Destaques

sábado, 7 de julho de 2018

Reajustes nos preços dos planos de saúde serão debatidos na CAS no Senado, no próximo dia 11 de julho, na sala 9 da ala Sen. Alexandre Costa , a partir das 11h30


As recentes mudanças nos valores dos planos de saúde médico-hospitalares, determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), serão debatidas no Senado. As Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovaram a realização de audiências públicas sobre o assunto.

Solicitadas pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Marta Suplicy (MDB-SP), as audiências têm o objetivo de tratar do reajuste de até 10% nos planos de saúde individuais e familiares, no período compreendido entre maio de 2018 e abril de 2019. A atualização das regras de coparticipação e franquia dos planos, possibilitando a cobrança de um percentual de até 40% por procedimentos realizados, também serão pautadas nas discussões.

Um dos debates já tem data marcada. A CAS realiza na próxima quarta-feira (11) audiência com a presença do diretor-presidente da ANS, Leandro Fonseca da Silva. Representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap) também estão entre os convidados. A reunião ocorrerá na sala 9 da Ala Senador Alexandre Costa, a partir das 11h30.

Para Marta, presidente da CAS, os aumentos aprovados são uma situação “inaceitável”. Segundo ela, é necessário encontrar um equilíbrio entre a margem de lucro das empresas e o pleno atendimento da população.

— Nós simplesmente não concordamos com o mérito do que foi feito [a definição de reajuste] e temos que discutir se a Associação Nacional de Saúde Suplementar não está exorbitando no seu papel regulador. Nós temos que entender isso – declarou.

Mudanças
Em junho, a ANS anunciou a decisão que autorizou as operadoras a reajustarem em até 10% os preços dos planos de saúde individuais e familiares. A medida é retroativa a 1º de maio deste ano e valerá até 30 de abril de 2019.

A determinação chegou a ser questionada na Justiça pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Por liminar, a Justiça Federal de São Paulo fixou o reajuste em 5,72%, mas a medida foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, voltando a valer o percentual máximo de 10% anunciado pela ANS.

O novo percentual será aplicado a 8,1 milhões de beneficiários, que representam 17% do total de 47,3 milhões de consumidores de planos de saúde no Brasil, de acordo com dados da ANS referentes a abril de 2018.

Planos
Os planos individuais são os únicos com correção regulada e limitada pela ANS. Nos planos coletivos e empresariais, a agência apenas acompanha os aumentos de preços, que devem ser acordados mediante negociação entre as partes e comunicados à ANS em até 30 dias da sua aplicação.

Para a senadora Ângela Portela (PDT-RR), um dos principais motivos para que as operadoras não tenham mais interesse em oferecer planos individuais é que, nos coletivos, elas podem “cobrar o que querem do consumidor indefeso”. Em Plenário, ela informou que o aumento médio do preço dos planos em 2017 foi de 19%, contra uma inflação de apenas 3% no período, segundo dados do Idec.

— Seja cliente dos planos individuais, seja de coletivos, o consumidor brasileiro é a principal vítima de um sistema que só privilegia as empresas e que dá muito pouca importância à vida e à saúde das pessoas – afirmou.
CPI
Ângela apoiou ainda a iniciativa da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) de criar a CPI dos Planos de Saúde, com o objetivo de investigar os reajustes dos planos que vêm sendo praticados em valores superiores aos índices oficiais de inflação. Segundo Lídice, as 27 assinaturas requeridas para instalação da comissão já foram recolhidas.

— Eu gostaria que a Agência Nacional de Saúde pudesse explicar para o Brasil qual a categoria de trabalhador que obteve, neste ano, um aumento salarial de 10%. A mim parece que a ANS tomou uma decisão que é prejudicial ao povo trabalhador e que beneficia apenas os grandes planos de saúde – disse.

Coparticipação
Também foram aprovadas pela ANS mudanças relacionadas às regras para a prática de coparticipação e franquia em planos de saúde. A coparticipação é o valor pago pelo consumidor à operadora por conta da realização de um procedimento ou evento em saúde. Já a franquia é o valor estabelecido no contrato do plano de saúde até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura.

Resolução Normativa 433/2018 da ANS determinou o percentual máximo de 40% a ser cobrado pela operadora para a realização de procedimentos. Ficou determinado ainda um limite mensal (que não ultrapasse o valor da mensalidade) e um anual (sem ultrapassar o equivalente a 12 mensalidades), a serem pagos pelo consumidor.

