Destaques

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Comissão debate problemas acarretados por lesão medular

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência debate, nesta quarta-feira (20), questões relacionadas a lesão medular. De acordo com o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que propôs o debate, o Ministério da Saúde estima haver no Brasil mais de 10 mil novos casos de lesão medular ao ano. Cerca de 80% das vítimas são homens e 60% têm entre 10 e 30 anos de idade.

“Uma lesão na medula espinhal resulta em interrupção na comunicação entre o cérebro e os órgãos e membros localizados abaixo da lesão verificando-se, em consequência, a imobilidade, levando pessoas acometidas por esse tipo de lesão a depender comumente de uma cadeira de rodas”, explica Barbosa.

O parlamentar destaca que pessoas acometidas com a lesão têm afetado também o controle neurológico da micção, o que as leva a depender de cateterismo para esvaziar a bexiga. “Diante da existência de novas tecnologias para prevenir os problemas renais decorrentes da lesão medular, no que se refere ao cateterismo para os pacientes brasileiros, entendemos ser oportuno o debate sobre a política pública de saúde com foco nessas questões”, afirma Barbosa.

Foram convidados: 
- o doutor em Urologia pela Unifesp, chefe do Departamento de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), José Carlos Truzzi;
- a enfermeira estomaterapeuta do HC de Curitiba e mestre em Tecnologia em Saúde pela PUC-PR, Gisela de Assis
- o atleta paralímpico de Rugby em Cadeiras de Rodas, Rafael Hoffmann; e
- representante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias.

O debate será realizado às 15 horas, no plenário 13.

Da Redação - RL


Diretoria Colegiada da Anvisa, tratará de produtos de higiene pessoal, etiquetas de rastreabilidade para stents cardiológicos e implantes de quadril e joelho nesta terça-feira (19/9), a partir das 10 horas

Proposta sobre alteração de regras sobre regularização de produtos de higiene pessoal descartáveis será um dos temas que devem ser debatidos nesta terça-feira (18/9), a partir das 10 horas, durante a 24ª da reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa. Proposta de regulamento sobre procedimentos administrativos para concessão de Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Instrução Normativa sobre inspeção em Boas Práticas Clínicas em Centros de Pesquisa também estão na pauta.

Os diretores da Agência tratarão, ainda, de proposta de Consulta Pública sobre regulamentação de etiquetas de rastreabilidade para stents cardiológicos e implantes de quadril e joelho, além de outros temas.

A 24ª reunião pública da Diretoria neste ano será transmitida, ao vivo, pela internet, pelo link:
 https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/902d370ca23941cb8df3c640c827eba1 (a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista à transmissão via Datasus pelo link:
http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer)

Confira a pauta completa da 24ª Reunião Pública da Anvisa em 2017.



Ministério da Saúde estuda uso de robôs para realizar cirurgias no SUS

Projeto de Brasília estuda o uso da tecnologia para tornar procedimentos cirúrgicos mais precisos e menos invasivos

O Ministério da Saúde está discutindo investimentos para a implantação de tecnologia robótica no Sistema Único de Saúde (SUS). Na última semana, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman, conheceu o estudo de utilização de robôs em cirurgias do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília - DF. O projeto vai estudar o uso da tecnologia para tornar os procedimentos cirúrgicos mais precisos e menos invasivos.

"É um projeto ousado e importante. Estamos estudando a possibilidade de introduzir a tecnologia robótica em fase experimental de pesquisa para fazer a avaliação de desempenho no SUS, verificar os benefícios para saber se temos viabilidade de ampliar o investimento futuramente para outros hospitais”, explicou o secretário Marco Fireman.

Atualmente, o Ministério da Saúde dá incentivos fiscais, por meio dos Programas de Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) e Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), que é realizado por entidades filantrópicas credenciadas ao SUS para o desenvolvimento de projetos que utilizem a tecnologia robótica. Além disso, o governo federal já investe em dois programas em São Paulo – um no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) e outro no Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O robô é um aparelho comandado pelo cirurgião que permite alta precisão, reduz o tempo de duração dos procedimentos e facilita manipulação de áreas de difícil acesso. Além disso, “é uma inovação que permite a visualização de tumores de forma mais detalhada, rastreando inclusive aqueles que não são identificados em cirurgias comuns. A tecnologia permite alto desempenho em procedimentos de ressecção de tumores e aumenta as chances de cura de pacientes oncológicos. É um avanço inestimável, porque a vida não tem preço”, pontuou o médico e diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, Renato Teixeira.

