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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Entrevista com o Secretário de Vigilância em Saúde, Antonio Carlos Nardi

'Qualificar a informação, análise e instrumentalizar a tomada de decisão em todas as esferas de gestão do SUS são os passos iniciais' afirma o Secretário

No primeiro semestre de 2015, Antonio Carlos Figueiredo Nardi, substituiu Jarbas Barbosa na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O novo diretor, cirurgião dentista com pós-graduação em Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz , foi presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems.

Visando conhecer melhor a posição de Antonio Nardi, sobre a Vigilância em Saúde, Jandira Maciel e Marcelo Firpo – coordenadores dos Grupos Temáticos da Saúde do Trabalhador e Saúde e Ambiente da Abrasco, respectivamente, levantaram a necessidade desta entrevista, em exclusivo para as mídias da Abrasco, para recolocar o debate crítico da Vigilância, como um todo, dentro do SUS e de áreas específicas como Saúde do Trabalhador e Saúde Ambiental, garantindo que certos avanços e políticas sejam respeitados – “A ideia é que, em 2016, esse debate possa ser continuado e aprofundado pela Abrasco e seus vários GTs, em articulação com o processo já iniciado no âmbito da SVS/MS em 2013 (e posteriormente desmobilizado) em torno da discussão de uma Política Nacional de Vigilância”, comentou Marcelo Firpo.

A Secretaria de Vigilância em Saúde  do Ministério da Saúde é responsável, em âmbito nacional, por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis, pela vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população brasileira.

Abrasco – Em 2013 iniciou-se o processo de construção da Política Nacional de Vigilância em Saúde. A proposta era a de articular e integrar todas as áreas da vigilância (epidemiológica, sanitária, ambiental e de saúde do trabalhador, assim como a promoção e a análise de situação de saúde) em torno de um Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, incluindo a estruturação da carreira nacional de Vigilância em Saúde. Tendo em vista a importância do assunto e considerando que o mesmo foi interrompido, a Abrasco pergunta: qual é a posição do senhor sobre esta questão? Pretendem retomá-la? Quando? De que forma?

Nardi – Nunca houve como proposta que a política abordasse a estruturação da carreira nacional de vigilância em saúde. Isto não compete a uma política pública de vigilância em saúde , mas sim a uma lei federal. A interrupção da discussão temporária se deu apenas por conta da alternância democrática de gestores federais. Neste momento, ainda não há a definição dos titulares de várias secretarias do MS, incluindo a Secretaria de Vigilância em Saúde.

Abrasco – Estamos em processo de construção 15ª. CNS. Quais são os pontos que a SVS irá pautar nesta conferência? Como fará isto?

Nardi – Não cabe a SVS pautar qualquer tema na 15ª CNS. Esta pauta foi construída de maneira ascendente a partir das etapas municipais, estaduais e pela comissão organizadora da Conferência.

Abrasco – A SVS e suas diversas áreas, inclusive o DSAST, a muitos anos possuem uma forte relação com a Abrasco e seus GTs na construção de políticas, formação de recursos humanos, análise de temas emergentes, dentre outros. Conferências, congressos e simpósios, nas últimas três décadas, têm sido organizados através de forte cooperação entre a Associação e o Ministério da Saúde. Como vê o futuro dessa cooperação?

Nardi – Toda parceria com a Abrasco deve ser fortalecida, sobretudo nas áreas de vigilância em saúde. Esperamos que o orçamento federal dos próximos anos facilite um aumento deste necessário compromisso.

Abrasco – E sobre a formação de recursos humanos para a Vigilância em Saúde, quais são as propostas? E a questão dos recursos?

Nardi – esta é uma área em transição do arcabouço normativo. Novas leis determinam uma adequação das proposições anteriores, facilitando algumas áreas e dificultando outras. Permanecemos com a necessidade de formação de técnicos em vigilância em saúde, mas não há consenso federativo sobre a formação técnica para os Agentes de Controle de Endemias, por exemplo. Estamos readequando ainda o escopo de formação de pós graduação e especialização a ser apoiado pela SVS. Quanto aos recursos, não são boas as perspectivas atuais para o orçamento de 2016, o que limita nossos compromissos.

