Destaques

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Doenças raras: desafios do diagnóstico ao tratamento

Para debater os principais desafios atuais frente as doenças raras e genéticas, foi realizado, na manhã do dia 2/5, um workshop sobre o tema, reunindo representantes de diversas entidades. O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger fez a fala de abertura, ressaltando o pioneirismo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no desenvolvimento de medicamentos para tais enfermidades.  "Temos que pensar a necessidade de protocolos específicos para acesso aos medicamentos em contraposição ao processo de judicialização", afirmou. O especialista contou um pouco da trajetória da Fundação e citou o caso do biofármaco alfataliglicerase, produzido por Bio-Manguinhos, para tratamento da doença de Gaucher.  

O médico, geneticista e coordenador do Centro de Genética Médica e Centro de Referência para Doenças Raras do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Juan Llerena, apresentou o conceito de doença rara, definida como a que acomete 65 indivíduos em uma população de 100 mil habitantes. "Doenças raras não são necessariamente de origem genética", complementou.  Llerena relembrou o processo de escolha do IFF como Centro de Referência para doenças raras em 2015, destacando a importância de ações estruturantes no país. "Desde 2014, quando foi publicada a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, vemos um avanço na relação entre os grupos estruturados, o estado e governo. Apesar disso, a maioria dos avanços verificados foi devido à ação de grupos de famílias, reunidos em associações organizadas em prol do acesso a medicamentos e tratamento", relata.

Ele citou o exemplo da Associação Brasileira de Osteogênese, que em 2001, alcançou a criação de um protocolo para tratamento clínico. O geneticista também destacou a importância das diretrizes na prática clínica, conduta para tomada de decisões e cuidados aos pacientes. 

Tecnologias e desenvolvimento
Para apresentar os desafios do desenvolvimento e transferência de tecnologias para pesquisa e disponibilização de novos produtos,  o presidente da Bionovis, Odinir Finotti , destacou o histórico do Marco Regulatório e a da criação de políticas industriais de fomento.  "Desde 2014, quando foi criado o Marco Regulatório para produtos biológicos muita coisa mudou na forma como a transferência de tecnologia vem sendo vista. Mas, acima de qualquer alteração, precisamos focar na valorização da racionalidade econômica e estímulo à produção nacional", reforçou. 

Uma questão de saúde pública
O pesquisador e membro da Iniciativa 'Medicamentos para doenças negligenciadas' (DNDI), Jorge Bermudez, apresentou dados que destacam a importância de encarar as políticas e o atendimento a estes pacientes de forma diferenciada.  "A saúde  é uma das metas do milênio até 2030. Os relatórios publicados pela Lancet e pela Organização das Nações Unidas (ONU) foram relevantes para que essa questão passasse a ser tratada como uma demanda de saúde pública", afirma. 

Para tanto, complementou, "é preciso reduzir as vulnerabilidades, aumentar a articulação dos modelos de desenvolvimento aos direitos da saúde e fortalecer a inovação da base produtiva nacional". 

"É preciso fortalecer a produção nacional e reduzir vulnerabilidades", afirmou Bermudez.

Bermudez acrescentou que é preciso tirar o foco das "doenças negligenciadas" e abordar "populações negligenciadas". "Uma das formas de mudar o cenário atual é fomentar a pesquisa incremental, equilibrar a questão de acesso x inovação, debater a regulação de segurança na esfera do SUS e a própria proteção patentária" acrescentou.

Avanços e desafios
O representante do Departamento de Atenção Especializada  e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério (SAS/MS), Fernando Machado de Araújo, abordou o histórico do desenvolvimento de políticas públicas para tratamento e diagnóstico de doenças raras no país. "Apesar dos progressos e da criação de Centros de Referência, ainda enfrentamos dificuldade no acesso aos dados epidemiológicos", conta.

Articulada em rede, a Política Nacional de Atenção Integral  às Pessoas com Doenças Raras  tem como objetivo a redução da mortalidade provocada por tais enfermidades, o aconselhamento genético de familiares e diagnóstico precoce. "Outro passo importante é a habilitação de centros especializados e de referência. Hoje existem sete no país", concluiu.  O diagnóstico precoce e preciso, a qualificação de profissionais, a existência de infraestrutura adequada e o acesso garantido a medicamentos e tratamentos seguros são alguns dos caminhos que podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com doenças que, em alguns casos, não são mais tão raras e demandam políticas específicas de atenção, prevenção e promoção da saúde.

