Destaques

sábado, 6 de agosto de 2016

Teva conclui aquisição de área de genéricos da Allergan por US$ 33,75 bi

Indústria israelense passa a ter presença comercial em 100 mercados

Após a aquisição, a expectativa da empresa israelense é uma melhora as oportunidades comerciais internacionais e aumenta significativamente a escala global das vendas e plataformas de pesquisa e desenvolvimento
Foto: Divulgação

SÃO PAULO - A indústria farmacêutica com sede no Israel Teva acaba de anunciar a conclusão da aquisição da Actavis, área de medicamentos genéricos da Allergan.

A operação movimentou US$ 33,75 bilhões em dinheiro. A Allergan também recebeu, aproximadamente, 100 milhões de ações da Teva.

Após a aquisição, a expectativa da empresa israelense é uma melhora nas oportunidades comerciais internacionais e aumenta significativamente a escala global das vendas e plataformas de pesquisa e desenvolvimento.

Segundo a companhia, agora sua atuação comercial está presente em 100 mercados.
"Quando combinamos os portfólios de genéricos das duas companhias, reforçamos ainda mais nosso objetivo de entregar produtos da mais alta qualidade, com os preços mais acessíveis. O resultado é uma companhia mais competitiva, forte e bem posicionada para prosperar em um mercado global em evolução e oferecer mais valor aos nossos acionistas", diz o presidente e CEO da Teva, Erez Vigodman, por meio de nota.

No Brasil desde 2006, oferece produtos para Saúde Feminina, Oncologia, Respiratória, Neurologia, Hematologia e Infectologia.

"Aqui no Brasil, estamos muito confiantes em que essa aquisição ampliará ainda mais nossa presença regionalmente", explica Nicolas Lodola, gerente geral da Teva Brasil, por nota.

A receita líquida global da Teva totalizou US$ 19,7 bilhões em 2015.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Vacinas protegem macacos contra o Zika

Três formulações candidatas a se tornarem vacina contra o vírus Zika se mostraram eficazes e seguras em testes com macacos concluídos recentemente nos Estados Unidos.
No final de junho, pesquisadores brasileiros e norte-americanos haviam relatado em um artigo na revista Nature o efeito protetor em camundongos de duas classes de vacinas: um imunizante produzido com o vírus inativado e outro obtido a partir de dois genes do Zika, a chamada vacina de DNA (ver Pesquisa FAPESP nº 245). Agora, o mesmo grupo publicou nesta quinta-feira (04/08), na revista Science,os resultados da etapa seguinte, a última antes de começarem os testes em seres humanos.

“Esses resultados são importantes porque mostram que é possível gerar proteção contra o Zika em macacos, animais com o sistema de defesa muito mais semelhante ao do ser humano do que os camundongos”, afirma o imunologista brasileiro Rafael Larocca, pesquisador do Centro de Virologia e Pesquisa em Vacina (CVVR) da Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos. Larocca integra a equipe de Dan Barouch no CVVR e, ao lado do colega Peter Abbink, é um dos principais autores dos dois estudos.

Nos testes mais recentes, os pesquisadores vacinaram macacos rhesus – com dose única ou uma dose inicial seguida de reforço – usando uma destas três formulações: a de vírus inativado, a vacina de DNA ou uma terceira possibilidade, uma formulação que usa adenovírus recombinante para expressar os genes do Zika. Todas elas se mostraram igualmente capazes de impedir a infecção posterior pela variedade do Zika em circulação no Brasil e em Porto Rico.

Uma dessas formulações em especial – a de vírus inativado, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Walter Reed, do Exército norte-americano – gerou uma proteção bastante ampla. Macacos e macacas tratados com ela e depois infectados com Zika não apresentaram níveis detectáveis do vírus no sangue, na urina, no líquido cefalorraquidiano e nem na secreção vaginal.

“Esse tipo de proteção é relevante por causa do risco de transmissão sexual”, conta o neuroimunologista Jean Pierre Peron, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coautor dos artigos.

Até o início do ano só se conhecia a transmissão pela picada de mosquitos, em especial, o Aedes aegypti. Mas relatos apresentados nos últimos meses sugerem que a transmissão sexual, inclusive via sexo oral, pode ter um papel mais importante do que os pesquisadores imaginavam. Vários registros indicavam que o Zika pode ser passado por meio do sêmen – neste mês, uma equipe da França informou que um homem ainda liberava vírus no sêmen 93 dias após a infecção.

