Destaques

sábado, 20 de fevereiro de 2016

1° Rodada de Oportunidade de Negócios em Biotecnologia da EMBRAPII

Inscrições de 05.02.2016 a 29.02.2016
Inscreva-se a esta vaga

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), convida para

1° Rodada de Oportunidade de Negócios em Biotecnologia da EMBRAPII

Veja como é possível reduzir significativamente seus custos de inovação, através do modelo de financiamento não reembolsável da EMBRAPII, bem como, as áreas que podem fornecer soluções tecnológicas para o setor de biotecnologia:

• Bioquímica de renováveis, utilizando microrganismos para produção de biocombustíveis;
• Desenvolvimento e escalonamento de processos biotecnológicos e na busca da otimização do processo produtivo da indústria;
• Aplicação de biotecnologias ambientais na recuperação de áreas contaminadas, associado ao desenvolvimento de biotecnologias de monitoramento e na transformação de resíduos do setor industrial;
• Desenvolvimento de soluções para o processamento e aproveitamento da biomassa como fonte de energia e de materiais avançados.

Data do evento: 03/03/2016, às 8h30
Local: IPT / Auditório do Núcleo de Bionanomanufatura – Prédio nº 50
Av. Prof. Almeida Prado, 532 - Cidade Universitária – São Paulo, SP

Vagas Limitadas. Inscrições sujeitas à confirmação.
Inscrição gratuita e obrigatória até o dia 29/02/2016.

Unidades EMBRAPII - EMBRAPA Agroenergia – IPT – REMA – CNPEM

PROGRAMAÇÃO

08h30 Credenciamento e café de boas vindas

09h00 Abertura
• Fernando José Gomes Landgraf, Diretor Presidente do IPT
• Jorge Almeida Guimarães, Diretor Presidente da EMBRAPII

09h30 Apresentação do Modelo de Apoio à Inovação da EMBRAPII
• José Luis Gordon, Diretor de Planejamento e Gestão da EMBRAPII

10h00 Apresentações das Soluções Tecnológicas para Biotecnologia
• Carlos Eduardo Pereira, Diretor de Operações da EMBRAPII
• Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT
• Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Agroenergia
• Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente- REMA/UFSC
• Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM

12h00 Almoço - hall do auditório

12h00 Atendimento individual e/ou grupo de convidados interessados na discussão de projetos com os pesquisadores das instituições (IPT, EMBRAPA Agroenergia, REMA/UFSC, CNPEM)
Local: hall do auditório

Brasil e Argentina assinam acordos em ciência e tecnologia

http://www.mcti.gov.br/documents/10179/1366588/19.01+Ministro+viaja+para+Argentina+para+reativar+coopera%C3%A7%C3%A3o+bilateral/d61b26eb-2fcc-4f6c-9067-bac5b0f20914?t=1455903781103
Ministro Celso Pansera viaja a Buenos Aires na próxima semana para revigorar a cooperação científica e tecnológica com acordos em astropartículas e nanotecnologia.
Ministro concede entrevista coletiva na terça-feira (23), às 12h, na Embaixada do Brasil em Buenos Aires.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, embarca neste domingo (21) para Buenos Aires, onde se reúne com o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, Lino Barañao. A agenda prevê a assinatura de dois memorandos de entendimento nas áreas de nanotecnologia aplicada à saúde e física de astropartículas, além de visitas a instituições de pesquisa. A reunião entre Pansera e Barañao está marcada para a manhã de segunda-feira (22). Eles assinam os acordos às 11h30 e, em seguida, visitam um polo tecnológico.

Na mesma tarde, parte da delegação brasileira se distribui em duas reuniões setoriais bilaterais. O secretário de Política de Informática do MCTI, Manoel Fonseca, e o diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Augusto Gadelha, discutem a cooperação em tecnologias da informação e comunicação (TICs). O interesse argentino em utilizar o acelerador Sirius, em construção em Campinas (SP), deve ser tratado com o diretor geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Carlos Américo Pacheco, e o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Antonio José Roque.

O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina (Mincyt) propõe como novos temas de cooperação o combate à epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya; a Iniciativa Pampa Azul, relacionada à pesquisa oceanográfica no Atlântico Sul; e o Programa de Cooperação em Informação Quântica, ligado à computação de alto desempenho, com apoio do LNCC.

