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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Combinação de terapias combate câncer renal Anvisa aprova nova indicação terapêutica para os medicamentos Opdivo e Yervoy


Anvisa aprova nova indicação terapêutica para os medicamentos Opdivo e Yervoy, que poderão ser usados, de forma combinada, contra carcinoma de células renais.

Pacientes portadores de carcinoma de células renais de risco, um tipo de câncer nos rins, contam com uma nova indicação terapêutica, que é resultado da combinação de dois produtos biológicos usados em tratamentos oncológicos. Os medicamentos são o Opdivo (nivolumabe) e o Yervoy (ipilimumabe), que integram o rol de novas opções de terapias para o combate ao câncer, denominadas imunoterapias.

No caso do Opdivo (nivolumabe), trata-se de um anticorpo monoclonal de imunoglobulina G4 (IgG4), totalmente humano, que se liga ao receptor de morte programada 1 (PD-1) e bloqueia sua interação com as proteínas PD-L1 e PD-L2. Com isso, o medicamento potencializa as respostas das células T (linfócitos), responsáveis pela defesa do organismo, incluindo respostas antitumorais, por meio do bloqueio da ligação das proteínas PD-1 aos ligantes PD-L1 e PD-L2.

Já o Yervoy também é um anticorpo monoclonal que age por meio de outros receptores, denominados CTLA-4.

A nova indicação aprovada pela Anvisa é indicada para o tratamento de primeira linha em pacientes adultos com carcinoma de células renais, de risco intermediário ou alto.

Anteriormente, o Opdivo já havia sido aprovado para o tratamento de carcinoma de células renais avançado, após terapia prévia antiangiogênica (segunda linha de tratamento).

De acordo com informações do portal do Hospital Sírio-Libanês, o câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário (sistema de órgãos formado pelo rim, ureter e bexiga) e representa aproximadamente 3% das doenças malignas de adultos.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), publicada no portal do Instituto Oncoguia, em 2018 o Brasil deverá registrar 6,2 mil novos casos de câncer do rim.

Imunoterapia
De acordo com o Inca, a imunoterapia é um tipo de tratamento oncológico que visa promover a estimulação do sistema imunológico, por meio do uso de substâncias que modificam respostas biológicas no organismo. Segundo o Instituto, essas reações imunológicas podem ser resultado da interação entre antígeno e anticorpo ou dos mecanismos envolvidos na imunidade medida por células.

Xgeva
A Anvisa também aprovou nova indicação terapêutica para o produto biológico Xgeva (denosumabe), desta vez para a prevenção de eventos relacionados ao esqueleto, em pacientes com mieloma múltiplo, doença que afeta a medula óssea.

O objetivo é tratar uma das consequências causadas pela doença, que é a destruição óssea mediada por osteoclastos (células do tecido ósseo), que leva pacientes a eventos relacionados ao esqueleto (SREs), como fratura patológica, terapia de radiação ou cirurgia óssea, além de compressão da medula espinhal. Esta destruição óssea, muitas vezes, causa os efeitos mais graves na morbidade, dor e qualidade de vida desses pacientes.

A eficácia e a segurança do produto Xgeva para essa nova indicação foram comprovadas pelos dados de um amplo estudo (Fase 3), realizado com 31.718 indivíduos, com resultados positivos para o uso do produto.





terça-feira, 16 de outubro de 2018

AGÊNCIAS REGULADORAS CRIAM REDE DE ARTICULAÇÃO PARA COLABORAÇÃO ENTRE AS 10 AUTARQUIAS FEDERAIS


A Anvisa participou, na última quinta-feira (11/10), da sessão solene de instalação da Rede de Articulação das Agências Reguladoras (Radar), uma câmara permanente criada para desempenhar papel estratégico no processo de melhoria da regulação no país. A solenidade contou com a presença de diretores das agências e seus representantes, além do corpo técnico das instituições.

