Destaques

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Facebook lança ferramenta para incentivar doação de sangue no Brasil com a presença do Coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados do MS Flávio Vormittag


Nova ferramenta da rede social vai permitir que bancos de sangue acionem pessoas cadastradas para ajudar a reforçar estoque de sangue

Doadores de sangue de todo o país poderão receber notificações quando os bancos de sangue próximos realizarem eventos para atrair voluntários ou fizerem solicitações urgentes para reforçar o estoque de sangue. Para isso, é necessário se cadastrar na nova ferramenta do Facebook, lançada nesta quarta-feira (23), em São Paulo, resultado de um trabalho conjunto da plataforma com o Ministério da Saúde, bancos de sangue centrais e especialistas em saúde, para garantir que essa ferramenta possa beneficiar pessoas em todo o Brasil.

As pessoas poderão se registrar como doadoras de sangue no Facebook, a partir de hoje, e serão notificadas quando existirem oportunidades de doação por perto. No Brasil, são feitas cerca de 3,4 milhões de doações de sangue por ano. Dados de 2016 indicam que 1,6% da população brasileira doa sangue. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde tem se esforçado para aumentar a taxa, e esta será mais uma ferramenta para ajudar.
Para o coordenador da área de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Flávio Vormittag, a ferramenta vai incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras de sangue.

“Mesmo vivendo em uma era tão tecnológica como a nossa, o sangue ainda é insubstituível - e quem precisa só consegue graças à generosidade de quem doa. Esperamos que este incentivo ajude a conscientizar a população e aumentar a fidelização de doadores regulares”, avalia.

Essa também é a expectativa do Facebook com a ferramenta, que também está disponível na Índia, em Bangladesh e no Paquistão, onde mais de 8 milhões de pessoas se registraram para serem doadoras de sangue na rede social. “Esperamos que, ao aumentar a conscientização e fornecer ferramentas para os bancos de sangue se conectarem àqueles dispostos a ajudar, podemos facilitar o processo de doação", afirma Nathalie Gazzaneo, Gerente de Políticas Públicas do Facebook.

Construindo uma base de doadores

Quem usa o Facebook no Brasil já pode se registrar como doador de sangue em seu perfil ou acessando facebook.com/donateblood. Essas informações permanecerão, por padrão, privadas e definidas com visibilidade "Somente Eu", mas as pessoas poderão compartilhar seus status de doadoras mais amplamente.

Dentro do próximo mês, a ferramenta tornará mais fácil o contato das organizações de saúde com os doadores de sangue, no Facebook. O trabalho começa com em seis bancos de sangue centrais: HemoCe (Ceará) na região Nordeste, HemoPA (Pará) na região Norte, HemoSC (Santa Catarina) no Sul, Fundação Hemocentro de Brasília (Brasília) no Centro-Oeste, e, na região Sudeste, HemoRio (Rio de Janeiro) e Pró-Sangue (São Paulo).
Juntos, eles têm 64 postos de coleta e abastecem mais de 1000 hospitais e organizações de saúde por todo o país. Além disso, futuramente o Facebook vai estender a ferramenta a outros bancos de sangue e unidades de saúde.

Quando os usuários serão notificados

• Quando os bancos de sangue estiverem buscando doações, poderão criar posts especiais para divulgação ou navegar até facebook.com/findblooddonors. O Facebook notificará automaticamente os doadores de sangue que estiverem próximos para que possam ajudar. Os doadores verão a solicitação e poderão entrar em contato diretamente com os bancos de sangue. O solicitante não poderá ver nenhuma informação sobre o doador, a menos que o doador a forneça explicitamente quando responder. 

• Quando os bancos de sangue realizarem uma campanha de doação de sangue, poderão criar um evento no Facebook e os doadores próximos serão automaticamente notificados. Esses doadores verão o evento e, caso queiram, poderão indicar se pretendem comparecer ou estão interessados em ir.

Para saber mais sobre a iniciativa e se cadastrar como doador de sangue, basta acessar facebook.com/donateblood. Organizações interessadas em usar a ferramenta para aumentar doações de sangue poderão entrar em contato por aqui .


Cientistas criam método mais barato para detectar mosquito com zika


Uma equipe de cientistas desenvolveu nova técnica para detectar mosquitos infectados com o vírus da zika, que seria 18 vezes mais rápida e 110 vezes mais barata que as utilizadas atualmente.

"Podemos identificar rapidamente os mosquitos que estão infectados com o vírus da zika para que as autoridades de saúde pública possam tratar as áreas afetadas antes que se propague aos humanos", disse Maggy Sikulu-Lord, da Universidade de Queensland (UQ) da Austrália, em comunicado.

Sikulu-Lord e Jill Fernandes constataram que a espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS, em inglês) é mais eficiente para detectar a presença do vírus, já que "só implica a projeção de um raio de luz nos mosquitos para utilizar essa informação e determinar se estão infectados".

Até o momento, a tecnologia NIRS mostrou efetividade entre 94% e 99% na identificação de mosquitos infectados, em estudos realizados em condições de laboratório no Brasil.