 Jornalista e Imagem:  Isabela Pimentel



JORGE MENDONÇA É O DIRETOR ELEITO EM FARMANGUINHOS

Vice de Gestão Institucional recebeu mais de 67,79% dos votos válidos. Lícia de Oliveira ficou em segundo e Luiz Alberto Simões dos Santos em terceiro

Jorge Souza Mendonça foi eleito diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos / Fiocruz) para o mandato de quatro anos. Ele recebeu 141 votos, o que representa 67,79%. Lícia de Oliveira ficou em segundo lugar com 62 votos (29,81%) e Luiz Alberto Simões dos Santos na terceira colocação, com cinco votos (2,4%).

 Ao todo, 210 servidores compareceram à urna, que esteve na última terça (9/5) em Manguinhos e nesta quarta (10/5) no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM). Foram computados 208 votos válidos, dois nulos e 12 abstenções.

 De acordo com o Regulamento Eleitoral, o prazo para pedidos de impugnação é 11 de maio. O resultado final será informado nesta sexta (12/5) pela Comissão Eleitoral. Na próxima segunda-feira (15/5), o resultado será homologado pelo Conselho Deliberativo (CD-Far). Ainda na segunda-feira, o diretor da unidade, Hayne Felipe da Silva, encaminhará para a Presidência da Fiocruz a lista com o nome dos dois primeiros colocados. Luiz Alberto não integrará a relação por não ter atingido o percentual mínimo necessário (20% mais um voto). A posse está agendada para o fim deste mês.

 Perfil – Graduado em Farmácia Industrial, com Mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jorge Souza Mendonça tem 28 anos de trajetória na Fiocruz, mais especificamente em Farmanguinhos. Já chefiou o Departamento de Síntese e, em dois momentos, assumiu a Assessoria Executiva: durante a Gestão Núbia Boechat (2003-2005) e na Gestão Hayne Felipe (2009 – 2013, 2013-2017). Atualmente, ocupa a cadeira de vice-diretor de Gestão Institucional (VDGI).

Dentre outros projetos, em 2003, assumiu a coordenação no Brasil do FACT, sigla em inglês de terapia combinada em dose fixa de artemisinina. Trata-se do projeto internacional de desenvolvimento de um novo medicamento para o tratamento da malária, que culminou com o desenvolvimento do Artesunato + Mefloquina (ASMQ). Medicamento registrado no Brasil e em alguns países do Sudeste Asiático, o ASMQ será submetido ao processo de pré-qualificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017.

 Primeiros 100 dias – Em sua plataforma de campanha, Jorge Mendonça propôs dez ações para os primeiros cem dias de sua gestão. Confira abaixo cada uma das medidas:

 Apresentar, em Assembleia, proposta de novo organograma;

Qualificar o Conselho Deliberativo, através de oficinas in company, acerca do planejamento estratégico, como ferramenta para facilitar/colaborar com a tomada de decisões;
Construir, junto ao CD, Plano de Redução de Custos;

Viabilizar o acesso aos contratos vigentes de prestação de serviços através da intranet;

Convocar Assembleia para deliberar acerca da comissão de alteração do Regimento Interno da Unidade com objetivo de revisar o sistema de governança institucional;

Apresentar status das fases das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) vigentes com plano de ação para os desafios encontrados e estabelecer marco interno para novas propostas de parcerias;

Inaugurar espaço de refeição no CTM para colaboradores que trazem suas próprias refeições;

Iniciar projeto-piloto de consultoria interna de gestão de pessoas na Vice-diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (VDEPI) em conjunto com equipe da Vice-Diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT);

Implementar um Grupo de Trabalho permanente para avaliação e possível aproveitamento dos projetos entregues pelos alunos no final do curso de pós-graduação, tentando aproveitá-los ao máximo dentro da instituição e instituir prêmio de reconhecimento;
Realizar a primeira audiência pública com Farmanguinhos para prestação de contas dos compromissos (accountability).