O uso da robótica para esse tipo de procedimento é uma prática consolidada em países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de 3500 robôs em unidades hospitalares para cirurgias de alto grau de complexidade. Se implementado no Hran, o projeto será o primeiro a disponibilizar a tecnologia em um hospital no Centro Oeste.

Para ele, é importante o desenvolvimento de projetos de pesquisa para formação de novos médicos e profissionais de saúde. "A tecnologia é uma tendência mundial. Isso é uma questão de tempo. O Hran é, além de um hospital, um centro de ensino. Um projeto como esse permite não só um aumento na recuperação de nossos pacientes, mas também a possibilidade de preparar nossos médicos para o futuro”, defendeu.

A proposta está sendo elaborada pelo HRAN e deverá ser submetida ao Ministério da Saúde para avaliação. Se aprovado entrará em fase de instalação para ser testado por um período de aproximadamente três anos.

Da Agência Saúde, com informações e Bruna Viana (Nucom/SCTIE/MS)


ANS dá sinal positivo para planos populares

Documento aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) possibilita que planos de saúde acessíveis sejam vendidos no país. Essa ação é resultado de uma análise realizada por um grupo de trabalho convocado pela ANS, o relatório alega não haver empecilhos para os principais pontos sugeridos para esses planos.

A ANS, por exemplo, sinaliza positivamente para a coparticipação e para cessar com a exigência de que planos ambulatoriais garantam a internação de emergência a seus beneficiários, nas primeiras 24 horas.

Em nota, Ricardo Barros, Ministro da Saúde, reitera que o relatório da ANS revela que os planos acessíveis podem ser implementados pelo mercado, assim sendo de livre escolha do consumidor optar por sua adesão. São ações previstas em resoluções e práticas do mercado, posto isto a ANS, deve assegurar a qualidade desses produtos ofertados.

Barros é o autor da proposta de criação dos planos acessíveis que, em sua avaliação pode trazer melhorias também para o SUS (Sistema Único de Saúde). Ele prevê que quanto mais pessoas ingressarem nos planos de saúde de baixo custo, melhores serão as condições do SUS para disponibilizar terapias mais complexas.

Todavia, a ideia tem sido criticada por especialistas do setor de saúde suplementar. A alegação é o de que planos de cobertura mais restritas apresentam alcance limitado e empurram ao SUS procedimentos mais complexos e caros. Não haveria, desta forma, economia para o SUS e os usuários teriam gastos desnecessários, exprimindo uma falsa sensação de segurança.

Sendo assim, os desdobramentos desta importante discussão devem contar com a participação e posicionamento de diferentes players da cadeia de saúde.

Por Portal Saúde Business


Trabalhadores da saúde pedem impugnação de lei que liberou fabricação e venda de anorexígenos

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) questiona no Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5779, a Lei 13.454/2017, que autoriza a produção, a comercialização e o consumo dos anorexígenos sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. O relator é o ministro Celso de Mello.

A CNTS diz que sua iniciativa de impugnar a lei partiu do amplo conhecimento quanto à ineficácia desses medicamentos e dos efeitos colaterais perniciosos que podem causar em seres humanos, evidenciando o desrespeito a direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição da República, como o direito à saúde (artigos 6º e 196), à segurança e à vida (caput do artigo 5º) e a princípios como o da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III).
  
Segundo a argumentação da confederação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs, em 2011, a retirada do mercado da sibutramina e das outras substâncias, anorexígenos anfetamínicos, devido a seus graves efeitos adversos, como dependência física e psíquica, ansiedade, taquicardia, hipertensão arterial. No entanto, “sem prévia motivação e justificação administrativa plausível, ou interesse público relevante”, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no exercício do cargo de presidente da República, sancionou a Lei 13.454/2017, “autorizando o uso de substâncias cujos efeitos colaterais e toxidade sobre o organismo humano são desconhecidos e colocam em risco a saúde da população”.
  
Ao pedir a concessão de liminar para suspender a eficácia da lei, a CNTS sustenta que, diante do crescimento da obesidade no país (a prevalência da doença passou de 11,8 em 2006 para 18,9% em 2016, segundo o Ministério da Saúde), há grande perigo de que um grande contingente de brasileiros recorra a esses medicamentos, “acreditando nas promessas de resultados que cientificamente não só foram desmentidas, mas podem colocar em grave risco a sua saúde, especialmente dos diabéticos e hipertensos”.