Já o MCTI sugere que os países integrem suas redes de monitoramento de desastres naturais, uma vez que dividem bacias hidrológicas e podem ser afetados pelos mesmos fenômenos climáticos. Outra frente de colaboração busca viabilizar o compartilhamento do supercomputador Santos Dumont, do LNCC, em Petrópolis (RJ).

A agenda termina com uma visita ao Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI), na terça-feira (23). Às 12h, o ministro Celso Pansera concede entrevista coletiva na Embaixada do Brasil em Buenos Aires.

Integram a delegação brasileira o presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Luís Fernando Panelli Cesar, e o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais (Assin), Danilo Zimbres, além de dirigentes de agências e institutos de pesquisa ligados à pasta.

Nanotecnologia
Um dos memorandos é multilateral, ou seja, envolve Pansera, Barañao, a ministra de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, Elba Rosa Pérez, e o presidente do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México, Enrique Cabrero Mendoza.

A ideia é estabelecer a Plataforma Regional de Nanotecnologia Aplicada à Saúde para promover intercâmbio de experiências, transferência de tecnologias e criação de empresas, bem como sua internacionalização dentro e fora da América Latina.

Os países poderão convidar e acolher instituições colaboradoras de nações que se associem ao instrumento. O memorando entrará em vigor na data de assinatura, com duração de cinco anos, renováveis por períodos consecutivos.

 Astropartículas
Com o outro memorando a ser assinado por Pansera e Barañao, MCTI e Mincyt se comprometem a criar o Instituto Regional Latino-americano de Física de Astropartículas, a fim de apoiar o desenvolvimento da área em todo o continente, fomentar atividades de capacitação de recursos humanos, estimular a integração das comunidades científicas em projetos de infraestrutura e promover o intercâmbio de informações para identificar soluções por meio de pesquisa e desenvolvimento.

A partir da assinatura, o instrumento será válido por dois anos, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos. O texto reconhece o aspecto de pesquisa multidisciplinar da área de cooperação, situada em fronteiras do conhecimento da física nuclear, da astronomia e da cosmologia. As condições topográficas da América do Sul recebem destaque no memorando, "em especial na região austral, com visão privilegiada do centro da Via Láctea, onde estão instalados grandes experimentos internacionais".

Fonte: MCT

Óptica oftálmica - Lentes de contato - ABNT Determina prazo de validade

A ABNT publicou a norma ABNT NBR ISO 11987:2016 - Óptica oftálmica - Lentes de contato - Determinação do prazo de validade, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Óptica e Instrumentos Ópticos (ABNT/CB-049).
Esta Norma especifica os procedimentos de ensaio para determinar a estabilidade de lentes de contato, quando acondicionadas em sua embalagem final, durante o armazenamento e distribuição.
Para mais detalhes sobre a publicação contate o ABNT/CB-049 (cb49_abnt@abioptica.com.br). 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

JOSÉ RICARDO MARQUES é o novo Diretor-Geral do Arquivo Nacional do Ministério da Justiça

PORTARIAS DE 18 DE FEVEREIRO DE 2016
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1º do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Presidência da República

Nº 164 - EXONERAR
JAIME ANTUNES DA SILVA do cargo de Diretor-Geral do Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, código DAS 101.5.

Nº 165 - EXONERAR, a pedido,
VIRGINIUS JOSÉ LIANZA DA FRANCA do cargo de Diretor da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, código DAS 101.5.

Nº 166 - NOMEAR
JOSÉ RICARDO MARQUES, para exercer o cargo de Diretor-Geral do Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, código DAS 101.5.

Nº 167 - NOMEAR
CLAUDINEI DO NASCIMENTO, para exercer o cargo de Diretor da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, código DAS 101.5, ficando exonerado do que atualmente ocupa.

JAQUES WAGNER

Rede Zika elenca prioridades e define estratégias de operação

Com o objetivo de desenvolver um plano científico e operacional para a Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo – informalmente conhecida como Rede Zika –, cerca de 50 pesquisadores se reuniram na sede da FAPESP na última terça-feira (16/02).