Foto: Edson Silva


MS REORGANIZA CONTRATO COM PAULO OCTAVIO PARA ADEQUAR O ALUGUEL DO IMÓVEL

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 1/2017 - UASG 250110 Número do Contrato: 51/2016. Nº Processo: 25000144471201625. DISPENSA Nº 46/2016.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - CNPJ Contratado: 26418749000147.
Contratado : PAULO OCTAVIO HOTÉIS E TURISMO -LTDA.
Objeto: Prorrogar o prazo de entrega do imóvel, estabelecido na Cláusula Terceira do Contrato Originário, a fim de que se estenda por mais 45dias; Suprimir em 45,86% o valor do Contrato, correspondente à redução da área inicialmente locada e Excluir e incluir itens na Cláusula Quarta e Quinta do Contrato Original. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/93. Valor Total: R$ 16.890.810,84.
Fonte: 6100000000 - 2016NE802038.
Data de Assinatura: 01/03/2017. (SICON - 10/05/2017) 250110-00001-2017NE800119


Farmoquímica (Roemmers) e Divcom se associam para formar nova empresa

A farmacêutica Farmoquímica (grupo FQM), controlada pela argentina Roemmers, e a Divcom, do Recife, uniram seus negócios para criar uma nova companhia, com receita estimada em R$ 1,2 bilhão, apurou o Estado. Na transação, que inclui troca de ações, a Farmoquímica ficará com 80% da nova empresa e a Divcom com os 20% restantes.

A união das duas empresas tem como estratégia reforçar a posição da Farmoquímica em dermocosméticos, uma divisão de negócio que tem crescido acima de dois dígitos nos últimos anos. A operação também prevê que a Divcom deverá receber R$ 400 milhões pela venda das marcas de medicamentos, que são voltadas para a classe média baixa.

O acordo foi fechado ontem, depois de meses de negociações. Fontes de mercado afirmaram que a Divcom, que é especializada em medicamentos de apelo mais popular, como o Imecap, para tratamento capilar, já tinha sido sondada por multinacionais no passado.

Com sede no Rio de Janeiro, a Farmoquímica está entre as maiores empresas do setor farmacêutico no País e tem importante atuação no segmento pediátrico – um dos carros-chefes é o xarope Abrilar –, e também tem uma linha de antibióticos.

A farmacêutica também tem produto capilar no seu portfólio – o Exímia Fortalize e outros produtos vitamínicos. Procuradas, as duas companhias não retornaram os pedidos de entrevista.

Fundada nos anos 1930 no Rio, o controle do grupo FQM foi adquirido pelo grupo argentino em 2001. Desde então, a empresa foi crescendo por aquisições. Em 2009, a FQM comprou a companhia paranaense Herbarium Laboratório Botânico e, em 2013, adquiriu a SKL Pharma, de produtos funcionais, expandindo sua atuação. “A Roemmers é uma das maiores empresas da América Latina e está atenta a aquisições”, disse uma fonte a par do assunto.

Concentração
O setor farmacêutico no País, que viveu um boom de investimentos e alvo de grupos internacionais entre 2009 e 2013, deverá voltar a ser atrativo, diz Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma). “Há espaço para novos negócios e os fundos de investimentos voltaram a olhar o setor novamente”, disse.

No ano passado, o faturamento do setor somou cerca de R$ 55 bilhões, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. Neste ano, Mussolini espera um crescimento menor, de cerca de 8%.

O setor de saúde é um dos que mais crescem no País e está mais alheio à crise econômica. Segundo fontes, a farmacêutica Biotoscana, que tem o fundo Advent como principal acionista, está se preparando para abrir seu capital na Bolsa.

O Advent também é apontado como o favorito para comprar a Teuto, divisão de genéricos que pertence ao grupo americano Pfizer e que foi colocada à venda, conforme informou o Estado em janeiro.

A farmacêutica nacional Theraskin, especializada em dermocosméticos, também tem sido alvo de multinacionais, mas as negociações ainda não avançaram, segundo fontes.


Aberta seleção da Anvisa para gerente de medicamentos

As inscrições para o processo seletivo de Gerente-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa estarão abertas entre os dias 15 e 19 de maio. Os profissionais interessados em participar da seleção devem preencher e enviar o formulário disponível no link. O processo seletivo está aberto a profissionais com ou sem vínculo com a Administração Pública seleção e será composto por duas fases: análise curricular e entrevistas comportamental e técnica. O cargo é de livre nomeação e exoneração.

Clique aqui e acesse o edital, que esclarece sobre etapas da seleção e atribuições do cargo.

