Destaques

sábado, 3 de setembro de 2016

Encontro de Agências de Desenvolvimento, Organizações Doadoras, Organização Mundial da Saúde e outras partes interessadas, em Washington, EUA

PATRICIA OLIVEIRA PEREIRA TAGLIARI, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, PARTICIPARÁ do Encontro de Agências de Desenvolvimento, Organizações Doadoras, Organização Mundial da Saúde e outras partes interessadas, em Washington, EUA, no período de 04/09 a 08/09, incluído o trânsito.

SÔNIA MARIA FEITOSA BRITO, é reconduzida como substituta eventual do Secretário de Vigilância em Saúde, sendo dispensado do encargo o ALEXANDRE FONSECA SANTOS

PORTARIA No - 1.607, DE 1º DE SETEMBRO DE 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:
Dispensar ALEXANDRE FONSECA SANTOS do encargo de substituto eventual do Secretário de Vigilância em Saúde, código DAS 101.6, nº 38.0001.
RICARDO BARROS

PORTARIA No - 1.608, DE 1º DE SETEMBRO DE 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:
Designar SÔNIA MARIA FEITOSA BRITO, para exercer o encargo de substituta eventual do Secretário de Vigilância em Saúde, código DAS 101.6, nº 38.0001.
RICARDO BARROS

ANA PAULA TELES FERREIRA BARRETO, é NOMEADA Chefe de Gabinete da SCTIE

PORTARIA Nº 1.582, DE 1º DE SETEMBRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, 
resolve: Nomear

ANA PAULA TELES FERREIRA BARRETO, para exercer o cargo de Chefe de Gabinete, código DAS 101.4, nº 35.0003, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, ficando exonerada do que atualmente ocupa.
RICARDO BARROS

MARIA SUELI SOARES FELIPE é reconduzida como membro titular do CTNBio representando o MCTIC

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 3.481, DE 31 DE AGOSTO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 11, inciso II, letra "a", e no § 4° do art. 11 da Lei 11.105, de 24 de março de 2005, bem como na letra "a" do inciso II do art. 6° e no art. 12 do Decreto n° 5.591, de 22 de novembro de 2005, resolve:

Art. 1° Reconduzir MARIA SUELI SOARES FELIPE, como membro titular, na condição de representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC, junto à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, para o segundo mandato de 2 (dois) anos, contados a partir de 11 de setembro de 2016.

Art. 2° Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILBERTO KASSAB

CLAUDIONOR FERREIRA BARBOSA é EXONERADO do cargo de Assessor Especial do Ministro de Estado da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2o do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016, resolve Nº 1.815 –
EXONERAR
CLAUDIONOR FERREIRA BARBOSA do cargo de Assessor Especial do Ministro de Estado da Saúde, código DAS 102.5.
ELISEU LEMOS PADILHA

ANVISA ALTERA RDC 26 DE 2014 E A RDC 26 DE 2007

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DIRETORIA COLEGIADA
RESOLUÇÃO- RDC N° 106, DE 1° DE SETEMBRO DE 2016

Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 13 de maio de 2014, e a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 30 de março de 2007.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe conferem o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em 16 de agosto de 2016, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1º A Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 13 de maio de 2014, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 38...................................................................................................
"II - A empresa deverá proceder com nova notificação sempre que houver inclusões ou alterações em quaisquer informações prestadas por meio da notificação eletrônica.
............................................................................................"
(NR)
"Art. 38-A. Os produtos tradicionais fitoterápicos isentos de registros e regularizados mediante notificação ficam sujeitos ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária instituída pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999."

Art. 2º A Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 30 de março de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 11.............................................................................
§ 5º. A notificação será renovada a cada cinco anos respeitando os prazos estabelecidos no Art. 12 da Lei nº. 6.360/1976 e § 2º do Art. 8º do Decreto nº 8.077/2013.
........................................................................................" (NR)
"§ 9º. Os medicamentos dinamizados isentos de registros e regularizados mediante notificação ficam sujeitos ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária instituída pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999."

Art. 3º Fica revogado o item 10 do anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 30 de março de 2007.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2017.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.

