Destaques

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ANVISA reestrutura a Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos

Exonerar
FELIPE AUGUSTO GOMES SALES, do cargo de Gerente, da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos, da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários.

Designar
MARCELO MÁRIO MATOS MOREIRA, para exercer o encargo de Substituto de Gerente, da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos, da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários, ficando dispensado do referido encargo o servidor MARCELO SID GARCIA

Dispensar, a pedido,
ROSANE MARIA FRANKLIN PINTO, do encargo de Substituta de Gerente, da Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Alimentos, da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, da Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários.


Reunião do Conselho Técnico e Assembleia para Harmonização de Produtos Farmacêuticos para Uso humano (ICH), e Fórum Internacional de Reguladores de Produtos Farmacêuticos - IPRF, em Genebra, Suíça

TATIANA CAMBRAIA DE SA LOWANDE, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, Participará da reunião do Conselho Técnico para Harmonização de Produtos Farmacêuticos para Uso humano (ICH), nas reuniões da Assembleia do ICH, e nas reuniões do Fórum Internacional de Reguladores de Produtos Farmacêuticos - IPRF, em Genebra, Suíça, no período de 10/11/17 a 18/11/17, incluído o trânsito.


1ª Reunião sobre Biotecnologia e Biomedicina, Saúde Humana e Neurociência do Grupamento BRICS em Moscou-Rússia, 5ª Reunião do Conselho Coallition for Epidemic Preparedness Innovations), em Tóquio-Japão, visita a ChipShop, em Jena - Alemanha

MARCO AURÉLIO KRIEGER, Vice-Presidente de Produção e Inovação em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, participará da 1ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Biotecnologia e Biomedicina, Saúde Humana e Neurociência do Grupamento BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Moscou-Rússia; da 5ª Reunião do Conselho da Coalizão para Preparação de Epidemia e Inovações (Coallition for Epidemic Preparedness Innovations), em Tóquio-Japão, e de reunião sobre projeto científico e visita às instalações da Empresa ChipShop GmbH Microfluídicos, em Jena-Alemanha, no período de 14 a 25 de novembro de 2017, inclusive trânsito.

ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE, DESIGNADO para exercer o encargo de substituto eventual do Ministro de Estado da Saúde, no período de 13 a 17 de novembro de 2017

Atos do Poder Executivo
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DECRETO DE 10 DE NOVEMBRO DE 2017
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso I, da Constituição, resolve, DESIGNAR
ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE, para exercer o encargo de substituto eventual do Ministro de Estado da Saúde, no período de 13 a 17 de novembro de 2017.
Brasília, 10 de novembro de 2017; 196o da Independência e 129o da República.
MICHEL TEMER
Ricardo José Magalhães Barros


Mais descanso e menos antibiótico: a receita para evitar superbactérias

Persiste no Brasil uma "cultura do antibiótico", em que pacientes esperam receber o remédio e em que médicos banalizam sua prescrição. No entanto, o uso excessivo desses medicamentos deve ser contido se quisermos frear a expansão de bactérias resistentes, que já matam 23 mil pessoas no Brasil por ano, afirmam especialistas. Para diminuir seu uso, médicos e pacientes precisam restringir seu uso a casos graves e não para "tratar qualquer sintoma", argumentam.

"Existe uma tendência enorme à medicalização no Brasil. As pessoas têm qualquer sintoma e querem um remédio. Sabemos que uma gripe vai demorar cerca de sete dias para passar, mas as pessoas querem remédio para encurtar isso", afirma Ana Escobar, médica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e livre docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Em outubro, o Ministério da Saúde do Reino Unido recomendou aos médicos do país que receitassem mais descanso e menos antibióticos aos pacientes. De acordo com o órgão, cerca de um quinto dos antibióticos naquele país são usados desnecessariamente, para doenças que seriam curadas sozinhas.

