Destaques

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

PAULO GADELHA visitará o NIH e participará de reuniões sobre Arbovírus - Zika

PORTARIA Nº 250, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo artigo 2º do Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995,
autoriza o afastamento do país do servidor:
PAULO ERNANI GADELHA VIEIRA, Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, a fim de visitar o Instituto Nacional de Saúde (NIH) e participar de reuniões sobre colaboração em pesquisa sobre Arbovírus, com enfoque no Zika Vírus, e de Reunião com a Diretora da OPAS para discussão sobre o Zika Vírus com o objetivo de fortalecer a cooperação entre instituições, as ações e os esforços de cooperação técnica dos países da Região das Américas em vigilância em saúde, prevenção, controle e eliminação de doenças transmissíveis e zoonoses, incluindo água e saneamento, em Washington-DC - EUA, bem como de Reunião do Grupo de 10 Membros do Mecanismo de Facilitação Tecnológica da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York - EUA, no período de 26 de fevereiro a 6 de março de 2016, inclusive trânsito, nas condições mencionadas no Processo nº 25380.000181/2016-43.
MARCELO CASTRO

Tecnologia e conscientização são armas contra Aedes aegypti, apontam especialistas

Geraldo Magela/Agência Senado
Ana Amélia, presidente da CRA, e Wellington Fagundes, presidente da Comissão Senado do Futuro, presidiram a audiência pública conjunta

Há armas disponíveis na batalha contra o Aedes aegypti, mas investir em mais pesquisa para ganhar a luta é essencial. Essas são algumas das conclusões apresentadas por especialistas e senadores durante audiência pública promovida nesta quinta-feira (18) pelas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Senado do Futuro (CSF). Para o senador Wellington Fagundes (PR-MT), que propôs o debate, o país está diante do maior desafio da saúde pública nas últimas décadas.

Os debatedores apontaram que bioinseticidas, mosquitos geneticamente modificados e bactérias que infectam insetos, são algumas das armas disponíveis no mercado para combater o Aedes aegypti. Mas, segundo eles, para contar com essa artilharia em seu arsenal é preciso que o Brasil invista em pesquisa e estimule parcerias entre universidades, instituições de pesquisa e empresas. Também é fundamental a continuidade dos métodos tradicionais de combate ao inseto e mais ainda: a promoção permanente de ações e campanhas contra o mosquito transmissor da dengue, zika, chicungunha.

O presidente da Comissão Senado do Futuro e outros participantes do debate, como a presidente da CRA, senadora Ana Amélia (PP-RS), criticaram o relaxamento de medidas de contenção do mosquito nos últimos anos, o que teria levado à multiplicação de casos de dengue. Problemas de saneamento básico também foram levantados.

— Precisamos de uma política constante não só hoje, mas de médio e longo prazo de combate ao mosquito — disse Wellington.

Tecnologias

Durante a audiência, a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Rose Monnerat apresentou o Inova-Bti,  uma nova geração de bioinseticidas. De acordo com ela, o produto é capaz de matar as larvas do mosquito Aedes aegypti sem prejudicar a saúde das pessoas e dos animais domésticos. Todos os testes laboratoriais e de eficácia já foram concluídos pela Embrapa, mas o produto precisa ainda ser registrado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser produzido em larga escala.

Esse é o segundo inseticida biológico desenvolvido pela Embrapa com o objetivo de combater as larvas do mosquito. Desde 2005, está no mercado o Bt-horus, feito em parceria com a empresa Bthek Biotecnologia. Segundo Rose Monnerat, ambos os produtos são eficazes contra o mosquito.

O Bt-horus foi usado pela primeira vez em 2007 em São Sebastião, no Distrito Federal, em uma campanha que uniu a Embrapa, o governo distrital e a população local no combate ao mosquito transmissor da dengue.

Os resultados de acordo com a pesquisadora foram excelentes: o índice de infestação na região, que era de 4% caiu para menos de 1%, considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  Ela enfatizou, contudo, que o produto em si não resolve o problema: é preciso engajar a população no combate ao vetor das doenças.