Saúde registrou 11.235 atendimentos nos Jogos Olímpicos

Comitê Internacional elogia Brasil pelas medidas bem-sucedidas de saúde pública. OMS destaca que a falta de casos de Zika reafirmou a avaliação de baixo risco no evento  

Durante os 17 dias de competição dos Jogos Olímpicos no Brasil, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional (CIOCS), do Ministério da Saúde, registrou 11.235 atendimentos dentro e fora das instalações olímpicas, estádios da competição e outros locais de grande concentração de turistas. Do total, 10.157 foram atendimentos clínicos, 932 traumas, 30 atendimentos de doenças de notificação compulsória e 365 remoções para unidades de saúde. Vale destacar que entre os atendimentos e agravos notificados, no período da competição foi considerado mínimo o risco de contrair Zika no Brasil. Foram registrados apenas dois casos suspeitos, sendo um descartado e um outro inconclusivo. O dado preliminar confirma que as condições climáticas da época e a mobilização no combate ao mosquito ajudaram na redução da proliferação do mosquito.

A previsão inicial é de seriam realizados, durante os Jogos Olímpicos, 22 mil atendimentos médicos dentro das instalações olímpicas, cerca de duas vezes mais que os jogos de Londres. É importante reforçar que os números foram bem menores (metade) do que o esperado. Durante a última edição dos Jogos Olímpicos em Londres 2015, foram realizados 11.300 atendimentos médicos dentro das instalações olímpicas.

OMS – O Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional felicitou o Brasil, nesta sexta-feira (02) pela aplicação bem-sucedida de medidas de saúde pública adequadas durante os Jogos Olímpicos.Durante reunião do Comitê de Emergência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou que, até o momento, não houve relatos de casos confirmados de vírus Zika, tanto entre atletas como entre as pessoas que foram ao evento. Segundo a organização, a falta de casos apoia as conclusões da avaliação dos riscos em relação aos Jogos Olímpicos.

RIO DE JANEIRO – A cidade concentrou o maior registro. Foram10.343 atendimentos, desde a abertura da Policlínica na Vila dos Atletas, a partir do dia 24 de julho, até o encerramento do evento. Os dados foram consolidados por zona olímpica, sendo 6.118 (68,9%) Cluster Barra da Tijuca; 1.349 (15,2%) Cluster Deodoro; 734 (8,3%) Cluster Maracanã e 675 (7,6%) Cluster Copacabana. 

No total de atendimentos realizados durante as competições, 90% dos casos foram resolvidos no próprio local, aproximadamente 1,5% dos casos houve necessidade de internação e ou remoção.

O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional (CIOCS) registrou ainda os agravos de notificação compulsória, dentre eles: conjuntivite; acidente com animal peçonhento; acidente com animal potencialmente transmissor da raiva; arboviroses; dengue; doença diarreica aguda; malária; meningite; SRAG; varicela; violência sexual² e Zika. Vale ressaltar que, entre os agravos de Dengue, foram notificados três casos suspeitos, um descartado e dois inconclusivos, já entre os casos de Zika, foram registrados dos casos suspeitos, sendo um descartado e um inconclusivo.  Não foram notificados casos de doenças nas outras cidades sedes.

É importante destacar que em relação aos casos de agravos inconclusivos, o resultado foi impreciso para o agente pesquisado e/ou suspeito. Desta forma, não foi identificado o agente etiológico.

ÓBITOS – Durante o período dos Jogos Olímpicos, foram registradas seis mortes, sendo quatro brasileiros e três estrangeiros no Rio de Janeiro. Nas demais cidades sedes da competição não foram notificados óbitos. As causas das mortes são decorrentes de violência interpessoal e causas naturais (Infarto Agudo do Miocárdio, Varizes Esofagianas, Afogamento e Pneumonia em portador de HIV).

Em relação a acidentes do tipo químico, biológico, radiológico e nuclear, durante o período dos jogos, só foram notificados dois casos suspeitos. Sendo um no Rio de Janeiro, considerado evento sem importância, e um em Brasília sem vítimas. Nas outras sedes não foram relatadas ocorrências.

Foram realizadas 4.846 inspeções em serviços de alimentação durante o período dos Jogos. O objetivo foi verificar se os estabelecimentos possuíam algum tipo de irregularidade ou não, e se era relevante. Também foi monitorado no mesmo tempo o abastecimento de água para consumo.