Um pouco antes, em julho, pesquisadores norte-americanos haviam relatado o primeiro caso de transmissão sexual de mulher para homem. “Esse quadro é preocupante”, afirma o virologista Paolo Zanotto, que também é pesquisador do ICB-USP e colaborador nos artigos. Ele e Peron participam da Rede Zika, o consórcio de pesquisadores de São Paulo que investigam o vírus com apoio da FAPESP.

Nas últimas semanas Zanotto vem sugerindo ao grupo de Harvard a realização de experimentos em macacos usando diferentes isolados de vírus Zika e de vírus da dengue. “Precisamos verificar se ocorrem interações entre os diferentes vírus e entender as implicações disso”, afirma.

Em um dos experimentos apresentados na Science, os pesquisadores também extraíram anticorpos contra o Zika do sangue de macacos vacinados e os injetaram em camundongos que nunca haviam tido contato com o vírus nem recebido vacina.

Os anticorpos se mostraram potentes o suficiente para proteger os roedores da infecção por Zika. “Essa proteção oferecida por anticorpos transferidos de um organismo para outro demonstra que talvez seja possível desenvolver estratégias de imunização passiva, como a que existe para proteger o feto de mães infectadas por citomegalovírus”, explica Zanotto.

A equipe do CVVR planeja iniciar nos próximos meses os testes com seres humanos, em especial com a formulação contendo o vírus inativado. Ao menos outras duas outras possíveis vacinas de DNA, uma produzida pelos Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos e outra pelas empresas GeneOne Life Science e Inovio Pharmaceuticals, já estão recrutando voluntários saudáveis nos Estados Unidos para a primeira das três fases de testes clínicos em seres humanos.

O artigo de Abbink, P. e outros, Protective efficacy of multiple vaccine platforms against Zika virus challenge in rhesus monkeys, pode ser lido em http://science.sciencemag.org/lookup/doi/10.1126/science.aah6157.

Ricardo Zorzetto  |  Revista Pesquisa FAPESP


Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA), e seus suplentes

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PORTARIA No - 502, DE 2 DE AGOSTO DE 2016

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XVIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e, considerando as disposições previstas na Lei 13.327, de 29 de julho de 2016, resolve:

Art. 1º Os representantes do Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA), e seus suplentes, serão eleitos observando-se o disposto na presente Portaria.

Art. 2º O Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA), vinculado à Advocacia-Geral da União, é composto por um representante:
I - da carreira de Advogado da União;
II - da carreira de Procurador da Fazenda Nacional;
III - da carreira de Procurador Federal; e
IV - da carreira de Procurador do Banco Central do Brasil.
§ 1º Cada conselheiro terá 1 (um) suplente.
§ 2º Os conselheiros e seus suplentes serão eleitos pelos ocupantes dos cargos das respectivas carreiras, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.
§ 3º A participação no CCHA será considerada serviço público relevante e não será remunerada.

Art. 3º A eleição para representantes do Conselho Curador dos Honoráris Advocatícios (CCHA) será realizada por intermédio de votação eletrônica exclusivamente em sistema próprio disponível na rede eletrônica interna da Advocacia-Geral da União, acessível pelo
endereço eletrônico da Instituição (www.agu.gov.br).

Art. 4º Poderão candidatar-se, e ser indicados como suplentes, os membros das carreiras.

Art. 5º O exercício do direito de voto será possível a todos os ocupantes dos cargos das respectivas carreiras.

Art. 6º O voto será facultativo e secreto.
Parágrafo único. Para fins de garantia do caráter sigiloso do voto, a divulgação do resultado da eleição conterá:
I - o total de votos de cada candidatura, contabilizados nacionalmente;
e
II - o número de votantes por Estado da federação, sem
identificar resultados parciais.

Art. 7º Na hipótese de candidatos a representante de determinada carreira atingirem igual números de votos válidos, o desempate será determinado levando-se em consideração, em relação ao membro titular, sucessivamente:
I - tempo de serviço na carreira;
II - tempo de serviço público federal;
III - tempo de serviço público em geral; e
IV - idade dos candidatos, em favor do mais idoso.