No encontro, foram elencadas as perguntas científicas mais relevantes a serem respondidas por futuros projetos do grupo. Além disso, foi proposta a divisão da rede em subgrupos temáticos, para os quais serão definidos coordenadores a fim de facilitar a comunicação e o intercâmbio de resultados.
“A intenção é estruturar melhor a rede para que o trabalho de cada participante ajude os demais a avançar mais rapidamente. E também entender quais são as perguntas científicas prementes, para as quais o apoio tem de ser emergencial”, ressaltou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, na abertura da reunião.
Também estavam presentes os pró-reitores de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), José Eduardo Krieger, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gláucia Pastore, e Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria José Giannini.
Um dos pontos mais destacados pelos pesquisadores foi a necessidade de desenvolver um exame sorológico capaz de identificar, em poucas horas, a presença de anticorpos contra o vírus Zika em amostras de sangue. Esse tipo de teste é capaz de mostrar se um indivíduo já foi infectado pelo vírus mesmo após passada a fase aguda da doença. Os testes sorológicos hoje disponíveis podem dar um resultado falso-positivo caso o indivíduo já tenha sido infectado pelo vírus da dengue, pertencente à mesma família dos flavivírus.
Tal ferramenta, segundo os cientistas, é essencial para responder a outras questões estratégicas para qualquer plano de ação: qual é exatamente o tamanho da epidemia (discriminando casos de dengue e Zika com mais precisão, tanto dos surtos atuais como passados)? Qual é a porcentagem de gestantes no grupo de infectados? E, entre as gestantes, quantas terão bebês com problemas neurológicos decorrentes da infecção congênita?
Entre os membros da Rede Zika que estão trabalhando no desenvolvimento de métodos diagnósticos está Clarisse Machado, do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT-USP). Seu grupo já conseguiu avanços na realização de uma reação sorológica conhecida como Western-blot. “Identificamos um padrão específico do vírus Zika, sem cruzar com o vírus da dengue. Estamos num bom caminho, mas ainda trabalhamos com o antígeno bruto do vírus. O resultado deverá ficar melhor quando tivermos acesso a antígenos recombinantes, que são mais puros e mimetizam melhor as condições existentes no organismo”, comentou Machado.