GUARDIÕES DA SAÚDE - Por meio do aplicativo Guardiões da Saúde, iniciativa pioneira no mundo em eventos de massa, o Ministério da Saúde recebeu 5.284 registros de 2,7 mil usuários relatando a sua condição de saúde (muito bem, bem, mal, muito mal). A análise dos dados não demonstrou nenhuma situação de alerta em saúde pública.

A ferramenta é destinada a todos os torcedores brasileiros e estrangeiros que queiram ajudar técnicos do Sistema Único de Saúde (SUS) a mapear a ocorrência de sintomas similares em determinadas localidades e, com isso, permitir que seja possível a adoção de providências necessárias para informar e proteger a população de forma ágil. O aplicativo está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store nos idiomas português, inglês e espanhol. Após a competição, a ferramenta será adaptada para ser utilizada em outros eventos do país.

CIOCS – Para monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento e vigilância, e dar respostas coordenadas com as secretarias durante grandes eventos, o Ministério da Saúde criou, em 2011, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde. Em operação desde o dia 29 de julho, o centro segue em funcionamento até o dia 20 de setembro para atender Paralímpicos e monitorar o retorno das delegações e turistas aos seus países de origem. Durante os 29 dias de operação são mantidas equipes mobilizadas, em regime de escala, 24 horas. Cerca de 100 profissionais do CIOCS nacional do Governo Federal, das áreas de assistência, vigilância sanitária, epidemiológicas e saúde suplementar atuaram nas atividades de campo e de monitoramento.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Brasil obtém grande sucesso no combate ao cigarro sem polícia ou criminalização

O número de mortes por câncer de pulmão entre os homens caiu de 18,5 por 100 mil em 2005 para 16,3 por 100 mil em 2014. É a primeira vez que a taxa apresenta queda. O levantamento foi feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), com base em dados do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o vice-diretor geral do Inca, Luiz Felipe Ribeiro Pinto, o resultado decorre das campanhas de redução do tabagismo feitas no país a partir da década de 80, como proibição de propaganda, aumento de impostos e Lei Antifumo, que são reconhecidas mundialmente pela eficácia alcançada.

“Nós conseguimos reduzir de 40% de fumantes no final da década de 80 para menos de 13% hoje em dia. Menos de 13% dos brasileiros são fumantes e a OMS considera o programa contra o tabagismo do Brasil um dos mais bem-sucedidos do mundo, somos medalhistas de ouro nessa área", disse.

Segundo o Inca, 90% dos homens com câncer de pulmão fumaram em algum momento da vida e a estimativa é que a doença leve 20 anos para se desenvolver.

Mulheres

A gerente da Divisão de Pesquisa Populacional do Inca, Liz Maria de Almeida, diz que a redução ainda não foi constatada entre as mulheres porque as brasileiras foram incentivadas a fumar bem depois do que os homens.

“Na década de 40 o tabagismo já era bem disseminado entre os homens. Entre as mulheres veio depois, teve o lançamento da marca Charm na década de 70, voltada para mulheres. Quando começamos a fazer a campanha contra, as mulheres ligaram os motores, mas essa turma que começou a fumar nessa época adoeceu e agora a gente ainda está vendo um aumento no número de casos de câncer entre as mulheres".

Prática esportiva

A pesquisa foi apresentada hoje (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo, na Casa Brasil. No evento, o Inca lançou também a campanha #MostreAtitute: Sem Cigarro sua Vida Ganha mais Saúde. O objetivo é incentivar a prática esportiva como forma de abandonar o hábito de fumar. Ribeiro explica que a prática de esporte é uma atividade que previne o câncer, além de outras doenças crônicas não transmissíveis, e deve ser incentivada desde a juventude.

“A maioria dos fumantes começa a fumar na adolescência, cerca de 20%, ou seja, um em cada cinco adolescentes brasileiros entre 13 e 15 anos já se depararam com cigarro. Isso é extremamente grave e a prática de esportes, que começa na infância, deve ser um hábito que se cria, assim como não tocar no cigarro". De acordo com ele, bastam 150 minutos semanais de atividades físicas para diminuir o risco de contrair doenças, que podem ser até mesmo caminhada ou subir escadas.