— A vantagem do produto é que é específico para matar a larva do mosquito. Ele tenta equilibrar uma praga que está desequilibrada, mas não é só o produto. É preciso trazer a população para perto. Fazer campanhas — apontou.

Esforço conjunto

Para João Manuel Cabral, chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a audiência pública promovida pelo Senado deixa claro que ferramentas contra o mosquito transmissor da zika existem, mas falta coordenar os esforços.

— Nós temos as ferramentas e podemos desenvolvê-las e integrá-las de forma inteligente para obter o resultado imediato no controle dos vetores. Mas o grande sucesso que foi a experiência em São Sebastião foi devido ao envolvimento da população — avaliou.

Várias frentes

Para Bergmann Morais Ribeiro, pesquisador da Universidade de Brasília, é preciso atacar o mosquito em várias frentes. Além do uso de bioinseticidas, ele defendeu o uso de mosquito transgênico e de uma bactéria como armas contra o zika.

Ele mencionou o sucesso de testes com o mosquito transgênico, tecnologia da empresa britânica Oxitec. A fêmea fecundada pelo inseto geneticamente modificado produz um ovo infértil. A técnica teria conseguido reduzir em mais de 80% a quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti espalhadas por um bairro de Piracicaba (SP). Outros testes já foram feitos no Brasil e no mundo.

O uso de uma bactéria — Wolbachia — também foi exaltado por Ribeiro. Essa técnica faz com que ovos de mosquitos fêmeas infectados não choquem. Mas é preciso dinheiro para desenvolver as tecnologias.

— As várias balas de prata vão aparecer e você pode atacar em várias frentes. Mas precisamos de apoio, de editais competitivos e direcionados para trabalhar com Aedes — argumentou.

O diretor-presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto, elogiou as iniciativas e defendeu o estímulo a parcerias entre instituições públicas de pesquisa, empresas e setor produtivo no combate ao mosquito.

Agência Senado



Zika: diretora-geral da OMS visita o Brasil esta semana

  Elza Fiúza/Agência Brasil

Brasília - A diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan fala na abertura da 2 Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito Tempo de Resultados (Elza Fiuza/Agência Brasil)

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país.  A previsão é que ela desembarque em Brasília amanhã(23).

Margareth Chan, esteve no Brasil em novembro de 2015, para a  2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito.

Da capital, Margaret Chan deve ir ao Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo Zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).
De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro. A agenda oficial de Margaret Chan no Brasil deve ser divulgada amanhã (22).
No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.

Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.

Margaret Chan foi eleita diretora-geral da entidade pela primeira vez em novembro de 2006. Em maio de 2012, a  sanitarista foi reconduzida para o mandato que vai até junho de 2017. Antes, ela já havia ocupado dois diferentes postos na OMS.

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

Novos medicamentos: Preços são muito maiores que benefícios

Preço demais, benefício de menos
No ano passado, chegaram ao mercado mais novos medicamentos que em qualquer ano desde 1996.
Mas muitos têm preços de seis dígitos - mais US$ 100.000 - para um ano de tratamento e trazem apenas benefícios incrementais para a saúde, e não curas.
O que isso significa para os pacientes e para a indústria farmacêutica?
Uma reportagem de capa da revista Chemical & Engineering News, a revista semanal oficial da Sociedade Norte-Americana de Química (American Chemical Society), analisa a "colheita" de terapias de 2015 e quem pode se beneficiar mais dela.
Doenças órfãs
A pesquisadora Lisa Jarvis relata que a agência norte-americana FDA (Food and Drug Administration) aprovou 45 novos medicamentos no ano passado. Destes, um terço pertence a uma classe de compostos chamados produtos biológicos, que incluem anticorpos, peptídeos e enzimas.
Quase metade foi projetada para tratar "doenças órfãs", condições que afetam menos de 200.000 pessoas cada - o caso oposto das chamadas "doenças negligenciadas". Diferentes tipos de câncer também são alvo de vários dos novos tratamentos.
Segundo a revista, várias alterações na FDA parecem estar ajudando a acelerar esse "canal de escoamento" de novas drogas, o que está servindo muito bem às empresas farmacêuticas.
Faturamento e preços
Observadores da indústria esperam que mais de uma dúzia dessas novas terapias tornem-se campeões de vendas e cheguem a faturar US$ 1 bilhão anuais.
Mas o impacto sobre os pacientes será muito menos promissor.
Embora um medicamento contra o câncer possa prolongar a vida dos pacientes por anos, outros podem adicionar apenas meses e a um custo demasiadamente elevado. Uma dúzia de terapias aprovadas para o câncer e outras condições deverão ter preços entre US$ 100.000 e US$ 310.000 para o tratamento, por ano.
O efeito disso é particularmente nefasto para os sistemas de saúde pública dos países menos desenvolvidos, onde parte da população se vale da Justiça para receber esses novos medicamentos, sem uma contrapartida em termos de benefícios reais de saúde.