Mais de 250 procedimentos, contudo, ficam de fora das novas regras. A lista inclui, por exemplo, exames preventivos e de pré-natal e tratamentos de doenças crônicas, como a hemodiálise e de certos tipos de câncer.

O senador Jorge Viana (PT-AC) entende que as novas regras favorecem um monopólio de empresas responsáveis pelos planos de saúde.
— As pessoas têm que entender o que esse nome bonito [coparticipação] traz. Significa o seguinte: você paga um plano de saúde, mas, na hora de usar o benefício do plano, o plano vai cobrir uma parte e você vai pagar outra – explicou.

Decreto Legislativo
Também tramita no Senado um projeto de decreto legislativo do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que susta as definições da Resolução 433/2018 da ANS. O PDS 83/2018 está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e aguarda a designação de um relator. Na tribuna, Ferraço cobrou atitude dos senadores para “dar um basta” nas ações definidas pela ANS.
— Nós precisamos, para muito além das nossas manifestações e dos nossos discursos, tomar uma providência efetiva com relação às ações inconsequentes da Agência Nacional de Saúde - afirmou.
Em Plenário, o senador Reguffe (sem partido-DF) disse que será favorável à proposta. Para ele, atualmente a ANS apenas beneficia interesses comerciais.
— Eu não sou contra que se crie um mercado de coparticipação, onde a pessoa contribua com uma parte. Mas não com 40%, porque isso é uma forma de dobrar a mensalidade de maneira indireta – explicou.
Proposições legislativas: •  PDS 83/2018
Serviço:                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     sala 9 da Ala Senador Alexandre Costa, a partir das 11h30.
COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR
Portal e-Cidadania:
www.senado.gov.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211) 
Foto: Marcos Oliveira/De Emilly Beçhnke, sob a supervisão de Sheyla Assunção, da Agência Senado


AUDIÊNCIA PÚBLICA, para debater sobre a prevenção do câncer de cabeça e pescoço no país


COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Foram convidados, entre outros, os representantes do Ministério da Saúde (MS); da Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil), Melissa Ribeiro; e da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço
REQ 747/2018 da Deputada Flávia Morais

CONVIDADOS

Representante do Ministério da Saúde -MS

MELISSA DO AMARAL RIBEIRO DE MEDEIROS, Representante da Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil)
LUIZ EDUARDO BARBALHO DE MELO, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço
ALINE LAUDA, Representante da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Oncologia Clínica
LUCIANA HOLTZ. Presidente do Instituto Oncoguia

Serviço:
LOCAL: Anexo II, Plenário 07
HORÁRIO: 14h
Evento interativo pelo e-Democracia


AUDIÊNCIA PÚBLICA 11/7/2018 - CSSF - auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas da União com o objetivo de avaliar as ações da ANS

Audiência Pública:


TEMA: "Debate sobre o resultado de auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas da União com o objetivo de avaliar as ações da ANS referentes aos reajustes anuais dos planos de saúde suplementar"

  • REQ 760/18 do Dep. Chico D'angelo

    CONVIDADOS

    GILBERTO OCCHI, Representante do Ministério da Saúde -MS
    LEANDRO FONSECA, Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar -ANS
    BENJAMIN ZYMLER, Ministro do tribunal de Contas da União - TCU
    RONALD FERREIRA DOS SANTOS, Presidente do Conselho Nacional de Saúde - CNS
    ELICI BUENO, Coordenadora Executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC
    LIGIA BAHIA, Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ
SERVIÇO:
DIA 11/07/2018
LOCAL: Anexo II, Plenário 07
HORÁRIO: 11h


Agenda da próxima semana - CÂMARA DOS DEPUTADOS



SEGUNDA-FEIRA (9)
9 horas
Comissão do Esporte
Seminário para debater a Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438/06).
Santa Maria (RS)
9 horas
Sessão Solene
Homenagem ao Dia do Bombeiro Militar.
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Conselho de Comunicação Social
Eleição de relator para análise do PLC 53/18, sobre proteção de dados pessoais; votação dos relatórios sobre reestruturação do Regimento Interno do Conselho de Comunicação Social e do PL 5130/16, que proíbe a suspensão de aplicativos pela Justiça.
Plenário 3 da Ala Alexandre Costa, no Senado
TERÇA-FEIRA (10)
9h30
Sessão Solene
Homenagem aos Cinquenta Anos da Greve dos Trabalhadores.
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Comissão de Educação
Audiência pública para debater o sucateamento das Universidades Públicas no Brasil.
Foram convidados, entre outros, a ministra da Educação, Rossieli Soares da Silva; a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão Moura; e o presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), Luís Antônio Pasquetti.
Plenário 10
14h30
Comissão Especial da Nova Lei de Licitações (PL 1292/95)
Discussão e votação do parecer do relator, deputado João Arruda (MDB-PR).
Plenário 14