Segundo Ribeiro,é importante tratar os fatores de risco para câncer e outras doenças não transmissíveis de forma combinada. “O mais importante é o combo, ou seja, a ideia de que temos um conjunto de fatores de risco que juntos atuam para adoecer, mas se a gente combate eles juntos a gente atua também de uma forma muito mais decisiva para reduzir não só a ocorrência da doença como a mortalidade por essa doença: dieta adequada, atividade física, combate ao tabagismo, cuidado com a ingestão de bebidas alcoólicas. É importante todas essas medidas associadas".

Dentro das ações para combater o tabagismo, o próximo passo é deixar a embalagem do cigarro menos atrativa visualmente. “Estamos na campanha da padronização das embalagens, serão brancas, com a informação de que fumar mata e com as imagens dos males que o cigarro causa. A Austrália implementou isso e mostrou que sem a atratividade visual, o adolescente deixa de fumar", diz o vice-diretor geral do Inca.(Agência Brasil)


Fonte: Carta Campinas

Dores no corpo e uma extrema rigidez nas articulações?

Fique atento! Podem ser os primeiros sinais de artrite reumatoide.


Os primeiros sinais começam com uma incapacidade de realizar tarefas simples como colocar os pés no chão ou pegar uma escova de dente, sentir muita dor e uma extrema rigidez nas articulações, além das juntas doloridas e enrijecidas. Esses podem ser os primeiros sintomas de artrite reumatoide, uma doença que é facilmente confundida com outras enfermidades, que também afetam músculos e nervos, ou até mesmo com sinais de envelhecimento.

A artrite reumatoide é uma doença crônica, sem cura, mas pode ser controlada. Uma combinação de fatores genéticos e ambientais é a principal responsável. Embora a principal característica da artrite reumatoide seja a inflamação das articulações, várias regiões do corpo também podem ser comprometidas tais como joelhos, tornozelos, ombros e cotovelos, além de outras partes do organismo (pulmão, olhos, coluna cervical).

Atualmente, existem tratamentos e medicações que possibilitam que a doença fique inativa e o paciente tenha qualidade de vida. Isto vai depender das características do paciente e sua resposta imunológica. “É preciso ficar atento! Pessoas com artrite por tempo prolongado, com rigidez nas articulações, principalmente pela manhã, com duração de mais de uma hora, devem procurar assistência médica. Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor o resultado em longo prazo”, alerta o reumatologista do Hospital Federal da Andaraí (HFA), Antonio Carlos Seda.

O reumatologista explica que, na maioria dos casos, a artrite reumatoide se inicia entre os 30 e 40 anos de idade. “Os principais sinais e sintomas da doença são a artrite persistente (dor, aumento de temperatura, calor e vermelhidão das juntas), principalmente mãos, punhos, joelhos, que podem estar associados ao endurecimento das juntas, mal estar geral, febre e fadiga. Eventualmente estruturas extra-articulares, tais como pulmão, olhos, coração, pele e tecido subcutâneo também podem sofrer lesões pela doença”, esclarece Antonio Carlos.

Semelhanças com outras doenças

O diagnóstico não é fácil, já que os sintomas da artrite reumatoide são muito parecidos com os de outras doenças como lúpus, psoríase e gota. Por isso, nem sempre é possível identificar a doença na primeira ou até na segunda consulta, já que existem mais de cem condições diferentes de doenças que provocam dor e inchaço, algumas vezes vermelhidão e limitação funcional.

O reumatologista Antonio Carlos conta ainda que, eventualmente, um trauma articular pode ser um fator desencadeante. “Má postura ou movimentos repetitivos no ambiente de trabalho podem contribuir para o aparecimento da doença”.

A artrite reumatoide não é doença contagiosa nem hereditária. Mas sem tratamento pode ter como consequência a total incapacidade de movimentar-se. “Não se automedique, nem atribua ao envelhecimento sinais que possam ser indicativos da artrite reumatoide. Procure sempre assistência médica”, enfatiza o reumatologista.

