Destaques

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Unidades de saúde fluviais poderão utilizar o Fundo da Marinha Mercante para reparo, construção ou adequação às normas sanitárias

A Comissão de Viação e Transportes aprovou o Projeto de Lei 1490/15, do deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), que permite a municípios utilizar recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para construção e reparo em embarcações destinadas a servir de unidades básicas de saúde fluviais.

Pela proposta, essas unidades deverão atender às disposições das autoridades sanitárias competentes. 

O relator, João Paulo Papa, foi favorável ao texto

As unidades básicas de saúde fluviais são embarcações que comportam uma ou mais equipes de saúde da família fluviais e que utilizam os materiais necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) e do Pantanal Sul Mato-grossense. As UBSF integram a Política Nacional de Atenção Básica.

O parecer do relator, deputado João Paulo Papa (PSDB-SP), foi favorável ao texto. Para ele, “o projeto acerta ao criar uma nova forma de financiamento para a construção e reparos destas embarcações essenciais à promoção da saúde dos povos ribeirinhos”.

Segundo o relator, por se tratar de uma política pública recente, de 2011, ainda há muito a ser feito. “Mas as unidades que já estão em funcionamento demonstram o alcance da iniciativa”, complementou.

O projeto acrescenta dispositivo à Lei 10.893/04, que trata do FMM. Hoje, os recursos do fundo são utilizados, por exemplo, para concessão de empréstimo a empresas brasileiras de navegação, para construção e reparo de embarcações e para projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico na área.

Tramitação 
Já aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família, a proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem - Lara Haje, Foto - Alex Ferreira,  Edição - Rosalva Nunes - Agência Câmara Notícias'


Agenda do dia CONGRESSO NACIONAL FICA EM RECESSO ATÉ O DIA 1º. de FEVEREIRO/17

O Congresso Nacional encontra-se em recesso parlamentar no período de 23 de dezembro de 2016 a 1º de fevereiro de 2017.



ANVISA exclui exigência de alegações funcionais e ou de saúde plenamente reconhecidas - ENTENDIMENTO SERÁ OBJETO CONSULTA PÚBLICA no primeiro semestre de 2017

A Gerência-Geral de Alimentos (GGALI) da Anvisa excluiu, das orientações relativas às alegações de propriedades funcionais ou de saúde, a exigência de que o uso de alegações plenamente reconhecidas em suplementos vitamínicos e minerais está sujeito à avaliação prévia da Anvisa.

A medida foi tomada em virtude de questionamentos por parte do setor produtivo e da reanálise pela GGALI do disposto no item 10.2.3 da Portaria SVS/MS 32/1998, o qual estabelece que “são permitidas somente informações sobre as funções normais cientificamente comprovadas das vitaminas e minerais, descrevendo o papel fisiológico desses nutrientes no desenvolvimento, ou em função do organismo”. 

Em complemento à Portaria SVS/MS 32/1998, a RDC 18/1999, no item 3.3, reforça a permissão de uso dessas alegações e esclarece que não será necessária a demonstração de eficácia ou análise para uso dessas alegações na rotulagem.

Com o intuito de dar transparência à questão e minimizar problemas, a Gerência-Geral de Alimentos publicará seu entendimento sobre as alegações plenamente reconhecidas e os respectivos critérios para uso dentro da regulamentação sobre suplementos alimentares, tema da Agenda Regulatória que encontra-se em fase de instrução e elaboração, com previsão de Consulta Pública no primeiro semestre de 2017.



Lactose regra para menção em rótulos sairá no início de 2017

Anvisa está consolidando as contribuições recebidas nas consultas públicas 255/2016 e 256/2016

A Anvisa iniciou o processo de regulamentação das regras para declaração da presença e da quantidade de lactose nos rótulos logo após a publicação da Lei 13.305/2016, no último dia 5 de julho, que trata da rotulagem de alimentos que contenham lactose.

O processo de regulamentação teve início quando foi publicado o Despacho de Iniciativa 87, de 25 de agosto de 2016, sinalizando o começo do processo de regulamentação em regime comum, sob relatoria do diretor Fernando Mendes Garcia Neto.

Etapas da regulamentação
Atualmente, a equipe da Gerência-Geral de Alimentos da Anvisa está em fase final da consolidação das contribuições recebidas durante à etapa de participação social: as consultas públicas 255/2016 e 256/2016.