Os pesquisadores, que estão analisando o nível de precisão dessa ferramenta em condições naturais no Rio de Janeiro, esperam que a nova técnica possa ajudar a detectar outras doenças transmitidas por mosquitos, como dengue e malária.

Por Agência EFE Sydney (Austrália)


FLAVIO VORMITTAG DA COORDENAÇÃO DE SANGUE E HEMODERIVADOS DO MS LANÇA COM FECEBOOK A PLATAFORMA QUE INCENTIVA A DOAÇÃO DE SANGUE


Facebook lança ferramenta para incentivar doação de sangue

A novidade está disponível na rede social desde a tarde desta quarta-feira (23) e todos os usuários a partir de 16 anos podem se cadastrar

No Brasil, apenas 1,6% da população é doadora de sangue.Foto: Camila Souza/GOVBA
Doadores de sangue e pessoas que tenham interesse em realizar a doação podem utilizar um novo recurso do Facebook para efetuar o cadastro e receber notificações sempre que os bancos de sangue da região efetuarem solicitações urgentes: o donate blood. A rede social lançou a novidade nesta quarta-feira (23) em coletiva de imprensa realizada no escritório da empresa, em São Paulo. O país é o primeiro de toda a América a utilizar o recurso.

Foto: Raquel Derevecki/Gazeta do Povo.

Com a novidade, o usuário pode se registrar como doador, convidar amigos para realizar o cadastro e participar em eventos de doação. “A plataforma percebeu que pode contribuir para aumentar as doações voluntárias se as informações forem disponibilizadas aos 125 milhões de usuários da rede no Brasil de forma mais rápida”, explicou Nathalie Gazzaneo, gerente de políticas públicas do Facebook.

Poucos doadores

Atualmente, o país tem sofrido com a escassez de doadores e enfrentado dificuldades para manter os estoques nos bancos de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 1,6% da população é doador e mais da metade desse total realiza a ação apenas de vez em quando. “Falta criarmos o hábito da doação altruísta para que não falte sangue durante situações emergenciais”, pontuou Flávio Vormittag, coordenador da área de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.


De acordo com ele, a iniciativa do Facebook – apresentada à pasta no mês passado – deve contribuir de forma significativa para isso. “A rede social já lançou a ideia em outros três países com resultados positivos e agora está trabalhando para que o recurso atenda a nossa necessidade”. A ferramenta já está disponível na Índia, em Bangladesh e no Paquistão – todos no continente asiático – e, em seis meses, ultrapassou a marca de 8 milhões de pessoas registradas como doadores de sangue.

Como acessar

Quem usa o Facebook no Brasil pode registrar-se em menos de um minuto clicando em “Editar Perfil” ou acessando diretamente o link do donateblood. Além disso, o usuário tem a opção de compartilhar seu status de doador.

Os primeiros 30 dias de funcionamento da ferramenta serão usados apenas para cadastro de doadores. Após esse período, o Facebook conectará os hemocentros de todas as regiões do Brasil às pessoas que efetuaram o registro. Para isso, os bancos de sangue criarão posts especiais de divulgação que serão enviados automaticamente aos usuários que moram nas proximidades do local de coleta.
Inicialmente, o recurso será testado nos hemobancos do Ceará, Pará, Santa Catarina, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, mas o Paraná já está na lista de ampliação e deve ser atendido pela ferramenta em breve. “Vamos entrar em contato com o Hemobanco do Paraná nos próximos dias para fechar a parceria, e nossa meta é alcançar todos os estados do Brasil”, adiantou a gerente de políticas públicas do Facebook.
Como doar

Foto: Pedro Moraes/GOVBA.

Para realizar a doação, é necessário dirigir-se ao banco de sangue mais próximo para realizar uma triagem clínica. Durante essa etapa será respondido um questionário sobre hábitos, estado de saúde, histórico de doenças e comportamento sexual. As respostas são confidenciais e a honestidade é essencial para garantir a segurança de quem receberá o sangue.

Durante a triagem também é verificada a pressão arterial, o peso – que precisa ser maior do que 50 kg – e ainda é realizado um teste rápido para verificar se o candidato à doação não tem anemia. Se a pessoa for aprovada, passará para a sala de coleta, onde o procedimento dura cerca de dez minutos.

Todo doador deve ter entre 16 e 69 anos de idade, e os menores precisam da autorização dos responsáveis. Também é importante evitar a ingestão de comidas gordurosas nas quatro horas que antecedem a coleta.

Frequência

Homens podem fazer até quatro doações por ano, com intervalo de 60 dias entre uma e outra. Já as mulheres podem doar até três vezes por ano, com intervalo de 90 dias


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DOLUTEGRAVIR - MS-VSV-DST-AIDS PUBLICA NOTA INFORMATIVA SEI/MS - 3923201 SOBRE USO EM MULHERES GRÁVIDAS


DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS IST, DO HIV/AIDS E DAS HEPATITES VIRAISDEPT DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECCÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, DO HIV/AIDS E DAS HEPATITES VIRAISDEPT DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECCÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, DO HIV/AIDS E DAS HEPATITES VIRAIS - .DIAHV

SRTVN 701 Bloco D - Bairro Asa Norte, Brasília/DF, CEP 70719040



NOTA INFORMATIVA Nº 10/2018-.DIAHV/SVS/MS
Recomendações sobre o uso do dolutegravir

I – DAS RECOMENDAÇÕES VIGENTES PARA PRESCRICÇÃO DE TARV EM MULHERES
VIVIENDO COM HIV.