Art. 8º A direção geral das eleições objeto deste ato incumbirá a Comissão Eleitoral e Apuradora, integrada por membros da Instituição, nomeada pelo Advogado-Geral da União.

Art. 9º Fica instituída a Comissão Eleitoral e Apuradora para a eleição de representantes do Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA).

Art. 10º. A Comissão de que trata o art. 9º será integrada pelos seguintes membros:
I - Secretário-Geral de Consultoria da Advocacia-Geral da União;
II - Corregedor-Geral da Advocacia-Geral da União; e
III - Coordenador da Comissão Técnica do Conselho Superior
da Advocacia-Geral da União.
§ 1º A Comissão será presidida pelo Secretário-Geral de
Consultoria da Advocacia-Geral da União.
§ 2º Os membros designados no caput deste artigo deverão
indicar seus substitutos eventuais, mediante comunicação à Secretaria
do Conselho Superior.

Art. 11º. Incumbe à Comissão Eleitoral e Apuradora, especialmente:
I - Conduzir o processo eleitoral desde a elaboração do edital
que regulará as eleições até a homologação do seu resultado final;
II - Supervisionar as eleições em todo o território nacional;
III - Resolver os incidentes relativos à votação, inclusive os recursos eventualmente apresentados, relativamente às inscrições e à
proclamação dos eleitos;
IV - Deliberar sobre os casos omissos, recorrendo subsidiariamente
à legislação eleitoral.
§ 1º As decisões da Comissão deverão ser fundamentadas.
§ 2º Após a proclamação dos eleitos, na respectiva sessão
pública, ficará aberta, aos concorrentes, a possibilidade de apresentação de recursos de forma presencial ou via eletrônica, pelo prazo de 30 (trinta) minutos.

Art. 12º. O Advogado-Geral da União dará posse aos eleitos.

Art. 13º. Os casos omissos e atos complementares à aplicação da presente Portaria serão supridos pelo Presidente da Comissão Eleitoral e Apuradora.

Art. 14º. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.


FÁBIO MEDINA OSÓRIO

TEMER ENCAMINHA NOMES DOS DEPUTADOS PARA VICE LÍDER NA CÂMARA

DESPACHOS DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NO EXERCÍCIO DO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MENSAGEM No - 445, de 4 de agosto de 2016.

Encaminhamento à Câmara dos Deputados dos nomes dos Senhores Deputados
Darcísio Perondi, Júlio Lopes, Marcos Montes, Fernando Francischini, Marcelo Aro, Marcelo Squassoni, Luiz Carlos Busato, Arthur Oliveira Maia, Alceu Moreira, Carlos Henrique Gaguim, Tereza Cristina, Capitão Augusto, Jorge Tadeu Mudalen, Carlos Marun e Rocha para exercerem a função de Vice-Líderes do Governo, na Câmara dos Deputados.

Anvisa prorroga prazo para mudanças pós-registro de medicamentos

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

RESOLUÇÃO - RDC N° 100, DE 4 DE AGOSTO DE 2016

Prorrogar o prazo da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 07, de abril de 2016.

O Diretor - Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 47, IV aliado ao art. 54, V do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve, ad referendum, adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e determinar a sua publicação:

Art.1° Prorrogar por 90 (noventa) dias o prazo estabelecido no art. 46 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 73, de 07, de abril de 2016, publicada no DOU de 08 de abril de 2016, tendo em vista a necessidade de aperfeiçoar as estratégias para implementação dos procedimentos relativos às mudanças pós-registro e cancelamento de registro de medicamentos com princípios ativo sintéticos e semissintéticos.

