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sábado, 30 de setembro de 2017

Empoderamento pela ciência melhora imagem do Brasil no exterior, afirma secretário

Os avanços em ciência, tecnologia e inovação são uma grande ferramenta para a valorização e o reconhecimento do Brasil no exterior. Essa foi a posição do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Alvaro Prata, no encerramento do 1º Seminário sobre Diplomacia e Inovação Tecnológica, promovido nesta quinta-feira (28), em Brasília.

O secretário apontou que, desde 2015, o Brasil caiu seis posições no ranking internacional “Soft Power 30”, que mede a capacidade dos países em alcançar objetivos por meio das relações internacionais. No levantamento deste ano, o Brasil ocupa a 29ª posição em 30 nações listadas. Na opinião do secretário, o país pode conquistar posições com a valorização da pesquisa, das universidades e da cooperação internacional.

“O empoderamento pela ciência valoriza a parceria entre os países e implica na competitividade, tecnologia e inovação dos países associados a esse avanço científico. O Brasil não pode se descuidar desse aspecto relevante”, afirmou.

Outro ponto em que o país tem muito a avançar é no uso da inovação para reduzir desigualdades sociais, como nas políticas de acesso à telemedicina e à educação.

Já o subchefe do Gabinete do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Manuel Montenegro, citou áreas em que o Brasil já possui reconhecimento, como os trabalhos da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Na opinião dele, o país deve considerar sua cultura para montar políticas de promoção internacional. “Cada país tem sua cultura, nossa maneira de fazer as coisas é específica. Temos que considerar esses fatores na hora de fazer políticas que promovam o softpower brasileiro”, pontuou.

Para o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), Pedro Wongtschovski, o caminho para adicionar valor à imagem do país passa pela integração dos campos industrial e científico às produções internacionais. “A intensificação da cooperação internacional para fazer projetos que se voltem à análise e solução de problemas brasileiros teriam um impacto imenso na visão externa que o Brasil passaria a ter”, pontuou.

Já o presidente do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, falou sobre prospecção, os métodos e ferramentas que apoiam a tomada de decisões estratégicas em busca de objetivos futuros. “Na medida em que você consegue moldar atitudes, percepções, criar compromissos, estabelecer parcerias, você está coordenando a tomada de decisões. Dessa maneira, você constrói imagem, prestígio e liderança”, ressaltou.

O 1º Seminário sobre Diplomacia e Inovação Tecnológica foi feito em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e trouxe em cada painel representantes do MCTIC, do MRE, do setor produtivo e da academia.



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