PNUD se reúne com iniciativa privada e com o governo em busca de soluções contra o Aedes

PNUD e Pacto conscientização da população para combater Aedes aegypti. Foto: Tainá Seixas/ PNUD Brasil.
PNUD e Pacto Global apoiarão governo na conscientização da população para combater Aedes aegypti. Foto: Tainá Seixas/ PNUD Brasil.Representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do governo e do Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG) – coletivo de empresas e organizações que representa a Rede Brasileira do Pacto Global – se reuniram na tarde desta quinta-feira (18) na Casa da ONU, em Brasília, para discutir ações integradas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus zika, da dengue e da chikungunya.

Na da reunião, o coordenador-residente do Sistema Nações Unidas no Brasil e representante-residente do PNUD, Niky Fabiancic, lembrou que desde 2009 o PNUD apoia o Pacto Global e a importância da participação da iniciativa privada no alcance dos objetivos globais.

“Empresas e desenvolvimento sustentável estão convergindo de forma nova e instigante”, disse Fabiancic, que convidou o CBPG e a Rede Brasileira do Pacto Global a formar uma grande parceira a favor dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Gestão, Francisco Gaetani, lembrou que num prazo de 45 dias o governo conseguiu estruturar uma resposta à crise de saúde gerada pelo Aedes aegypti. De acordo com Gaetani, existem três dimensões abordadas atualmente: o combate ao mosquito, o tratamento de infectados – em especial o de mulheres grávidas – e o mutirão de pesquisa e desenvolvimento de soluções. “O assunto está no centro da agenda dos órgãos públicos”, afirmou.

Apesar dos esforços, o secretário executivo do Ministério da Saúde, José Agenor Álvares, ressaltou que, para atingir um resultado rápido, é preciso que a sociedade trabalhe em conjunto. “É indispensável ter o apoio de todos, principalmente da iniciativa privada.”

Agenor afirmou que o Pacto Global tem potencial para engajar fornecedores e consumidores contra o Aedes. “É uma responsabilidade conjunta. Tenho certeza de que, se segmentos da sociedade e do governo trabalharem juntos, atingiremos resultados num curto espaço de tempo”, disse.

Presidente da Rede Brasileira do Pacto Global, André Oliveira afirmou que o setor privado está engajado no tema e que trabalhará ainda mais para que o apoio seja ampliado. “A iniciativa privada sabe da importância do seu papel para contribuir com a causa. O governo pode contar com nosso apoio. Juntos trabalharemos para que o problema que atinge a sociedade seja resolvido o mais breve possível.”