No Brasil, um dos países que mais contribuiu para o aumento global do consumo de antibióticos na última década, ainda não há uma recomendação oficial do tipo, mas médicos alertam para a importância de frear o consumo desses remédios para evitar a expansão de superbactérias.

"Os números referentes à evolução da resistência antimicrobiana são assustadores", diz Luiz Henrique Melo, médico infectologista e consultor da empresa farmacêutica MSD, que gere programas para a racionalização no uso de antibióticos.

A falta de estrutura adequada dos postos e hospitais, onde nem sempre há a possibilidade de diagnóstico rápido por exames laboratoriais para checar se há uma infecção bacteriana, também dificulta a vida dos médicos. De acordo com um levantamento preliminar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2015, o Brasil tem praticamente um laboratório de microbiologia para cada dez hospitais.

Esses laboratórios são essenciais para identificar as causas de uma infecção e municiar médicos com informações sobre que remédios receitar ao paciente. Sem tais laboratórios e exames, médicos tomam decisões no escuro e podem errar na prescrição.

Ausência de critérios claros
Para auxiliar os profissionais de saúde no uso racional desses remédios, seriam necessários protocolos mais claros e rígidos, afirma Escobar. De acordo com a médica, em muitos casos, há critérios bem definidos para o uso de antibióticos – como no tratamento de pneumonia, amigdalite e otite –, mas seriam necessárias recomendações mais abrangentes.

"Esse respaldo precisaria vir de diretrizes universais. Um critério, por exemplo, é a recomendação de antibiótico para amigdalite apenas se houver infecções por bactérias estreptococos do grupo A (GAS)", afirma. "Temos algumas diretrizes, mas não temos uma divulgação disso."

Em maio, o governo brasileiro anunciou a elaboração de um plano nacional de combate a bactérias resistentes a pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS). O governo diz que pretende educar melhor profissionais e pacientes sobre a urgência do tema. A previsão é que o plano seja colocado em prática a partir de 2018.

O Ministério da Saúde disse por meio de nota que o Brasil se destaca no combate à resistência antimicrobiana na América do Sul. "Entre os esforços [nacionais], está a experiência brasileira de obrigatoriedade e retenção de prescrição para antibióticos em farmácias, que contribuiu para a contenção da resistência", afirmou.

"Este é um tema prioritário para a saúde pública devido ao crescimento no número de bactérias resistentes, com comprometimento ou, até mesmo, impossibilidade de cura com os antibióticos existentes, de doenças como tuberculose e malária", declarou.

Resistência antimicrobiana
Desde a descoberta do primeiro antibiótico, a penicilina, bactérias e medicamentos travam uma disputa em que um busca vencer o outro.

A resistência a antibióticos é um processo natural – as bactérias, ao serem atacadas pelos remédios, criam mecanismos de defesa para sobreviver. Os organismos não exterminados por medicamentos são chamados de resistentes e passam o gene da resistência à sua prole, gerando uma nova linhagem de bactérias resistentes.

O uso abusivo de antibióticos contribui para esse processo e, por isso, sua utilização racional é importante para controlar a expansão de bactérias mais fortes que os medicamentos disponíveis.

Quando o ritmo de inovação da indústria farmacêutica na área de antibióticos era alto, a resistência não apresentava grandes desafios. Porém, nas últimas três décadas, o número de antibióticos desenvolvidos desacelerou, enquanto as bactérias continuaram com suas mutações naturais e passaram à frente nessa corrida.

A redução no número de novos antibióticos aprovados nos Estados Unidos nos últimos 30 anos ilustra essa desaceleração: enquanto na década de 1980, 30 novos antibióticos foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), a Anvisa americana, apenas sete foram registrados entre 2000 e 2009.

"Ao longo dos anos a indústria farmacêutica se desinteressou pelo setor de antibióticos. Os governos estão estimulando as empresas a voltar a produzir, principalmente para cobrir esses medicamentos que estamos perdendo", afirma Melo.