Art.2° Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

JARBAS BARBOSA DA SILVA JR

MINISTÉRIO DA SAÚDE Institui Grupo de Trabalho para discutir projeto de Plano de Saúde Acessível

PORTARIA Nº 1.482, DE 4 DE AGOSTO DE 2016

Institui Grupo de Trabalho para discutir projeto de Plano de Saúde Acessível.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, resolve:
Art. 1º Fica instituído Grupo de Trabalho para discussão e elaboração de Projeto de Plano de Saúde Acessível.
Art. 2º Compete ao Grupo de Trabalho de que trata o art. 1º: I - realizar estudos e elaborar documentos técnicos para a qualificação de Projeto de Plano de Saúde Acessível;
II - realizar estudos de impacto financeiro de implantação de Projeto de Plano de Saúde Acessível; e
III - apresentar proposta de Projeto de Plano de Saúde Acessível, considerando os resultados dos estudos e discussão realizados pelo Grupo de Trabalho.
Art. 3º O Grupo de Trabalho para a discussão e elaboração de Projeto de Plano de Saúde Acessível será composto por representantes, titulares e suplentes, dos seguintes órgãos e/ou instituições:
I - Ministério da Saúde;
II - Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e
III - Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSEG).
§ 1º O Grupo de Trabalho para a discussão e elaboração de Projeto de Plano de Saúde Acessível será coordenado pelo representante do Ministério da Saúde.
§ 2º Os representantes titulares e os respectivos suplentes dos órgãos ou instituições de que tratam os incisos I ao III do caput serão indicados pelos dirigentes dos respectivos órgãos ao Gabinete do Ministro de Estado da Saúde.
§ 3º A Coordenação do Grupo de Trabalho poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário para o cumprimento das finalidades deste Grupo de Trabalho.
§ 4º Os produtos resultantes das atividades desenvolvidas no âmbito do Grupo de Trabalho serão consolidados e comporão o relatório final de atividades do Grupo de Trabalho.
Art. 4º O Grupo de Trabalho para a discussão e elaboração de Projeto de Plano de Saúde Acessível terá prazo máximo de duração de 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO BARROS

Hemocentros iniciam estratégia especial para os Jogos Olímpicos

Estoques de sangue estão sendo atualizados diariamente pelas unidades estaduais ao Ministério da Saúde. Estratégia visa garantir a preparação da rede do Rio de Janeiro para situações de contingência

Hemocentros brasileiros iniciaram nesta semana uma estratégia especial para a garantia dos estoques de sangue durante o período dos Jogos Olímpicos no Brasil. A partir de agora, cada unidade estadual vai informar diariamente a quantidade de bolsas existentes nos seus estoques, permitindo, assim, o remanejamento para situações de contingência no Rio de Janeiro e nas cidades-sede dos jogos de futebol. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda a manutenção das doações, possibilitando o reforço dos bancos nacionais, especialmente nos locais de prova.

A estratégia é similar à que foi empregada durante a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. Nessas ocasiões, quando houve a necessidade de reforço nos estoques de algum estado, a Hemorrede Pública Nacional promoveu o deslocamento das bolsas, com base nas informações atualizadas de cada hemocentro coordenador.

Nos Jogos Olímpicos, o transporte de bolsas de sangue para o Rio de Janeiro e para as cidades-sede, caso seja necessário, será realizado por meio aéreo ou terrestre, dependendo da distância do estado que fornecerá os hemocomponentes e da avaliação da logística que melhor atenda cada caso.

O monitoramento dos bancos de sangue será feito pela Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, com base na atualização dos hemocentros sobre a quantidade armazenada. Por meio do sistema Hemovida Ciclo do Sangue - Módulo Gerenciamento de Estoque para Grandes Eventos. O Brasil conta com 32 hemocentros coordenadores, sendo um em cada estado, à exceção de São Paulo, que possui seis unidades.

DOAÇÕES - O Ministério da Saúde informa que o Brasil é um dos poucos países que têm taxa de doação de sangue acima da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de que pelo menos 1% da população do país seja doadora. Em 2015, a taxa preliminar de doação de sangue para cada mil habitantes no Brasil foi de 19,83, o que representa 1,9% da população. Ao todo, dados prévios indicam que houve a coleta de 3,7 milhões de bolsa no período, sendo que 93% dessa quantidade foram coletados nas unidades próprias e contratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Embora o sistema brasileiro seja uma referência internacional, o Ministério da Saúde reforça que é fundamental a manutenção e a ampliação permanente das doações, especialmente em períodos de realização de eventos de massa, pois a disponibilidade de sangue coletado é essencial para os atendimentos de urgência, a realização de cirurgias eletivas de grande porte e o tratamento de pessoas com doenças, além das oncológicas que necessitam de transfusão frequentemente.