QUARTA-FEIRA (11)
9 horas
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços
Audiência pública sobre desenvolvimento produtivo e mercado de trabalho.
Foram convidados os presidentes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Bernardino Jesus de Brito; da Central das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Brasil (CTB/SP), Marcelo Knobel; e o reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Adilson Araújo.
Plenário 5
9h05
Sessão Solene
Homenagem ao Estado de Minas Gerais pelo seu Aniversário.
Plenário Ulysses Guimarães
9h30
Comissão de Defesa do Consumidor 
Votação de requerimentos.
Plenário 8

9h30
Comissão de Seguridade Social e Família 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 7
9h55
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 2
10 horas
Comissões de Minas e Energia e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Audiencia pública para debater mecanismos de comercialização direta de etanol hidratado no País.
Foram convidados, entre outros, os presidentes da Federação do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares; da Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural), Leonardo Gadotti; da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), Elizabeth Farina; o diretor institucional da Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), Sérgio Massillon.
Plenário 14
10 horas
Comissão de Viação e Transportes
Audiência pública para discutir inclusão da atividade de despachante documentalista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Foram convidados, entre outros, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício José Alves Pereira, e o presidente do Conselho Nacional dos Despachantes Documentalistas do Brasil (CRDD/BR), Gilberto Alvim.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 11
10 horas
Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia 
Audiência pública para debater da situação das instituições de ensino superior e pesquisa na Amazônia.
Foram convidados, entre outros, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, Gilberto Kassab; os presidentes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antonio Lopes, e da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Verônica Trindade Lima.
Plenário 11
10 horas
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados 
Apresentação, discussão e votação dos pareceres preliminares referentes aos processos 19/18, contra o deputado Celso Jacob (MDB-RJ), e 20/18, contra o deputado João Rodrigues (PSD-SC).
Plenário a definir.
10 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 3
10 horas
Comissão de Fiscalização Financeira e Controle
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 9
10 horas
Comissão de Educação
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 10
10 horas
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 12
11 horas
Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher 
Votação de projetos.
Plenário a definir
11 horas
Comissão de Seguridade Social e Família 
Audiência pública para debater sobre o resultado de auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas da União com o objetivo de avaliar as ações da ANS referentes aos reajustes anuais dos planos de saúde suplementar.
Foram convidados os presidentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Leandro Fonseca; do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos; o ministro TCU Benjamin Zymler; entre outros.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 7
11h30
Comissão de Defesa do Consumidor 
Subcomissão Especial Empresas Aéreas
Eleição do 1º vice-presidente e votação de requerimentos.
Plenário 8
11h30
Comissão Mista de Orçamento
Continuação da votação da LDO do próximo ano.
Plenário 2
11h30
Comissão de Defesa do Consumidor 
Subcomissão Especial para acompanhar, avaliar e propor medidas sobre os Direitos e Deveres das Empresas Aéreas 
Eleição do 1º vice-presidente e votação de requerimentos.
Plenário 8
12 horas
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 16
12 horas
Comissão de Viação e Transportes 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 11
13 horas
Sessão do Congresso Nacional
Votação dos Projetos de Lei do Congresso Nacional  2, 9, 13 e 10 de 2018.
Plenário Ulysses Guimarães
13h30
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 13
14 horas
Comissão de Seguridade Social e Família e Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Audiência pública para debater sobre a prevenção do câncer de cabeça e pescoço no país.
Foram convidados, entre outros, os representantes do Ministério da Saúde (MS); da Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil), Melissa Ribeiro; e da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 7
14 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado 
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 6