No mérito, o pedido é de declaração definitiva da inconstitucionalidade do artigo 1º da lei e, por consequência, da sua totalidade, tendo em vista que o artigo 2º trata somente da cláusula de vigência

PODER JUDICIÁRIO


Agenda do Ministro de Estado, Ricardo Barros, Terça-feira, 19 de Setembro de 2017 - no RIO DE JANEIRO

09h – Participa da cerimônia de abertura da 8ª Conferência Brasileira de Seguros Gerais, Previdência Complementar Privada e Vida, Saúde e Capitalização – CNseg.
Local: Hotel Windsor Oceânico – Centro de Convenções, 3º andar, sala Azias

12h – Participa do encerramento do seminário “Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo da Indústria da Saúde” (PDP)
Local: FIRJAN/RJ – A. Graça Aranha, 1, Centro, Rio de Janeiro/RJ

13h30 – Reunião com os diretores dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro
Local: Agência Nacional de Saúde Suplementar - Av. Augusto Severo, nº 84, Edifício Barão de Mauá – Glória – Rio de Janeiro/RJ

14h30 – Reunião com a diretoria da ANS
Local: Agência Nacional de Saúde Suplementar - Av. Augusto Severo, nº 84, Edifício Barão de Mauá – Glória – Rio de Janeiro/RJ

16h05 – Decolagem do Rio de Janeiro (RJ) para Brasília (DF)


Mudanças nas regras de Compliance na área médica pautam a última reunião do Conselho Consultivo do Ética Saúde

O tema principal da reunião do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde, realizada na sede da entidade, em 13 de setembro, foi a mudança no Compliance no tocante patrocínio educacional dos médicos em eventos científicos.

As mudanças estão previstas para ocorrerem a partir de janeiro de 2018.

“Seria importante a realização de um Fórum onde estivessem presentes a classe médica e a indústria”, sugeriu o presidente da SBOT, João Maurício Barretto. A gerente geral da SBCCV, Meryt Zanini, demonstrou sua preocupação sobre quais serão os próximos passos, em relação ao apoio da indústria à educação continuada dos profissionais médicos.

No próximo dia 18 de outubro será realizada uma reunião extraordinária entre as entidades médicas e o Instituto Ética Saúde para dar continuidade à pauta. “Das quase 600 denúncias do Canal de Denúncias do IES, mais de 1/3 refere-se a ‘concessão de incentivos pessoais e/ou comissões para indicação de prescrição de produtos ou uso de materiais’”, enfatizou o presidente o Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde, Gláucio Pegurin Libório. 

Para o diretor de Qualidade Assistencial da SBC, Walter Gomes, “é fundamental levar o tema Compliance e Ética Médica para dentro dos cursos de Medicina, urgentemente. Eles já têm que sair da faculdade com a mentalidade diferente”. Segundo ele, é comum a prática antiética entre residentes. O presidente da ABRAIDI, Sérgio Rocha encerrou esta parte da reunião reforçando que “o pagamento para médico não tem que haver e é inegociável. O restante é informação e transparência. Todos nós sabemos o que pode e o que não pode. O erro está dos dois lados, as arestas precisam ser aparadas dos dois lados”, finalizou.

Outras ações 

O Tribunal de Contas da União (TCU) será o novo parceiro do IES, se unindo a Associação Nacional do Ministério Público de Defesa da Saúde (Ampasa) e a Anvisa. “Também vamos retomar, na próxima semana, o contato com a Agência Nacional de Saúde (ANS), que acaba de mudar a diretoria.

A entrada da Sociedade Brasileira de Anestesiologia também é dada como certa pelo presidente do Conselho de Administração. Gláucio Pegurin Libório também destacou a entrada do Hospital Albert Einstein no IES, o que viabiliza uma segunda frente de trabalho, que é o mapeamento de risco relacionado a hospitais. “Em breve, outros importantes hospitais devem passar a integrar o IES”.

Viagem aos EUA 
O Instituto Ética Saúde será representado pelo presidente Gláucio Pegurin Libório e o assessor Técnico Marlon Franco que participarão, em San Jose, na Califórnia, nos EUA, do Encontro de Planejamento da Coalizão Interamericana de Ética Empresarial no Setor de Dispositivos Médicos, entre os dias 23 a 25 de setembro.

A pauta inclui os Princípios de Bogotá (para membros); o Plano de Ação (2017-2020); e os Termos de Governança. Os documentos devem ser apresentados na ADVAMED MEDTECH, que será realizada no mesmo local, de 25 a 27 de setembro. Em abril de 2018, a Coalizão se reunirá novamente em São Paulo.