Rede Brasileira de Centros de Recursos Biológicos - Rede CRB-Br

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 130, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2016

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
GABINETE DO MINISTRO
DOU de 19/02/2016 (nº 33, Seção 1, pág. 79)
Altera a Rede Brasileira de Centros de Recursos Biológicos - Rede CRB-Br e sua estrutura no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI.
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II da Constituição Federal, e: 
considerando o programa prioritário de fronteiras para a inovação - biotecnologia da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI);
considerando os esforços empreendidos pelo Governo Federal para propor uma estratégia nacional de articulação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, com foco na eficiência econômica, na otimização da infraestrutura, na complementaridade de atribuições e na capacidade de inovação nacional;
considerando que os Centros de Recursos Biológicos (CRB) são parte essencial da infraestrutura para Ciências da Vida, principalmente no campo da Biotecnologia;
considerando que os CRB são centros provedores de serviços e repositórios de células vivas, genomas e informação associada, ofertando material biológico autenticado e informação associada para a comunidade científica e indústria;
considerando que a Portaria MCTI nº 409, de 15 de abril de 2014, que instituiu a Rede Brasileira de Centros de Recursos Biológicos - Rede CRB-Br, encontra-se pouco adequada à realidade e à demanda das instituições e coleções envolvidas, resolve:
Art. 1º - A Rede Brasileira de Centros de Recursos Biológicos - Rede CRB-Br, instituída no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, e supervisionada por um Conselho Diretor, na forma prevista nos arts. 6º e 7º, passa a ser regulamentada por esta Portaria.
Art. 2º - A Rede CRB-Br tem por objetivos:
I - Preservar e fornecer recursos biológicos e informações associadas, com qualidade assegurada, para aplicações tecnológicas e de P D nos setores científico, industrial, de agronegócio, de ambiente e de saúde;
II - Desenvolver P D com estes recursos biológicos;
III - Atuar como repositórios de material biológico e informação associada;
IV - Promover, apoiar e colaborar para o conhecimento, o uso e a conservação da biodiversidade;
V - Prestar serviços de depósito de material biológico para proteção da propriedade intelectual;
Art. 3º - A Rede CRB-Br será constituída por Centros de Recursos Biológicos atuantes nas seguintes áreas temáticas:
I - Agronegócio;
II - Saúde humana e Saúde animal;
III - Ambiental;
IV - Industrial.
Art. 6º - A Rede CRB-Br será supervisionada por um Conselho Diretor, entidade máxima de decisão no âmbito da Rede.
§ 1º - O Conselho Diretor será designado pelo Secretário de Políticas e Programas em Pesquisa e Desenvolvimento - SEPED do MCTI e será composto por um representante titular e um suplente dos seguintes órgãos e entidades:
I - MCTI, que o coordenará por meio da Coordenação Geral de Biotecnologia e Saúde - CGBS;
II - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA ;
III - Ministério da Saúde - MS;
IV - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC;
V - Coordenador do Comitê Científico.
§ 2º - Os representantes, titulares e suplentes serão indicados pelos dirigentes de seus respectivos órgãos e entidades.
§ 3º - O Conselho será secretariado pela CGBS da SEPED.
§ 4º - O Conselho se reunirá anualmente, e em caráter extraordinário, quando solicitado.
§ 5º - As reuniões poderão se realizar presencialmente, por videoconferência ou por outra via não presencial.
§ 6º - As funções dos membros do Conselho não serão remuneradas e seu exercício será considerado serviço público relevante.
Art. 7º - Compete ao Conselho Diretor da Rede CRB-Br:
I - Supervisionar as atividades da Rede;
II - Deliberar sobre as demandas de reconhecimento de candidatos a CRB, de acordo com disposto no art. 4º ;
III - Definir os critérios para a integração de entidades à Rede CRB-Br;
IV - Definir as diretrizes e ações estratégicas da Rede CRBBr, visando à melhoria do desempenho da Rede;
V - Deliberar sobre a integração de instituições à Rede CRBBr, a que se refere o inciso III deste artigo;
Art. 8º - A Rede CRB-Br contará com um Comitê Científico, composto por representantes titulares e suplentes das seguintes instituições:
I - Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz;
II - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa;
III - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP;
IV - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro;
V - Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI;
VI - Centro de Referência em Informação Ambiental - CRIA.
VII - Outras instituições candidatas a CRB e aprovadas pelo Conselho Diretor.
Art. 9º - Compete ao Comitê Científico da Rede CRB-Br:
I - Assessorar o Conselho Diretor em matérias técnicas relevantes da Rede, por meio de pareceres e recomendações;
II - Propor e acompanhar as agendas das atividades técnicocientíficas da Rede;
III - Propor ações estratégicas da Rede ao Conselho Diretor;
IV - Elaborar e disponibilizar comunicados semestrais e anuais das atividades da Rede ao Conselho Diretor;
V - Designar um coordenador e um vice-coordenador.
§ 1º - O coordenador e o vice-coordenador terão mandato de dois anos, podendo ser renovado por igual período;
Art. 13 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Comitê do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência, ou CCI