Tratamento

Não existe um tratamento único, podem ser usados vários medicamentos, dependendo dos sintomas e da gravidade da doença. Quanto mais agressiva, mais intenso deve ser o tratamento. Somente um especialista pode avaliar e determinar quais os medicamentos necessários. Além disso, o tratamento deve ser multiprofissional.

Os pacientes que apresentam deformidades instaladas ou iniciando, encaminhados para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO), por exemplo, recebem a atenção de uma equipe multidisciplinar composta por reumatologista, cirurgião ortopedista, clínico especializado em dor, fisiatra, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.

A Terapeuta Ocupacional do INTO, Martha Lucas, explica que o tratamento é voltado para regressão dos quadros inflamatórios e prevenção das deformidades. “Em um estágio avançado da doença o controle é feito por meio da prescrição e confecção de órteses e de adaptações para manter a capacidade funcional, independência e autonomia durante a execução das atividades diárias”.

O tratamento inclui orientações aos familiares e cuidadores, além de atividades de autocuidados e cuidados do lar, bem como as posturas mais adequadas para evitar o agravamento das deformidades.

Medicação

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza aos portadores da doença o acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite, disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa). Esses medicamentos diminuem a evolução da doença e evitam a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, além de aliviar as dores e melhorar a qualidade de vida do paciente.

No entanto, os remédios biológicos são hoje a etapa final na área da reumatologia, explica Jaime Barros, reumatologista do Hospital Federal da Lagoa. “Não é correto iniciar o tratamento com os biológicos. Eu diria que 80% a 90% dos casos você consegue controlar a doença com uma boa qualidade de vida, antes de ser necessário o uso dos medicamentos biológicos”.

Quando o comportamento da enfermidade é mais agressivo, utiliza-se um grupo de remédios conhecidos como modificadores de doença, que são usados para combater a célula que desencadeia todo o processo de autoimunidade. As drogas modificadoras têm a vantagem de não serem injetáveis.

Os remédios e o reumatologista são componentes do trabalho multidisciplinar que trata a artrite reumatoide. Outros profissionais como terapeuta ocupacional, nutricionista e o fisioterapeuta, também participam ativamente do tratamento, permitindo que o paciente saia da situação de limitação funcional e de falta de capacidade laborativa.

“Hoje em dia cerca de 95% dos pacientes em tratamento de artrite reumatoide têm a capacidade de serem cuidadores de si, com uma vida praticamente normal”, afirma Jaime Barros.

Adriano Schimit, para o Blog da Saúde

Reunião extraordinária da Diretoria ocorrerá dia 06/09

A Diretoria Colegiada da Anvisa irá realizar a 6ª Reunião Extraordinária Pública (RExtra) na próxima terça-feira (6/9), às 10 horas.

Durante o encontro, será debatida proposta de norma sobre a adoção da liberação paramétrica em substituição ao teste de esterilidade em medicamentos. Também serão deliberados recursos administrativos relacionados a diversas áreas da Agência.

O evento, que ocorrerá na sede da Agência, em Brasília, também será transmitido ao vivo, emtempo real(somente por Internet Explorer).

Acesse a pauta da reunião aqui.



NUTEDS/UFC abre inscrições para curso "Contexto atual da Telessaúde e da Telemedicina no Brasil"

Estão abertas as inscrições para o curso "Contexto atual da Telessaúde e da Telemedicina no Brasil", voltado para profissionais da área da saúde com nível superior. O projeto é desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologias e Educação a Distância em Saúde da Universidade Federal do Ceará (NUTEDS/UFC), em parceria com o Programa Telessaúde Brasil Redes. O objetivo é apresentar o Programa, sua importância e o desenvolvimento de suas ações no país.

Clique aqui para acessar o formulário de inscrição.

Após o preenchimento, os inscritos receberão um e-mail com instruções para acesso. Ao todo, são ofertadas 500 vagas para todo o Brasil. As matrículas serão encerradas após o preenchimento das vagas ofertadas.

As informações de acesso serão enviadas em até 48 horas após o preenchimento do formulário.

Telessaúde Brasil Redes
O Programa Telessaúde Brasil Redes é uma ação nacional que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS), integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologias da informação, que oferecem condições para promover a Teleassistência e a Teleducação.