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Por: Ascom/Anvisa


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Anti-Zika Vírus IGG, Elisa, Teste MS compra da EUROIMMUN BRASIL NO VALOR TOTAL DE R$ 28.709.184,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 46/2017 UASG 250005 Processo: 25000178391201673. PREGÃO SRP Nº 8/2017.
Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - .CNPJ Contratado: 93741726000247.
Contratado : EUROIMMUN BRASIL IMPORTAÇÃO E -DISTRIBUICAO LTDA.
Objeto: Aquisição de 500.160 conjuntos completos, quantitativo Anti-Zika Vírus IGG, Elisa, Teste.
Fundamento Legal: Lei nº 10.520/2002 e Decreto nº 5.450/2005. Vigência: 09/05/2017 a 08/05/2018.
Valor Total: R$28.709.184,00. Fonte: 6100000000 - 2017NE800844. Data de Assinatura: 09/05/2017. (SICON - 09/05/2017) 250110-00001-2017NE800119


COMPLEXO PROTROMBÍNICO, HUMANO, AE = OU > 0,6UI, FRASCO-AMPOLA COM 500UI,

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO Nº 24/2017 UASG 250005 Processo: 25000193758201689 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Registro de preços para futura aquisição de COMPLEXO PROTROMBÍNICO, HUMANO, AE = OU > 0,6UI, FRASCO-AMPOLA COM 500UI, PÓ LIÓFILO + DILUENTE, USO INJETÁVEL.
Total de Itens Licitados: 00001. Edital: 10/05/2017 de 09h00 às 12h00 e de 14h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 464 Plano Piloto - BRASILIA - DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-05-24-2017. Entrega das Propostas: a partir de 10/05/2017 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 22/05/2017 às 09h00 no site w w w. c o m p r a s n e t . g o v. b r.
GUSTAVO APOLIANO MESQUITA Pregoeiro


VICK MATURE AGLANTZAKIS SUBSTITUI FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA no cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2o do Decreto no 8.821, de 26 de julho de 2016, resolve: Nº 483 –
EXONERAR
FERNANDO RODRIGUES DA ROCHA do cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5. Nº 484 –
NOMEAR
VICK MATURE AGLANTZAKIS, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Saúde Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, código DAS 101.5. ELISEU LEMOS PADILHA DESPACHOS DO MINISTRO


Medicamentos inovadores são prioridade para registro na ANVISA

Registro de medicamentos inéditos no país e de genéricos inéditos tem recebido mais atenção para aumentar a oferta de tratamentos no mercado.

No Brasil existem cerca de 25 mil medicamentos no mercado, sendo que, desses pouco mais de 12 mil foram comercializados no ano passado. Ou seja, apenas metade dos produtos registrados pelos laboratórios farmacêuticos, foram colocados no mercado no ano passado. Por isso, a Anvisa tem investido no registro daqueles medicamentos que trazem mais impacto para a saúde da população, seja aumentando a concorrência de mercado, que puxa os preços para baixo, ou aprovando tratamentos inéditos no país.

Em geral, há dois tipos de produtos que trazem mais benefícios para os pacientes quando ganham o registro. O primeiro é o genérico inédito, quando a Anvisa autoriza o registro de um genérico concorrente de outro produto que antes estava sozinho no mercado. A segunda situação é a aprovação de medicamento novo, que amplia as opções de tratamento à disposição de médicos e pacientes.

Somente em 2016, a Anvisa registrou 61 medicamentos novos e 28 genéricos inéditos no país. Veja alguns produtos novos aprovados, com a principal indicação terapêutica de cada um: 
Medicamento
Indicação
Praluent® (alirocumabe)
Eloctate® (alfaefmoroctocogue)
Upelior® (diaspartato de pasireotida)
Repatha® (evolocumabe)
Inovelon® (rufinamida)
Zurampic® (lesinurade)
Entresto® (sacubitril/valsartana)

Em 2017, a Agência já aprovou alguns tratamentos importantes. No último mês de abril, foram aprovadosmedicamentos para câncer, o Blincyto (blinatumomabe), e hemorragias, o Praxbind (idarucizumabe). Ambos são medicamentos biológicos novos.

Você confere a lista completa de medicamentos novos aprovados em 2016 no Relatório de Atividades da Gerência-Geral de Medicamentos (GGMED).

O que é prioridade na aprovação de medicamentos?
Atualmente a Anvisa está reavaliando os critérios de prioridades para registro de medicamentos. Isso porque a  Lei nº 13.411, de 28 de dezembro de 2016 definiu novos critérios e prazos para o registro de medicamentos.

A Resolução RDC nº 37/2014, que disciplinava os critérios e a pontuação para obtenção de priorização de análise de petições de medicamentos e produtos biológicos foi revogada no dia 29 de março de 2017, para permitir a adequação aos novos critérios.

A lei prevê que a Anvisa definirá os critérios de enquadramentos de petições como “prioritárias” ou “ordinárias”, especificando prazos próprios para resposta da Anvisa em cada caso.