14 horas
Comissão de Legislação Participativa 
Votaçao de requerimentos.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 3
14h30
Comissão Especial sobre Código de Processo Penal (PL 8045/10)
Discussão e votação do parecer do relator, deputado João Campos (PRB-GO).
Plenário a definir
14h30
Comissão Especial Escola Sem Partido (PL 7180/14)
Discussão e votação do parecer do relator, deputado Flavinho (PSC-SP).
Plenário a definir
14h30
Comissão Especial de Unificação das Polícias Civis e Militares
Discussão e votação do relator, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP).
Plenário a definir
14h30
Comissão Especial sobre Portabilidade da Conta de Luz (PL 1917/15)

Discussão e votação do parecer do relator, deputado Fábio Garcia (DEM-MT).
Plenário a definir
14h30
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas
Audiência pública
Foram convidados representante dos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente; da Empresa de Pesquisa Energética; da Embrapa; da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única); do Fórum Nacional Sucroenergético; e da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio).
Plenário 7, da Ala Alexandre Costa, no Senado
15 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Audiência pública para discutir o conflito fundiário na Região de Coaceral, Formoso do Rio Preto, Bahia.
Foram convidados os presidentes do Incra, Leonardo Góes Silva, do Ibama, Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo, e do BNDES, Dyogo Oliveira; o representante do governo do Estado da Bahia; da Bom Jesus Agropecuária Ltda; da CRI de Formosa do Rio Preto, Davidson Dias de Araújo; José Valter Dias e seu Procurador; Vicente Okamoto e seu Procurador.
Plenário a definir
15 horas
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência 
Audiência pública para debater o conteúdo de normas aplicáveis aos passageiros com deficiência, no serviço de transporte aéreo.
Foram convidados, entre outros, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Jose Ricardo Pataro Botelho de Queiroz; o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz; o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos, Marco Antonio Ferreira Pellegrini.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 13
15 horas
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa 
Subcomissão Especial para Reformular e Atualizar o Estatuto do Idoso 
Discussão sobre os projetos de lei em tramitação nas comissões permanentes da Câmara que alteram o Estatuto do Idoso na área da saúde.
Sala 176A do anexo 2 da Câmara
16 horas
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Audiência pública para discutir as circunstâncias da morte do estudante Marcus Vinícius, 14 anos, no Complexo da Maré/RJ, em 20 de junho de 2018, quando ele ia uniformizado para a escola.
Foi convidada a mãe do estudante Marcus Vinícius, Circunstâncias da morte do estudante Marcus Vinícius, 14 anos, no Complexo da Maré/RJ, em 20 de junho de 2018, quando ele ia uniformizado para a escola.
Foi convidada a mãe do estudante Marcus Vinícius, Bruna Silva.
Plenário 9
16h30
Comissões de Seguridade Social e Família; e de Legislação Participativa 
Audiência pública para debater o conteúdo de normas aplicáveis aos passageiros com deficiência, no serviço de transporte aéreo.
Foram convidados, entre outros, o juiz de direito da Segunda Vara do Foro de Mococa (São Paulo), Djalma Moreira Gomes Júnior; o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Frederico Liserre Barruffini; coordenadora auxiliar do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensora Pública do Estado de São Paulo, Paula Sant'Anna Machado de Souza.
Evento interativo pelo e-Democracia
Plenário 7
Comissão de Cultura 
Audiência pública para discutir sobre a realidade da cadeia criativa e produtiva do carnaval.
Foram convidados entre outros, o secretário de Economia da Cultura (MinC), Mansur Bassit; os representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; do Ministério do Trabalho e Emprego.
Plenário 10
QUINTA-FEIRA (12)

9h05
Comissão Geral
Marcha para a Ciência: o presente e o futuro do setor de Ciência e Tecnologia no País.
Plenário Ulysses Guimarães
9h30
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional 
Seminário internacional Quarenta Anos do Tratado de Cooperação Amazônica - Sustentabilidade: um paradigma para o desenvolvimento da Amazônia.
Plenário 1
9h30
Comissões de Direitos Humanos e Minorias; e Fiscalização Financeira e Controle
Audiência pública para discutir os direitos territoriais dos Povos das Águas da Região Norte de Minas Gerais.
Foram convidados, entre outros, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner; o coordenador da 6ª Câmara do Ministério Público Federal, Antônio Carlos Alpino Bigonha; a advogada-geral da União, Greice Maria Fernandes Mendonça.
Plenário a definir
10 horas
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática 
Audiência pública sobre a importância do registro físico do voto para a segurança e transparência do processo eleitoral: esclarecimentos sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o voto impresso (ADI 5889).
Foram convidados, entre outros, o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos de Almeida Camargo; procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux.
Plenário 13
12 horas
Comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Desenvolvimento Urbano
Audiência pública para debater a exigência de pavimentação definitiva nos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida.
Foram convidados, entre outros, representantes do Ministério das Cidades; da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (FENAPC); e a gestora do Minha Casa Minha Vida/CEF.
Plenário 9
14 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 
Encontro para debater o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) aos produtores de tabaco.
Ginásio do Herval, 2º Distrito, Canguçu/RS
14h30
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional 
Seminário Internacional Quarenta Anos do Tratado de Cooperação Amazônica - Sustentabilidade: um paradigma para o desenvolvimento da Amazônia.
Plenário 1

