Bate-papo
trouxe o exemplo de como a Argentina atua em relação ao controle dos produtos e
no combate à falsificação e outras fraudes.
Na
tarde desta quarta-feira (21/9), foi a vez da rastreabilidade de medicamentos
entrar na pauta das discussões da Semana do Conhecimento. A mesa redonda
abordou a importância de um sistema de controle destes produtos e mostrou como
a Argentina, país vizinho do Brasil, atua com relação à rastreabilidade.
A
diretora de Vigilância de Produtos para Saúde da Administração Nacional de
Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) da Argentina, Maria José
Sanchez, apresentou algumas medidas tomadas em seu país para o combate à
falsificação de medicamentos, ação importante para a rastreabilidade.
Em
1997, a Anmat elaborou um programa de pesquisa de medicamentos ilegais. Em
2009, houve a reforma do Código Penal da Argentina. Dois anos depois, veio a
criação do rastreamento por unidade de medicamentos, um sistema de localização
que estabelece e registra medicamentos desde a fabricação até o destino final.
A
elaboração deste sistema é útil para saber onde está cada unidade específica de
um medicamento, o que auxilia a detectar possíveis duplicidades, falsificações,
adulterações, roubos e contrabandos. Além disso, fortalece mecanismos de
fiscalização e reduz gastos do sistema de saúde do país.
Após
a participação da diretora Maria José Sanchez, que enviou uma apresentação em
vídeo, a assessora do Gabinete da Presidência da Anvisa, Doriane Patrícia
Ferraz de Souza, falou sobre o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos
(SNCM) e afirmou que o sistema será implementado após uma fase experimental.
Apesar de o sistema ainda não vigorar no Brasil, Doriane enxerga um cenário
otimista. A assessora acredita que o Brasil é avançado em relação a outros
países e ressalta que apenas Argentina e Turquia têm um sistema de controle de
medicamentos.
Em
seguida, Doriane Patrícia Ferraz ressaltou a importância de um sistema como este
para a rastreabilidade de medicamentos. Ele é útil para combater roubo de
cargas e falsificações, auxilia na circulação em cadeia autorizada, otimiza a
emissão de alertas e reduz o consumo de produtos ilícitos e fora do prazo de
validade, o que aumenta a segurança do paciente.
No
final, os participantes tiraram dúvidas com Doriane Patrícia Ferraz e com o
mediador do debate, o adjunto de diretor da Diges, Pedro Ivo Ramalho.
Fonte: Portal Anvisa
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