Formada por dez autarquias federais, a rede será um grupo de trabalho em contato contínuo e colaborativo, com atividades focadas no fortalecimento das instituições. O objetivo é facilitar o compartilhamento de informações e conhecimentos, estimulando a troca de experiências entre os representantes das agências. Outro propósito é buscar identificar e desenvolver melhores práticas para os interesses comuns do grupo.

Após a solenidade de instalação, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, houve a primeira reunião técnica da rede, quando foram sorteadas as coordenações de trabalhos, válidas por seis meses cada.

A ANTT estará à frente da coordenação transitória até que a primeira instituição sorteada, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), assuma este papel, no dia 1º de janeiro de 2019. As reuniões ordinárias também tiveram sua frequência definida e ocorrerão de três em três meses.

Durante a solenidade, os integrantes da rede de articulação, formada por servidores de carreira, comprometeram-se a compartilhar informações e conhecimentos durante o processo de trabalho conjunto.

Ascom ANVISA


PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES COMPLETA 45 ANOS


O Sistema Único de Saúde disponibiliza todas as vacinas preconizadas pela OMS para toda população. A estratégia brasileira de vacinação é considerada referência mundial

Nas últimas décadas, diversas doenças foram eliminadas do país ou tiveram grande redução no número de casos, devido ao sucesso das estratégias adotadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. No início do século XX, doenças imunopreveníveis como a poliomielite e a varíola, eram endêmicas no Brasil, causando elevado número de casos e mortes em todo o país. A eficiência do programa brasileiro fica evidente com a erradicação da febre amarela urbana, a varíola e a poliomielite, além da eliminação da rubéola e do sarampo.

Ao longo destes 45 anos, inúmeras conquistas fizeram do PNI um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS), como o acesso gratuito e igualitário às vacinas que protegem a população. Em alusão à data, comemorada no dia 18 setembro, o PNI realizou nesta terça-feira (16) uma homenagem à equipe e a todos os colaboradores que atuam diariamente na construção desta política pública.

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, ressaltou durante a homenagem o protagonismo do PNI na agenda internacional. “Todos os lugares onde eu fui representando o Ministério da Saúde, o Brasil é reconhecido pelo seu Programa Nacional de Imunizações. As pessoas querem saber como fazer um programa de tamanho sucesso em um país grande e diverso como o nosso, ofertando tantas vacinas gratuitamente a uma população inteira. Precisamos ter orgulho disso”, destacou Occhi.

Desde que foi criado, em 1973, o PNI busca a inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todo o País, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas ofertadas pelo programa estão à disposição nos postos de saúde ou são levadas diretamente à população,  graças aos esforços das equipes de vacinação, cujo empenho permite que a imunização chegue até mesmo nos locais de difícil acesso.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Osnei Okumoto parabenizou o Programa pela trajetória de sucesso e pelo empenho técnico da equipe. “É com muita satisfação que comemoramos esses 45 anos de um programa robusto que vem crescendo a cada ano com a colaboração do Comitê Técnico Assessor de Imunização junto com toda a equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde e com todos os atuais integrantes do PNI, assim como todos os outros que já passaram por aqui, pois estes também colaboraram para esse sucesso, evidente a nível mundial”, disse.

Durante a comemoração, a coordenadora do PNI, Carla Domingues, foi homenageada pela equipe, e recebeu uma placa dedicada ao trabalho desenvolvido como gestora. “É uma honra muito grande eu estar à frente do programa, coordenando uma equipe que se dedica e que tem um compromisso com a saúde púbica do País e de salvar vidas”, ressaltou.

Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, em mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas por todo território nacional, 27 vacinas que integram o Calendário Nacional mais a vacina de raiva canina. Por ano, o Ministério da Saúde aplica mais de 300 milhões de doses de vacinas na população brasileira. Há ainda vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).  O esforço foi fundamental para a erradicação de doenças no país, como a poliomielite, e a rubéola, por exemplo.

Atualmente, o PNI é parte integrante do Programa da Organização Mundial de Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Campanhas de vacinação
Há mais de 100 anos foi realizada a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no Brasil, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. O êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971 e, no mundo, em 1977, na Somália.