Com informações do Pautas InCorporativas


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Complexo Imunogênico para o Desenvolvimento de Vacinas Orais - no dia 21 de setembro de 2017, às 16 horas, no auditório Abrahão de Moraes do IFUSP

O Instituto de Física da USP (IFUSP) realizará o colóquio “Complexo Imunogênico para o desenvolvimento de vacinas orais” no dia 21 de setembro de 2017, às 16 horas, no auditório Abrahão de Moraes do IFUSP (rua do Matão, 1.371, Cidade Universitária, São Paulo).

O colóquio tratará sobre estudos biológicos que aplicam nova técnica para vacinas orais. Esses estudos comprovaram que o uso do SBA-15 – um tipo de mesoporo sílica, que por sua vez é uma forma de sílica em material poroso nanométrico – favorece as condições da vacina para os sentidos humanos.

A palestra, que será ministrada pela professora Márcia Fantini (IFUSP), é gratuita e não precisa de inscrição.


FAPESP


Vício em opioides vira caso judicial nos EUA - Purdue, Johnson & Johnson, Allergan, Mallinckrodt, Endo e Teva; distribuidores como a McKesson, AmerisourceBergen e Cardinal Health; e redes de farmácias como Walgreens e CVS envolvidas

Frascos de vários medicamentos a base de opioides numa farmácia em Ohio; Estado está processando empresas farmacêuticas por onda de mortes por overdose A pilha de corpos continua aumentando no necrotério na cidade americana de Dayton, no Estado de Ohio.

“Nosso espaço refrigerado não para de ser expandido”, diz Kent Harshbarger, legista do condado de Montgomery. “Isso está diretamente ligado à epidemia de opioides. Não há dúvidas disso”. Duas vezes neste ano, as instalações a cargo de Harshbarger ficaram tão cheias que ele considerou alugar unidades de refrigeração em outros lugares.

No ritmo atual, ele deverá realizar necrópsias em cerca de 1.800 vítimas de overdose em 30 condados do Estado de Ohio em 2017, mais do que o dobro do total no ano passado. Ao se formar como patologista forense em 2001, Harshbarger tinha sido treinado para lidar com acidentes em transportes de massa, desastres naturais e surtos pandêmicos.

“Mas não para algo desse tipo, não para uma epidemia de overdoses de drogas nessa dimensão”, diz. “Todas as outras coisas têm um ponto final, mas isso vai se prolongar por anos”. Para enfrentar a demanda, ele começou a fazer horas extras e contratou mais 12 funcionários, incluindo seis patologistas, o que o obrigou a buscar um aumento nas verbas municipais.

O preço de enfrentar a onda de mortes por overdose é apenas uma linha numa lista cada vez mais longa de custos associados à epidemia de opiáceos nos EUA, que no mês passado foi declarada uma emergência nacional pelo presidente Donald Trump. Mais de 183 mil americanos morreram de overdose envolvendo um opioide receitado entre 1999 e 2015, e o número de mortes anuais quadruplicou no mesmo período, de acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) dos EUA.

A agência governamental estima que cerca de 2,6 milhões de pessoas no país estão hoje viciadas em drogas e medicamentos derivados do ópio, que é extraído da papoula. As estatísticas subestimam a verdadeira escala da epidemia, porque muitas vítimas morrem não devido a medicamentos receitados, mas por opioides ilegais, como a heroína, que elas tendem a usar depois de se viciarem em opioides legais, receitados como analgésicos.

O CDC contabilizou 33 mil mortes no ano passado, que contribuem para transformar as overdoses de drogas na principal causa mortis entre pessoas com menos de 50 anos nos EUA. Dados do governo sugerem que o total do ano passado pode ser ainda maior.

Forças policiais dizem precisar de mais recursos para enfrentar a onda de overdoses e o crime relacionado às drogas; hospitais e centros de saúde estão estocando naloxona, um antídoto caro que pode custar até US$ 470 por injeção; e agências governamentais locais estão gastando mais com tratamento e centros reabilitação. Apenas Ohio diz ter gasto quase US$ 1 bilhão no combate à epidemia.

Diante da perspectiva de elevar impostos para financiar os gastos extras, políticos locais decidiram tentar recuperar pelo menos parte do dinheiro daqueles aos quais culpam pelo início dessa crise: as companhias farmacêuticas que produziram e comercializaram as drogas e os atacadistas e farmácias que as distribuíram.