SEXTA-FEIRA (13)
15 horas
Sessão Solene
Homenagem aos 28 anos da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRACS)
Plenário Ulysses Guimarães
Agência Câmara Notícias


5ª Edição do Relatório de Denúncias em Serviços de Interesse para a Saúde


A Anvisa divulgou a 5ª Edição do Relatório de Denúncias em Serviços de Interesse para a Saúde, onde mostra que assim como em 2016 mais da metade das 285 denúncias recebidas em 2017 sobre os serviços de interesse para a saúde envolvem serviços de embelezamento, como salões de beleza e clínicas de estética. A publicação mostra que estúdios de Tatuagem e Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) também estão entre os serviços mais denunciados.

De acordo com o relatório, as denúncias relacionadas a salões de beleza e centros de estética representaram 66% (188) das demandas, além de concentrarem o maior número de demandas consideradas de alta relevância (57%), ou seja, aquelas consideradas mais graves. Os dados também evidenciaram que a maioria das denúncias da área de embelezamento estão relacionadas aos salões de beleza (63,8%), especialmente nas atividades de cabeleireiro, manicure, pedicure e depilação.

Outro dado relevante divulgado é que as irregularidades mais mencionadas nos salões de beleza são falta de esterilização de utensílios, como alicates, espátulas e tesouras (49%), falta de higiene (42%) e uso de formol (32%).  Com relação aos centros de estética, as principais queixas envolvem profissionais sem qualificação (31%) e a falta de esterilização de utensílios e de materiais (18%).

Relatório
A publicação, elaborada pela Coordenação de Serviços de Interesse para a Saúde da Anvisa (CSIPS/GGTES), apresenta quantitativo consolidado das denúncias que chegam à Anvisa. Além da divulgação, o objetivo do relatório é auxiliar na percepção dos problemas relacionados aos serviços de interesse para a saúde e subsidiar o planejamento e a priorização da área nas ações regulatórias do setor.

O que são SIPS
Os Serviços de Interesse para a Saúde (SIPS) são atividades que englobam serviços de assistência ao cidadão, fora do contexto hospitalar ou clínico, que possam alterar ou influenciar o seu estado de saúde. Salões de beleza e centros de estética, estúdios de tatuagem e estabelecimentos de educação infantil, como as creches, são exemplos de serviços que, em função dos riscos associados ou da vulnerabilidade do público atendido, podem provocar danos ou agravos à saúde do cidadão, direta ou indiretamente.

Regulação
O tema Embelezamento consta na Agenda Regulatória 2017/2020 da Anvisa. A minuta de resolução que estabelece requisitos sanitários para prestação destes serviços já foi elaborada e será submetida à consulta pública brevemente.

A elaboração do texto foi conduzida por um grupo de trabalho que contou com a participação de representantes da CSIPS (Anvisa), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), de algumas vigilâncias sanitárias locais que possuíam normas editadas, da Secretária Nacional de Relações do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional: setor beleza e MEI), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), da Associação Brasileira de Salões de Beleza e Coordenação da Saúde do trabalhador do Ministério da Saúde.


ASCOM - ANVISA


Anvisa vai zerar fila para registro de genéricos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou o fim da fila de espera para análise dos pedidos de registro de medicamentos genéricos até o final de agosto deste ano. Isso porque o órgão aumentou bastante a velocidade de avaliação das solicitações e conseguiu reduzir em 90% do passivo de petições entre abril de 2017 e maio deste ano. No total, 744 pedidos foram analisados no período. No momento, há pouco mais de 30 solicitações aguardando pelo início da análise de registro, o que, para a Anvisa, permite afirmar que o passivo será zerado até o final do próximo mês.