Abrasco – O campo da Saúde e Ambiente e da Saúde dos Trabalhadores possui um forte componente de controle e participação social, um dos princípios do SUS. Isso ocorre em especial através da articulação entre as várias áreas e o corpo técnico do SUS, bem como grupos acadêmicos, com os movimentos sociais e sindicais. Como a SVS avalia essa articulação e como pretende aprofundá-la?

Nardi – Avalia como primordial e reconhece que não apenas os profissionais do Ministério da Saúde, mas das três esferas de governo responsáveis por atribuições perante a saúde do trabalhador e saúde ambiental. Neste sentido, a SVS fará articulações interfederativas com estes temas. Os desafios na área de saúde do trabalhador está em reconhecer o papel definido pelo setor na Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, que amplia significativamente o papel do CEREST como referência, assistência, vigilância e apoio matricial junto a atenção primária. Há que se minimizar os embates desnecessários entre as instituições responsáveis pela qualificação da saúde do trabalhador, criando um ambiente sinérgico que consiga definir responsabilidades menos conflituosas e mais produtivas, em especial na área de vigilância em saúde do trabalhador. Na questão ambiental, a agenda é exponencial em virtude dos agravos advindos das mudanças climáticas, do uso de agrotóxicos sem precedente na história humana. Não será possível nenhuma ação resolutiva do SUS, sem a participação da comunidade e da academia tanto na mobilização como no apoio na formulação e operacionalização dos projetos de intervenção. A SVS está comprometida com esta agenda.

Abrasco – A realização do 2º SIBSA (2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente, realizado entre 19 a 22 de outubro de 2014, em Belo Horizonte) reforçou a importância da articulação com as populações que mais vêm sofrendo os efeitos negativos de certos empreendimentos econômicos. Isso ocorre tanto com as populações do campo, florestas e águas (vide exemplo dos agrotóxicos com impactos ampliados pela produção de alimentos contaminados); como nas cidades envolvendo questões de saneamento, poluição, moradia e mobilidade. Qual o papel da SVS frente a essas questões?

Nardi – O papel da SVS é fortalecer as políticas públicas já instituídas e facilitar a composição de arenas para a formulação de novas políticas que promovam a qualidade de vida a partir de um ambiente saudável. São incontáveis as ações intersetoriais que a SVS tem promovido e que devemos ampliar.

Abrasco – Uma das deliberações da 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (15 a 18 dezembro 2014), em consonância com a PNSTT (decreto nº 7.602 de 7 de novembro de 2011), foi a continuidade das ações de vigilância em saúde do trabalhador, considerando tanto a vigilância dos agravos como também a dos ambientes e processos de trabalho competência do SUS. Este último ponto, qual seja, a Vigilância dos Ambientes e dos Processos de Trabalho, vem sendo duramente atacada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e por alguns setores da Justiça, por suposta invasão de competência na ação do SUS. Como os senhores veem esta questão? O que o MS, através da SVS, pretende fazer em relação a esta questão?

Nardi – Disputas setoriais como esta só interessam aos que são contra a construção da cidadania em saúde. Entretanto, há que se regular em definitivo as competências do SUS e do MTPS em relação ao ambientes de trabalho.

Abrasco – Outro ponto importante da PNSTT, também reforçado nas deliberações da 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, é a necessidade de se avançar na vigilância dos agravos à saúde relacionados com o trabalho, em particular os acidentes de trabalho (grave, fatal e em crianças e adolescentes), as intoxicações exógenas por substâncias químicas, priorizando os agrotóxicos, os transtornos mentais relacionados com o trabalho, entre outros. Embora, aqui no Brasil, estes eventos e agravos à saúde já estejam previstos, a algum tempo, como de notificação compulsória, os dados revelam que isto vem se dando de forma muito deficiente, muito aquém da realidade. Esta afirmativa baseia-se, entre outros aspectos, pelo fato de que os dados do Ministério da Previdência Social (MPS) são bem superiores aos do MS, embora os dados daquele refiram-se apenas à população segurada, esta bem inferior à população economicamente ativa, à qual se refere os dados do SUS. O que a SVS pretende fazer para superar esta situação?