No ano passado, pelo menos 30 Estados, cidades e municípios iniciaram ações judiciais contra farmacêuticas e distribuidoras ou recrutaram formalmente advogados, num processo que tende a funcionar como um prelúdio para ações legais abrangentes, segundo uma análise do “Financial Times” baseada em documentos de tribunais e registros governamentais.

Essa tentativa de responsabilizar as empresas tem sido comparada com os processos movidos pelos EUA contra a indústria do fumo, que resultou num acordo envolvendo o pagamento de US$ 200 bilhões em 1998. “[Isso] poderá ser tão grande quanto o [caso do] tabaco”, diz Jodi Avergun, advogada que atua como defensor em casos de crimes de colarinho branco no escritório de advocacia Cadwalader, Wickersham & Taft.

Ela acrescenta que as overdoses matam hoje mais que acidentes de carro e homicídios com armas de fogo somados. Richard Ausness, professor da Faculdade de Direito do Kentucky, prevê que todos os 50 Estados americanos iniciarão ações legais, juntamente com “milhares de entidades menores como condados e cidades”.

Os custos legais para as empresas envolvidas serão “muito grandes.” Os escritórios de advocacia estão se oferecendo para trabalhar no modelo de “taxa de sucesso”, ou seja, eles serão remuneradas por uma grande fatia – geralmente cerca de um terço – de quaisquer acordos ou indenizações.

Se perderem os processos, não receberão nada. Joseph Ciaccio, advogado no escritório Napoli Shkolnik, diz que sua empresa está “se reunindo quase diariamente” com “autoridades de condado que pretendem ser reembolsadas pelo que gastaram e, assim, tirar o ônus dos ombros dos contribuintes.

“Não encontramos um único lugar que não tenha sido afetado”, diz Ciaccio, cujo escritório representa cinco municípios que iniciaram ações judiciais. Alguns processos são contra fabricantes. Outros se concentram nas distribuidoras. Alguns atacam ambos.

Em sua maioria, os demandantes acusam os fabricantes de medicamentos de empregar táticas de venda agressivas para aumentar a emissão de receitas de opioides, minimizando a relevância dos riscos. Acusam ainda distribuidores e farmácias de terem feito pouco para identificar o grande número de pílulas que estavam sendo desviadas para traficantes no mercado negro.

Entre os réus mais comumente citados estão fabricantes de medicamentos como a Purdue Pharmaceuticals, de capital fechado, Johnson & Johnson, Allergan, Mallinckrodt, Endo e Teva; distribuidores como a McKesson, AmerisourceBergen e Cardinal Health; e redes de farmácias como Walgreens e CVS. Essas empresas negaram as acusações ou então se recusaram a comentar, embora muitas tenham acrescentado que reconhecem a gravidade da crise e querem desempenhar um papel em sua solução.

O número de mortes por overdose envolvendo um opioide receitado quadruplicou entre 1999 e 2015 nos EUA Num processo movido em maio pelo Estado de Ohio, e que se tornou um modelo para a maior parte das ações legais subsequentes, o procurador-geral do Estado acusou os fabricantes de medicamentos de se valerem de “diversos canais para disseminar declarações falsas e enganosas” sobre quais pacientes eram candidatos apropriados para serem tratados com opioides.

Muitos especialistas em dor dizem que as drogas só devem ser usadas em pessoas com doenças terminais ou que sofrem de episódios agudos de dor, mas os fabricantes de medicamentos tentaram comercializar as pílulas para pacientes com condições crônicas, como dores nas costas ou no pescoço, alegam as ações judiciais. Ele cita a publicidade produzida pela Endo, que inclui imagens de pessoas que trabalham em “empregos fisicamente exigentes”, como empregados na construção civil e chefes de cozinha, insinuando que o medicamento Opana ER, da empresa, era adequado para pessoas com queixas contínuas de dor.

A ação judicial também alega que os fabricantes de produtos farmacêuticos gastaram grandes somas – quase US $ 170 milhões em 2014 – na remuneração de representantes de vendas para convencer médicos a usarem opioides em casos de dores crônicas, ao mesmo tempo em que pagavam honorários a um “grupo diversificado de especialistas aparentemente independentes” que promoviam as drogas em conferências e descartavam os riscos de dependência.

Mesmo após o declínio no número de fumantes, o número de mortos devido ao fumo ainda é muito superior ao número de pessoas mortas pela epidemia de dependência de opioides. São cerca de 480 mil mortes por ano relacionadas ao fumo, segundo o CDC.