O Ministério da Saúde investe para que as doações aconteçam de forma espontânea e habitual, independente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa de sangue. Nesse sentido, são realizadas as Campanhas Nacionais de Doação de Sangue que têm por objetivo sensibilizar doadores em potencial a se tornarem doadores regulares de sangue, assim como fidelizar doadores de sangue esporádicos. O Dia Nacional do Doador de Sangue é celebrado em 25 de novembro. No mesmo mês é realizada a Campanha Nacional de Doação de Sangue, em data a ser definida.

A ideia central com a realização das campanhas nacionais é que se constitua uma cultura solidária de doação de sangue e que essa doação aconteça de forma espontânea. A campanha não tem um público-alvo específico, porque visa difundir a importância da doação de sangue de forma geral, para populações variadas.

Em termos de campanhas nacionais, o Ministério da Saúde promove campanhas anuais para promover a doação de sangue de alcance nacional. Além disso, há divulgação permanente da doação de sangue na página do Facebook da doação de sangue do Ministério da Saúde www.facebook.com/DoeSangueMS. Somado a isso, há qualificações regulares para os profissionais envolvidos com a promoção da doação de sangue nos hemocentros, para que suas ações incentivem mais pessoas a doar sangue.

Por Diogo Caixote, da Agência Saúde


Brasil alerta sobre consequências da má-nutrição e obesidade infantil

Na 2ª edição do evento Nutrição para o Crescimento, país se compromete a fortalecer estratégias para a promoção da saúde, da alimentação saudável e da boa nutrição

O Governo Brasileiro reforçou, nesta quinta-feira (4/8), a importância dos países ampliarem seus compromissos políticos com a nutrição e, em especial, no enfrentamento a má nutrição e suas consequências, durante a abertura da 2ª edição do Evento de Alto Nível da Iniciativa Nutrição para o Crescimento (Nutrition for Growth). Na ocasião, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou que todas as autoridades mundiais precisam enfrentar os desafios da desnutrição e da obesidade infantil. Para isso, de acordo com o ministro, são necessárias políticas de saúde e intersetoriais que atuem sobre seus determinantes, unindo esforços de governos, organizações internacionais, parlamentares e sociedade civil.

“Nós temos, no Brasil, 7% de desnutrição e 20% de obesidade. Então, a discussão precisa ser de forma mais ampla, englobar a desnutrição, mas também a obesidade. Temos que discutir o cuidado que precisamos ter na saúde pública”, defendeu.

Nutrition for Growth (Nutrição para Crescimento) ocorre pela primeira vez no Brasil. O objetivo é promover o compromisso político global pela nutrição, aumentando os recursos investidos e trazendo Governo e sociedade para trabalharem no progresso das metas e compromissos globais de nutrição. No Brasil, a Iniciativa Nutrição para o Crescimento irá promover discussões sobre formas de alcance das metas globais e melhorias da nutrição, principalmente da infância. O primeiro encontro ocorreu em Londres, em 2012, para apoiar políticas de nutrição, segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2 e 3 (erradicação da fome e garantia de vida saudável), e o enfrentamento a má nutrição (desnutrição, carências de micronutrientes e obesidade).

A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margareth Chan, parabenizou o Brasil pela realização do evento juntamente com o Reino Unido. “Estamos em um momento político muito importante para a administração de questões como a erradicação da fome e a garantia de alimentação saudável, a partir da Década de Ação pela Nutrição de 2016 e 2025, e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que envolvem vários países", disse Margareth Chan. Ela, ainda, parabenizou o Brasil pela recente saída do país do Mapa da Fome.

Atualmente, um terço das crianças de 5 a 9 anos; um quinto dos adolescentes e mais da metade dos adultos em todo o mundo está com excesso de peso. Esses dados resultam em um aumento das doenças crônicas, que estão entre as principais causas de mortalidade e adoecimento. Além disso, é crescente a substituição dos alimentos básicos por alimentos ultraprocessados, com o consumo excessivo de sódio, gorduras e açúcar.

O Brasil tem trabalhado para conter esse avanço. Em julho deste ano, o Ministério da Saúde assinou portaria em que garante que nenhum recurso da pasta seja empregado para aquisição de alimentos não saudáveis, iniciativa que será ampliada para todas as instituições do Sistema Único de Saúde. O material abrange tanto as refeições disponibilizadas no restaurante do ministério quanto nas cantinas e as refeições dos eventos realizados pelo órgão. A medida prevê o incentivo ao consumo de alimentos in natura e proíbe a venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio e prontos para o consumo.