Nardi – Há de fato uma grande heterogeneidade quanto às informações, em especial as produzidas pela Atenção Básica nesta área. O Ministério da Saúde deverá priorizar o processo de integração entre as ações de vigilância e assistência. Isto passa pela qualificação e melhoria da capacidade de gestão do sistema. Neste sentido, qualificar a informação, análise e instrumentalizar a tomada de decisão em todas as esferas de gestão do SUS são os passos iniciais

autor: 
 Antonio Carlos Figueiredo Nardi
qualificação do autor: 
 Cirurgião dentista com pós-graduação em Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz , foi presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems. Atualmente é Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Ano: 
 2015

Fonte: 
 ABRASCO


Imunogenicidade de Biossimilares-4º Encontro Ciclo Debates Biotecnologia ABDI




Apresentação
Por meio do projeto de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), o governo federal está incentivando o setor farmacêutico a investir na produção de biossimilares, com vistas aos mercados nacionais e internacionais. Essa expansão, tanto no aspecto tecnológico como de estrutura física, garantirá a produção, em território nacional, de forma a suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e a atender população brasileira.

Apesar disso, a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de biossimilares ainda enfrentam inúmeros desafios tecnológicos para que se obtenha um produto final de qualidade, eficiente e seguro para os pacientes. Um desses desafios é produzir um biossimilar que não provoque resposta de defesa do organismo contra o próprio medicamento (imunogenicidade), o que é indesejado, pois anula sua ação, entre outras consequências.

Esse evento irá apresentar aspectos técnicos nesse tema, bem como questões regulatórias para a comercialização, tendo como base as considerações das agências regulatórias europeias para a devida análise dos dados apresentados pelas empresas, antes de liberarem os biossimilares para sua comercialização.

Objetivo Geral
Disseminar conhecimentos referentes à imunogenicidade de Biossimilares e questões regulatórias mundiais para estes produtos.

Objetivos Específicos
Reunir representantes da cadeia produtiva de biotecnologia farmacêutica (setor produtivo, governo e meio acadêmico) para disseminar conhecimentos no tema do seminário.

Contribuir com o aumento da competitividade da cadeia produtiva de biotecnologia farmacêutica do Brasil.

Apresentar:
·         A complexidade do desenvolvimento e produção;
·         Imunogenicidade: o principal desafio;
·         Biossimilares na União Europeia;
·         Testando a qualidade, segurança e eficácia dos biossimilares;
·         Anticorpos monoclonais: próxima geração de biossimilares;
·         Questões regulatórias mundiais para registro.

Programação
·         9h às 9h10 – Abertura
·         Representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e do Ministério da Saúde
·         9h10 às 11h10 – Palestra* com o pesquisador Huub Schellekens **
·         Imunogenicidade de Biossimilares e questões regulatórias mundiais para estes produtos
·         11h10 às 11h50 – Debate
·         11h50 às 12h – Encerramento e encaminhamentos
* A palestra será proferida em inglês e haverá tradução simultânea

**Huub Schellekens: Referência mundial em imunogenicidade de biossimilares, é médico, PhD em imunologia, docente na Universidade de Utrecht, Holanda, onde leciona “Inovação em biotecnologia médica”. Coordena projetos de pesquisa em aplicações médicas das novas biotecnologias e contribui semanalmente em uma coluna do livreto “Amanhã”, do Financial Times.
 Veja encontros anteriores no youtube:

Ministro da Saúde visita Hospital Universitário da UFPI


"Priorizar a assistência à saúde de qualidade com quantidade", assim afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, em visita ao Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI), durante toda a tarde deste sábado (14), sobre os novos investimentos na Saúde do Brasil. Para ele "o sentido agora é atender a todos os brasileiros com a mesma excelência de atendimento".


