Destaques

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

4 x 1 Tuberculostático - FIOCRUZ - FARMANGUINHOS COMPRA DA LUPIN POR DISPENSA DE LICITAÇÃO NA ÉGIDE DA PDP NO VALOR GLOBAL DE R$ 4.345.876,80


EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 54/2018 - UASG 254446 Nº Processo: 25387100274201879
Objeto: Medicamento antituberculostático 4 em 1 - PDP Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.
Justificativa: Somente o medicamento produzido pela empresa LUPIN, atende as necessidades do acordo declaração de Dispensa em 16/07/2018. VANESSA LORDELLO TRINDADE. Analista em Saúde Pública. Ratificação em 21/09/2018. JORGE SOUZA MENDONCA. Ordenador.
Valor Global: R$ 4.345.876,80. CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro LUPIN LIMETED.
(SIDEC - 21/09/2018) 254446-25201-2018NE800031


VACINA VARICELA


AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 72/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 25000015287201831.

Objeto: Registro de Preços para futura aquisição de Vacina Humana contra Varicela.
Total de Itens Licitados:
2. Edital: 24/09/2018 das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 464, Plano Piloto - BRASÍLIA/DF ou  www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-5-0007-2018 .
Entrega das Propostas: a partir de 24/09/2018 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br.
Abertura das Propostas: 04/10/2018 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br.
Informações Gerais: O item 2, destina-se a cota reservada para as microempresas, empresas de pequeno porte e/ou sociedades cooperativas, conforme disposto no inciso III do artigo 48 da Lei Complementar nº 123/2006 (atualizada pela LC n. 147/2014)..
GUSTAVO APOLIANO MESQUITA
Pregoeiro
(SIASGnet - 21/09/2018) 250110-00001-2018NE800049


IMUNOGLOBULINA HUMANA 5g MS REABRE PRAZO PARA PREGÃO


AVISO DE REABERTURA DE PRAZO
PREGÃO Nº 60/2018
Comunicamos a reabertura de prazo da licitação supracitada, processo Nº 25000048521201814. , publicada no D.O.U de 19/07/2018 . Objeto: Pregão Eletrônico - Registro de Preços para futura aquisição de Imunoglobulina Humana, Endovenosa, 5 G, Pó Para Solução Injetável. Novo Edital: 24/09/2018 das 08h00 às 11h59 e de12h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco G, Anexo A, Sala 464 Plano Piloto - BRASILIA – DF. Entrega das Propostas: a partir de 24/09/2018 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 05/10/2018, às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br.
CARLOS EDUARDO DALLA CORTE
Pregoeiro
(SIDEC - 21/09/2018) 250110-00001-2018NE800049


METAMODELO 22@Barcelona, PAULO ERNANI GADELHA, VISITARÁ PARA APROFUNDAR A ANÁLISE DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO EM SAÚDE DO CEARÁ, PARA DESENVOLVER O MODELO DE FORTALEZA E EUSÉBIO


FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
PORTARIA Nº 1.195, DE 21 DE SETEMBRO DE 2018

O Vice-Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, ÓRGÃO VINCULADO AO MINISTÉRIO DA SAÚDE /MS, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria n° 1.339, publicada no Diário Oficial da União n° 125, de 29 de junho de 2012, Seção 1, página 60, e na forma do disposto no Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995,
resolve: Autorizar afastamento do país de

PAULO ERNANI GADELHA VIEIRA, Pesquisador em Saúde Pública da Presidência desta Fundação, SIAPE nº 0463086, com a finalidade de participar de Agenda de Reuniões - METAMODELO 22@Barcelona, fase 0, o ponto de partida, cujo o objetivo é aprofundar a análise do ecossistema de inovação em saúde do Ceará, propondo instrumento e ações das diferentes funções para o modelo distrito de inovação de Fortaleza e Eusébio, visitando instalações e infraestruturas que podem ser desenvolvidas nos respectivos distritos, em Barcelona, Espanha, no período de 22/09 a 28/09/2018, inclusive transito, com ônus limitado, vencimentos mantidos (Processo nº 25380.000107/2018-99).
MARCO AURELIO KRIEGER


LIANA REGIA ALVES MARTINS É A CHEFE DO SERVIÇO DE RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E EXPEDIÇÃO DE INSUMOS ESTRATÉGICOS PARA SAÚDE DA CGADIES DO DELOG DA SE DO MS


PORTARIAS DE 21 DE SETEMBRO DE 2018

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, SUBSTITUTO, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 3º, do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nº 3.059 - Dispensar MÔNICA CRISTINA MORAES E SOUZA ARAÚJO da Função Comissionada do Poder Executivo de Chefe do Serviço de Recebimento, Armazenamento e Expedição de Insumos Estratégicos para Saúde, código FCPE-101.1, nº 05.0305, da Coordenação de Gestão da Armazenagem e Distribuição de Insumos Estratégicos para Saúde, da Coordenação-Geral de Armazenagem e Distribuição de Insumos Estratégicos para Saúde, do Departamento de Logística em Saúde, da Secretaria Executiva.