As atuais recomendações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais (PCDT PTV) do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais - DIAHV/SVS/MS (publicado em setembro de 2017 – disponível em: www.aids.gov.br/pcdt), enfatiza que não há dados suficientes para o uso de dolutegravir (DTG) durante a gravidez ou amamentação e recomenda o uso de Raltegravir (RAL) a partir da 14ª semana de gestação como opção preferencial.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais (publicado em setembro de 2017 – disponível em: www.aids.gov.br/pcdt), afirma que na avaliação inicial de mulheres com indicação de PEP, deve ser investigada a possibilidade de gestação e terapia alternativa ao DTG deve ser recomendada.

II - DOS RECENTES DADOS DO USO DO DOLUTEGRAVIR EM MULHERES VIVENDO COM HIV NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO.

Resultados preliminares do estudo Tsepamo, conduzido em Botswana, foram detectados defeitos de tubo neural em crianças nascidas de mulheres que engravidaram e em uso DTG ( n = 4/426 - taxa de aproximadamente 0,9% comparada a taxa local de defeito de tubo neural de 0,1% em crianças nascidas de
mulheres em uso de outros ARV durante a concepção). No mesmo estudo, nenhuma criança nascida de mulher que tenha iniciado DTG durante a gestação teve defeito do tubo neural identificado (n=0/2749).

Esses resultados iniciais levaram à declaração da Organização Mundial da Saúde, quanto ao potencial risco de segurança de uso do DTG em mulheres vivendo com HIV (MVHIV) no momento da concepção.

III – DAS RECOMENDAÇÕES PARA MULHERES VIVENDO COM HIV EM IDADE FÉRTIL
Diante dessas novas informações, neste momento, o DIAHV reforça as seguintes recomendações:

A saúde sexual e reprodutiva da MVHIV deve ser abordada em todas as consultas.
MVHIV que pretendem engravidar:

Não devem receber TARV contendo DTG;

Em início de tratamento devem usar esquemas preferencialmente contendo efavirenz (EFZ) e realizar genotipagem pré-tratamento;

Nas situações em que a mulher já estiver em uso de DTG, este deverá ser substituído conforme avaliação individualizada e orientações vigentes no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos - histórico de uso de ARV, genotipagens prévias, controle da CV-HIV, etc.

MVHIV em idade fértil que tem indicação de uso de DTG:

Devem evitar engravidar e ter assegurado o uso de um método contraceptivo
eficaz, preferencialmente métodos contraceptivos que não dependam da adesão (DIU ou implantes anticoncepcionais).

Investigar a possibilidade de gestação, previamente à prescrição do DTG.

MVHIV em idade fértil que estejam em uso de DTG e não desejam usar contraceptivos eficazes:

A TARV deve ser substituída por esquemas sem DTG, conforme recomendações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos.

Gestantes vivendo com HIV não devem fazer uso de DTG.

MVHIV que tiverem confirmada gravidez durante o uso do DTG, devem ter seu esquema ARV imediatamente substituído, conforme orientações do PCDT PTV.
MVHIV em idade fértil que realizaram método contraceptivo definitivo (ex. laqueadura tubária) ou tenham outras condições biológicas que impeçam a ocorrência de uma gestação (ex. histerectomia) poderão fazer uso de DTG.

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ressalta-se que a TARV não deve ser interrompida sem avaliação médica, uma vez que isso pode causar danos a mulher e seu concepto.
Todos os casos de mulheres que foram expostas ao DTG no Brasil estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde, não encontrado, até o momento, qualquer caso de defeito no tubo neural.

Essas recomendações serão incorporadas ao PCDT PTV e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos.
Novas informações serão prontamente divulgadas por este Departamento, assim que disponíveis.

Documento assinado eletronicamente por Adele Schwartz Benzaken, Diretor(a) do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle IST, HIV/AIDS e Hepatites Virais, em 18/05/2018, às 18:36, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3923201 e o código CRC C4ECC0A8.
Brasília, 18 de maio de 2018.
Referência: Processo nº 25000.088574/2018-60 SEI nº 3923201



Balanço da gestão e debates marcam aniversário da Fiocruz



As comemorações pelos 118 anos da Fundação Oswaldo Cruz têm início no dia 28 de maio, quando a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, fará um balanço de sua gestão durante os anos de 2017 e 2018, no qual vai apresentar a atuação da Fiocruz no contexto nacional, desafios a serem enfrentados e as perspectivas para o futuro. 