Keila Guimarães, De São Paulo para a BBC Brasil


Insulina ucraniana e a transferencia de tecnologia para FIOCRUZ/BAHIAFARMA

Acordo técnico com empresa para desenvolver insulina no Brasil foi firmado em 2006, mas até hoje nenhum frasco da substância foi produzido

Uma empresa ucraniana, que já recebeu R$ 196 milhões de dinheiro público pela importação de insulina distribuída pelo SUS a portadores de diabetes e para compartilhar a tecnologia de fabricação da substância no Brasil, foi reprovada em inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após visitar as instalações da Indar em Kiev, a agência rejeitou o pedido de renovação do chamado certificado de boas práticas de fabricação de medicamentos. Por conta da decisão da Anvisa, a compra do produto da Indar acabou suspensa pelo governo. A suspensão ocorre em meio a concretização de um acordo entre o laboratório europeu e o governo da Bahia. A gestão do petista Rui Costa planeja instalar uma unidade de produção de insulina no estado, com orçamento estimado entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões.

As primeiras tratativas entre o laboratório e o governo brasileiro para atuar no país ocorreram em 2003, primeiro ano das gestões do PT. Em julho de 2006, Indar e Fiocruz assinaram um acordo técnico-científico para transferência de tecnologia destinada à produção de insulina humana recombinante. Porém, este acordo ainda não resultou na produção de um único frasco de insulina no Brasil.

Agora, uma nova parceria foi assinada, entre a indústria farmacêutica ucraniana e a Bahiafarma, o laboratório público do governo da Bahia. O governador e seu secretário de Desenvolvimento Econômico, o ex-ministro Jaques Wagner, foram a Kiev no fim de agosto assinar acordo para instalação de fábrica de insulina na região metropolitana de Salvador.

DISPUTA DE MERCADO
A compra da substância envolve uma disputa milionária de interesse do mercado farmacêutico. Os grandes laboratórios pressionam contra o avanço de parcerias que permitam a produção própria de insulina no Brasil. A produção é dominada mundialmente por três grandes indústrias farmacêuticas: a dinamarquesa Novo Nordisk, a norte-americana Eli Lilly e a francesa Sanofi. Somente a Novo Nordisk recebeu do Ministério da Saúde R$ 183,5 milhões, em 2016, e R$ 59,6 milhões, neste ano, para fornecer a insulina disponibilizada no SUS. A Eli Lilly recebeu R$ 4,4 milhões do ministério no ano passado, boa parte pelo fornecimento de insulina.

O pedido de inspeção na Indar na Ucrânia partiu da Fiocruz e da própria Bahiafarma. Os técnicos da Anvisa estiveram na indústria uma semana antes da chegada da comitiva do governador. O indeferimento da renovação da certificação ao laboratório ucraniano — a primeira desde 2010, quando a Indar obteve o primeiro certificado — foi publicado no Diário Oficial da União no dia 16 do mês passado. A Anvisa detectou o que os fiscais chamam de “não conformidade” considerada crítica e outras oito consideradas “maiores” — o indeferimento ocorre quando existem pelo menos seis infrações tidas como “maiores”.

Uma das “não conformidades maiores” apontadas pela Anvisa foi a inexistência de conferência em 100% da rotulagem dos frascos, no que diz respeito a lote e validade. Os técnicos da Anvisa também detectaram uma ausência de determinação de vida útil de resinas que fazem a retirada de impurezas da insulina. Sobre higiene, faltaram procedimentos para troca de vestuário e detergentes com atividade germicida comprovada, conforme a Anvisa.

Essa certificação não é obrigatória para a fabricação de medicamentos. Mas técnicos da Anvisa e do mercado farmacêutico entendem ser temerário uma produção de insulina ou qualquer outro medicamento sem o certificado. Este é o entendimento dentro da Bahiafarma, que decidiu suspender qualquer iniciativa de importação até que o problema seja resolvido.