No que diz respeito à CP 255/2016, foram recebidas 93 fichas de contribuição, com mais de 260 propostas de alteração da minuta de RDC. Em relação à CP 256/2016 foram preenchidas 50 fichas de contribuição, contendo mais de 150 sugestões de modificação da proposta.

Durante a consolidação das contribuições recebidas, a área técnica de Alimentos da Anvisa identificou a necessidade de obter maiores subsídios sobre o impacto das propostas e está consultando demais atores envolvidos com o tema, a fim de auxiliar a Diretoria Colegiada na deliberação das alternativas disponíveis.

Os próximos passos são: conclusão das minutas de resolução e do relatório de análise de contribuições às consultas públicas, avaliação jurídica e deliberação pela Diretoria Colegiada (Dicol). A expectativa é que o tema seja pautado nas reuniões da Dicol da segunda quinzena de janeiro.

Vigência
A Lei 13.305/2016 entrará em vigor no próximo dia 1º de janeiro. Considerando seu caráter de norma de eficácia limitada, devido à necessidade expressa de regulamentação pela Anvisa para a sua fiel execução, recomenda-se que a sociedade aguarde a conclusão deste processo, para se conhecer com exatidão as regras a serem observadas.  


domingo, 25 de dezembro de 2016

Brics investirão em pesquisas conjuntas de HIV e tuberculose

Ministros e especialistas em saúde pública dos países do Brics se reuniram em Nova Déli, na Índia, para finalizar um plano de combate conjunto a questões emergenciais de saúde. Estudos dependerão de financiamentos do Novo Banco de Desenvolvimento do grupo.
e indiano.

Os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) intensificarão os esforços para conduzir pesquisas conjuntas e melhorar o sistema de saúde público para garantir maior eficiência na luta de doenças como Aids, tuberculose e malária.

A decisão de coordenar os estudos para enfrentar emergências de saúde pública foi tomada durante a 6ª Reunião Ministerial sobre Assuntos de Saúde do Brics, na Índia.

“É importante, no âmbito dos Brics, nós não apenas investirmos no intercâmbio de tecnologias e no desenvolvimento de joint ventures, mas também na cogeração de conhecimento, porque hoje é evidente que só em conjunto poderemos resolver os problemas de saúde mais significativos”, disse Dmítri Kostennikov, vice-ministro da Saúde russo, à agência de notícias Tass.

“Para os Brics, um grande fardo é o HIV, além de outras doenças, como tuberculose, e é vital trabalhar juntos para combater essas infecções perigosas”, completou.

Durante a recente reunião, os participantes discutiram a possibilidade de financiar pesquisas conjuntas na área da saúde atraindo os recursos financeiros do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics.

Os membros do grupo também não excluem a possibilidade de criar um fundo comum para a alocação de fundos destinados a um programa de rede de pesquisa, que reuniria os principais especialistas do Brasil, China Índia e Rússia.

O vice-ministro destacou a experiência russa na luta contra várias infecções, incluindo o HIV, e sua disposição para compartilhar esse conhecimento com outros países.

“Graças a programas de prevenção em grande escala nos últimos dez anos, a Rússia se juntou aos líderes mundiais quando se trata de brecar a transmissão vertical do HIV, e hoje, 98% das crianças de mães infectadas nascem saudáveis”, disse.

“Também estamos lutando com sucesso contra a tuberculose, cuja incidência geral nos últimos oito anos diminuiu em 32,2%, e a taxa de mortalidade por tuberculose, em 60,2%, muito acima da média global”, continuou Kostennikov.

A inclusão de métodos medicinais alternativos, como a Ayurveda na Índia e os remédios tradicionais chineses, também foram discutidos. A ideia é estabelecer uma colaboração bilateral e multilateral para reconhecimento mútuo de medicamentos e unificar as regras de importação e exportação de tais produtos entre os Brics.

Com a agência de notícias Tass


FEBRE AMARELA em ANGOLA, Governo Russo doa 5,3 MUSD para compra das vacinas

A Rússia vai doar a Angola 5,3 milhões de dólares para a compra de doses de vacina para o programa de controlo da febre-amarela em Angola, na sequência de um acordo rubricado ontem, em Luanda, entre o país europeu e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O acordo foi assinado pelo embaixador da Rússia em Angola, Dimitry Lobach, e pelo representante do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Abubacar Sultan.
Com o dinheiro doado vão ser adquiridos 3,4 milhões de doses para imunizar mais de três milhões de pessoas e a realização de uma grande campanha de informação para a prevenção da proliferação da febre-amarela. As doses que vêm para Angola, no âmbito do acordo assinado ontem, são produzidas por uma empresa russa de medicamentos contra bactérias pertencente ao Instituto de Poliomielite e Encefalites Virulentas “Mihail Chumakav”.