Nº 3.060 - Designar LIANA REGIA ALVES MARTINS, para exercer a Função Comissionada do Poder Executivo de Chefe do Serviço de Recebimento, Armazenamento e Expedição de Insumos Estratégicos para Saúde, código FCPE-101.1, nº 05.0305, da Coordenação de Gestão da Armazenagem e Distribuição de Insumos Estratégicos para Saúde, da Coordenação-Geral de Armazenagem e Distribuição de Insumos Estratégicos para Saúde, do Departamento de Logística em Saúde, da Secretaria Executiva.

ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE


MARCOS ARRAES DE ALENCAR , PERMANECE COMO DIRETOR DA HEMOBRÁS, CONJUR-MS, CGU, AGU DÃO PROVIMENTO A RECURSO E DETERMINAM ANULAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


PORTARIA Nº 3.054, DE 21 DE SETEMBRO DE 2018

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, SUBSTITUTO, à vista do que consta no Processo nº 25000.010719/2017-36, com fundamento no art. 7º da Portaria nº 1.475/GM/MS, de 3 de agosto de 2016, e pelas razões de direito apresentadas pela Consultoria Jurídica, nos termos do PARECER nº 01001/2018/CONJUR-MS/CGU/AGU, de 6 de setembro de 2018, complementado pelo DESPACHO nº 03623 / 2018 / CONJURMS / CGU / AGU, de 14 de setembro de 2018, proferido pelo Consultor Jurídico, que acolhe como razões de decidir,
resolve:
DAR PROVIMENTO ao recurso interposto por MARCOS ARRAES DE ALENCAR, Diretor de Administração e Finanças da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, e DETERMINAR a anulação do procedimento de avaliação de desempenho a que foi submetido o recorrente nos autos do Processo nº 25800.000452/2017.

ADEILSON LOUREIRO CAVALCANTE


Consulta pública o projeto de Norma CNEN NN 2.06 Proteção Física de Fontes Radioativas e Instalações Radiativas Associadas


Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/Comissão Nacional de Energia Nuclear/Gabinete

EDITAL Nº 2, DE 19 DE SETEMBRO DE 2018

A PRESIDENTE SUBSTITUTA da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no uso das atribuições que lhe confere a Portaria nº 5.351 do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, de 12 de setembro de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 13 de setembro de 2017,
R E S O L V E:

1 - Colocar em consulta pública o projeto de Norma CNEN NN 2.06 Proteção Física de Fontes Radioativas e Instalações Radiativas Associadas, o qual dispõe sobre os princípios e requisitos de proteção física aplicáveis a fontes radioativas e instalações radiativas associadas;

2 - Estabelecer o prazo de 90 (noventa) dias, a partir da data de publicação deste ato, para que sejam apresentadas contribuições ao projeto de norma de que trata o item 1, devidamente fundamentadas. As contribuições deverão ser efetuadas por meio do Portal da CNEN na Internet: http://www.cnen.gov.br/normas-tecnicas;

3 - Estabelecer que caberá à comissão de estudos criada pela Portaria CNEN-PR no. 6, de 26.01.2017, a avaliação das contribuições apresentadas durante a consulta pública e a elaboração da nova versão consolidada do projeto de norma.

CASSIA HELENA PEREIRA LIMA


domingo, 23 de setembro de 2018

Câmara dos Deputados - Agenda da semana




SEGUNDA-FEIRA (24)
10 horas
Sessão solene
Homenagem ao Dia Nacional dos Vicentinos.
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Debates em Plenário

Sessão não deliberativa.
Plenário Ulysses Guimarães

TERÇA-FEIRA (25)
14 horas
Debates em Plenário
Sessão não deliberativa.
Plenário Ulysses Guimarães

QUARTA-FEIRA (26)
14 horas
Debates em Plenário

Sessão não deliberativa.
Plenário Ulysses Guimarães

QUINTA-FEIRA (27)
14 horas
Debates em Plenário

Sessão não deliberativa.
Plenário Ulysses Guimarães

SEXTA-FEIRA (28)
14 horas
Debates em Plenário

Sessão não deliberativa.
Plenário Ulysses Guimarães

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias


Repelentes contra mosquitos transmissores de doenças poderão ter isenção de imposto


Diminuir os preços dos repelentes pode contribuir para que boa parte da sociedade se previna contra mosquitos transmissores de doenças. É o que defende a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), autora de um projeto que acaba com os impostos sobre os repelentes contra mosquitos. O PLS 73/2016está na pauta de votação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A proposta foi rejeitada pelo relator, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), mas recebeu voto em separado favorável do senador José Amauri (Pode-PI).
O texto reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de repelentes. Para Vanessa, a isenção dos impostos contribuiria para o barateamento do preço e, logo, o maior acesso ao produto por parte da população.