Reunião discute avanços para o HU/UFPI
Em reunião com o Reitor da UFPI, Prof Dr José Arimateia Lopes; Vice-Reitora da UFPI, Nadir Nogueira; Superintendente do HU/UFPI, José Miguel, ex-prefeito Silvio Mendes; e com a equipe técnica do HU, o ministro pontuou o HU como "nova referencia nacional em assistência à saúde no país".
Reitor da UFPI, José Arimatéia, e Ministro da Saúde, Marcelo Castro, visitam HU/UFPI
Para o Reitor, José Arimateia, a visita foi muito proveitosa, "primeiro para o ministro conhecer a realidade do hospital, e que saiu impressionado e entusiasmado com o sentido de nos apoiar para a ampliação do HU. Teremos agora a inauguração da Unidade de Oncologia (UNACON), e também está se discutindo a abertura emergência cardiovasculares. Com isso, com certeza o HU ampliará cada vez mais o seu papel importante de atenção a comunidade piauiense na saúde", afirmou.
Segundo o Ministro, "é de impressionar a excelência do trabalho que é feito pelo HU, esse hospital ajuda muito a melhorar a atenção a saúde em todo o Estado. Nós precisamos, enquanto autoridades públicas, dar todo incentivo para que o hospital continue com essa qualidade e que assim possa, cada vez mais, expandir os seus serviços para melhor atender a comunidade piauiense", disse.
 Ministro da Saúde, Marcelo Castro


LEVY continua sendo fritado por parte do PMDB e por LULA que quer Meireles na Fazenda

Discurso afiado com disputa de 2018
Parte do PMDB e o ex-presidente Lula afinaram discurso e a fritura do ministro da Fazenda, Joaquim Levy deve continuar durante esta semana
A fritura do ministro da Fazenda, Joaquim Levy deve continuar durante esta semana. E talvez até quando ele pedir o chapéu. E nesse processo de fervura lenta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidatíssimo à sucessão da presidente Dilma em 2018 e a parcela do PMDB que continua fiel ao governo mas não poupa críticas ao pacote de austeridade implementada com o "ajuste fiscal", afinaram o discurso. O senador e possível candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião, tem usado os mesmos termos de Lula ao dizer que Levy está com o prazo de validade vencido. Só não se sabe se ambos apoiam um mesmo sucessor.

Meirelles na Fazenda
É que Lula tem seu favorito para ocupar o cargo: o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que já disse não falar em hipótese, ao ser questionado sobre a possibilidade de assumir o Ministério. Mas também não descartou a ideia. E tem dito para amigos que avalia como essencial ter liberdade para fazer mudanças na equipe econômica, caso venha a dirigir a Fazenda.  Ou seja, quer uma espécie de "porteira fechada" para aceitar a missão de comandar a economia  neste momento difícil pelo qual passa o País.


MS estrutura Assessoria Parlamentar

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 1.838, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015
O CHEFE DE GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 481/GM/MS, de 18 de março de 2011, resolve: 
Dispensar, a partir de 2 de outubro de 2015, JOSÉ GERALDO NUNES DA SILVA da Função Gratificada de Assistente III, código FG-03, nº 01.0097, da Assessoria Parlamentar, do Gabinete do Ministro.
GUILHERME ALMEIDA GONÇALVES DE OLIVEIRA

PORTARIA Nº 1.839, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015
O CHEFE DE GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 481/GM/MS, de 18 de março de 2011, resolve: 
Designar ESTER FERREIRA SANTOS para exercer a Função Gratificada de Assistente III, código FG-03, nº 01.0097, da Assessoria Parlamentar, do Gabinete do Ministro.
GUILHERME ALMEIDA GONÇALVES DE OLIVEIRA

PORTARIA Nº 1.840, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015
O CHEFE DE GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 481/GM/MS, de 18 de março de 2011, resolve: 
Designar LAURA DIAZ RAMIREZ OMOTOSHO para exercer a Função Gratificada de Assistente II, código FG-02, nº 01.0096, da Assessoria Parlamentar, do Gabinete do Ministro.
GUILHERME ALMEIDA GONÇALVES DE OLIVEIRA
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Regulamento de Fiscalização do Uso de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica (RFUA)

PORTARIA Nº 945, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015

O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal e tendo em vista o disposto na "caput" do art. 7º da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, bem como no inciso IV do art. 5º c/c o "caput" do art. 9º do Decreto nº 6.899, de 15 de julho de 2009, resolve: 