Sintetizados artificialmente a partir de genes clonados, os antígenos recombinantes do vírus Zika – que poderão ser úteis para o desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos – têm sido um dos focos do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, sob coordenação de Luís Carlos de Souza Ferreira.
Outros grupos já conseguiram fazer a identificação de anticorpos específicos contra o vírus Zika por um método conhecido como imunofluorescência, que embora seja útil no âmbito da pesquisa acadêmica não serve como método diagnóstico para a saúde pública, pois requer cultivo de células e o resultado demora cerca de sete dias para ficar pronto.
Testes moleculares do tipo PCR em tempo real, capazes de diagnosticar em poucas horas o DNA do vírus em secreções corporais na fase aguda da doença, já foram desenvolvidos por diversas equipes da rede, entre elas a da professora Clarice Arns, da Unicamp, de José Eduardo Levi, da Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo, e também a de Machado, no IMT-USP.
“Os testes de PCR já estão funcionando muito bem. Com essa metodologia conseguimos, por exemplo, identificar o primeiro caso de transmissão por transfusão sanguínea ocorrido em Campinas. No entanto, eles não são capazes de identificar uma pessoa que já teve a doença após passada a fase aguda”, contou a pesquisadora.
“Nós temos apenas fragmentos de informação e precisamos montar o todo. Qual é o tamanho dessa epidemia? Enquanto não respondermos esta pergunta, todo o resto vai ser um trabalho deducionista”, disse Eduardo Massad, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP que vem trabalhando com modelos matemáticos para tentar estimar os impactos da epidemia no Estado de São Paulo e no país.
Aspectos clínicos, imunológicos e genéticos
Luiz Tadeu Moraes Figueiredo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), e Magda Carneiro Sampaio, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP, disseram que, por se tratar de uma infecção congênita ainda desconhecida, são necessários estudos clínicos, com um componente assistencial, para melhor caracterização dos sinais e sintomas e para entender, por exemplo, por quanto tempo o organismo excreta o vírus e se há transmissão via leite materno.
“Também precisamos estudar as características imunológicas das gestantes, pois influenciam na excreção do vírus e no potencial de infecção no feto”, explicou Magda.
Na avaliação do pediatra Antonio Condino Neto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), entender a relação entre o perfil genético dos bebês e a resposta imune desencadeada pelo vírus pode alavancar estratégias para o desenho de tratamentos e de uma vacina.
Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e Células-tronco (CEGH-CEL), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, ressaltou a necessidade de descobrir se há fatores genéticos que podem tornar os bebês mais suscetíveis a sofrer danos neurológicos após a infecção pelo vírus Zika, bem como identificar marcadores que indiquem os indivíduos com propensão a desenvolver quadros mais graves da doença.
“Estamos acompanhando casos de gêmeos de mães infectadas pelo Zika em que apenas um dos irmãos nasceu com microcefalia.
É preciso estudar os casos (de microcefalia) já confirmados para descartar se não são resultados de outras alterações genéticas não relacionadas ao vírus”, avaliou Zatz.
Modelos animais, estudos epidemiológicos e análise do vetor
O uso de modelos animais para entender como o vírus afeta o tecido nervoso tem sido o foco da equipe do ICB-USP coordenada por Jean Pierre Peron. Além de investigar se a infecção em roedores prenhes é capaz de causar na prole um quadro semelhante à microcefalia, o grupo tenta averiguar em quais órgãos o vírus fica albergado, analisando os tecidos com exames do tipo PCR.
Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), afirmou que boa parte das perguntas apontadas pelos demais pesquisadores poderá ser respondidas por meio de estudos epidemiológicos de campo (coorte), no qual uma determinada população é acompanhada por períodos longos para se observar o desfecho.
“Já confirmamos casos de Zika em São José do Rio Preto e também em Ribeirão Preto. Este é o momento de iniciarmos esse tipo de estudo com populações de gestantes no Estado de São Paulo. É preciso tomar a decisão agora. Se esperarmos dois meses, será tarde e perderemos a oportunidade, como aconteceu na Região Nordeste”, avaliou.
Nogueira já vinha coordenando desde meados de 2015 um Projeto Temático cujo objetivo é fazer o estudo epidemiológico da dengue. Para isso, vem sendo acompanhada uma coorte de 2 mil pessoas em um bairro de São José do Rio Preto.
“É um trabalho bem complexo e vai responder uma série de perguntas que originalmente tínhamos feito sobre a dengue e agora também incluímos aspectos de Zika e chikungunya. Estamos estudando o vetor na região para ver quantos mosquitos estão infectados, a dispersão espacial e temporal do mosquito e a sua relação com o número de casos, identificando a quantidade de casos sintomáticos e assintomáticos, o número de casos graves, estudando a genética dos vírus e da população em busca de marcadores de suscetibilidade ou resistência, entre outros fatores”, contou.
No hospital da Faculdade de Medicina de Jundiaí, o professor Saulo Passos inicia nos próximos dias o acompanhamento de uma coorte de 300 gestantes consideradas de alto risco para observar se ocorrerá infecção pelo vírus Zika e qual será o desfecho. “Estamos recrutando e treinando cerca de 30 voluntários para fazer o acompanhamento dessas mulheres até o fim da gestação e, depois, o seguimento por mais dois anos”, contou.
No grupo de cientistas dedicados a estudar o mosquito vetor, ao qual pertencem Jayme Souza Neto (Unesp de Botucatu), Lincoln Suesdek (Instituto Butantan) e Margareth Capurro (ICB-USP), entre outros, foi destacada a necessidade de estudos sobre a interação entre o Aedes aegypti e o vírus Zika, para entender se a dinâmica de transmissão se assemelha à do vírus da dengue. Ressaltaram ainda a importância de estudar a competência da espécie Aedes albopictus para disseminar o vírus.
Além dos pesquisadores que integram a Rede Zika desde seu início, em dezembro de 2015, novos possíveis colaboradores participaram da reunião. A professora do Instituto de Psicologia da USP Dora Fix Ventura ressaltou que seu laboratório tem condições de avaliar bebês nascidos de mães acometidas pelo vírus Zika, a fim de identificar precocemente alterações visuais e neurocognitivas e entender as repercussões funcionais da infecção congênita.
Daniel Martins de Souza, da Unicamp, afirmou que estudos de proteômica – a tônica em seu laboratório – podem ajudar a identificar as vias bioquímicas e as proteínas alteradas no tecido nervoso de bebês vítimas da infecção congênita, apontando possíveis alvos terapêuticos.
Gestão da pesquisa
A necessidade de formalizar uma estrutura institucional para a Rede Zika, com a criação de um comitê científico, um comitê executivo e a escolha de um coordenador e subcoordenadores, foi ressaltada durante o encontro pelos pró-reitores de pesquisa das universidades estaduais.
“Há uma grande preocupação dos gestores e financiadores de pesquisa em relação a como aproveitar essa oportunidade. Sabemos que existe no Estado de São Paulo um estoque de conhecimento, uma boa massa crítica, e o que queremos saber agora é como melhor articular essa massa. É fundamental para isso que tenhamos um plano científico, saibamos qual é o problema e como vai ser tratado”, afirmou Krieger, da USP.
Krieger destacou ainda a necessidade de ter uma pessoa responsável por fazer a interlocução entre academia e setor de saúde pública – tanto em nível estadual como federal –, bem como a interlocução com a sociedade.
“É um momento único que estamos vivendo. Não é comum no Brasil haver uma integração de esforços científicos em torno de um objetivo tão claro como esse. Mas é preciso uma integração sem vaidades. Colocar nosso conhecimento a serviço dessa causa”, afirmou Pastore, da Unicamp.
Giannini, da Unesp, também classificou o momento atual como “histórico” e avaliou ser uma oportunidade de mostrar que as universidades e institutos de pesquisa fazem a diferença no Estado de São Paulo. “Foram anos de pesquisa nas universidades e anos de investimento de instituições como a FAPESP para que possamos estar hoje com a competência necessária para formar esta rede”.
Karina Toledo  |  Agência FAPESP –