Os R$ 196 milhões gastos com a Indar até agora dizem respeito à importação de insulina e à transferência de tecnologia para fabricar o produto, segundo a Fiocruz. Registros fornecidos pelo Ministério da Saúde, no entanto, apontam que os contratos estipulam gastos de R$ 330,9 milhões com 28,6 milhões de frascos do produto importados entre 2007 e 2016. Cada frasco custou R$ 11,57. A Indar alegou existirem “condições de confidencialidade” no acordo e não forneceu os valores.

7% DE TODA A INSULINA DO SUS
Pelo contrato, o governo comprava todo ano 2,65 milhões de frascos de insulina da Indar. Isso representa 7% da insulina ofertada via SUS aos pacientes de diabetes. O Brasil tem 14 milhões de diabéticos — 2 milhões fazem uso do medicamento fornecido pelo SUS. Estimativas apontam que 8% da população tem diabetes e, dentre os diabéticos, 14% são insulino-dependentes.

A Fiocruz afirmou terem ocorrido “diversos infortúnios com a empresa transferidora (mudança de direção, privatização e reestatização), o que tornou difícil um processo contínuo e dentro do prazo acordado”. Depois do acordo técnico-científico, uma parceria para o desenvolvimento produtivo chegou a ser assinada em 2013. O acordo técnico segue vigente. A Fiocruz diz que “é possível atestar a qualidade e a segurança do produto distribuído no SUS”.

DESENVOLVIMENTO PRESERVADO, DIZEM EMPRESA E FIOCRUZ
O diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, disse ao GLOBO que já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma nova vistoria na Indar — o laboratório ucraniano parceiro na produção de insulina — e que pedirá urgência ao órgão de fiscalização. A expectativa de Dias é que os técnicos viajem outra vez a Kiev no próximo mês.

— Estamos vendo os pontos do relatório da Anvisa e já recebemos as respostas da Indar para cada um deles. Nunca houve risco sanitário do produto — afirmou o diretor da farmacêutica do governo da Bahia.

A expectativa mais otimista dentro da Bahiafarma é que a renovação da certificação de boas práticas de fabricação de medicamentos saia em janeiro do próximo ano. A mais pessimista, que a inspeção ocorra em fevereiro e que um eventual novo certificado seja expedido no mês seguinte. O laboratório público sustenta que as irregularidades foram sanadas e que não haverá um novo indeferimento na certificação. O projeto da fábrica de insulina na Bahia prossegue durante essa fase de análise pela Anvisa, segundo o diretor da empresa.

— Não há um comprometimento do processo sanitário. O certificado atual é válido até fevereiro de 2018. Além disso, a renovação do registro do produto foi publicada em março deste ano, com validade de cinco anos — disse Dias.

A parceria para o desenvolvimento produtivo destinou à Bahiafarma e Indar um mercado de 13,5 milhões de frascos de insulina por ano.

— Ninguém pode ser produtor único de nada. Foi esse o entendimento prevalecente no Ministério da Saúde. Este é o primeiro grande projeto biotecnológico no Nordeste brasileiro — disse o diretor da Bahiafarma.

Em resposta por e-mail, a representante da Indar, Maryna Potibenko, disse considerar “a indicação de não conformidade pelo órgão regulador brasileiro um processo natural”. “A Anvisa é um dos mais exigentes órgãos regulatórios do mundo. Sendo assim, é impossível a presença do produto de má qualidade no mercado do Brasil. A qualidade e a segurança da insulina de Farmanguinhos (produzida por Indar) comprovam os dados de farmacovigilância, obtidos no Brasil”, afirmou.

“MANOBRA PROTELATÓRIA”
Potibenko citou a Novo Nordisk, que “não vendia insulina no mercado brasileiro durante 36 meses por motivo de adequação de não conformidade indicada pela Anvisa”. Segundo ela, a farmacêutica dinamarquesa tentou uma proposta de transferência de tecnologia com o governo brasileiro, mas a estratégia não passou de “manobra protelatória, apenas para que não fosse efetivado o acordo com a Indar, mantendo assim indefinidamente a atividade oligopolista da Novo Nordisk”.