Porém muitos acreditam que o impacto financeiro da crise de opioides – dado que deverá influenciar o montante de possíveis indenizações ou acordos judiciais – acabará sendo muito maior. Se, por um lado, o custo do tabagismo foi em larga medida limitado às contas médicas, o vício em drogas está pressionando uma série de serviços públicos, do atendimento a crianças a prisões e policiamento.

“A natureza do dano é diferente”, diz Ausness. “Ao contrair um câncer de pulmão, você não vive por muito tempo, mas um vício pode ser uma coisa que se mantém por 20 anos ou mais. Em alguns aspectos, é mais permanente”. Os advogados terão pouca dificuldade para comprovar que seus clientes estão gastando enormes somas de dinheiro para enfrentar a crise dos opioides, segundo a advogada Avergun.

“Os custos são astronômicos e estão ameaçando quebrar muitos municípios”, diz ela. Mas será muito mais difícil comprovar que as empresas farmacêuticas e os distribuidores são os culpados. Os advogados que aconselham as empresas dizem acreditar que os queixosos terão dificuldades de provar que as ações dos fabricantes de medicamentos – negligência ou outras – são a principal razão ou “causa imediata” da epidemia.

“Há muitos elos na cadeia”, diz um advogado que trabalha para uma das farmacêuticas. “Claro, as empresas farmacêuticas criaram, desenvolveram e comercializaram as drogas – mas os órgãos reguladores as aprovaram, médicos as receitaram e os pacientes as tomaram. Para identificar uma causa imediata, você precisa explicar que nenhum dos outros elos contribui [para o vício].” Avergun concorda.

“Há um fosso causal gigantesco”, diz ela. Por essa razão, uma analogia melhor para o litígio envolvendo os opiaceos pode ser a tentativa, em grande parte malsucedida, de processar fabricantes de armas, segundo Ausness, porque há “vários elementos intervenientes entre o produtor e a vítima”. Além disso, muitas mortes não são causadas por overdose de comprimidos receitados, mas sim por heroína associada ao fentanil, um opioide sintético cem vezes mais potente do que a morfina.

Apesar de cerca de quatro em cada cinco viciados em heroína dizerem que se viciaram em analgésicos, as drogas ilegais são uma das principais causas de mortes e de crimes, o que cria alguma distância entre as farmacêuticas e a epidemia de vício.

“Ao contrário dos fabricantes de cigarros, nossos produtos são medicamentos aprovados pela Agência Fiscalizadora de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), receitados por médicos e distribuídos por farmacêuticos, para uso por pacientes com dores”, diz um porta-voz da Purdue, acrescentando que a empresa nega “vigorosamente” as acusações, mas compartilha das “preocupações das autoridades públicas com a crise dos opioides”.

Na semana passada, a Purdue apresentou formalmente uma resposta ao processo iniciado por Ohio, argumentando que o caso deveria ser arquivado porque a decisão da FDA de aprovar as drogas e as advertências nas bulas implicam que a empresa não pode ser processada com base na legislação estadual. Se os jurados serão ou não convencidos de que os fabricantes de medicamentos são inteiramente culpados pode acabar sendo irrelevante, pois os advogados preveem que o resultado mais provável é uma solução extrajudicial.

“Seria negligente, de nossa parte se não explorássemos maneiras de acabar logo com isso”, diz um advogado que trabalha para um dos grupos farmacêuticos. “Ninguém de nosso lado está insistindo em ‘nada de acordos'”. O principal foco da discórdia é o montante de um acordo. Enquanto os Estados e municípios apontam para o custo incalculavelmente elevado da crise, os advogados das empresas consideram que o setor de opiaceos é pequeno comparada com o do fumo.

As vendas de cigarros nos EUA geraram US$ 94,4 bilhões no ano passado, de acordo com o Euromonitor, empresa especializada na compilação de dados estatísticos, ao passo que o mercado de opioides vendidos sob receita médica movimentou US$ 8,5 bilhões, segundo a Quintiles IMS. Também não há nenhuma certeza de que as empresas farmacêuticas seriam capazes de arcar com um acordo de valor próximo da ordem de grandeza dos montantes pagos pelos fabricantes de cigarros em 1998.

Tentativa de culpar as empresas tem sido comparada aos processos contra a indústria do fumo A J&J, a maior empresa citada no litígio, tem muito dinheiro, mas vendeu suas operações envolvidas com a produção de opioides em 2015 para a Depomed, ao passo que a Purdue não divulga seus resultados financeiros.