Em 1980, foi realizada a 1ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite, com a meta de vacinar todas as crianças menores de cinco anos em um só dia. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu na Paraíba, em março de 1989. Em setembro de 1994, o Brasil recebeu, junto com os demais países da região das Américas, a certificação de que a doença e o vírus foram eliminados do continente.

Segurança das vacinas
As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde, considerando o custo-benefício. Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas.

Um exemplo da falta de conhecimento de certas doenças é em relação a poliomielite, extinta há mais de 20 anos. Milhares de profissionais de saúde nunca viram surtos desta doença e, consequentemente, a população não a reconhece como uma enfermidade importante. Com a diminuição dos riscos de transmissão de algumas doenças, as pessoas passam a se preocupar mais com notícias equivocadas que circulam nas redes sociais do que com a importância da vacinação. Só vamos conseguir de fato a garantia da imunização da população se tivermos altíssimas coberturas vacinais em todos os municípios brasileiros. Por isso, é fundamental que a população tome consciência de que é preciso acompanhar as campanhas e ir regularmente às unidades de saúde para a vacinação.

 Por Fábio Marques, da Agência Saúde


LEANDRO PINHEIRO SAFATLE - CMED - participará da Conferência Internacional sobre Desafios e Oportunidades da Meta de Desenvolvimento Sustentável, na Cidade do Panamá, Panamá


LEANDRO PINHEIRO SAFATLE, Secretário-Executivo, da Câmara de Medicamentos – CMED, participará da Conferência Internacional sobre Desafios e Oportunidades da Meta de Desenvolvimento Sustentável, na Cidade do Panamá, Panamá, no período de 16/10/18 a 18/10/18, incluído o trânsito, conforme autorização Ad Referendum. (Processo nº 25351.935298/2018-59).


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Conferência Mundial de Ciências da Vida 2018 acontecerá em Pequim


O evento contará com a presença de seis vencedores do Prêmio Nobel e abordará assuntos como medicina e saúde, ciência ambiental e biotecnologia

Pequim irá sediar a Conferência Mundial de Ciências da Vida 2018 (WLSC, na sigla em inglês), que acontecerá entre os dias 27 e 29 de outubro, de acordo com um anúncio feito pela Associação Chinesa da Ciência e Tecnologia (CAST, em inglês). O foco do evento, que é organizado pela CAST e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, será nas áreas de medicina e saúde, agricultura e segurança alimentar, ciência ambiental, biotecnologia e economia.

A conferência contará com a presença de seis vencedores do Prêmio Nobel, incluindo a farmacologista chinesa Tu Youyou, além de pesquisadores da Academia Chinesa de Engenharia, como Yuan Longping, considerado o “pai do arroz híbrido” da China.  Serão apresentados durante o evento os êxitos científicos e tecnológicos da China, como pesquisa de célula-tronco, tratamento biológico e inteligência artificial.

Fonte: Xinhua


Parlamentares que não se relegaram que tem pendências criminais em análise no supremo


Deputados
Senadores


ESTATAIS PÚBLICAS DEPENDENTES DA UNIÃO CITADAS POR PRESIDENCIÁVEIS SOB RISCO DE DESCONTINUIDADE E ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES


BOLSONARO DIZ QUE SEU PLANO DE PRIVATIZAÇÕES AGRADA AO MERCADO

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse na última sexta-feira (13) que o plano de privatizações previsto por sua campanha, caso seja eleito, será de inteiro agrado do mercado e que, em princípio, as primeiras estatais que serão alvo de análise para privatização serão as criadas pelos governos do Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, as privatizações serão realizadas com responsabilidade.

“Em um primeiro momento, aquelas quase 50 estatais criadas pelo PT e ainda sobram praticamente outras 100, listadas em anexo. Essas outras têm que ter um modelo para privatizar com responsabilidade, logicamente que com estratégias, não privatizaremos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Furnas, entre outras. Mas, como um todo, tenho certeza que o mercado vai gostar do nosso plano de privatização porque é uma maneira a mais de combater a corrupção e o Estado tem que estar com aquilo que é essencial nas suas mãos, que são as estratégicas”, avaliou Jair Bolsonaro.

