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sábado, 30 de setembro de 2017

Imiglucerase, Betagalsidase, plataforma para Hemoderivados, Erlotinibe, Everolimo, Lenalidomida e 20% Adalimumabe - foram propostos pelo TECPAR ao MS/SCTIE

Tecpar propõe novos medicamentos para combate ao câncer

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) apresentou, no dia 26 de setembro, a defesa oral de sete propostas de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) no Ministério da Saúde. O objetivo é fornecer novos medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), em resposta à Portaria 704/17, que estabelece a lista de produtos estratégicos para o governo.

Dos sete projetos, quatro são de biológicos e três de medicamentos sintéticos. Dentro do Complexo Econômico Industrial da Saúde, o Tecpar já tem projetos para fornecer seis remédios biológicos, até então importados: Trastuzumabe, Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe, Bevacizumabe e Etarnecepte, usados no tratamento de diversos tipos de câncer e da artrite reumatoide.

Agora, dos novos produtos, três propostas foram defendidas sem concorrentes: o Imiglucerase, para tratamento da Doença de Gaucher; o Betagalsidase, para a Doença de Fabry; e um projeto de hemoderivados, que pretende fornecer produtos para o tratamento de hemofilia, com o Concentrado de Fator de Coagulação (Fatores I, IX, VII recombinante, VIII associado a Fator de Willebrand, VIII plasmático e XIII).

Nos demais produtos, a Tecpar disputa com outros laboratórios públicos nacionais: o Erlotinibe, para o câncer de pulmão; o Everolimo, utilizado em transplante renal; o Lenalidomida, para o tratamento de mieloma múltiplo; e ainda uma fatia de 20% do medicamento Adalimumabe, usado no tratamento contra o câncer – o instituto já foi selecionado para 30% do fornecimento.

Os outros resultados devem sair no dia 10 de outubro, durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis). “Realizamos uma apresentação técnica ao Ministério da Saúde, mostrando como será o relacionamento do Tecpar com a parceira privada e ainda como consistirá a transferência de tecnologia, um dos requisitos dos projetos”, destaca Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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