As empresas de capital aberto que dominam o setor de opiáceos de marca – Endo, Depomed e Mallinckrodt – encerraram o ano passado com dívidas líquidas totais superiores a US$ 14 bilhões e exibem alguns dos mais altos níveis de endividamento no setor farmacêutico. Mesmo que as duas partes possam concordar com um número, os processos teriam de ser agregados numa reivindicação capaz de ser resolvida com um único acordo geral.

Além disso, os demandantes precisariam entrar em acordo sobre uma fórmula para determinar como o dinheiro seria dividido, com base no número de mortes por overdose ou por receitas emitidas. Advogados de ambos os campos dizem ser difícil estimar quanto tempo será necessário para resolver o litígio, embora todos concordem que provavelmente levará anos.

Enquanto isso, Harshbarger continuará enviando às autoridades locais as contas de necrópsias das vítimas de overdose. “Minha situação é algo peculiar”, diz ele, ponderando ser uma das poucas pessoas a se beneficiar – financeiramente, ao menos – da crise. “Minha carga de trabalho aumentou, e minha renda também”.

Fonte: Valor Online 


Cientistas desenvolvem injeção única que pode reunir todas as vacinas infantis

Um dos primeiros “presentes” de quase toda criança é uma carteira de vacinação a ser preenchida com cada uma das doses que ela precisa tomar para poder se proteger de doenças.

Mas uma tecnologia que está sendo desenvolvida nos Estados Unidos pode mudar um pouco essa realidade. A ideia é criar uma só dose que valesse por todas – uma única injeção que daria às crianças todas as imunizações de uma vez.

Essa dose única armazenaria as vacinas em cápsulas microscópicas, que seriam liberadas aos poucos em tempos específicos.

A técnica começou a ser aplicada em estudos com camundongos e foi divulgada na publicação científica Science. Cientistas afirmam que a tecnologia poderia ajudar pacientes em todo o mundo.

Micropartículas
A imunização de crianças hoje é feita em muitas doses, tomadas desde as primeiras semanas de vida.

Para tentar mudar isso, a equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) desenvolveu um novo tipo de micropartícula que permitiria combinar todas as vacinas em uma única dose.

As partículas são como copos em miniatura preenchidos com as vacinas e depois fechados com uma tampa. A ideia é que o design desses “recipientes” permita que cada um se quebre no momento certo, liberando o conteúdo no corpo.

Os testes mostraram que essa liberação pode ocorrer no tempo exato de nove, 20 e 41 dias depois que a vacina foi injetada em camundongos.

Outras partículas que poderiam durar por centenas de dias também foram desenvolvidas, mas ainda não foram testadas.

Impacto significativo
Para um dos cientistas que faz parte do estudo, a descoberta pode ter um impacto “significativo”.

“Nós estamos muito animados com esse trabalho. Pela primeira vez, nós podemos criar uma biblioteca de pequenas partículas de vacina fechadas em uma cápsula, cada uma programada para ser liberada num tempo exato, para que as pessoas um dia possam receber uma única injeção que, na verdade, teria diversas vacinas dentro dela”, disse Robert Langer, do MIT.

“Isso pode ter um impacto significativo em pacientes de todos os lugares, especialmente nos dos países em desenvolvimento”, afirmou.

A ideia é que as liberações curtas e precisas da vacina imitem o procedimento normal de imunização.

“No mundo em desenvolvimento, essa pode ser a diferença entre não se vacinar e receber todas as suas vacinas de uma só vez”, explica a pesquisador Kevin McHugh.

Fonte: UOL


Farmacêuticas devem tentar um acordo

Advogados dos fabricantes de opioides esperam poder firmar um “acordo social” sobre a epidemia, pelo qual ajudem a enfrentar a crise doando medicamentos antidependência e dinheiro – sem aceitar responsabilidade legal.

Eles citam uma solução recente para um processo antitruste contra a Pfizer na Louisiana, no qual o grupo farmacêutico forneceu ao Estado 60 mil frascos de naloxona, uma droga que interrompe rapidamente os efeitos da overdose de opioides. O valor do lote chegou a cerca de US$ 1 milhão.

O processo contra a Pfizer nada teve a ver com a epidemia de opioides. A ação alegava que a empresa havia tentado impedir a introdução de versões genéricas de um de seus outros medicamentos. Mas um advogado que atua na defesa de um fabricante de opioides disse que esse é um exemplo de como as farmacêuticas dispõem dos “meios e recursos” para reagir à epidemia, acrescentando que a doação de medicamentos pode ser complementada pela oferta de recursos para a operação de centros para tratamento de dependência.