A proposta foi elaborada no período em que o Brasil vivenciava, entre 2015 e 2016, a tríplice epidemia de vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chicungunha. Nos dois anos, foram cerca de 1,8 mil mortes causadas pelas três doenças somadas. A descoberta da relação entre o vírus da Zika e a microcefalia, com mais de 2 mil casos confirmados em 2016, alarmou grávidas e fez a procura e os preços dos repelentes aumentarem em diferentes porcentagens no país.

Para Ronaldo Caiado, relator do projeto, a redução no preço final do repelente oferecido ao consumidor será muito pequena e não favorecerá o crescimento do número de pessoas usuárias do produto nas classes menos favorecidas.

O senador argumenta que neste ano a distribuição gratuita de repelentes pela rede pública passou a abranger um público maior após decisão do Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias de Saúde dos estados e municípios e do Distrito Federal. A ampliação busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade, definidas pelas secretarias de Saúde, que poderão solicitar o produto nas unidades básicas de saúde dos municípios.

Caiado explica que a decisão do governo prevê o atendimento prioritário, na oferta de repelentes, à população em área endêmica de doenças como a febre amarela, dengue, chicungunha e zika; a gestantes acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS); ao público com contraindicação à imunização contra febre amarela; e aos agentes comunitários de saúde expostos a situações de risco.

Vanessa explica, na justificativa do projeto, que reconhece a atuação do governo na distribuição gratuita dos repelentes, principalmente para gestantes. Ela acredita, porém, que a ação deve ser complementada por iniciativas que visem aumentar o acesso da população em geral.

Questão econômica
Ronaldo Caiado argumenta ainda que o produto da arrecadação da Cofins é direcionado para o orçamento da Seguridade Social, que abrange a Previdência Social, a saúde e a assistência social. “Assim, parte dos recursos dispendidos por todos os compradores de repelentes é utilizada no financiamento de ações e serviços ofertados a toda a população brasileira pelo Sistema Único de Saúde”, explica no relatório.

O senador José Amauri, entretanto, entende que a perspectiva econômica da proposta deve ser abordada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde o texto também será analisado. Para ele, sob o ponto de vista social e da saúde, a intenção de ampliar o acesso da população aos produtos repelentes é “altamente relevante” para toda a sociedade brasileira e deve ser apoiada pela CAS.

O senador afirma que caberá à CAE a prerrogativa de aprimorar o projeto em relação aos impactos econômicos e, se possível, propor alternativas que possam beneficiar o consumidor de baixa renda e facilitar a aquisição dos produtos repelentes.

— Se o produto vai ser distribuído pelo SUS, se vai ser distribuído pelo governo federal, e a regra diz que na importação se está tirando a alíquota e até deixando de pagar o imposto, vai baratear mais ainda o repelente para o Estado. Então, de certa forma, o projeto vem só beneficiar — argumentou Amauri em reunião da CAS no dia 5 de setembro.

Caso seja aprovado nas comissões e não houver recurso para votação em Plenário, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados.

Prevenção
Também está em análise no Senado um projeto que institui novembro como o mês nacional de combate ao Aedes aegypti (PLC 86/2018). A matéria é relatada na CAS pela senadora Regina Sousa (PT-PI). Novembro foi escolhido por ser uma época de clima quente e chuvoso no país, período ideal para a proliferação do mosquito.

Dados do Ministério da Saúde divulgados no primeiro semestre de 2018 mostram que, mesmo no inverno, 22% dos municípios brasileiros (1.153) tinham alto índice de infestação e risco de surto para as três doenças. Um exemplo disso é o estado do Rio de Janeiro, que de janeiro a abril deste ano registrou 8.963 casos de febre chicungunha, segundo a secretaria estadual de Saúde. O número de casos é mais do que o dobro de todo o ano passado, quando foram 4.305 ocorrências no estado.