Novo estudo fortalece ligação entre zika e microcefalia

Associação e causalidade
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro confirmou a presença do vírus zika no líquido amniótico de duas mulheres que tiveram sintomas da doença durante a gravidez e cujos fetos tinham microcefalia.
De acordo com a equipe, isso sugere que o vírus pode atravessar a placenta e infectar os fetos, fortalecendo a teoria de que o vírus zika está ligado à microcefalia e a outros defeitos congênitos em bebês.
Mas especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde) alertam que o vínculo ainda não foi provado e esperam divulgar novas informações nas próximas semanas.
Após a associação entre o vírus e a microcefalia, os pesquisadores começarão a procurar por sinais de causalidade, ou seja, de que o vírus é realmente o causador dos danos neurológicos, e não apenas um coadjuvante ou uma infecção oportunista.
Mecanismos biológicos
A principal autora da pesquisa, Ana de Filippis, disse que a pesquisa "mostra o vírus sendo identificado diretamente no líquido amniótico de uma mulher durante a gravidez, sugerindo que o vírus poderia cruzar a placenta e potencialmente infectar o feto".
Mas ela ressaltou que "o estudo não pode determinar se o vírus identificado nestes dois casos foi a causa da microcefalia nos bebês."
"Até entendermos o mecanismo biológico ligando a zika à microcefalia, não podemos ter certeza que um causa o outro, e mais pesquisas precisam ser feitas urgentemente," acrescentou.
O estudo foi publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases.
Casos de microcefalia
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil investiga atualmente 3.935 casos suspeitos de microcefalia em bebês.
Desse total, 60,1% dos casos (3.174) foram notificados em 2015 e 39,9% (2.106) no ano de 2016.
Até o momento, 508 casos já tiveram confirmação de microcefalia e outros 837 casos notificados já foram descartados por apresentarem exames normais.
Os 508 casos confirmados ocorreram em 203 municípios, localizados em 13 unidades da federação. Amapá e Amazonas são os únicos estados da federação que não tem nenhum registro de casos.
Com informações da BBC e Agência Brasil

Uso excessivo de antibióticos na agropecuária ameaça saúde e segurança alimentar, alerta FAO

Na agropecuária, a resistência dos micróbios aos antibióticos é normalmente mais elevada em animais criados em sistemas de produção intensiva. Foto: FAO / Hoang Dinh NamNa agropecuária, a resistência dos micróbios aos antibióticos é normalmente mais elevada em animais criados em sistemas de produção intensiva.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) destacou que o uso excessivo de antibióticos no setor agropecuário tem provocado o aumento da resistência dos micróbios que as drogas deveriam eliminar. Para a agência da ONU, a crescente dificuldade em combater agentes infecciosos é uma “ameaça global emergente de saúde pública”, capaz de afetar, também, a segurança alimentar. Conjuntura exige esforços coordenados em escala global.

