Hoje, a pesquisa está em fase
de testes. O desenvolvimento do kit ainda deverá levar mais um ano até que seja
lançado Um kit rápido capaz de detectar o zika vírus horas após o teste está
sendo desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Processos de Separação e
Cromatografia (LAPS&C), do Departamento de Engenharia Química da
Universidade Federal do Ceará (UFC). A solução é estudada em parceria com
grupos da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE). As informações são da Agência UFC.
O professor e coordenador do
trabalho na UFC, Ivanildo José da Silva Junior, afirma que a ideia é que a
novidade seja utilizada na rede pública. A pesquisa é resultado de uma chamada
pública voltada para a área da saúde, financiada pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação.
Hoje, o diagnóstico é feito em
um período de 4 a 7 dias. Esse tempo é em decorrência da atual técnica, que só
dá possibilidades de encontrar a presença do DNA ou RNA do causador da doença
quando o vírus estiver circulando no organismo.
Em 2016, cinco testes foram
aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas esses
testes apresentam falsos positivos. O motivo é porque o diagnóstico é
confundido com o vírus da dengue e outras arboviroses.
Para esta iniciativa, a
vantagem é o tipo de proteína que será utilizada, a NS1. Ela estabelece uma
ligação bastante particular com cada arbovírus, afastando a possibilidade dos
falsos positivos e dando maior precisão de diagnóstico.
Hoje, a pesquisa está em fase
de testes. O desenvolvimento do kit ainda deverá levar mais um ano até que seja
lançado.
Redação O POVO Online
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