A iniciativa, que já é uma prática anual durante as comemorações do aniversário, este ano terá transmissão ao vivo pelas redes sociais. Segundo a presidente, embora sempre tenha sido um evento público, é importante reforçar o diálogo com a sociedade. “O balanço da gestão é uma oportunidade de mostrarmos à sociedade o trabalho que desenvolvemos aqui. Ampliando o diálogo e a participação da população, reforçamos o controle social e a transparência pública, que são valores muito caros a essa instituição”, explica Lima. 

No dia 29 de maio, a Fiocruz, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) debaterão juntas o atual cenário do direito ao desenvolvimento, à saúde e à ciência, tecnologia e inovação durante seminário que acontece de 9h às 17h no auditório do Museu da Vida.

Para Carlos Gadelha, responsável pela Coordenação das Ações de Prospecção da Fiocruz e um dos debatedores do evento, o seminário será um marco para a concepção de propostas para um projeto nacional que considere o desenvolvimento, a saúde e a pesquisa e a inovação como direitos essenciais na sociedade contemporânea: “A Fiocruz, na comemoração de seu 118º aniversário, realizará um seminário conjunto com a SBPC e a Abrasco que contará, em sua abertura, com a palestra de Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos maiores pensadores sobre o desenvolvimento nacional. Reafirmaremos a perspectiva política de que a CT&I e a saúde devem fazer parte de uma estratégia nacional que seja dinâmica, soberana e democrática. A ruptura com paradigmas tradicionais apresenta-se como uma necessidade para nortear as ações do presente e a retomada das energias por nossa sociedade na luta pelo desenvolvimento e a democracia”, destaca Gadelha.

O debate também celebra os 70 anos da SBPC, é preparatório para o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e constitui um dos oito seminários temáticos que a SBPC está organizando na série Políticas Públicas para o Brasil que queremos na comemoração de seus 70 anos.

Como resultado, será produzido um documento pelas três instituições envolvidas para ser entregue como subsídio aos candidatos à Presidência da República.

Fiocruz Saudável e programação cultural
Durante os dois dias de comemorações, os trabalhadores e o público visitante poderão participar de ampla programação e de várias atividades da Feira Fiocruz Saudável, como  apresentações culturais, exibição de documentários, massagem laboral, exposições, troca de resíduo reciclável por mudas de plantas, mostra de tecnologias sociais, artesanato e medição de glicose. 

Quem for a esses espaços também terá oportunidade de conhecer atividades de diversas unidades e setores. O funcionamento da Feira será das 9h às 16h30, no dia 28/5, e das 9h às 15h, no dia 29/5.




Melhores fornecedores da indústria farmacêutica recebem Prêmio Qualidade em cerimônia no Tom Brasil


Os melhores fornecedores e prestadores de serviço da indústria farmacêutica, em 24 categorias, receberam o Prêmio Sindusfarma de Qualidade na noite da última segunda-feira (21), em cerimônia realizada na casa de espetáculos Tom Brasil, em São Paulo. A apresentadora Fabiana Scaranzi foi a mestre de cerimônias.

Conheça os vencedores do Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2018 

Foram selecionadas 71 empresas para a etapa final da 22ª edição do Prêmio Sindusfarma de Qualidade.

Conquista


É o reconhecimento do nosso trabalho; ganhamos várias vezes em transporte e é a primeira vez que ganhamos na categoria Soluções para Cadeia Fria; estamos investido bastante, querendo ser reconhecidos e ter um trabalho diferenciado; é uma conquista muito grande para todos nós, disse a diretora de Qualidade da RV Ímola, Adriana Oliveira, vencedora na categoria Soluções para Cadeia Fria.

O mercado farmacêutico é extremamente importante para a Bemis; está dentro do nosso planejamento estratégico continuar crescendo e servindo esse mercado com um alto nível de serviço e qualidade; espero, nos próximos anos, estar aqui novamente, recebendo todo o reconhecimento desse mercado, disse o gerente de Marketing da Bemis, Antônio Carlos Filho, vencedora na categoria Laminados de Alumínio.

"Esse prêmio valoriza os fornecedores do mercado farmacêutico e de alta credibilidade; é o prêmio no qual a gente mais investe; nossa qualidade e nossos processos de fabricação reforçam nosso enfoque no setor farmacêutico", disse Felipe Salles, gerente de Planejamento Estratégico e Marketing da Macron, vencedora na categoria Cartuchos.

Orgulho


"Esse prêmio representa uma etapa importante, com um bom trabalho que tem sido feito pela qualidade e é um dos principais prêmios que a gente participa no mercado. Estamos muito orgulhosos", disse o vice-presidente da DHL, Marcos Cerqueira, empresa vencedora na categoria Armazenagem e Distribuição de Medicamentos.

Pra gente, o prêmio é muito importante; ele representa um esforço de toda a empresa no intuito de oferecermos nosso serviço com excelência e qualidade, disse o diretor da T&E Analítica, Tieres Leite, empresa vencedora nas categorias Prestação de Serviços para Controle da Qualidade e Terceirização de Ensaios e Análises.