Veja alguns serviços realizados pelo Programa:
  • Teleconsultoria – é uma consulta registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área de saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho, podendo ser síncrona (realizada em tempo real, geralmente por chat, web ou videoconferência) ou assíncrona (por meio de mensagens off-line); 
  • Telediagnóstico – é um serviço autônomo que utiliza as tecnologias de informação e comunicação para realizar serviços de apoio ao diagnóstico através de distância e temporal; 
  • Tele-educação – conferências, aulas e cursos, ministrados por meio da utilização das tecnologias de informação e comunicação; e
  • Segunda Opinião Formativa – é uma resposta sistematizada, construída com base em revisão bibliográfica, nas melhores evidências científicas e clínicas e no papel ordenador da atenção básica à saúde, a perguntas originadas das teleconsultorias, e selecionadas a partir de critérios de relevância e pertinência em relação às diretrizes do SUS.
Fonte: NUTEDS, com informações do Telessaúde


Ministério da Saúde libera R$ 5 milhões para assistência ao HIV e aids

Recurso é para ações de 26 projetos de 25 organizações da sociedade civil envolvidas com o combate à doença no país

O Ministério da Saúde liberou mais de R$ 5 milhões para 26 projetos de 25 organizações da sociedade civil envolvidas com ações de prevenção e assistência ao HIV e aids no país. Os repasses foram realizados nesta terça-feira (30) e são referentes aos editais públicos nº 01 e 05/2014.

A liberação do recurso ocorreu após levantamento do Ministério da Saúde sobre os compromissos não quitados com as organizações. Em reunião realizada no dia 4 de agosto com a presença de representantes da UNAIDS no Brasil, a pasta assumiu o compromisso de priorizar os pagamentos para as instituições aprovadas no chamamento.

Os editais fazem parte de uma série de convênios que possibilitam o financiamento de ações conjuntas com essas organizações para o fortalecimento e ampliação das medidas que contribuam para a vigilância, prevenção e o controle das infecções sexualmente transmissíveis.  


Confira a lista de instituições contempladas:
PROPONENTE
VALOR
Instituto Joana D´Arc
R$ 100.526,64
Instituto Papai
R$ 365.294,80
Centro de Convivência é de Lei
R$ 193.791,67
GTP+ Grupo de Trabalhos  em Prevenção Posithivo           
R$ 174.494,00
GTP+ Grupo de Trabalhos  em Prevenção Posithivo           
R$ 199.844,00
Libertos Comunicação
R$ 115.390,90
Centro de Orientação e Desenvolvimento de Luta Pela Vida
R$ 189.636,00
Transgrupo Marcela Prado 
R$ 199.429,80
Instituto Vida e Esperança
R$ 198.996,97
Instituto de Cultura, Arte, Ciência e Esporte
R$ 101.488,75
Associação Beneficente Luzia Lopes Gadelha              
R$ 157.942,40
Gestos - Soropositividade, Comunicação e Gênero              
R$ 161.487,45
Grupo de Incentivo à Vida 
R$ 166.776,00
Fundo Estadual de Saúde de Santa Catarina
R$ 103.614,12
Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids
R$ 100.000,00
Associação de Promoção Social e Serviços Especiais de Minas Gerais
R$ 199.291,08
Associação das Prostitutas da Paraíba
R$ 243.737,80
Instituto Amazonico de Planejamento Gestão Urbana e Ambiental 
R$ 199.131,18
Instituto Educacional Social e Cultural do Estado do Rio Grande do Sul
R$ 171.043,80
Associação das Prostitutas do Piauí
R$ 111.100,00
Associação Brasileira interdisciplinar de Aids
R$ 500.000,00
Grupo Pela Vidda Niterói
R$ 161.422,80
Grupo de Resistência Asa Branca
R$ 148.106,83
Grupo pela Valorização Integração e Dignidade do Doente de Aids de São Paulo
R$ 133.584,00
Centro de Promoção da Saúde
R$ 483.324,19
Soc Carit e Lit São Francisco de Assis Zona Norte - Centro Universitário Franciscano
R$ 144.000,00
TOTAL
 R$ 5.023.455,18

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde


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