Art.1º Instituir Grupo de Trabalho para elaborar a Portaria Interministerial MCTI/MAPA/MS/MEC/MMA que dispõe sobre o Regulamento de Fiscalização do Uso de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica (RFUA) em estabelecimentos sujeitos ao credenciamento e ao licenciamento de suas atividades junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). 
Art. 2º O GT será composto por 02 (dois) representantes dos seguintes órgãos: 
I - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que o coordenará; 
II - Ministério do Meio Ambiente; 
III - Ministério da Educação;
IV - Ministério da Saúde; e 
V - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
Art. 3º Designar os seguintes representantes, indicados pelos órgãos representados: 
I - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: 
a) Mônica Levy Andersen, Conselheira do CONCEA, como coordenadora do GT. 
b) Sérgio de Andrade Nishioka, Conselheiro do CONCEA. 
II - Ministério do Meio Ambiente: 
a) Tatiana Rosa; e 
b) Roberto Cabral Borges.
III -Ministério da Educação: 
a) Jamil Assreu Filho; e 
b) Isac Almeida de Medeiros.
IV - Ministério da Saúde: 
a) Eduardo Jorge Valadares Oliveira; e 
b) Kellen Santos Rezende. 
V - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: 
a) Rui Machado; e 
b) Marco Aurélio Delmondes Bomfim. 
Art. 4º O Grupo de Trabalho deverá apresentar a conclusão dos trabalhos no prazo de 70 (setenta dias) dias, , a contar da realização de sua primeira reunião. Parágrafo único. O prazo de que trata o caput poderá ser prorrogado por igual período, a critério do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação. 
Art. 5º A participação no GT não ensejará qualquer remuneração para os seus integrantes e os trabalhos nele desenvolvidos serão considerados prestação de relevante serviço público. 
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CELSO PANSERA


FINEP - TROCA DE COMANDO, entra WANDERLEY DE SOUZA no lugar de LUIS MANUEL REBELO FERNANDES no cargo de Presidente da Instituição

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
DECRETOS DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 20 do Estatuto aprovado pelo Decreto nº 1.808, de 7 de fevereiro de 1996, resolve:
EXONERAR
LUIS MANUEL REBELO FERNANDES do cargo de Presidente da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP.
Brasília, 13 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Celso Pansera
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 20 do Estatuto aprovado pelo Decreto nº 1.808, de 7 de fevereiro de 1996, resolve:
NOMEAR
WANDERLEY DE SOUZA, para exercer o cargo de Presidente da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP.
Brasília, 13 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Celso Pansera


domingo, 15 de novembro de 2015

Análise das Revistas semanais, sábado 14 de novembro de 2015

Os avanços das investigações sobre possíveis contas na Suíça do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estão no centro do noticiário das revistas que circulam no fim de semana. Assunto é capa da CARTA CAPITAL e da ISTOÉ.

CARTA CAPITAL destaca que a ameaça de Eduardo Cunha perder o mandato por quebra de decoro aumentou. “Suas histórias serviram no máximo para mostrar ao público por que está em curso um cerco global à sonegação, à evasão de divisas e à lavagem de dinheiro”, aponta.

ISTOÉ posiciona que “Eduardo Cunha zomba da população, mente, apresenta versões estapafúrdias para sua fortuna na Suíça e manobra pesado (com apoio do PT) para escapar da cassação. E apesar de tudo, ele se mantém no cargo”.

Já a reportagem de capa da VEJA aponta que o vice-presidente Michel Temer, “pelo sim, pelo não”, decidiu se preparar para a possibilidade, cada dia mais real, de Dilma Rousseff ser afastada do poder. "Ele conversa com políticos, juristas e empresários. Tem um plano para si e para o Brasil pós-Dilma. Não vê conspiração, mas cautela", assinala a revista.

Em outra frente, reportagem de capa da ISTOÉ DINHEIRO aponta que o novo projeto de repatriação de recursos promete injetar até R$ 150 bilhões nos cofres do governo brasileiro. Abordagem orienta como trazer os investimentos de volta ao Brasil.

Com foco na agenda internacional, capa da ÉPOCA destaca que ataques simultâneos, tiroteios, explosões e fuzilamento a sangue-frio deixaram Paris em pânico, no pior atentado já vivido na França.



Cobertura semanal especula sobre uma substituição do Joaquim Levy no Ministério da Fazenda pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

Nesse contexto, abordagens fazem referência à participação de ambos no 10º Encontro Nacional da Indústria, realizado em Brasília.