Esse prêmio representa o reconhecimento dos nossos clientes, principalmente por um tema que a gente valoriza, que é qualidade; agradecemos a vocês que votaram na gente; muito obrigado pelo prêmio, disse o Head de Soluções e Processos da Merck, Bruno Souza, empresa vencedora na categoria Máquinas e Equipamentos de Fabricação.

Patrono
 

Em 2016, o Prêmio Sindusfarma de Qualidade instituiu a categoria Patrono. Assim, a cada edição é homenageada uma personalidade da indústria farmacêutica, cuja trajetória está ligada à qualidade e ao aprimoramento tecnológico e científico do setor.

O patrono deste ano é o pesquisador e empresário Dante Alário Júnior. Farmacêutico graduado pela USP, com pós-graduado em Farmacotecnia pela Universidade de Gênova, na Itália, ele ampliou sua formação com cursos de Sociologia e Política e Administração de Empresas.

Dante participou de iniciativas marcantes na Indústria farmacêutica nacional, tais como a produção das primeiras vacinas antibacterianas in vivo no Brasil, o desenvolvimento de uma vitamina B12 de ação prolongada e a formulação do primeiro antibiótico ampicilina em suspensão oral pronto para uso no país.

Sócio-diretor da Biolab Sanus Farmacêutica, Dante presidiu quatro entidades setoriais: a Câmara da Indústria Química Farmacêutica Nacional, a Associação Latino-Americana da Indústria Farmacêutica, a Alanac e o Grupo FarmaBrasil, da qual é o atual presidente do Conselho Administrativo.

Votação

Num processo de votação iniciado em fevereiro, as indústrias farmacêuticas apontaram os melhores fornecedores em 24 categorias, divididas em cinco classes: Máquinas e Equipamentos; Prestadores de Serviço; Matéria-Prima; Material de Embalagem; e Materiais, Equipamentos e Serviços de Controle de Qualidade.

A apuração dos votos foi validada por uma Comissão Organizadora e uma Comissão de Auditoria. O Prêmio Sindusfarma de Qualidade é coordenado por Jair Calixto, diretor de Assuntos Técnicos e Inovação do Sindusfarma. Um show do vocalista e compositor Samuel Rosa, líder da banda Skank, encerrou a festa do Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2018.



Ministros da Saúde das Américas compartilham suas experiências nos processos para alcançar a saúde universal


Encorajados a debater formas de alcançar saúde para todos e assumir o compromisso com a cobertura universal, ministros e delegados das Américas compartilharam suas experiências no plenário da 71ª Assembleia Mundial da Saúde. As autoridades também confirmaram seus compromissos em relação à saúde universal.  

No total, mais de 25 delegações das Américas discursaram no plenário. Na abertura da Assembleia, em 21 de maio, Canadá, Cuba, Argentina, Honduras, Curaçao e Equador fizeram apresentações. Em seguida, um resumo das apresentações de outros países da região:  

Brasil: cooperação internacional para fortalecer sistemas de saúde  
Em seu discurso perante a Assembleia Mundial da Saúde, o ministro da Saúde do Brasil, Gilberto Occhi, falou sobre os desafios de gerir um sistema de saúde universal para os países em desenvolvimento. Afirmou que, por essa razão, seu país presta cooperação internacional em saúde como uma estratégia para promover o desenvolvimento sustentável.  

Occhi também destacou que o Brasil tem enfrentado um surto de sarampo na fronteira norte, além do de febre amarela, de forma coordenada com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). “Em parceria com os países vizinhos da América do Sul, estamos intensificando as ações de vigilância epidemiológica e fortalecendo o cuidado nas regiões fronteiriças.”  

O ministro também disse que não há saúde universal sem acesso a medicamentos, vacinas, tecnologias e serviços de saúde. Por isso, o governo brasileiro anunciou uma doação voluntária à OMS para promover o acesso a medicamentos e vacinas. Assista aqui ao discurso.  

México: saúde não é uma mercadoria e o mercado não deve decidir o rumo de sua atenção  
O secretário da Saúde do México, José Ramón Narro Robles, abordou as desigualdades que atentam contra a saúde. “Vivemos em um mundo de contrastes e o principal desafio para a humanidade é reduzir as desigualdades, incluindo no acesso aos serviços de saúde”, argumentou.  

Robles enfatizou que a saúde é um direito humano, mas que os indivíduos também têm responsabilidade em, por exemplo, abordar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Disse ainda que alguns “inimigos” da saúde são modificáveis por meio de uma população informada e com acesso aos serviços. “A saúde não é uma mercadoria e o mercado não deve decidir o rumo de sua atenção.” Assista aqui ao discurso.   

Costa Rica: considerar a saúde em todas as políticas
A embaixadora da Costa Rica, Elayne Whyte, explicou ante às Nações Unidas o processo que o país vive, há décadas, para alcançar a cobertura universal em saúde e descreveu o impacto disso em relação ao aumento da expectativa de vida. Nesse sentido, ela afirmou que “é indispensável considerar a saúde em todas as políticas”. 