O embaixador frisou que a doação é resultante de uma decisão do Governo russo de apoiar o grande esforço do Executivo na erradicação da epidemia, que já afectou muitas famílias. “Esperamos que a ajuda da Rússia ao povo angolano sirva para estreitar a parceria entre Angola e a Rússia e fortalecer também as posições do meu país como um dos doadores principais para a assistência ao desenvolvimento”, declarou o diplomata.

O representante da UNICEF, Abubacar Sultan, informou que o financiamento da Rússia é resultado da solidariedade entres os povos e explicou que a agência especializada das Nações Unidas é apenas intermediária na aquisição e entrega das doses da vacina contra a febre-amarela ao Ministério da Saúde.

Abubacar Sultan assegurou que a UNICEF vai continuar a trabalhar no sentido de ajudar o Executivo a resolver situações que envolvam principalmente crianças, sendo a saúde uma delas.

Milhões já vacinados 

Na cerimónia, o diretor nacional da Saúde Pública, Miguel de Oliveira, depois de ter agradecido o que considerou nobre gesto da Rússia, disse que o financiamento é uma grande valia para Angola atingir a meta de vacinar 100 por cento da população contra a febre-amarela até Abril de 2017.

Miguel de Oliveira informou ter o Ministério da Saúde recebido, na semana passada, mais três milhões de doses da vacina contra a doença, cujo número vai ser aumentado para 6,6 milhões quando chegarem ao país as doses adquiridas através do financiamento russo. 

O diretor nacional disse não ser fácil encontrar, no mercado internacional, doses da vacina contra a febre-amarela por serem poucos os laboratórios que a produzem. Um dos laboratórios mais prestigiados do mundo está localizado na Rússia, acentuou o alto funcionário do Ministério da Saúde, que deu ênfase ao facto de o laboratório russo estar, há já algum tempo, a disponibilizar a Angola dose da vacina contra a febre-amarela, no âmbito de um mecanismo de aquisição estabelecido entre o Ministério da Saúde, UNICEF e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo, anunciou que a epidemia da febre-amarela foi completamente erradicada do país.

Fotografia: Dombele Bernardo, Reportagem Alexa Sonhi // jornal de Angola



EBOLA - vacina experimental oferece alta proteção, afirma OMS

Equipe trabalha em vacina contra o ebola em Katongourou, Guiné. Foto: OMS/S. Hawkey
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta sexta-feira (23) que os testes finais da vacina experimental contra o ebola mostraram que o novo medicamento fornece “alta proteção” contra o vírus.

“A vacina, chamada de rVSV-ZEBOV, é a primeira a agir para evitar a infecção de um dos patógenos mais letais da atualidade. E as novas conclusões adicionaram um peso aos resultados iniciais publicados no ano passado”, disse a OMS em comunicado à imprensa.

De acordo com a agência da ONU, os testes do remédio envolveram quase 12 mil pessoas na Guiné, em 2015. Dos quase 6 mil que receberam o medicamento, nenhum caso de ebola foi registrado dez dias ou mais depois da vacinação. Em comparação, entre a outra metade que recebeu um placebo em vez do medicamento, foram registrados 23 casos da doença.

“Embora esses resultados convincentes cheguem tarde demais para aqueles que perderam a vida durante a epidemia do ebola na África Ocidental, eles mostram que quando o próximo surto do ebola ocorrer, nós não estaremos mais indefesos”, disse a diretora-geral assistente da OMS, Marie-Paule Kieny.

Para a coordenadora da resposta ao ebola e diretora da Agência Nacional de Saúde da Guiné, KeÏta Sakoba, a doença deixou um legado devastador no país. “Estamos orgulhosos por podermos contribuir com o desenvolvimento de uma vacina que impeça outras nações de passar pelo que passamos”, disse.

Segundo a OMS, a epidemia na África Ocidental entre 2013-2016, que causou a morte de mais de 11,3 mil pessoas, acabou sinalizando a necessidade de uma vacina. A Guiné, a Libéria e a Serra Leoa foram os países mais afetados durante o surto.