Em conferência que reuniu ministros europeus da Agricultura e da Saúde, a vice-diretora-geral da FAO, Helena Semedo, ressaltou os riscos associados à utilização desmedida de remédios na produção de alimentos. Considerando-se que sete a cada dez doenças humanas recém-descobertas são de origem animal, a agência da ONU acredita que as práticas da agropecuária e os sistemas alimentares ocupam uma posição central no combate à resistência microbiana.

De acordo com a dirigente, embora o fortalecimento de agentes infecciosos frente às drogas seja parte de uma adaptação natural, o processo tem sido acentuado pelo uso inapropriado de fármacos. Na agropecuária, a prevalência da resistência é geralmente mais alta em espécies animais criadas em sistemas de produção intensiva.

A resistência dos micróbios, precipitada pelo tratamento com remédios, ameaça reverter “um século de progresso na saúde animal e humana”, além de prejudicar a produtividade dos meios rurais.

Semedo lembrou que pequenos agricultores com poucos recursos nem sempre podem optar por métodos de produção livres de antibióticos, apesar de a FAO estabelecer regulações prudentes para a distribuição de remédios, a fim de estimular sua redução. O consumo, cada vez maior, de drogas falsificadas entre os próprios produtores familiares também é um problema de saúde que afeta o meio rural.

“Como nós podemos eliminar a fome ou melhorar a sustentabilidade quando nós não podemos curar animais doentes? Como nós podemos reduzir a pobreza rural quando as drogas dadas para agricultores doentes e suas famílias não mais têm efeito?”, questionou a vice-diretora.

A dirigente da FAO elogiou esforços como os verificados na Holanda, que reduziu o volume de drogas utilizadas na pecuária em cerca de 60%, nos últimos anos. No entanto, Semedo alertou que o verdadeiro desafio é levar essas políticas para países com recursos escassos. Em nações onde a legislação, a vigilância e a prevenção são inadequadas, os riscos de fortalecimento da resistência dos micróbios é particularmente mais alto.

Melhorias na higiene, na prevenção de doenças e no monitoramento veterinário da criação, bem como o fornecimento de alimentos nutritivos para os animais da pecuária e para os peixes, são fundamentais para reduzir o uso excessivo de antibióticos na produção alimentar, segundo a FAO.

Foto: FAO / Hoang Dinh Nam

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Comissão externa vai reunir governo e especialistas para debate sobre zika vírus

A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha desdobramentos do surto de zika vírus no país reúne, a partir da próxima semana, governo e especialistas para discutir formas de combater as consequências da epidemia.
O plano de trabalho da comissão prevê viagens a locais onde foram registrados casos de microcefalia em Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Além disso, já está marcada, para a próxima quarta-feira (24), uma audiência pública com representante do Ministério da Saúde, a pedido da deputada Maria do Rosário (PT-RS).
Já foram confirmados mais de 500 casos de microcefalia no País e outros 4 mil estão sendo investigados. A principal suspeita é de que a má formação tenha sido causada pelo zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor de doenças como a dengue e a febre chikungunya.
O deputado Sarney Filho (PV-MA), um dos autores do requerimento de criação da comissão, considera que a situação talvez seja a maior tragédia nos últimos anos no País. “Acho até que em séculos nunca tivemos uma questão tão grave com o Brasil como estamos tendo com a zika, que não é mais microcefalia, é Síndrome Congênita da Zika. Porque não é só microcefalia que ela produz, produz também danos cerebrais, então cada dia se descobre uma coisa".
Pesquisa

Uma preocupação dos parlamentares é com a possibilidade de cortes no orçamento destinado a pesquisas. Para o deputado Evair de Melo (PV-ES), o contingenciamento de recursos pode atrapalhar pesquisas sobre mosquitos transgênicos, uma das possibilidades de combater o Aedes aegypti.