Whyte disse que a Costa Rica é consciente dos grandes desafios que ainda enfrenta para garantir o caminho rumo à saúde universal. Na ocasião, pediu por mecanismos de coordenação em nível global para que o compartilhamento de informações sobre boas práticas flua em todo o mundo. Assista aqui ao discurso

Estados Unidos: compromisso em doar US$ 7 milhões à OMS para resposta ao surto de ebola  
O secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Alex M. Azar, pontuou que o trabalho da OMS deve ter como prioridade as doenças infecciosas que podem cruzar fronteiras. “Estamos melhor preparados, em parte, porque os Estados Unidos investem generosamente em prevenção, tanto dentro do país como no exterior.”  

Azar adicionou que a OMS deve continuar fortalecendo sua coordenação para atender as emergências mundiais. Ele citou o atual surto de ebola no Congo para ilustrar que a OMS deve se concentrar em sua função mais essencial. Anunciou também que o país doará US$ 7 milhões para a resposta ao surto, além da assistência que já está sendo oferecida por meio de profissionais. Assista aqui ao discurso.  

Jamaica: a atenção primária é a chave para alcançar a saúde universal  
O ministro da Saúde da Jamaica, Christopher Tufton, afirmou que é necessária uma visão inovadora na abordagem dos desafios para alcançar a cobertura universal em saúde. Ele enfatizou que o país acredita firmemente que a atenção primária em saúde é a chave para alcançar a saúde universal e que o foco deve estar na prevenção e na saúde com base comunitária. Tufton enumerou as medidas adotadas pela Jamaica, incluindo um plano estratégico de 10 anos para a formação de um seguro de saúde nacional.  

Tufton também expressou sua satisfação pela integração do impacto da mudança climática na saúde no programa de trabalho da OMS, já que essa é uma questão que afeta sua região. Ele atentou os países para a escassez dos profissionais de saúde, em particular enfermeiras e enfermeiros, o que constitui um desafio para alcançar a saúde universal. Assista aqui ao discurso.  

Uruguai: saúde universal implica em decisões políticas que envolvem outros setores  O ministro da Saúde do Uruguai, Jorge Basso, afirmou que seu país vem implementando uma série de políticas públicas para assegurar a saúde universal. Entre elas, destacam-se a Reforma da Saúde, o Sistema Nacional de Cuidados e as melhoras no sistema educativo, “que junto a uma política econômica que tem gerado estabilidade, emprego e investimento, têm permitido que a sociedade uruguaia se beneficie com um crescimento econômico contínuo de 14 anos”.  

"O grande desafio que o país enfrenta é aprofundar e melhorar a qualidade dessas políticas para alcançar o maior impacto possível e tornar sustentável nosso processo de desenvolvimento", disse.  

O ministro lembrou também que o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, está impulsionando, junto a autoridades da Finlândia e da Rússia, uma iniciativa promovida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, para que os países adotem as decisões políticas necessárias para diminuir a carga de mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis. Espera-se que o resultado desse trabalho, disse Basso, culmine em um “uma contribuição substancial e que na reunião das Nações Unidas, em Nova York, a liderança política se renove para avançar decididamente na prevenção e controle dessas doenças, dando sinais claros de que há prioridades na área da saúde que estão acima de qualquer outro interesse". Veja aqui o discurso.  

Peru: saúde universal com base em equidade e solidariedade  
A ministra da Saúde do Peru, Silvia Pessah Eljay, explicou que a cobertura universal em saúde não é suficiente e que se requere a oferta e a prestação de serviços de qualidade. Nesse sentido, o país tem trabalhado para promover um sistema integral e acessível, que prioriza as pessoas mais vulneráveis.  

Silvia indicou que o país ainda está trabalhando para preencher as lacunas que impedem alcançar todas as pessoas “com base em equidade e solidariedade” – por meio de seguros de saúde personalizados em redes para que os serviços sejam complementados. O país também trabalha para fechar as brechas de financiamento à cobertura universal de saúde. Assista aqui ao discurso.   

Colômbia: novos desafios em segurança sanitária  
Em seu discurso na Assembleia Mundial da Saúde, a embaixadora da Colômbia em Genebra, Beatriz Londoño, destacou o caminho percorrido por cada país para a implementação da saúde universal com um plano único de benefícios para os cidadãos, acesso equitativo aos medicamentos e um novo modelo de atenção à saúde, que inclui a implementação dos compromissos incluídos nos acordos de paz do país.  

Londoño também citou os "novos desafios para a segurança da saúde", como os recentes surtos de sarampo, difteria e febre amarela na região. A embaixadora explicou que seu país estava recebendo um alto fluxo de migrantes venezuelanos e descreveu os cuidados de saúde prestados a essa população. Afirmou também que é necessário "avançar em uma resposta regional, na cooperação internacional" para responder de forma integral a essa situação". Assista aqui ao discurso.  

Venezuela: medidas para enfrentar os atuais desafios  
A vice-ministra da Saúde da Venezuela, Indhriana Parada, afirmou que, nos últimos 20 anos, o país passou de um sistema de saúde assistencial para um sistema de saúde integral, equitativo e participativo, que presta atendimento gratuito a toda sua população. 