Os testes ocorreram na região costeira da Guiné, em Basse-Guiné, área que ainda registrava casos da doença em 2015. Os especialistas usaram uma estratégia chamada “anel de vacinação”, que foi a mesma usada pelos cientistas para erradicar a varíola.

Quando um novo caso da doença era diagnosticado, a equipe de pesquisadores identificava todas as pessoas que tiveram contato com o paciente nas últimas três semanas, tempo médio de incubação do vírus.

Além de mostrarem alta eficiência entre os vacinados, os testes também demonstraram que as pessoas não vacinadas nos anéis foram indiretamente protegidas contra o vírus através da abordagem de vacinação. No entanto, os cientistas apontaram que os testes não foram projetados para medir esse efeito, e por isso mais investigação é necessária.

“Este ensaio histórico e inovador foi possível graças a uma coordenação e colaboração internacional exemplar, com a contribuição de muitos especialistas do mundo todo e com forte envolvimento local”, disse o diretor especialista do Instituto Norueguês de Saúde Pública e presidente do grupo de direção do estudo, Dr. John-Arne Røttingen.

Em janeiro, a Aliança Gavi forneceu 5 milhões de dólares à companhia farmacêutica Merck para contratos futuros quando a vacina estiver aprovada, pré-qualificada e recomendada pela OMS.

Como parte do acordo, a Merck se comprometeu a disponibilizar 300 mil doses da vacina para uso de emergência e submeter o medicamento para licenciamento até o final de 2017.

ONU


IQUEGO será alienado em até 49% ou liquidado, segundo projeto de Lei aprovado dia 19 na Assembleia Legislativa

O governador Marconi Perillo (PSDB) conseguiu, na Assembleia Legislativa, aprovar a alienação da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego).

O projeto de lei nº 3432/16, que modifica a Lei nº 17.257/11, que dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo, de modo a autorizar a alienação da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), foi aprovado ontem em segunda votação na sessão ordinária de segunda-feira, 19, com os votos contrários de José Nelto (PMDB), Bruno Peixoto (PMDB), Adriana Accorsi (PT), Luis Cesar Bueno (PT), Major Araújo (PRP), Isaura Lemos (PC do B) e Paulo Cezar Martins (PMDB).

O Governo solicitou a aprovação da extensão da possibilidade de venda, que se tornou imprescindível, quer para qualificação da gestão de seus ativos mediante parceria privada, quer para sua desmobilização, uma vez que a Iquego faz parte do Programa de Desmobilização e Gestão dos Ativos do Estado de Goiás.

Com a  mudança o art 17 desta lei, inciso V, passa a ter a seguinte redação: alienar ações da Indústria Química do Estado de Goiás - IQUEGO, até o limite de 49% (quarenta e nove por cento) ou proceder à sua liquidação, na forma da legislação federal aplicável.

Com informações da Assembleia Legislativa de GO


sábado, 24 de dezembro de 2016

FELIZ NATAL de 2016 com os SUES!!!! excelente ano de 2017 com grande prosperidade e sucesso!!!!


VIVA!!!! É NATAL!!!


Natal para nossa Família é sempre um Grande momento de confraternização, de
união em torno de crenças e valores que proporcionam o efetivo crescimento
moral, estrutural e espiritual de Todos!!!

Sempre paramos para refletir sobre a caminhada, nossos sonhos, nossos
exemplos, e para agradecer e muiiiiito por tudo que vivemos em mais um ano
de nossas vidas!


E nós não poderíamos deixar de agradecer a TODOS que caminharam conosco, que
proporcionaram melhores momentos em nossas vidas, que também dividiram
inquietudes e por que não partilharam apostas, felizmente em sua ampla
maioria vitoriosas.


Com a aproximação da Celebração o aniversário de nascimento do Salvador
temos por costume realizar com a Família pequenos, mas profundos atos de
concentração que nos levem a refletir sobre o exemplo da Família de Nazaré


Neste ano de 2016 tivemos a oportunidade de reunir, esta semana, as
Bisas(os), as Tivós(vôs), Avós, Pais, Filhos e Netas para Celebrar a Vida!!!


Celebração que estendo à TODOS nossos Amigos, Parceiros, Colegas de
Trabalho, Colegas de longas Jornadas, enfim a todos que juntos
proporcionaram nosso crescimento


Neste espírito, e com o simbolismo da foto da Minha Matriarca e das minhas
Netas, como a Família, desejamos a TODOS!!!


FELIZ E SANTO NATAL!!!!! Com os Seus!!!