Segundo a representante da Indar, a tecnologia foi transferida à Fiocruz. Além disso, a parceria permitiu expressiva redução de preços, conforme a executiva. “O acordo Fiocruz/Farmanguinhos e Indar está vigente. O envolvimento da Bahiafarma é a etapa final da realização do acordo, relacionada com a construção da fábrica”, disse.

A Fiocruz, por meio da assessoria de imprensa, afirma que a transferência de tecnologia segue em andamento. “Farmanguinhos já reproduziu o processo em escala laboratorial até a etapa final de produção de cristais. Atualmente, Farmanguinhos é detentor de bancos de células do agente produtor da insulina e do conhecimento do processo completo”. O estágio atual, segundo a empresa, é de “aumento da escala dos processos para melhorar as condições de portabilidade da produção industrial de cristais de insulina”. Farmanguinhos vai capacitar a equipe da Bahiafarma, segundo a assessoria.

Segundo a Fiocruz, a insulina da Indar é segura. “Durante todo o período de acordo, que já apresenta dez anos de distribuição, não houve registro de quaisquer reações adversas que comprometam a segurança ou eficácia do medicamento”.

O Ministério da Saúde diz que a transferência de tecnologia “tem sido realizada”. O governador da Bahia, Rui Costa, informou que a área técnica responderia sobre o caso.

Foto: Joerg Sarbach/ AP – Jornal Extra


Agenda da semana - CÂMARA DOS DEPUTADOS


SEGUNDA-FEIRA (13)
14 horas
Plenário
Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães
17 horas
Centro Cultural da Câmara; e Centro de Documentação e Informação da Câmara

Encontro com o autor – Cristiane Sobral
Salão de Leitura da Biblioteca Pedro Aleixo, anexo 2

TERÇA-FEIRA (14)
14 horas
Plenário

Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães

QUINTA-FEIRA (16)
14 horas
Plenário

Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães
19 horas
Comissão de Cultura 

Seminários na cidade de Chapecó, em virtude do centenário do município, para debater políticas culturais para o futuro; e palestra sobre a Juventude e os 100 anos de Chapecó.
Câmara Municipal de Vereadores, Chapecó (SC)

SEXTA-FEIRA (17)
9 horas
Plenário

Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães

Agência Câmara Notícias


sábado, 11 de novembro de 2017

Segurança da população é enfatizada em audiência pública da Anvisa que debate serviços de vacinação no país

A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, realizou nesta quarta-feira, 8 de novembro, Audiência Pública para discutir a proposta de resolução que regulamenta os serviços de vacinação no país, flexibilizando a legislação vigente para inclusão das farmácias no rol de estabelecimentos autorizados a vacinar.

A AP foi presidida pelo Jarbas Barbosa e Diogo Penha, respectivamente diretor-presidente e gerente-geral de tecnologia de serviços de saúde da Anvisa, e contou com a participação dos principais segmentos envolvidos no tema. A segurança dos pacientes usuários de vacinas foi enfatizada como uma das maiores preocupações dos participantes.

“A flexibilização da legislação vigente para inclusão das farmácias como estabelecimentos autorizados a aplicar vacinas traz um retrocesso aos ganhos dos últimos 30 anos na prestação deste tipo de serviço à população”, comentou Geraldo Barbosa, presidente da ABCVAC, sobre a proposta que desconsidera pontos importantes da segurança técnica em toda cadeia de distribuição, a infraestruturas dos pontos de vendas e a qualidade dos serviços, incluindo o controle dos riscos e a segurança desses pacientes.

Com os recentes avanços tecnológicos que ampliaram o potencial de prevenção e cobertura das vacinas, trazendo a imunização para um rol maior de doenças e fazendo com que este atendimento se transformasse em um poderoso instrumento de redução da morbidade e mortalidade, é necessário priorizar o cuidado e os critérios para que não haja qualquer impacto negativo na dinâmica do setor de saúde e na qualidade de vida das pessoas.