O aperfeiçoamento do processo de análise registro de medicamentos genéricos pela Anvisa traz resultados extremamente benéficos para a sociedade, pois representa acesso a mais opções de medicamentos nas prateleiras das farmácias com preços, no mínimo, 35% mais baixos do que os de referência.

Os resultados positivos foram alcançados por meio de uma série de estratégias de melhorias internas no processo de trabalho, que permitiram ao órgão dar maior celeridade às análises. Esse processo foi desencadeado a partir da implementação do Projeto Estratégico nº 1, alavancado pela Lei 13.411, de dezembro de 2016, que prevê o aprimoramento da avaliação das solicitações de empresas relativas a novos registros e pós-registros.

As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (05) pelo diretor-presidente do órgão, Jarbas Barbosa, que abriu o evento comemorativo “18 anos de acesso a medicamentos genéricos e a eficiência da Anvisa nas estratégias de registro”, realizado no auditório da sede da instituição, em Brasília (DF). Também participaram da abertura do evento o diretor de Autorização e Registro Sanitários (Diare), Fernando Mendes, e a diretora-executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Telma Salles. Na cerimônia, o diretor-presidente recebeu uma homenagem da PróGenéricos pelo trabalho realizado em favor dos genéricos no País durante a gestão à frente da Agência. Jarbas Barbosa compartilhou os méritos com todo o corpo técnico da Anvisa.

Rapidez
“Os pedidos de registro de medicamentos genéricos que chegarem à Anvisa a partir do início de setembro de 2018 entrarão em processo de análise pela área técnica no dia seguinte ao protocolo de entrada. Com isso, quando uma empresa registrar um pedido, ela não ficará um ano esperando até seu dossiê começar a ser analisado, como era antes. As informações começarão a ser analisadas imediatamente. Então, o tempo de avaliação vai ser o tempo real, que dura em torno de seis meses, dependendo do grau de completude das informações que a empresa prestar no dossiê”, afirmou Jarbas Barbosa. “Isso vai aumentar bastante a oferta de produtos para a população. Mais pessoas terão acesso a opções de medicamentos para tratar diabetes e hipertensão, entre diversas outras doenças”, completou.

Sobre o antigo passivo, que era de quase 800 petições, o diretor-presidente explicou que, antes, além da grande demanda da indústria por registro dos produtos, havia um déficit de pessoal importante no órgão. Com a publicação da Lei 13.411, a Anvisa adotou uma série de estratégias para melhorar seu desempenho e eliminar a demanda existente, como a organização da fila por grupos semelhantes de pedidos de registro.

Jarbas elogiou o senador José Serra, que criou a Lei dos Genéricos (Lei 9787, de 1999) quando era ministro da Saúde, e também a liderança de Fernando Mendes, diretor da Diare, na condução do processo de melhorias internas que possibilitaram a redução passivo de petições que aguardavam na fila de análise de registro de medicamentos genéricos. Elogiou também toda a equipe da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) e os servidores envolvidos, além de informar que outras áreas da Anvisa também reduziram o passivo de petições desde 2017.

Desenvolvimento
O diretor-presidente do órgão informou que, quando somados genéricos e similares (que podem ser considerados como genéricos de marca, já que atendem os mesmos requisitos regulatórios dos genéricos), o país alcança níveis de participação no mercado próximos aos de nações que entraram nessa política antes do Brasil, como os Estados Unidos (EUA). De acordo com dados de 2017, os genéricos e similares correspondem a cerca de 70% da produção nacional de medicamentos.

Jarbas afirmou que a adoção dos genéricos, além de ter aumentado o acesso da população a medicamentos e reduzido preço dos produtos, estimulou a indústria nacional, possibilitando o desenvolvimento de polos industriais importantes, como os de São Paulo e Goiás, provocando, portanto, impacto social, com geração de emprego e renda nas regiões.

“Isso mostra que a Anvisa é uma instituição viva, moderna e que não é indiferente às necessidades da sociedade brasileira”, concluiu.

Política exitosa
Durante o evento, o diretor da Diare, Fernando Mendes, reforçou que o programa dos genéricos foi implantado com sucesso. “O programa de genéricos, que teve participação da Anvisa, foi uma ideia brilhantemente implementada no país”, disse.