Excelente e produtivo ano de 2017!!! na expectativa de estar e continuar com
TODOS na caminhada!!!

Mario Sergio Ramalho & Família

Chikungunya - Saúde pública novo guia de manejo clínico


Documento orienta profissionais de saúde sobre casos graves, cuidados com as gestantes, medicamentos recomendados, exames necessários, tratamento e as ações de vigilância

O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (23/12) um guia clínico para o manejo da chikungunya. O documento traz orientações para casos graves, os cuidados com as gestantes, medicamentos recomendados, exames necessários, bem como o tratamento e as ações de vigilância para a doença. O guia serve de base de consulta para profissionais de saúde para a avaliação dos casos no país e aborda as três fases de evolução da doença: aguda, subaguda e crônica, além da forma de intervenção para cada uma.

“O Governo Federal tem feito um grande esforço para combater o mosquito Aedes aegypti e melhorar o atendimento à população. Como chikungunya é uma doença nova, é fundamental esse aprimoramento das informações e, consequentemente, a capacitação dos profissionais para permitir uma assistência mais qualificada às pessoas que apresentarem consequências dessa infecção”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.


O novo manual incorpora a experiência dos profissionais de saúde brasileiros desde a publicação do primeiro guia no início de 2015. Com o documento atual é possível diferenciar com mais precisão um caso de chikungunya de outros agravos suspeitos e, com isto, iniciar imediatamente o tratamento correto. Outro destaque é o manejo terapêutico da dor, que informa quais medicamentos são mais indicados em cada condição clínica e os cuidados a serem adotados de acordo com a situação clínica do paciente.

FASES DA DOENÇA – A doença pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Após o período de incubação, inicia-se a fase aguda ou febril, que dura até o décimo dia. Alguns pacientes evoluem com persistência das dores articulares após a fase aguda, caracterizando o início da fase subaguda, com duração de até três meses.

Quando a duração dos sintomas persiste além dos três meses atinge a fase crônica. Nestas fases, algumas manifestações clínicas podem variar de acordo com o sexo e a idade. Exantema, vômitos, sangramento e úlceras orais parecem estar mais associados ao sexo feminino. Dor articular, edema e maior duração da febre são mais prevalentes quanto maior a idade do paciente.

MEDICAMENTOS – Em relação aos medicamentos, até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia utilizada é de suporte sintomático, hidratação e repouso. Os anti-inflamatórios não esteroides (ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, nimesulida, ácido acetilsalicílico, associações, entre outros) não devem ser utilizados na fase aguda da doença, devido ao risco de complicações renais e de sangramento aumentado desses pacientes.

A aspirina e os corticosteroides também são contraindicados na fase aguda pelo risco de síndrome de Reye e de sangramentos. Para as dores, o documento recomenda 14 medicamentos para os diferentes tipos, desde as mais leves até as mais intensas, persistentes ou incapacitantes. 

NOTIFICAÇÃO – O novo guia também traz orientações sobre a notificação de casos e óbitos. Todo caso suspeito de chikungunya deve ser notificado ao serviço de vigilância epidemiológica, conforme fluxo estabelecido em cada município. Já os óbitos suspeitos são  de notificação imediata. Os profissionais devem comunicar às Secretarias Municipais de Saúde em até, no máximo, 24 horas.

OPAS – A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) também publicou nesta semana um novo guia para diagnóstico e assistência ao paciente com suspeita de arboviroses voltado para as Américas. O documento, que está disponível na página da organização para consulta e download, contém as recomendações para o manejo adequado e diferenciação das três doenças (dengue, chikungunya e zika), assim como os elementos necessários para a confirmação diagnóstica. A publicação é fruto de trabalho colaborativo de especialistas, entre eles, o professor brasileiro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Kleber Luz. O trabalho teve início em janeiro de 2016, conduzido pela Organização Pan-Americana da Saúde.

Para atualizar os profissionais de saúde das novas diretrizes, o Ministério da Saúde realizará capacitação sobre manejo clínico das arboviroses nos estados mais afetados, a partir de janeiro de 2017. A capacitação tem o apoio da OPAS/OMS e contará com a participação de especialistas internacionais.

CHIKUNGUNYA – A chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. Estudos mostram que a maioria dos indivíduos infectados pelo vírus, cerca de 70%, desenvolve sintomas da doença. O percentual é significativo quando comparado às demais arboviroses. A doença persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas.