ISTOÉ DINHEIRO relata que o Encontro Nacional da Indústria proporcionou um “encontro inusitado” entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. “Sentados à mesa para um almoço e, em seguida, ocupando o mesmo palco, os dois nomes mais mencionados atualmente no noticiário econômico trocaram sorrisos e gentilezas. Gostaria de dizer palavras introdutórias para o meu querido ministro Meirelles, afirmou Levy. Concordo com tudo que ele vai dizer.”

Reportagem expõe que os rumores de que a presidente Dilma Rousseff estaria disposta a mudar na virada do ano o comando da equipe econômica decorrem, na verdade, de “um fogo-amigo injustificado”.

“A ala mais à esquerda do PT, ligada à Fundação Perseu Abramo e à Unicamp, avalia que a política fiscal do ministro da Fazenda levou o País ao atual quadro recessivo. Ignora o fato de que a crise já estava contratada desde o ano passado, quando o populismo fiscal foi levado às últimas consequências com objetivos eleitorais”, aponta ISTOÉ DINHEIRO.

Ainda no texto, DINHEIRO situa que Meirelles é contra a volta da CPMF e registra que “diante de um cenário em que o problema político é, de fato, maior do que o econômico, inviabilizando o ajuste fiscal, a simples troca do ministro da Fazenda não teria nenhum efeito prático”.

BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, assinala que “após evento da CNI, quarta, que reuniu [Henrique] Meirelles e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a confederação convidou autoridades para um almoço. Na mesa da diretoria havia uma cadeira vaga para Levy. Ele se atrasou e o assento foi ocupado por Meirelles”.

BRASIL CONFIDENCIAL aponta que “depois de derrubar o dólar e elevar a bolsa com rumores de que poderia virar ministro da Fazenda, Henrique Meirelles agora planeja sair dos holofotes. Confidenciou a pessoas próximas que vai se recolher, pois sua exposição foi exagerada na última semana”. (leia mais em ANÁLISE SETORIAL)



Abordagens sobre a possibilidade de mudança no comando do Ministério da Fazenda estão em destaque nas edições de fim de semana, além de outros temas macroeconômicos e reflexos no setor fabril.

RADAR, na VEJA, aponta que “Dilma Rousseff saiu da fase da negação peremptória quanto a nomear Henrique Meirelles para a Fazenda e já cogita ceder mais isso a Lula. Ainda empaca na condição de garantir ‘porteira fechada’ na condução da economia - com Planejamento; BC, Banco do Brasil, Caixa e BNDES afinados com ele. Mas quem conhece o processo decisório da presidente acha que ela pode acabar cedendo”.

Segundo RADAR, “em evento com cerca de oitenta empresários recentemente, Henrique Meirelles esquivou-se de todas as perguntas sobre se iria para o lugar de Joaquim Levy. Mas, quando alguém o questionou se, caso fosse, teria condição de implementar o ajuste, ele não se conteve: ‘Se eu fosse, é porque teria essa condição’”.

Maílson da Nóbrega, na VEJA, afirma que “infelizmente” a CPMF é “indispensável”. “Desde 1989, quando ela surgiu sob o rótulo enganoso de imposto único, eu me oponho publicamente à tributação de transações financeiras. Reconheço, no entanto, que a ideia é recomendável temporariamente em crises fiscais como a atual, que inclui a queda de receita. Não há espaço para novo e relevante corte de gastos”, afirma o ex-ministro.

Segundo ele, o esforço fiscal para fazer o ajuste em 2016 supera R$ 120 bilhões. “Não dá para realizá-lo somente pelo corte de despesa. Para o economista Mansueto Almeida, se fosse possível cortar o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec e o Ciência sem Fronteiras, seriam economizados 21 bilhões de reais. E 85% do custeio da máquina administrativa tem a ver com cinco funções sociais, entre as quais o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o abono salarial. Difícil, não?”, detalha Nóbrega.

Ricardo Boechat, na ISTOÉ, aponta que “de janeiro a junho, a produção de minério subiu 15,5%, em contraste com o PIB industrial em queda. As mineradoras aumentaram o ritmo de atividade como uma espécie de compensação à queda no preço do minério de ferro – e mais extração eleva a geração de resíduos”.