Ele pediu que a comissão negociasse com os ministérios do Planejamento e da Fazenda para evitar a paralisação das pesquisas. "A ciência não pode parar. A questão da transgenia, isso custa caro, isso é investimento científico, é mão de obra qualificada. Precisa então de um domínio tecnológico muito grande para poder mexer em transgenia, mas é um tema muito delicado".
Além da microcefalia, pesquisadores suspeitam que o zika vírus pode estar relacionado a outra doença, a síndrome de Guillain-Barré, que provoca paralisia nos membros e teve aumento de quase 20% de casos no ano passado.
Consequências

O coordenador da comissão externa, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), acredita que o zika vírus trará graves consequências a longo prazo se não for combatido a tempo.

"Ela não é só uma epidemia que mata. Ela é uma epidemia que causa danos permanentes e que vão levar famílias, o governo, a sociedade toda, a arcar com alto custo humano, social, econômico, durante décadas. Essas crianças que estão nascendo agora, a grande maioria não vai caminhar, não vai falar, 30% não vão enxergar, e, de alguma forma, nós vamos ter que amparar essas crianças".
Por sugestão do deputado Mandetta (DEM-MS) a comissão externa foi dividida em quatro grupos de trabalho para agilizar os trabalhos.
Uma delas vai analisar e propor soluções para a prevenção da doença. As outras três farão o mesmo em relação aos cuidados com a gestante, o tratamento das crianças atingidas pela doença e as pesquisas tecnológicas.

Reportagem - Antonio Vital

Edição – Mônica Thaty


Ministro da Saúde participa da Mobilização Nacional da Educação #ZikaZero em Brasília (DF)

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, participará, nesta sexta-feira (18), no Colégio Ciman, em Brasília (DF), da mobilização envolvendo a rede escolar no combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti. A ação faz parte da Mobilização Nacional da Educação Zika Zero, que acontecerá em todo o país.
Logo após encontro com os estudantes, o ministro da Saúde visitará o Instituto de Ciências Biológicas, da Universidade de Brasília (UnB), para conhecer o laboratório de microscopia eletrônica e virologia. A iniciativa integra o permanente esforço do Governo Federal, em parceria com os estados e municípios, no enfrentamento do vetor e na conscientização da população.
Mobilização Nacional da Educação Zika Zero
Data:19 de fevereiro (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: Colégio Ciman – Unidade Octognal – AOS 1/4 – Brasília (DF)

Visita ao Instituto de Ciências Biológicas
Data: 19 de fevereiro (sexta-feira)
Horário: 11h
Local: Instituto de Ciências Biológicas – Universidade de Brasília (UnB), Bloco K, Asa Norte – Brasília (DF


ZIKA - Autoridades reguladoras internacionais se empenham em diagnosticar e combater os efeitos causados pelo vírus

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/5c3f45004bbaf878a1fcbbfc32d12e36/Aedes-aegypti+pequeno.jpg?MOD=AJPERES&CACHEID=5c3f45004bbaf878a1fcbbfc32d12e36A Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA) tem se empenhado em auxiliar a Organização Mundial da Saúde (OMS) em combater o surto causado pelo Zika vírus. A OMS declarou que o Zika se constitui Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional.

A ICMRA congrega 21 autoridades reguladoras de todas as regiões do mundo. Seus integrantes estão trabalhando em conjunto, a fim de combater a doença causada pelo vírus Zika e a partir da cooperação desenvolvida no caso do Ebola na África Ocidental.

A prioridade é prestar assistência para o rápido desenvolvimento de testes de diagnósticos, incluindo material de referência para assegurar comparabilidade de resultados, bem como de vacinas e de tratamentos contra a doença causada pelo vírus Zika.

Isto será alcançado por meio do aprimoramento da cooperação internacional e por meio do fornecimento de aconselhamento científico no desenvolvimento de tais produtos. Qualquer medicamento experimental será avaliado quanto à qualidade, segurança e eficácia e cabe à autoridade reguladora garantir que os benefícios de qualquer novo medicamento superem seus riscos.

Como não há atualmente vacina ou tratamento específico disponível, e o desenvolvimento destes encontra-se em estágio inicial, os membros do ICMRA tem intercambiado informações sobre novos dados quanto a relações das infecções causadas pelo vírus Zika com sérias condições de saúde.

