O Instituto de Tecnologia do
Paraná (Tecpar) apresentou,
no dia 26 de setembro, a defesa oral de sete propostas de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)
no Ministério
da Saúde. O objetivo é fornecer novos medicamentos ao Sistema Único de
Saúde (SUS), em resposta à Portaria 704/17, que estabelece a lista de produtos
estratégicos para o governo.
Dos sete projetos, quatro são
de biológicos e três de medicamentos sintéticos. Dentro do Complexo Econômico
Industrial da Saúde, o Tecpar já tem projetos para fornecer seis remédios
biológicos, até então importados: Trastuzumabe, Infliximabe, Rituximabe,
Adalimumabe, Bevacizumabe e Etarnecepte, usados no tratamento de diversos tipos
de câncer e da artrite reumatoide.
Agora, dos novos produtos,
três propostas foram defendidas sem concorrentes: o Imiglucerase, para
tratamento da Doença de Gaucher; o Betagalsidase, para a Doença de Fabry; e um
projeto de hemoderivados, que pretende fornecer produtos para o tratamento de
hemofilia, com o Concentrado de Fator de Coagulação (Fatores I, IX, VII
recombinante, VIII associado a Fator de Willebrand, VIII plasmático e XIII).
Nos demais produtos, a Tecpar
disputa com outros laboratórios públicos nacionais: o Erlotinibe, para o câncer
de pulmão; o Everolimo, utilizado em transplante renal; o Lenalidomida, para o
tratamento de mieloma múltiplo; e ainda uma fatia de 20% do medicamento
Adalimumabe, usado no tratamento contra o câncer – o instituto já foi
selecionado para 30% do fornecimento.
Os outros resultados devem
sair no dia 10 de outubro, durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo
Industrial da Saúde (Gecis). “Realizamos uma apresentação técnica ao Ministério
da Saúde, mostrando como será o relacionamento do Tecpar com a parceira privada
e ainda como consistirá a transferência de tecnologia, um dos requisitos dos
projetos”, destaca Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar.
Fonte: Redação Panorama
Farmacêutico
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