Segundo BOECHAT, outro trecho sintomático diz: "Fatores econômicos e operacionais contribuíram negativamente no desempenho das empresas, tais como problemas operacionais na manutenção das minas/usinas". O trabalho técnico do DNPM é baseado em informações das próprias empresas.

EXPRESSO, na ÉPOCA, registra que “o presidente do Conselho do Sesi, Gilberto Carvalho, aproveitou uma reunião da entidade para fazer um desabafo e se defender das acusações de que favoreceu montadoras de automóveis enquanto trabalhou no Planalto”. "Tenho orgulho de sair do governo depois de 12 anos sem levar nenhum clips", afirmou.

CARTA CAPITAL informa que a última pesquisa Focus do BC, realizada entre executivos do sistema financeiro, indicou uma expectativa de quedas do PIB de 3,1% em 2015 e 1,9% em 2016, após quatro meses de declínio contínuo dessas previsões. “As perspectivas de médio prazo continuam a se deteriorar e o Brasil caminha para uma longa e trágica recessão”, adverte a reportagem.

Reportagem menciona que o governo defende a volta da CPMF e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, a Cide, imposto sobre combustíveis, para melhorar a situação fiscal, apesar de a aprovação ser considerada pouco provável. “Os cortes do Orçamento podem atingir, além do PAC, o custeio da máquina administrativa, o crescimento das despesas de pessoal, os subsídios do Programa Minha Casa Minha Vida, investimentos em transportes e outras despesas discricionárias”, aponta CARTA CAPITAL.

Na agenda política, destaque está na ISTOÉ DINHEIRO, que posiciona que o PMDB lançou “um pacote de medidas que pode tirar o País do atoleiro”. Texto detalha que o PMDB apresentou à sociedade um documento de 19 páginas, intitulado “Uma ponte para o futuro”, com medidas emergenciais e reformas estruturais que primam por uma qualidade escassa na capital federal: “o bom senso”. Nele, o partido enfatiza a necessidade de atacar o desequilíbrio fiscal, sem o que o relançamento da economia será inútil.

“O PMDB defende que o crescimento das despesas públicas seja obrigatoriamente inferior à evolução do PIB, facilitando a obtenção de superávits primários. Além disso, é fundamental o retorno de um orçamento verdadeiro, que seja impositivo e com base zero, sem vinculações constitucionais”, afirma ISTOÉ DINHEIRO.


Inovação em Educação Médica e Saúde é tema de palestra na Câmara

Na próxima quarta-feira (18), o professor Chao Lung Wen é o convidado para o ciclo de palestras Educação em Debate, promovido pela Frente Parlamentar da Educação no Congresso, em parceria com a Comissão de Educação da Câmara. Professor e chefe da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, Wen falará sobre “Inovação em Educação Médica e Saúde”.

A exposição abordará a criação da Nuvem do Conhecimento em Saúde para compartilhamento de materiais de alta qualidade, como o uso de impressoras 3D e tablets/ smartphones da Educação e Saúde.

O professor Chao Lung Wen, que também é coordenador dos projetos Homem Virtual e Jovem Doutor Redes, falará também sobre a criação dos laboratórios de inovação em todas as universidades como estratégia para duplicar a eficiências dos recursos aplicados, melhorar a qualidade do ensino usando plataforma digital e restabelecer a competitividade educacional no País pela formação de consórcios de instituições.

“A formação cidadã dos futuros profissionais com uso de tecnologias educacionais interativas é a melhor opção para potencializar a formação em serviço e criar uma rede para compartilhamento de infraestruturas educacionais das diversas instituições (Educação 3.0)”, argumenta Wen.

Aberta ao público, a palestra será realizada a partir das 8 horas, no plenário 10 da Câmara dos Deputados, com transmissão ao vivo pela TV Câmara.

Coordenada pelo deputado Alex Canziani (PTB-PR), a frente realiza palestras com especialistas em diversas áreas de educação, sempre às quartas-feiras, das 8h às 9h, para discutir os desafios do País por uma educação de qualidade para todos.
Da Redação - RCA

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