Indhriana explicou que, em 2017, após a introdução da difteria e do sarampo no país, um amplo plano de vacinação para conter os surtos foi desenvolvido com o apoio da OPAS/OMS e de equipes formadas por médicos cubanos. Ela afirmou também que o país assume 100% dos custos com medicamentos e os produz, mas enfrenta um bloqueio econômico que o impede de acessar outros medicamentos e vacinas. A vice-ministra ressaltou que está investindo em ações para prevenir a malária, entre outros pontos. Assista aqui ao discurso.  

Panamá: reduzir a carga das “doenças de transmissão social”  
O ministro da Saúde do Panamá, Miguel Mayo Di Bello, assegurou que o país está comprometido a superar as barreiras que impedem a cobertura universal, como a pobreza e a exclusão social.  

Nesse sentido, a reforma da saúde que está sendo implementada aborda políticas como a melhoria da oferta de água e serviços de saneamento básico, fortalecimento da atenção primária à saúde e maior capacitação em recursos humanos. Também procura reduzir o ônus das doenças crônicas não transmissíveis, "ou doenças de transmissão social, onde o controle dos fatores de risco também é uma prioridade nacional". Ele disse também que está trabalhando em relação aos impostos para bebidas açucaradas e rotulagem adequada de alimentos, entre outros.  

Mayo mencionou a Agenda de Saúde 2030 como um guia para desenvolver planos de saúde rumo ao futuro. Assista aqui ao discurso.   

Chile: o envelhecimento é um desafio ao sistema de saúde  
O Chile avançou em direção a um sistema solidário e eficiente de saúde nos últimos 10 anos, mas que agora enfrenta o desafio do envelhecimento da população – o que supõe novos caminhos para o sistema de saúde ao longo do tempo, argumentou a subsecretária da Saúde do Chile, Paula Daza.  

“90% das pessoas idosas atualmente é atendida no sistema público de saúde, por isso estamos trabalhando com o curso de vida para desenvolver políticas de prevenção”, disse. Daza garantiu que promover a saúde da população é uma prioridade do governo de seu país.  

Além disso, ela comentou em seu discurso as medidas adotadas para a redução do risco em desastres naturais, em coordenação com a OPAS, com o intuito de fortalecer as capacidades em emergências do país. Assista aqui ao discurso.  

El Salvador: rompendo as barreiras para alcançar a saúde universal  
"A saúde universal é a oportunidade que milhões de pessoas historicamente excluídas têm de seu direito à saúde. Para elas, estamos quebrando as barreiras econômicas, geográficas, tecnológicas e culturais", disse a ministra da Saúde de El Salvador, Violeta Menjívar, que descreveu em detalhes as ações tomadas pelo governo.  

A ministra destacou que o número de estabelecimentos de atenção primária dobrou, esforços foram feitos para aumentar a densidade de recursos humanos em áreas rurais mais remotas e a participação social da comunidade foi promovida como a base do modelo de saúde. Afirmou também que seus objetivos, de acordo com as particularidades do país, estão alinhados aos da OMS. Ela ainda agradeceu à OPAS pelo apoio a todas essas reformas. Assista aqui ao discurso.  

Guatemala: o trabalho intersetorial levará à cobertura universal de saúde  
O ministro da Saúde da Guatemala, Carlos Soto, falou sobre os desafios que o país enfrenta em termos de saúde e explicou o que está sendo feito para que eles sejam superados. "O governo definiu a saúde como uma prioridade. Nosso compromisso é de que todos os guatemaltecos tenham acesso à saúde; esse é o eixo estratégico da reforma de saúde", disse.  

"Na Guatemala, nossos desafios são grandes, mas estamos convencidos de que o trabalho intersetorial trará cobertura universal de saúde", assegurou. Assista aqui ao discurso.   



Aberta CP sobre notificação de dispositivos médicos


Intuito é debater e aprimorar o ato de comunicar e notificar à Anvisa a intenção de comercialização dos produtos médicos classificados como risco I.

A proposta de Resolução de Diretoria Colegiada – RDC que dispõe sobre a migração do regime de cadastro para o regime de notificação para os dispositivos médicos de classe de risco I estará aberta para sugestões e contribuições de cidadãos, entidades sociais e representantes do setor regulado a partir da próxima segunda-feira (28/5).

Consulta Pública 528/18, publicada no Diário Oficial da União – DOU, nesta terça-feira (22/5), visa definir os requisitos do regime de notificação para o controle sanitário dos dispositivos médicos de baixo risco dispensados de registro na forma do § 1º do art. 25 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976.

Dessa forma, a CP irá debater e aprimorar o ato de comunicar e notificar à Anvisa a intenção de comercialização dos produtos médicos classificados na classe de risco I, destinado a comprovar o direito de fabricação e de importação.

Como contribuir
Os interessados terão 60 dias para envio de comentários e sugestões ao texto da Proposta de Resolução da Diretoria Colegiada – RDC por meio de formulário on-line. Ao término do preenchimento do formulário eletrônico, será disponibilizado o número de protocolo do registro de sua participação.

Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados ou em casos de contribuições internacionais, será permitido o envio de sugestões por escrito, em meio físico, durante todo o prazo de consulta.

As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado pelas ferramentas contidas no formulário eletrônico, inclusive durante o processo de consulta. Após o fim do prazo estipulado, as contribuições serão analisadas e, ao final, o resultado da consulta pública será publicado no portal da Agência.

Dispositivos médicos
São considerados dispositivos médicos os produtos médicos e os produtos para diagnóstico in vitro classificados em classes de riscos, ou seja, são produtos para diagnóstico com intenção de uso determinada pelo fabricante para análise de amostras derivadas do corpo humano, exclusivamente ou principalmente, para prover informações com propósitos de monitoramento, triagem ou para determinar a compatibilidade com potenciais receptores de sangue, tecidos e órgãos, por exemplo.





Relatório de Atividades 2017 é apresentado na Câmara


Apresentado pelo diretor-presidente Jarbas Barbosa, documento evidencia maior eficiência nos processos regulatórios da Agência

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve hoje (23/05) na Câmara dos Deputados, onde apresentou, durante sessão da Comissão de Seguridade Social e Família(CSSF), o Relatório de Atividades 2017 da Anvisa. O documento detalha os resultados obtidos no ano passado, evidenciando a maior eficiência nos processos regulatórios e o cumprimento da missão institucional de garantir o acesso da população a medicamentos e produtos seguros e de qualidade.

“A apresentação do Relatório de Atividades é parte da obrigatória prestação de contas que a Anvisa precisa levar à sociedade, de maneira a garantir toda a transparência da nossa atuação”, observa Jarbas Barbosa. “Trazer o documento para a Câmara dos Deputados é um ato de valorização aos representantes da população e também para receber deles críticas, sugestões, propostas e prestar contas do que foi feito pela Agência no ano de 2017”.


Para o diretor-presidente, a audiência desta quarta foi bastante relevante porque, entre outras deliberações, houve a proposta de uma subcomissão para aperfeiçoamento do processo legislativo no que diz respeito ao marco regulatório brasileiro. Os deputados da CSSF se comprometeram em criar essa subcomissão a partir da apresentação onde Jarbas Barbosa apontou oportunidades de melhoria da legislação referente à Anvisa, ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e à regulação sanitária.


Houve intensa participação dos deputados, após a apresentação inicial do diretor-presidente, com várias perguntas e sugestões. Vários deputados, de diferentes partidos, elogiaram a atuação do diretor-presidente neste mandato de três anos à frente da Anvisa e indicaram que seria muito importante para a Agência sua recondução, pedindo, inclusive, que reconsiderasse a decisão de não ser conduzido. Jarbas Barbosa fez questão, ao responder aos elogios, de enfatizar que os avanços obtidos são o resultado de um esforço coletivo de toda a Diretoria Colegiada e do altamente qualificado e comprometido corpo técnico da Agência.


Outro ponto esclarecido foi junto ao deputado Osmar Terra (MDB-RS) e diz respeito ao papel da Anvisa na regulação da plantação da Cannabis sativa, atividade criticada pelo parlamentar. Jarbas reiterou que à Anvisa cabe regular esse tema  “em cumprimento restrito ao disposto na lei 11.343/2006, que em seu artigo 2º  determina que pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita da cannabis exclusivamente para fins medicinais ou científicos, e do decreto 5912/2006, que expressamente delega à Saúde a autorização  do plantio, a cultura e a colheita dos vegetais dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, ressalvadas as hipóteses de autorização legal ou regulamentar”.

Ou seja, a Anvisa não interfere, porque sequer tem atribuição legal para tanto, no debate sobre a política de drogas do país. Entretanto, cumprindo a legislação em vigor, está buscando regulamentar o plantio, exclusivamente para a produção de medicamentos e para a pesquisa. Essa regulamentação poderá ampliar o acesso das pessoas portadoras de doenças e síndromes, para as quais não existe atualmente alternativa terapêutica adequada ao extrato de canabidiol, ao dar condições para a produção nacional que baratearia o produto.

O Relatório é composto por duas partes. A primeira compreende uma síntese dos resultados do trabalho realizado em 2017, a descrição das áreas de atuação e abrangência, competências, missão, visão e valores institucionais, assim como o sistema de governança e o planejamento estratégico do ciclo 2016-2019. Já a segunda abrange os resultados alcançados de acordo com os objetivos estratégicos, a conclusão e os anexos.
Os resultados apresentados neste relatório demostram os esforços realizados pela Anvisa para cumprir cada vez com mais qualidade e eficiência sua missão institucional: garantir o acesso da população a medicamentos e produtos seguros e eficazes.

A Agência tem atuado em diversas frentes, buscando sempre revisão dos seus processos de trabalho para garantir mais eficiência e remover burocracias desnecessárias, bem como uma maior convergência regulatória internacional. A contínua qualificação dos servidores e a melhoria das condições de trabalho também foram objetos de ações realizadas em 2017.





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