Autoridades da cidade dizem que pretendem entrar na Justiça, acrescentando que suas iniciativas visam tanto dissuadir má conduta futura como arrecadar dinheiro. Mas alguns advogados acreditam que o foco em soluções imediatas poderá prevalecer sobre um vitória legal ou um acordo e pagamento multibilionário.

O dinheiro abatido de um acordo para cobrir o pagamento de honorários legais equivaleria a “subtrair recursos de pessoas precisam dele”, diz Jodi Avergun, da Cadwalader, Wickersham & Taft.

“O montante gasto na disputa judicial seria mais bem empregado em benefício das pessoas em nome dos quais as ações judiciais estão sendo iniciadas. Não há nada que impeça um acordo cujos termos especifiquem uma contribuição na forma de um centro de tratamento ou clínica”.

Fonte: Valor Online


Workshop Técnico: Áreas Contaminadas Regional Campinas SindusCon-SP.

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Na qualidade de apoiador a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 
convida para participar deste evento.
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LOCAL: Centro de Convenções Condomínio Praça Capital 
Av. José Rocha Bonfim, nº 214 - Edifício Nova York
Center Santa Genebra - Campinas/SP
Das 8h às 12h20


O objetivo deste workshop é disseminar a Decisão de Diretoria 038/2017/C, de 7 fevereiro de 2017 da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, que dispõe sobre a aprovação do "Procedimento para a Proteção da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas", da revisão do "Procedimento para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas" e estabelece "Diretrizes para Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Âmbito do Licenciamento Ambiental". Apresentar orientações, boas práticas e soluções para reabilitação de áreas contaminadas.

PÚBLICO-ALVO
Empresas ligadas às atividades da construção, incorporação, projetos e áreas contaminadas. Profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e sustentabilidade.
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8h | CREDENCIAMENTO E WELCOME COFFEE

8h30 | ABERTURA
• MARCIO BENVENUTTI
Diretor regional do SindusCon-SP - Campinas
• GERALDO DO AMARAL FILHO
Diretor de Controle e Licenciamento Ambiental da CETESB


9h - 10h00 | PALESTRA
Aplicação da Decisão de Diretoria 38/2017 CETESB no setor da construção civil
• RODRIGO CESAR DE ARAUJO CUNHA
Engenheiro Agrônomo e Mestre em Solos pela ESALQ/USP, Doutor em Hidrogeologia pelo IGc/USP e Engenheiro do Setor de Avaliação e Auditoria de Áreas Contaminadas
da CETESB.


10h - 10h50 | PALESTRA
Orientações e boas práticas para reabilitação de áreas contaminadas
• RIVALDO MELLO
Geólogo graduado na USP, mestre em geoquímica ambiental pela mesma universidade, MBA executivo em administração de empresas pela FGV, especialização em energia "energy within enviromental constraints", Harvard University (Edx).


10h50 - 11h20 | CASE
Inovação em Remediação Química In-Situ
• JULIANO DE ALMEIDA ANDRADE
Doutorando em Engenharia Química pela USP, Mestre em Química Ambiental pela UNICAMP, graduado em Química Industrial pela Universidade Federal de Uberlândia e Presidente da Oxi Ambiental.

11h20 - 11h50 | CASE
Revitalização de Áreas Contaminadas com combinações de processos térmicos e ISCO

• GERNOT BEUTLE
Engenheiro Elétrico pela BULME Graz, Pós-graduado em administração pela FGV, Diretor comercial GB Eco Solutions e membro da diretoria da AESAS.

11h50 - 12h20 | DEBATE
• Moderador 
MARCIO BENVENUTTI
Diretor regional do SindusCon-SP - Campinas

12h20 | ENCERRAMENTO
PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO

VALORES
Associado: R$ 65,00 | Estudante: R$ 65,00 | Apoiador: R$ 65,00
Filiado: R$ 90,00 | Não Associado R$ 90,00
INSCRIÇÕES
Entre em contato no tel.: (11) 3334-5600
ou e-mail 
eventos@sindusconsp.com.br
REALIZAÇÃOhttp://portalsinduscon.com.br/upload/2017/eventos/areascontaminadas/24-08/realizador_sindusconsp.png
PATROCÍNIO OUROhttp://portalsinduscon.com.br/upload/2017/eventos/areascontaminadas/24-08/patrocinio_gb.pnghttp://portalsinduscon.com.br/upload/2017/eventos/areascontaminadas/24-08/patrocinio_oxi.png
APOIO
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