Também trabalharão em conjunto para avaliar uma possível vacina e opções de tratamento experimentais, com o objetivo de acelerar o seu desenvolvimento. Eles também assegurarão que os processos regulatórios sejam tão eficientes quanto possíveis para apoiar o desenvolvimento e o fornecimento de medicamentos efetivos e seguros para as populações necessitadas em todo o mundo.

O ICMRA é uma coalizão em âmbito executivo internacional de reguladores-chave de todas as regiões do mundo. Ele fornece um foco estratégico global para reguladores de medicamentos e estabelece liderança estratégica sobre questões e desafios regulatórios compartilhados. As prioridades incluem resposta coordenada em situações de crise.

As autoridades reguladoras do ICMRA são: Therapeutic Goods Administration (TGA), Austrália; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Brasil; Health Products and Food Branch (HPFB-HC), Canadá; China Food and Drug Administration (CFDA), China; European Medicines Agency (EMA) e Comissão Europeia - Directorate General for Health and Food Safety (DG - Santé), União Europeia; Agency for Medicines and Health Products Safety (ANSM), França; Paul-Ehrlich-Institute (PEI), Alemanha; Health Product Regulatory Authority (HPRA), Irlanda; Italian Medicines Agency (AIFA), Itália; Ministry of Health, Labour and Welfare (MHLW) and Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), Japão; Ministry of Food and Drug Safety (MFDS), Coreia; Federal Commission for the Protection against Sanitary Risks (COFEPRIS), México; Medicines Evaluation Board (MEB), Países Baixos Medsafe, Clinical Leadership, Protection & Regulation, Ministry of Health, Nova Zelândia; National Agency for Food Drug Administration and Control (NAFDAC), Nigéria; Health Sciences Authority (HSA), Cingapura; Medicines Control Council (MCC), África do Sul; Medical Products Agency, Suécia; Swissmedic, Suíça; Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), Reino Unido; e Food and Drug Administration (FDA), Estados Unidos.

CMED realiza, dia 02 de março, às 14h, audiência sobre desoneração tributária de medicamentos


No próximo dia 2 de março, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), por meio de sua Secretaria-Executiva, promoverá uma audiência pública no auditório da Anvisa, das 14h às 18h. O objetivo é ouvir a sociedade, especialistas e setor regulado sobre a proposta de Comunicado que trata da regulamentação da desoneração do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre medicamentos e da atualização dos fatores de conversão de preços, considerando as novas alíquotas do ICMS em alguns estados da Federação.

Comunicado é um ato normativo pelo qual a Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) divulga esclarecimentos sobre assuntos de competência desta Câmara. A Secretaria-Executiva é exercida pela Anvisa.

Na audiência haverá um debate público e presencial. Os participantes podem também deixar suas contribuições em um formulário específico.

Nesta reunião, a SCMED pretende recolher subsídios, informações e conhecimentos que possam auxiliar no processo decisório do Comitê Técnico-Executivo da CMED, além de propiciar aos interessados a possibilidade de esclarecer ou reforçar suas opiniões e sugestões.

A audiência será uma oportunidade para identificar, de forma transparente, todos os aspectos relevantes que dizem respeito aos assuntos em discussão e conferir legitimidade à regulamentação da CMED, que tem a competência legal de assegurar o efetivo repasse de qualquer alteração da carga tributária aos preços dos medicamentos.

Mais informações sobre a Audiência Pública: clique aqui.

FLÁVIO MARCOS PASSOS GOMES JÚNIOR e o novo substituto eventual do Secretário da SCTIE/MS ficando dispensado EDUARDO JORGE VALADARES OLIVEIRA

PORTARIA Nº 207 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO no uso de suas atribuições legais e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
resolve: Dispensar
EDUARDO JORGE VALADARES OLIVEIRA do encargo de substituto eventual do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, código DAS 101.6, nº 35.0001.
JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA

PORTARIA Nº 208 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso de suas atribuições legais e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
resolve: Designar
FLÁVIO MARCOS PASSOS GOMES JÚNIOR, para exercer o encargo de substituto eventual do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, código DAS 101.6, nº 35.0001.
JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA

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