A transmissão se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo CHIKV. Casos de transmissão vertical podem ocorrer e, muitas vezes, provocam infecção neonatal grave. Pode ocorrer também transmissão por via transfusional, considerada rara de acordo com protocolos analisados.

Os sinais e sintomas são clinicamente parecidos aos da dengue – febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que a difere são as fortes dores nas articulações, que muitas vezes podem estar acompanhadas de inchaço.

CASOS – No Brasil, a transmissão autóctone foi confirmada no segundo semestre de 2014, inicialmente nos estados do Amapá e da Bahia. Atualmente, todos os estados possuem  registro de casos autóctones. Poucos estados vivenciaram epidemias por chikungunya até o momento, no entanto, a alta densidade do vetor, a presença de indivíduos suscetíveis e a intensa circulação de pessoas em áreas endêmicas contribuem para a possibilidade de epidemias em todas as regiões do Brasil.

Foram notificados, até 10 de dezembro, 263.598 casos prováveis. Neste ano, foram registrados 159 óbitos pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1). Os óbitos estão sendo investigados pelos estados e municípios, para que seja possível determinar se há outros fatores associados com a febre, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros.

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde


Ministro da Saúde apresenta balanço de 200 dias de gestão

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresenta nesta segunda-feira (26), às 10h30, balanço de 200 dias de gestão e anuncia a liberação de verbas para novos serviços de saúde. As medidas adotadas visam ampliar o acesso da população a atendimento, medicamentos e insumos no Sistema Único de Saúde (SUS).

O evento será transmitido ao vivo pela Rádio Web SaúdePeriscope e TV NBR.
Apresentação de balanço de 200 dias de gestão
Data: 26 de dezembro (segunda-feira)
Horário: 10h30
Local: Auditório Emílio Ribas - térreo do Ministério da Saúde - Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Hospital dos Estivadores é inaugurado em Santos

Portaria publicada no DOU desta sexta-feira (23) estabelece repasse anual de R$ 3 milhões para o custeio federal da unidade. Novo Complexo será o maior hospital público da Baixada Santista

O Complexo Hospitalar dos Estivadores (Hospital dos Estivadores) foi reaberto para ser o maior hospital público da Baixada Santista. A cerimônia de inauguração aconteceu nesta quinta-feira (22), em Santos (SP), e contou com a presença do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, representando o governo federal. Para o custeio federal da unidade, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 2.851, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23), que prevê o repasse anual de R$ 3 milhões ao Limite de Média e Alta Complexidade (MAC) do município.

“A inauguração permitirá ampliar o atendimento à população da região. Depois da implementação da totalidade dos serviços e o cumprimento das metas de atendimento estabelecidas o valor de custeio poderá aumentar”, destacou o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo.

A Secretaria Municipal de Saúde de Santos recebe o recurso na conta do Fundo Municipal de Saúde, sendo responsável pelo pagamento dos serviços à unidade, que é gerida pelo Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Para compra de equipamentos, o Ministério da Saúde repassou R$ 6,44 milhões.

A população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) que reside nos nove municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista contará com atendimento no Complexo Hospitalar dos Estivadores nas especialidades clínica geral, cirurgia geral, pediatria, ortopedia, ginecologia, obstetrícia, cirurgia vascular, cirurgia ginecológica, cirurgia ortopédica, plástica reparadora, entre outras. Além disso, terá como retaguarda clínica atendimentos em cardiologia, pneumologia, reumatologia, gastroenterologia, urologia, entre outras.

Com capacidade de internação estimada em 6 mil pessoas por mês e 15 mil cirurgias por ano, o novo Hospital dos Estivadores terá quatro salas em um centro cirúrgico de média e alta complexidade, um centro obstétrico com cinco quartos PPPs (pré-parto, parto e pós-parto), sendo um deles para o parto na água humanizado e 223 leitos, sendo 150 de internação, 20 de UTI e UCI Neonatal, 17 de UTI adulto, 36 de ginecologia e obstetrícia em um terreno de 11 mil metros quadrados.

O hospital servirá de apoio a três Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 30 unidades de atenção básica, sendo seis Núcleos de Saúde da Família com 21 equipes e 24 Unidades Básicas de Saúde (UBS) - 10 em construção -, além de dois ambulatórios de especialidades. O primeiro atendimento será na UPA, na Atenção Básica ou nos ambulatórios de especialidades, que vão encaminhar ao hospital quando for necessário.

Por Fábio Ruas, da Agência Saúde


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