MINISTÉRIO DAS MULHERES, DA IGUALDADE RACIAL E DOS DIREITOS HUMANOS GABINETE DA MINISTRA

PORTARIA Nº 85, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016

MINISTÉRIO DAS MULHERES, DA IGUALDADE RACIAL E DOS DIREITOS HUMANOS
GABINETE DA MINISTRA
DOU de 19/02/2016 (nº 33, Seção 1, pág. 178)
Institui o Comitê do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão) no âmbito do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
A MINISTRA DE ESTADO DAS MULHERES, DA IGUALDADE RACIAL E DOS DIREITOS HUMANOS, INTERINA, no uso das da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição,
considerando o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966, promulgado pelo Decreto nº 591, de 6 de Julho de 1992, bem como o Comentário Geral nº 5 elaborado pelo Comitê sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Organização das Nações Unidas em dezembro de 1994;
considerando a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, promulgada pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, especialmente no art. 31, que trata de bases de dados e estatísticas oficiais;
considerando a Lei nº 13.146, de 6 de Julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), especialmente no que tange o art. 92 da referida Lei, que cria o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), resolve:

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Corte de R$ 23,4 bilhões no orçamento de 2016 repercute entre deputados

O governo anunciou, nesta sexta-feira (19), um corte de R$ 23,4 bilhões no orçamento de 2016. Segundo o ministro do Planejamento, Valdir Simão, o contingenciamento não será linear e programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, além de recursos para o combate ao zika vírus, serão preservados.
Dep. Rubens Bueno (PPS-PR)
Para Rubens Bueno, corte é demonstração clara de que o orçamento apresentado pelo governo é uma "farsa"

O corte atingirá, entretanto, R$ 8,1 bilhões que estavam reservados para emendas parlamentares, mecanismo usado por deputados e senadores para inserir novas programações orçamentárias com o objetivo de atender às demandas das comunidades que representam.
O anúncio do contingenciamento teve repercussão imediata na Câmara dos Deputados. Líder do PPS, o deputado Rubens Bueno (PR) não poupou críticas ao Executivo. Na opinião dele, a decisão de hoje é uma demonstração clara de que o orçamento idealizado pelo Executivo é uma “farsa”.
“O governo apresentou uma proposta de orçamento imaginando que a economia cresceria em 2016, mas aqui está mais um atestado de que aquilo não era verdade. Então, diante dessa farsa, não há outro remédio senão o contingenciamento”, disse. “Fica, mais uma vez, explicado que tudo o que o Planalto fala precisa ser conferido, porque não tem um fundo de verdade", prosseguiu.
Medida momentânea
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Audiência pública conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), Finanças e Tributação (CFT) e Mista de Orçamento (CMO) para discutir as manobras fiscais adotadas pela gestão econômica federal, em especial os atrasos dos repasses de recursos a bancos públicos federais. Presidente da CFFC, dep. Vicente Cândido (PT-SP)
Vicente Candido classificou a medida como aceitável, porém momentânea


Por sua vez, o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deputado Vicente Candido (PT-SP), avaliou o corte como uma medida razoável, porém que deve ser encarada como momentânea.
“O governo precisa recompor o caixa, movimentar a economia e gerar empregos de imediato. Se isso não for feito, não vejo como solução você apenas contingenciar o orçamento. Como uma medida imediata, de até uns dois meses, acho válido; mas, caso contrário, não terá validade”, argumentou. “Não vai ser cortando aqui ou ali que resolveremos o problema da economia brasileira."
Candido disse estar otimista com a liberação do contingenciamento em cerca de três meses. Ele listou uma série de propostas em estudo no PT para ajudar a superar a crise, como a mudança na tabela do Imposto de Renda, a criação de novo regramento para a "venda" da dívida ativa e a legalização dos jogos no Brasil.