OBESIDADE – No Brasil, 33,5% das crianças de cinco a menores de nove anos apresentam excesso de peso, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, POF 2008-2009. O mesmo percentual atinge os adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos com sobrepeso (33,5%), sendo que  8,4% estão obesos, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, ERICA -2015.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013, apontam que 56,9% dos adultos com 20 anos ou mais estão com excesso de peso. O percentual é maior entre as mulheres, 59,8% e entre homens 57,3%. Quando avaliados dados de obesidade, 20,8% dos adultos estão obesos. Sendo 17,5% entre os homens e 25,2% nas mulheres brasileiras.

DESNUTRIÇÃO – De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Demografia – PNDS 2006, 7% das crianças menores de cincos apresentam desnutrição crônica (déficit de altura).  Quando verificados dados de crianças de cinco a menores de nove anos 4,1% apresentam desnutrição aguda (POF 2008-2009) e 6,8% das crianças apresentam desnutrição crônica.

AÇÕES – O Ministério da Saúde vem desenvolvendo ações estratégicas de alimentação e nutrição para promover e proteger a saúde dos brasileiros, alinhadas com seu Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

Entre as ações, o Guia Alimentar para a População Brasileira, que orienta a população com recomendações sobre alimentação saudável, complementando pelos Alimentos Regionais que traz receitas saudáveis com alimentos regionais brasileiros. Também se destacam as ações de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar adequada, fundamentais para a garantia da saúde e boa nutrição nos primeiros anos de vida.

Além disso, o Programa Saúde na Escola atua em mais de 78 mil escolas de 4.787 municípios com ações de combate a obesidade, excesso de peso e outras doenças não transmissíveis com a boa prática da alimentação saudável. O programa já atinge mais de 18 milhões de estudantes em todo o país. É oferecido ainda o acompanhamento à saúde por meio dos das 32.317 equipes de atenção básica.

Outra ação de destaque do Ministério da Saúde é a parceria com Associação das Indústrias da Alimentação, Abia para redução do sódio nos produtos alimentícios. De acordo, com os últimos dados do ministério, 14.893 mil toneladas de sódio já foram retiradas dos produtos em quatro anos, desde a parceria firmada em 2011. O consumo excessivo de sódio é fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, que atualmente respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde

FORÇA NACIONAL DO SUS JÁ ESTÁ MONTADA NO RIO DE JANEIRO

Estrutura conta com 45 médicos e enfermeiros que atenderão em situação de emergência durante jogos olímpicos. Força Nacional é acionada quando há grandes eventos no país 
A Força Nacional do SUS já está de prontidão no Rio de Janeiro para reforçar o atendimento de torcedores e competidores durante Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Ao todo, 45 médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem estão no Hospital Geral do Exército e são acionados em situação de emergência. Outros 1,7 mil profissionais foram capacitados sobre situações de emergência e resposta a acidentes com vítimas, e poderão atuar junto à Força. Eles trabalham em esquema de revezamento e são treinados para socorrer pessoas que tiverem contato com materiais químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN).
A estrutura montada pela Força Nacional do SUS no Hospital Geral do Exército conta com três tendas para atendimento, além de sete leitos de UTI e tem capacidade de atender 100 pacientes por hora. Os profissionais contam com equipamentos, como desfibriladores, respiradores artificiais, monitores cardíacos além de insumos estratégicos, como gazes e antídotos. “Assim como na Copa do Mundo, a Força Nacional será um apoio aos Jogos do Rio 2016. Quem vier torcer ou competir pode ficar tranquilo porque contará com profissionais qualificados para atender em situações de emergência”, citou o ministro da Saúde Ricardo Barros.
Criada 2011, a Força Nacional age no atendimento às vítimas de desastres, situações de risco epidemiológico e desassistência, dando apoio à capacidade de resposta do estado ou município. Desde a criação, a Força participou de 36 missões, atuando em caso de desastres naturais (enchentes no Acre e deslizamentos), na gestão de grandes eventos (Copa do Mundo e Jornada Mundial da Juventude) e desassistência e tragédias (incêndio na Boate Kiss).
GUARDIÕES DA SAÚDE – Outra ação de assistência à saúde disponibilizada pelo Ministério durante os jogos é o aplicativo Guardiões da Saúde. Por meio da ferramenta, o usuário que estiver com algum problema de saúde pode encontrar a ocorrência de sintomas similares em outras localidades. Ao informar a condição de saúde, o cidadão é orientado a procurar o serviço mais próximo. Desde março deste ano, o aplicativo já recebeu mais quatro mil declarações de situação de saúde pela população. O aplicativo pode ser para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store e também pode ser acessada pela web. Outra ferramenta é o portal Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante) que conta com orientações sobre os cuidados e a prevenção.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde

