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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Comissão debate problemas acarretados por lesão medular

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência debate, nesta quarta-feira (20), questões relacionadas a lesão medular. De acordo com o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que propôs o debate, o Ministério da Saúde estima haver no Brasil mais de 10 mil novos casos de lesão medular ao ano. Cerca de 80% das vítimas são homens e 60% têm entre 10 e 30 anos de idade.

“Uma lesão na medula espinhal resulta em interrupção na comunicação entre o cérebro e os órgãos e membros localizados abaixo da lesão verificando-se, em consequência, a imobilidade, levando pessoas acometidas por esse tipo de lesão a depender comumente de uma cadeira de rodas”, explica Barbosa.

O parlamentar destaca que pessoas acometidas com a lesão têm afetado também o controle neurológico da micção, o que as leva a depender de cateterismo para esvaziar a bexiga. “Diante da existência de novas tecnologias para prevenir os problemas renais decorrentes da lesão medular, no que se refere ao cateterismo para os pacientes brasileiros, entendemos ser oportuno o debate sobre a política pública de saúde com foco nessas questões”, afirma Barbosa.

Foram convidados: 
- o doutor em Urologia pela Unifesp, chefe do Departamento de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), José Carlos Truzzi;
- a enfermeira estomaterapeuta do HC de Curitiba e mestre em Tecnologia em Saúde pela PUC-PR, Gisela de Assis
- o atleta paralímpico de Rugby em Cadeiras de Rodas, Rafael Hoffmann; e
- representante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias.

O debate será realizado às 15 horas, no plenário 13.

Da Redação - RL


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