Ele também agradeceu aos servidores pela construção do atual modelo de registro de genéricos. “Tudo isso é válido quando o servidor da casa se envolve. Isso não é um ato de um diretor. Isso é o envolvimento do servidor da casa em um processo de melhoria”, disse o diretor.

Também presente ao evento, a diretora-executiva da PróGenéricos, Telma Salles destacou o papel do ex-ministro da Saúde, José Serra, e elogiou a Anvisa pela sua atuação na regulação do setor. “Foi a Anvisa que esculpiu, com seu rigoroso regramento, o virtuoso patamar em que hoje nos encontramos: uma combinação de avançada capacitação técnica, nova dinâmica nos processos produtivos da indústria farmacêutica, notável segurança terapêutica e, por que não, prodigioso sucesso comercial”, disse.

Segundo Telma Salles, atualmente existem no país 120 laboratórios produzindo genéricos, com aproximadamente 3.900 medicamentos registrados, alcançando 577 princípios ativos em mais de 21.700 apresentações e atendendo a 90% das patologias. De um total de 115 milhões de receitas emitidas nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2018, 34% apontavam um genérico como a primeira opção. Entre 2015 e abril de 2018, o número de prescrições de genéricos cresceu 65,27%, num universo de 404 milhões de receitas aferidas.

Ela comentou também que o desconto mínimo de 35%, como estipula a Lei 9.787, ao longo do tempo, chegou até a 70%. Para Telma, os genéricos são, hoje, o principal instrumento de saúde pública disponível no país para minimizar a falta de acesso a esse serviço essencial, sobretudo no caso das doenças crônicas.

De acordo com a PróGenéricos, desde o ano 2000, as vendas de antilipêmicos, remédios contra o excesso de colesterol, cresceram cerca de 2.000% no país, em boa parte graças aos genéricos. As de anti-hipertensivos, quase 600%. Em 18 anos, os brasileiros já economizaram mais de R$ 110 bilhões com esses produtos em comparação ao que gastariam com medicamentos de referência.

Outras informações
O gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Varley Souza, também apresentou dados. De acordo com ele, a indústria brasileira responde por 85,5% dos registros de genéricos no país, que abrangem o tratamento de 95% das doenças existentes. Antibióticos e medicamentos de uso contínuo, como aqueles utilizados nos tratamentos de diabetes e hipertensão, são destaques.

Já o gerente de Avaliação de Tecnologia de Registro de Medicamentos Sintéticos (GRMED), Ronaldo Gomes, falou sobre diversos aspectos da estratégia interna para reduzir a fila de espera de petições de registro de medicamentos genéricos, tais como a melhoria de processos e a reorganização das demandas; adoção do teletrabalho, com aumento de produtividade dos servidores de, no mínimo, 20%; e a ampliação de consultores.

O evento comemorativo aos 18 anos dos genéricos no Brasil contou, ainda, com a participação de Sidney Clark, representante do IQVIA, The Human Data Science Company. “No Brasil, 44% das caixas de medicamentos tarjados comercializados em farmácias são genéricos”, afirmou. Ele disse também que esse tipo de medicamento é para todo mundo, está bastante pulverizado no mercado e é presente em todos os perfis de renda, da mais baixa até a mais alta. Sidney afirmou que o genérico é comercializado em farmácias grandes, médias e pequenas, de todas as capitais e cidades do interior.


ASCOM - ANVISA


Critérios microbiológicos de segurança e higiene para alimentos - ANVISA REALIZARÁ CONSULTA PÚBLICA PARA APRIMORAR A REGULAÇÃO


O Brasil vai aprimorar os critérios microbiológicos de segurança e higiene para alimentos. Para tanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizará, em breve, uma consulta pública que abrirá espaço para coletar sugestões sobre as normas, bem como sua aplicação. Além de uma minuta de uma nova Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), a consulta também abrangerá uma Instrução Normativa (IN), que vai estabelecer as listas de critérios microbiológicos que deverão ser considerados pelo setor produtivo.

O objetivo da revisão de regras é aprimorar a regulação brasileira, trazendo mais segurança para o consumidor e harmonização com padrões internacionais.

Análise
Os padrões microbiológicos são critérios usados para aferir a segurança e a higiene de alimentos, devendo ser atendidos até o último dia de validade do produto. Os padrões relacionados à segurança incluem os micro-organismos patogênicos e/ou suas toxinas e metabólitos de relevância no produto, e, os de higiene, os micro-organismos indicadores.