O papel da Anvisa como regulador sanitário, agentes responsáveis pela qualificação e certificação dos estabelecimentos envolvidos em toda cadeia; da fabricação a dispensação dos medicamentos e vacinas, objetivando assegurar a proteção da saúde de toda população, não pode desconsiderar a relevância da validação das infraestruturas técnicas mínimas para garantir a estabilidade das vacinas. As farmácias interessadas deverão contar com cadeia de frio e fontes alternativas de suprimento de energia, além da convencional disponibilizada pela concessionária de energia, para que sejam credenciados.
Igualmente, o interesse de mercado não pode se sobrepor às responsabilidades de membros da cadeia de assistência terapêutica é importante tratar a imunização como assistência à saúde, visto que sua indicação e prescrição, em muitos casos, ainda depende de profissionais qualificados e do conjunto de políticas públicas integradas aos procedimentos no ponto de vacinação.

As farmácias interessadas deverão se equiparar às clínicas privadas de vacinação buscando a qualificação necessária para a garantia da segurança e da qualidade das vacinas e dos serviços prestados.

Outro ponto discutido em relação às “clínicas de vacinas seguem uma regulamentação ampla, com mais custos e impostos. Além disso, o atual cenário já sofre com a falta de vacinas para atender a toda a população, o que pode se agravar com maior pulverização da oferta”, destacando-se a relevância de garantir sanitariamente o mercado de compra e a venda de vacinas por empresas que não possuem autorização específica. É imprescindível combater o mercado paralelo de vacinas.

Todas as observações e os questionamentos feitos pelos participantes da audiência pública seguem, agora, para análise e consolidação da Anvisa.

A RM Consult tem contribuído nos estudos de viabilidade para a implantação de clinicas e farmácias interessadas em se adequar ao marco regulatório objetivando se qualificar para atuar neste promissor mercado.


Começam no Hospital Federal da Lagoa as filmagens do longa 'O Paciente', que retratará a trajetória final de Tancredo Neves

O cineasta Sergio Rezende filma a partir deste sábado (11/11) 'O Paciente' no Hospital Federal da Lagoa (HFL). Produzido por Mariza Leão, o longa mostra a trajetória final do político Tancredo Neves, interpretado por Othon Bastos. A equipe concluiu nesta semana os últimos detalhes para rodar o filme em áreas da unidade do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. Fundada em 1962, a arquitetura do local lembra o Hospital de Base de Brasília, onde Tancredo foi internado às pressas em 1985, horas antes de ser empossado presidente do Brasil. Esse é tido até hoje como um dos capítulos mais controvertidos da história recente do país.

"Vamos mostrar um presidente na pele de um paciente e como ele viveu tudo aquilo", antecipa o diretor do filme, autor de produções biográficas de personalidades brasileiras como 'Lamarca', 'Mauá - O Imperador Rei', 'Zuzu Angel' e 'Guerra de Canudos'.

Algumas das cenas mais importantes do filme, como a chegada do presidente eleito e ainda incógnito no hospital, à noite e abaixo de chuva, e as sucessivas cirurgias às quais foi submetido serão reprisadas dentro do HFL e no pátio do prédio do ambulatório. Emilio Dantas fará o papel do porta-voz da presidência, Antonio Britto. Paulo Betti também participa do filme, como o médico Henrique Walter Pinotti.

"Este aqui é um tesouro arquitetônico!", observou o diretor de arte do filme, Marcos Flaksman, em uma das visitas prévias da equipe de produção ao Hospital Federal da Lagoa. Idealizado pelo arquiteto Oscar Niemayer, assim como Brasília, o HFL tem os jardins concebidos por Burle Marx e, na entrada, um painel dos memoráveis azulejos azuis e brancos de Athos Bulcão.

Flaksman começou no cinema com o filme 'Garota de Ipanema', de 1967, e é um dos diretores de arte mais conhecidos do país. Também participou de produções como 'Zuzu Angel' e 'Se eu fosse você' (2006), e de 'O que é isso, companheiro?' (1996).