Indenização
Para além da prevenção, também tramitam na Casa duas propostas que concedem pensão especial vitalícia para as crianças nascidas com microcefalia causada pelo vírus Zika. O PLS 452/2017, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), concede o benefício para pessoas de famílias com renda inferior a quatro salários mínimos. O projeto, que está pronto para a votação na CAE, recebeu parecer favorável da relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

Já o PLS 255/2016, do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), estende o benefício para as famílias com renda de até dez salários mínimos. O projeto de Amorim fixa a renda vitalícia mensal em um salário mínimo (R$ 954, em 2018).

O projeto de Lindbergh não fixa um valor de pensão, pois este deverá ser de acordo com indicadores da natureza e do grau da dependência resultante da doença microcefálica, não sendo inferior a um salário mínimo. Lídice acrescentou, contudo, uma emenda que estabelece como limite superior o valor do teto do benefício previdenciário. A senadora aumentou ainda o limite de renda familiar de quatro para cinco salários mínimos mensais previsto no PLS 452/2017.

A relatora ainda sugere que, em caso de morte da pessoa com microcefalia, seja garantida ao responsável uma pensão mínima vitalícia equivalente a 50% do valor da pensão especial, não podendo, entretanto, ser inferior ao salário mínimo.

Proposições legislativas PLC 86/2018PLS 255/2016PLS 452/2017PLS 73/2016

De Emilly Behnke, sob a supervisão de Paola Lima, da Agência Senado
Agência Senado


MSD EM PARCERIA COM O HOSPITAL DE BARRETOS, OFERECERÃO, DE FORMA GRATUITA, O MEDICAMENTO KEYTRUDA (PEMBROLIZUMABE) PARA A IMUNOTERAPIA DE PACIENTES DO SUS


Tratamento que será para câncer de pulmão e melanoma em estágios avançados traz menos efeitos colaterais e maior sobrevida

Imunoterapia é administrada por via intravenosa para estimular o sistema imunológico 

- cacalo / Márcio Oliveira/ Divulgação

A partir da última desta sexta-feira(21), o Hospital de Amor, novo nome do Hospital de Câncer de Barretos, vai oferecer aos seus pacientes, todos tratados de forma gratuita, imunoterapia como tratamento para câncer de pulmão e melanoma metastáticos. Hoje, o tratamento padrão oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a doença neste estágio é a quimioterapia, que, segundo estudos, traz mais efeitos colaterais. Por ano, estima-se que uma média de 100 pessoas receba o tratamento no hospital de São Paulo.

Na imunoterapia, usa-se medicamentos para estimular o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir células cancerosas de maneira mais eficaz. Segundo estudos em câncer de pulmão avançado e melanoma, a imunoterapia apresenta maior sobrevida nestes pacientes.

Para viabilizar a oferta do tratamento de alto custo, foi preciso um acordo entre o hospital, que é privado mas recebe recursos do Estado de São Paulo, o governo do estado e a MSD farmacêutica que detém a patente do pembrolizumabe, Keytruda, utilizado na imunoterapia, a MSD.

De acordo com o oncologista clínico do Hospital de Amor, Pedro De Marchi há uma série de critérios que serão utilizados para a escolha do paciente que receberá a imunoterapia, como estar bem clinicamente. Ele ressalta os benefícios do tratamento, explicando que a quimioterapia para câncer de pulmão metastático faz com que a sobrevida seja em torno de oito meses. Com a imunoterapia, sobe para 30 meses. E ainda há possibilidade de parte desses pacientes se curarem.

A intenção, acrescenta o oncologista, é oferecer o tratamento para quem têm maior chance de resposta.

— Embora não vá curar todos os pacientes, no mínimo, aumenta tempo de vida — defende o médico. — A intenção é que isso se difunda e sirva ao menos para se discutir formas para parar de judicializar o acesso a imunoterapia. Hoje, o paciente do SUS só tem acesso via processo judicial à uma droga aprovada no Brasil, e isso pode levar meses e não dar mais tempo.

Mais qualidade de vida

Mesmo que a imunoterapia possa apresentar menos efeitos colaterais que a quimioterapia, eles podem ocorrer. Nesse caso, serão alterações relativas a um aumento do sistema imune, como alterações na tireoide. Ao ativar este sistema, eventualmente, células imunes podem atacar tecidos normais e o paciente ter inflamação em diferentes partes do corpo.

— Mas a frequência em que isso acontece é de 10%. O resto (dos efeitos) são efeitos de gravidade baixa que se consegue controlar com medicação. Já foi demonstrado que a qualidade de vida é melhor com imunoterapia do que com quimioterapia — destaca o oncologista Pedro De Marchi.