Novos genéricos dão mais opções de tratamento 
Os genéricos inéditos são os primeiros medicamentos desta categoria para determinada molécula. Ou seja, a Anvisa dá prioridade para o registro de genéricos que vão entrar em mercados onde o consumidor ainda não conta com opções.

Seguindo a lei da oferta e da procura, o registro desses produtos força uma concorrência de preços que é benéfica para o consumidor.

O genérico inédito cria uma concorrência real em segmentos nos quais antes não havia disputa de mercado. Por lei, o genérico entra no mercado com um preço, no mínimo, 35%, menor que o valor do medicamento de referência, levando a uma redução geral nos preços dos medicamentos concorrentes. Além dos 28 genéricos inéditos de 2016, a Anvisa aprovou ainda 7 genéricos com concentrações ou formas inéditas.

Consulte a lista completa de todos os medicamentos genéricos inéditos registrados de 2010 a 2016.

Alguns números do registro de medicamento em 2016:
·         28 genéricos inéditos
·         61 medicamentos novos
·         317 similares
·         404 genéricos
·         882 medicamentos registrados


Ministro Ricardo Barros da Saúde, participará da reunião da Comissão de Defesa do Consumidor com a participação da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, dia 10 de maio, anexo II plenário 08, às 9h

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
55ª Legislatura - 3ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 10/5/2017   - C O N F I R M A D A

COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Destinada a debater a respeito da eficácia do remédio para leucemia, denominado " Asparaginase" oriunda da China.

Requerimento de nº 132/2017, do Dep Aureo - subscrito pelo Dep. Chico Lopes.

CONVIDADO:

Sr. Ricardo Barros - Ministro da Saúde (confirmado)


Comissão obriga SUS a oferecer tratamento para câncer de mama metastático

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3169/15, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer tratamento para o câncer de mama metastático – ou seja, aquele que se espalhou para além de seu foco inicial para outros órgãos do corpo.

A autora da proposta, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), destaca que recentemente houve um grande avanço medicamentoso com uma terapia genética especial para os casos mais graves de câncer de mama, mas que as pacientes do SUS não têm acesso a esse tipo de tratamento.

Ana Perugini: pacientes necessitam de drogas mais potentes e tratamento imediato para evitar a proliferação metastática

O parecer da relatora, deputada Ana Perugini (PT-SP), foi favorável à proposta. “Nessas circunstâncias, a paciente necessita de drogas mais potentes e tratamento imediato para que se evite a proliferação metastática e o atingimento de outros órgãos e tecidos além dos já atingidos”, disse.

Suprimento obrigatório
Pela proposta, o medicamento para o tratamento do câncer de mama metastático fará parte da lista dos medicamentos de suprimento obrigatório pelos gestores de unidades de tratamento oncológico do SUS. A autoridade sanitária competente regulamentará o uso desse tratamento, por meio de protocolos clínicos.

Ainda conforme o texto, as despesas decorrentes da implementação da medida serão financiadas com recursos do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, conforme regulamento.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Lara Haje, Edição – Pierre Triboli, Foto - Billy Boss , Agência Câmara Notícias


Câmara aprova Dezembro Vermelho para lembrar enfrentamento do HIV/Aids

Chico Alencar: atenção especial para as DST devido à sua rápida propagação

A Comissão de de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o Projeto de Lei 592/15, apresentado pelos deputados Erika Kokay (PT-DF), Paulo Teixeira (PT-SP) e Jean Wyllys (Psol-RJ), que cria o Dezembro Vermelho, para a realização anual de atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, durante o mês de dezembro.
Como foi analisado pela CCJ em caráter conclusivo, o texto deve seguir para votação no Senado.

O texto prevê a iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha; a promoção de palestras e atividades educativas; a veiculação de campanhas de mídia e a realização de eventos. Tudo em parcerias entre o poder público e organizações nacionais e internacionais que atuam na área, e seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento dessas enfermidades.

A versão aprovada é um substitutivo do relator, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que fez mudanças na redação, sem alterar o conteúdo da matéria.

A ideia, segundo Alencar, é ampliar para doenças sexualmente transmissíveis o que já tem sido feito por campanhas como “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”. “As doenças endêmicas e epidêmicas, por sua rápida propagação, demandam atenção especial dos governos, sendo esta a condição das doenças sexualmente transmissíveis”, justificou.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Emanuelle Brasil, Edição - Sandra Crespo , Foto - Lúcio Bernardo Junior,  Agência Câmara Notícias


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