PRESIDENTE JAMAIS EMPOSSADO - Impossível recordar os anos 80 sem listar a morte de Tancredo Neves como episódio de frustração para toda uma geração que tomava as ruas pelo direito ao voto a presidente. Mesmo sem eleição direta naquele momento histórico, Tancredo Neves se tornaria um dos símbolos da reabertura democrática. Sua posse encerraria o período de 21 anos de sucessão de presidentes militares no Brasil.

Diante dessa expectativa da população brasileira, a doença do presidente eleito pelo colégio eleitoral no Congresso Nacional conturbou o país. Depois de 39 dias de internação, a morte seria anunciada em 21 de abril de 1985. Tancredo Neves morreu no Instituto do Coração (Incor), já em São Paulo, de infecção generalizada, sem jamais assumir o cargo para o qual fora eleito.

'O Paciente' (ficha técnica)
Direção: Sergio Rezende
Produtora : Mariza Leão
Produção Executiva: Tathiana Mourão
Direção de Produção : Bárbara Isabella Rocha
Direção de Fotografia : Nonato Estrela
Direção de Arte: Marcos Flaksman
Figurino: Kika Lopes
Por Géssica Trindade, Ascom MS/RJ


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ministério da Saúde garante R$ 150 milhões para APAEs

Serão beneficiadas as Associações que integram a Rede da Pessoa com Deficiência. Recursos vão qualificar e fortalecer os serviços de reabilitação ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS)

Os brasileiros com deficiência serão beneficiados com a ampliação de recursos federais para as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). O Ministério da Saúde garantiu R$ 150 milhões para qualificação da Rede da Pessoa com Deficiência no país. A maior parte, R$ 100 milhões, será destinada para a execução do Programa Nacional para qualificação e fortalecimento das ações e serviços de reabilitação no âmbito da Rede da Pessoa com Deficiência. Lançado nesta quinta-feira (10) durante o XXVI Congresso Nacional das Apaes, que acontece em Natal (RN), a ação poderá beneficiar mais de mil unidades.


“É uma grande alegria falar com vocês no Congresso Nacional das APAEs. Vocês são voluntários, verdadeiros heróis brasileiros que trabalham com amor, dedicação, por uma causa tão nobre como é a reabilitação das pessoas com deficiência. Com esses recursos, estamos ajudando na reestruturação e no custeio das Associações em uma merecida homenagem a esse maravilhoso trabalho que vocês fazem e sempre fizeram”, anunciou o ministro da Saúde, Ricardo Barros em vídeo exibido na abertura do Congresso Nacional das Apaes.

Para ter acesso aos R$ 100 milhões do novo Plano as instituições participarão de chamamento público e devem apresentar projetos de qualificação da assistência à pessoa com deficiência. O edital será publicado ainda em novembro. Após a aprovação dos projetos apresentados, serão realizados convênios para o repasse da verba. Poderão ser beneficiadas até 1.068 instituições que hoje ofertam serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Outros R$ 36 milhões são para reajustar os valores de cinco procedimentos de reabilitação previstos na tabela SUS e repassados pelo Governo Federal aos estados e municípios. O reajuste dos procedimentos de reabilitação vai ampliar e qualificar o acesso à estimulação neuropsicomotora em pessoas com deficiência, incluindo as crianças com a síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, como a microcefalia. A medida beneficiará imediatamente 724 unidades que hoje já realizam esses procedimentos que hoje equivalem, em média, 63% do faturamento das Associações.

Para ampliar o acesso à Rede de Atenção no país, o Ministério da Saúde também garantiu mais R$ 14 milhões destinados a financiar serviços de reabilitação em instituições que ainda não oferecem esses procedimentos. Com o recurso, 344 APAEs poderão ofertar: acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação alternativa; acompanhamento neuropsicológico; acompanhamento psicopedagógico; atendimento nas múltiplas deficiências e desenvolvimento neuropsicomotor.