A Diretora Médica de Oncologia da MSD Brasil, Márcia Abadi, diz que a imunoterapia vem para mudar o "paradigma do tratamento do câncer". Ela a defende como uma alternativa com mais chance de sobrevida ao paciente se comparada com a quimioterapia para câncer de pulmão e melanoma metástatico.

— Segundo estudos clínicos, cerca de 40% dos pacientes com melanoma avançado estão vivos após cinco anos, com aumento de sobrevida e de qualidade de vida, algo inimaginável há uma década — destaca


sábado, 22 de setembro de 2018

2º Seminário Internacional de Auditoria - TCU


2º Seminário Internacional de Auditoria

O objetivo do evento é disseminar boas práticas e promover debate sobre temas relevantes para a comunidade de auditoria do setor público. O Seminário deste ano terá como foco diferentes abordagens de risco, ressaltando experiências de auditorias baseadas em risco e perspectivas mais sistêmicas de risco no ciclo de gestão financeira.

Data: 18/10/2018    Início: 14:00             Fim: 18:00

Local: Auditório do ISC

Inscrição: Inscrição para modalidade presencial, Inscreva-se aqui (insira o código INTERAUD


Notícias da concessão de patente à Gilead, Empresa emite Nota de Esclarecimento:


A polêmica criada em torno do medicamento sofosbuvir, para o tratamento da Hepatite C, é incorreta e as informações levadas ao público, incompletas

shutterstock/Reprodução
Modelo de vírus da Hepatite C em reprodução 3D

Recentemente alguns veículos de imprensa repercutiram a notícia da concessão da patente do sofosbuvir, medicamento inovador desenvolvido pela Gilead para o tratamento da Hepatite C .

Nas matérias publicadas não constavam informações sobre novas e mais atuais gerações de medicamentos desenvolvidas e oferecidas pela Gilead ao governo brasileiro, para tratamento da mesma doença, a valores inferiores aos que estavam sendo discutidos. Afim de esclarecer o assunto, a empresa emitiu uma nota que segue abaixo.

Nota de esclarecimento aos brasileiros 

A Gilead do Brasil refuta todas as acusações de prática abusiva de preços e exploração indevida da patente, conforme veiculado na imprensa. Acreditamos fortemente no caráter inovador dos nossos medicamentos e confiamos que os pedidos de patente do sofosbuvir atendem a todos os requisitos técnicos e legais necessários a sua concessão.

A Gilead vem mantendo negociações com o Ministério da Saúde visando oferecer as melhores opções de tratamento para Hepatite C, que farão com que o Plano de Eliminação da doença lançado pelo governo brasileiro torne-se uma realidade.

O Ministério da Saúde tem em suas mãos uma proposta em que a Gilead oferece suas novas tecnologias no tratamento da doença, os medicamentos Harvoni e Epclusa, a preços inferiores ao sofosbuvir genérico, portanto menor do que os U$ 1.506,00 por tratamento ofertados por Fiocruz e Blanver.

Para que se obtenha um resultado eficaz no tratamento, o sofosbuvir deve ser combinado com um segundo medicamento, o daclatasvir. Esse regime é conhecido como a primeira geração de tratamentos a base de sofosbuvir. Tal tratamento exige a tomada de 2 comprimidos diários, demandando a necessidade de testes prévios de genotipagem e grau de fibrose do fígado para determinar o tempo de tratamento, que pode chegar a 24 semanas (6 meses) para alguns pacientes.

Já o tratamento de terceira geração da Gilead, denominado Epclusa, simplifica grande parte do processo de diagnóstico da doença, pois elimina a necessidade da realização dos testes mencionados acima. Além disso, o tratamento consiste na tomada de apenas um comprimido diário por 12 semanas (3 meses) para todo e qualquer paciente.

A adoção de um regime simplificado para tratar a doença é chave para o sucesso do Plano de Eliminação, pois facilita o acesso ao medicamento, visto a possibilidade de se expandir o tratamento por médicos não especialistas, bem como a logística da sua distribuição, atingindo assim um grande número de pacientes por todas as regiões do país.

É importante mencionar a parceria que vem sendo construída com o governo desde o lançamento do Sovaldi (sofosbuvir) no Brasil, pois a Gilead vem aplicando descontos progressivos (e acima de 90% em relação ao preço de referência do medicamento), possibilitando cada vez mais a ampliação do seu acesso.

Lembramos que para a Gilead, a concessão de patentes equivale ao reconhecimento da inovação dos seus medicamentos e nada tem a ver com prática abusiva de preços ou monopólio do mercado. Por conta disso é que a própria Gilead estabeleceu parceria com o laboratório público LAFEPE para transferir a tecnologia de produção de uma versão genérica e 100% nacional do sofosbuvir.



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