Merck Announces U.S. FDA Filing Acceptance of New Drug Application (NDA) for MK-1293, an Investigational Follow-On Biologic Insulin Glargine

Merck Announces U.S. FDA Filing Acceptance of New Drug Application (NDA) for MK-1293, an Investigational Follow-On Biologic Insulin Glargine

Marketing Authorization Application to the European Medicines Agency
Currently Under Review

KENILWORTH, N.J., Aug. 5, 2016 – Merck (NYSE: MRK), known as MSD outside of the United States and Canada, today announced that the U.S. Food and Drug Administration (FDA) has accepted for review the New Drug Application (NDA) for MK-1293, an investigational follow-on biologic[1] insulin glargine candidate for the treatment of people with type 1 and type 2 diabetes, which is being developed by Merck with partial funding from Samsung Bioepis.

Anexo:

Anticoncepcional: só com prescrição médica

Os anticoncepcionais só devem ser vendidos sob prescrição médica. A mulher deve passar por exames médicos completos antes de usar o medicamento.

A Anvisa e outras agências reguladoras internacionais monitoram continuamente os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais, particularmente em relação ao risco de trombose venosa profunda. Sabe-se que o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento. 

Mulheres que usam anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou desogestrel têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em um ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais combinados. 

Mesmo assim, até o momento, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos. Além disso, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno.

Antes do início do uso de qualquer contraceptivo, deve ser realizado minucioso histórico individual da mulher, seu histórico familiar e um exame físico incluindo determinação da pressão arterial. Exames das mamas, fígado, extremidades e órgãos pélvicos, além do Papanicolau devem ser conduzidos.

Esses exames clínicos precisam ser repetidos pelo menos uma vez ao ano durante o uso de medicamentos contraceptivos. 

A Anvisa não possui legislação ou arcabouço legal que possa obrigar os médicos a notificarem eventos adversos relacionados a medicamentos. O mesmo ocorre com os cidadãos. ¿No entanto, a notificação por hospitais e serviços de saúde é obrigatória.

De qualquer forma, caso o cidadão ou o profissional de saúde observe alguma reação adversa no organismo que possa ter sido provocada por anticoncepcionais, é importante fazer essa notificação à Anvisa. 

Há vários canais disponíveis: como o sistema de notificações da Anvisa, o Notivisa, a Ouvidoria (ouvidoria@anvisa.gov.br) e o Anvisa Atende ( 0800 642 9782).


Clique aqui e saiba mais sobre este tipo de medicamento.

Sibutramina e Omeprazol da Aché são suspensos pela ANVISA

Medicamentos para obesidade e acidez no estômago estavam sendo fabricados em desacordo com aprovado pela Anvisa.

O medicamento Biomag (cloridrato de sibutramina monoidratado) e seu genérico, o Cloridrato de Sibutramina, de 10 mg e 20 mg, fabricados pela empresa Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A, foram suspensos nesta quinta-feira (4/8) pela Anvisa.

Os medicamentos, utilizados no tratamento de obesidade, estavam sendo fabricados com um princípio ativo fornecido por um fabricante diferente do aprovado pela Agência. 

A Agência também suspendeu o medicamento Gastrium (omeprazol), 10 e 20 mg, fabricado pelo mesmo laboratório. Uma auditoria identificou que o Gastrium, indicado para acidez no estômago, era fabricado com formulação distinta da aprovada pela Anvisa. 

A determinação está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4). De acordo com a resolução, a empresa deverá recolher todo o estoque dos medicamentos existente no mercado.


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