Os recursos serão repassados após contratualização entre os gestores e as instituições que serão beneficiadas. Os valores, então, serão incorporados aos Tetos de Média e Alta Complexidade dos estados e municípios, que são os responsáveis pela contratualização com estabelecimentos de saúde no âmbito local.

REDE DE CUIDADO – O Governo Federal tem buscado, por meio da formulação de políticas públicas, garantir a autonomia e a ampliação do acesso à saúde, à educação e ao trabalho, entre outros, com o objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência. A Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência está organizada nos seguintes componentes: Atenção Básica, Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências e Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência.

Atualmente, 2.323 serviços integram a rede de reabilitação vinculada ao SUS para assistência às pessoas com deficiência. São 190 Centros Especializados em Reabilitação (CER), que trabalham também com a reabilitação de bebês e o cuidado às crianças com a síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, 33 Oficinas Ortopédicas, 238 serviços de reabilitação em modalidade única, 1.862 serviços de reabilitação com as modalidades auditiva, visual, intelectual, física e múltiplas deficiências, credenciados pelos gestores locais. Além disso, conta também com 4.527 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF, que realizam o atendimento da estimulação precoce) e 2.340 Centros de Apoio Psicossocial (CAPS, que atendem as famílias das crianças), presente em todos os estados do Brasil.

Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde



PULSERA DE CITRONELA, 24ª Vara Federal/SP, TRF 3ª Região determina a suspensão da BYE BYE MOSQUITO

RESOLUÇÃO-RE Nº 2.996, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2017
A Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, Substituta, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria nº 973, de 14 de junho de 2017, aliado ao disposto no art. 54, I, § 1º da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61 de 3 de fevereiro de 2016 e,
considerando a decisão da 24ª Vara Federal/SP, TRF 3ª Região, em cassar a tutela de urgência deferida em favor da empresa GPI Costa Industrial Ltda. (CNPJ: 05.083.645/0001-59), para suspender a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto PULSEIRA DE CITRONELA BYE BYE MOSQUITO, processo 0023180-97.2016.4.03.6100;
considerando os arts. 12, 59 e 67, I, da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976;
considerando o art. 7º, XV, da Lei nº 9.782 de 26 de janeiro de 1999;
considerando a comprovação da fabricação do produto PULSEIRA DE CITRONELA BYE BYE MOSQUITO em desacordo com o registro na Anvisa, onde a fórmula comercializada não corresponde à fórmula registrada pela empresa GPI Costa Industrial Ltda,
resolve:

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, em todo o território nacional, a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto PULSEIRA DE CITRONELA BYE BYE MOSQUITO, fabricado pela empresa GPI Costa Industrial Ltda. (CNPJ: 05.083.645/0001-59), a partir de 20/10/2017.

Art. 2º Determinar que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado, relativo ao produto descrito no art. 1º. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. MARIÂNGELA TORCHIA DO NASCIMENTO



Marco Aurélio Krieger e Mário Santos Moreira, responderão pela Presidência da Fiocruz, de 11 a 13 de novembro e de 14 a 19 respectivamente

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
PORTARIA Nº 1.586, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2017
A Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, no Uso de suas atribuições e da competência que lhe foi delegada pela Portaria do MS/nº 938, de 22.07.99,
resolve:
- Designar Marco Aurélio Krieger, Vice-Presidente de Produção, Inovação em Saúde - VPPIS, para o exercício da Presidência no período de 11/11/2017 a 13/11/2017.
NÍSIA TRINDADE LIMA

PORTARIA Nº 1.587, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2017
A Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, no Uso de suas atribuições e da competência que lhe foi delegada pela Portaria do MS/nº 938, de 22.07.99,
resolve:
Designar Mário Santos Moreira , Vice-Presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, para o exercício da Presidência no período de 14/11/2017 a 19/11/2017.
NÍSIA TRINDADE LIMA


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