O estabelecimento desses padrões é de competência da Gerência-Geral de Alimentos (GGALI), integra a Agenda Regulatória 2017/2020 e são utilizados como parâmetro de conformidade do produto nas ações de fiscalização realizadas pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) ou para verificar se as medidas de controle adotadas pelas empresas da cadeia produtiva de alimentos são efetivas.

A proposta de realização da consulta pública que tratará dos critérios microbiológicos de segurança e higiene para alimentos teve relatoria do diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, e foi aprovada pela Diretoria Colegiada (Dicol) do órgão no dia 03 de julho. O prazo para as contribuições será de 60 dias, a partir da publicação no Diário Oficial da União (D.O.U). Confira, na íntegra, o voto do relator da proposta.

Mais segurança
A RDC nº 12, de 2001, norma vigente sobre o tema, indica os microrganismos que devem ser avaliados e os limites de aceitação por categorias de alimentos, mas não incorporou riscos importantes que foram identificados após sua publicação.

Dessa forma, uma das razões para sua revisão foi a necessidade de inclusão de critérios de segurança emergentes, como, por exemplo, limites para a bactéria Cronobacter spp. em fórmulas infantis para lactentes, espécie associada a casos de infecção alimentares graves nesse público.

Observa-se também um desalinhamento dessa regulamentação nacional com os regulamentos e diretrizes internacionais que tratam da matéria, como a previsão de critérios para Listeria monocytogenes apenas em queijo, ao contrário de outros países que possuem padrões para produtos prontos para o consumo.

Esse cenário, além de trazer prejuízos ao país, também pode acarretar um nível de proteção à saúde dos consumidores inferior ao adotado por outros países.

Outros problemas relacionados a esse regulamento foram quanto ao enquadramento pouco preciso, que possibilitava que um mesmo produto fosse classificado em mais de uma categoria, com critérios distintos.

Os critérios microbiológicos estabelecidos na proposta de RDC são aplicáveis aos alimentos prontos para oferta ao consumidor, ou seja, produtos comercializados no mercado. A aplicação desses critérios permite avaliar a segurança dos alimentos na forma mais próxima possível do consumo, tendo sido o elemento mais importante para esta definição.

A proposta que irá à consulta pública foi elaborada considerando os critérios microbiológicos atualmente estabelecidos por organismos internacionalmente reconhecidos, como as normas adotadas pela União Europeia, Codex AlimentariusInternational Commission on Microbiological Specifications for Foods (ICMSF).

Desta forma, com a revisão da legislação a atuação da Anvisa estará atualizada e adequada a novos produtos, tecnologias de processo e micro-organismos, garantindo, assim, a proteção devida à saúde aos consumidores.

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ZIDOVUDINA - LAFEPE, HELCLIVIR (ACICLOVIR) - BRAINFARMA e THEODORO F SOBRAL TEM MEDICAMENTOS SUSPENSOS PELA ANVISA


A Anvisa suspendeu nesta sexta-feira (6/7) três medicamentos por desvios de qualidade. Em dois casos a ação se refere a lotes específicos, no outro atinge todos os produtos da empresa.

Lafepe Zidovudina
Foi proibido um lote do Lafepe Zidovudina do xarope 10mg/ml, frascos de vidro âmbar 200ml. O lote proibido é o17080002, com data de fabricação 08/2017 e validade 08/2019.
A empresa que produz o medicamento, o laboratório Lafepe, identificou a presença de partículas estranhas no medicamento e comunicou à Anvisa que está fazendo o recolhimento do lote. As demais unidades do produto estão liberadas.

Heclivir (aciclovir)
Também está suspenso o lote B16L1470 (val 11/2018) do medicamento Heclivir (aciclovir), 200mg, comprimido. O produto é fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica.

O lote do medicamento foi analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF, que identificou problemas nos ensaios e nos rótulos.

A empresa deverá fazer o recolhimento do produto.

Medicamentos Theodoro F Sobral
A Anvisa também suspendeu todos os medicamentos da Theodoro F Sobral & Cia. A empresa perdeu o Certificado de Boas Práticas de Fabricação e foi classificada com insatisfatória.

Com isso, os medicamentos da Theodoro F Sobral não podem ser comercializados.

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