Reportagem – Idhelene Macedo

Edição – Marcelo Oliveira

Agência Câmara Notícias


Projeto cria política de atenção às pessoas com doença de Parkinson

Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei (PL 605/15) que define diretrizes para a política de tratamento à doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Deputados L - O - Lobbe Neto
Lobbe Neto:  com o envelhecimento da população, aumenta ainda mais a preocupação com a doença

Atualmente, a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) define, entre as ações e atribuições do SUS, a formulação, implementação, avaliação e apoio às políticas de alimentação e nutrição; controle das agressões ao meio ambiente; saneamento básico; saúde do trabalho; definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta complexidade; de rede de laboratórios de saúde pública; de vigilância epidemiológica; e vigilância sanitária.
O projeto, de autoria do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), garante atenção integral à pessoa portadora da doença, por meio do fornecimento dos medicamentos e das demais formas de tratamento, como fisioterapia, terapia fonoaudiológica e atendimento psicológico, com a disponibilização de profissionais das diversas áreas.
Lobbe Neto considera urgente a necessidade de uma política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson.
"A saúde é direito fundamental do ser humano e é dever do Estado garanti-la formulando e executando políticas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doença e assegurem o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação", afirmou.
Diretrizes
A atenção integral de que trata o projeto consiste nas seguintes diretrizes:

• participação de familiares dos pacientes, na definição e controle das ações e serviços de saúde;
• apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico para o combate a doença de Parkinson e suas consequências;
• direito à medicação e às demais formas de tratamento que visem minimizar os efeitos, de modo a não limitar a qualidade de vida do portador;
• desenvolvimento de instrumentos de informação, análise, avaliação e controle por parte dos serviços de saúde, abertos à participação da sociedade.

Parkinson
A doença de Parkinson é uma patologia degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, que atinge na maioria das vezes pessoas com idade superior a 55 anos. O nome foi dado em homenagem ao médico inglês James Parkinson, que foi o primeiro a descrever a doença, em sua monografia “Um Ensaio sobre a Paralisia Agitante”, em 1817. Antes dessa publicação, apenas alguns sintomas isolados haviam sido mencionados nas obras médicas daquela época. 

Entre os principais sintomas, estão tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e desequilíbrio.
Tratamento
O autor da proposta lembra que a doença afetar também a fala e a escrita e até mesmo causar depressão e alteração emocional. Ele ressalta que um dos principais problemas é o elevado custo dos medicamentos de uso contínuo.

Ele ressalta que o tratamento envolve ainda terapias complementares ao medicamento, como fisioterapia e fonoaudiologia. O acesso a esse tratamento torna-se mais difícil devido à falta de estrutura dos hospitais públicos e à ausência de profissionais dessas áreas.
“A situação apresentada evidencia a urgente necessidade de uma política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson, visando não só o fornecimento de medicamentos, mas todas as formas tratamento, minimizando as manifestações clínicas da doença, assim como os demais sintomas”.
Lobbe Neto cita dados fornecidos pela Associação Brasil Parkinson (ABP), a doença afeta mais de 200 mil pessoas no Brasil. “Segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 30 milhões de pessoas acima dos 50 anos. Com o envelhecimento da população, aumenta ainda mais a preocupação com a doença”, pondera.
Tramitação
O projeto, de caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
§  PL-605/2015
Reportagem – Vinícius Cassela
Edição – Adriana Resende


Agência Câmara Notícias


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