O governo federal controla direta ou indiretamente 149 empresas estatais, sendo 101 subsidiárias de outra estatal federal, em 48 instituições o controle da União é indireto. Dessas 101 subsidiárias, 95 são controladas diretamente por apenas 3 estatais: Petrobras (41), Eletrobras (38) e Banco do Brasil (16). As outras seis são do BNDES (3), Caixa Econômica Federal (2) e Correios (1)1

Pesquisa realizada pela RM Consult no site do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, contabilizou, 54 novas Estatais, entre os governos Lula (01-01-2033 a 01-01-2011 e Dilma 01-01-2011 a 31-08-2016, sendo que só a Dilma autorizou 33 novos CNPJ Públicos. Os dados estão disponível em planilha, anexa, e disponível no link:http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/181002_empresas-estatais-federais-cnpj-sede-e-datas-de-criacao-e-constituicao-informacoes-siest.pdf,
                                                        
O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, disponibiliza a lista, anexa de Empresas Públicas Federais, 54 delas atribuídas aos governos do PT, 24 outras foram criadas no governo Tucano de Fernando Henrique Cardoso, 1 de Itamar Franco e 1 de Fernando Collor de Mello, 8 delas foram criadas pelo Governo José Sarney, 88 Instituições foram criadas no período atribuído a nova República, iniciado em 1985.

Dentre as variadas empresas estatais, “criadas nos governos petistas”, algumas são mais citadas, como “fadadas ao enceramento de atividades ou privatizações, caso o(s) candidato(s) assumissem o Palácio do Planalto, dentre elas temos:
  1. Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  2. Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás);
  3. Empresa de Planejamento e Logística (EPL) – destinada a absorver tecnologia do trem-bala;
  4. EBSERH, Empresa que administra os Hospitais da Rede Federal de Faculdades de Medicina;
  5. Fundação Oswaldo Cruz, em especial, partes ligadas à produção e outras atividades não ligadas a Educação, Ciência e Tecnologia;
  6. 26 Pequenas Empresas criadas para o programa de geração de energia, sendo: 22 no período Dilma e 4 no governo do Lula
  7. Uma fábrica de semicondutores instalada no Rio Grande do Sul,
  8. Uma subsidiária da Petrobras criada para produzir álcool e biodiesel,
  9. Cietec, de Porto Alegre, destinada a produzir chips destinados ao rastreamento bovino e identificação de veículos.
O Brasil tem pelo menos 6 Empresas Estatais Públicas no Exterior, criadas a partir de janeiro de 2003, que igualmente são citadas, como deficitárias que, segundo os candidatos, deveriam ser extintas, como:

Período Lula:
  1. PETROBRAS INTERNATIONAL BRASPETRO B.V. SUCURSAL COLÔMBIA PIB COL
  2. PETROBRAS MIDDLE EAST B.V. PEMID
  3. PETROBRAS MÉXICO, S. DE R.L. DE C.V. PM
  4. PETROBRAS SINGAPORE PRIVATE LIMITED PSPL
  5. BNDES Limited
Período Dilma:
  1. TRANSPETRO INTERNATIONAL B.V.
Pesquisas, também, mostram que aproximadamente 100 mil cargos de alto escalão, são oriundos de indicações políticas, para ocupação dos cargos de alto escalão.

De acordo com as informações do Min. Planejamento, estas empresas dependem de recursos federais para se mantem abertas, em sua maioria sem faturamentos, gerando sistemáticos patrimônios negativos.

Quatro das empresas que receberam aportes em 2016 e 2017 estavam com patrimônio líquido negativo, em 2016.
  • Infraero chama a atenção, uma empresa que após ter recebido R$ 1,9 bilhão do Tesouro em 2016, encerrou o ano com PL de R$ 4 bilhões negativos
  • Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), com R$ 598 milhões,
  • Telebrás, com R$ 500,1 milhões e
  • Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), com R$ 290,5 milhões.
Em 2016, o aporte chegou a R$ 6 bilhões e as empresas beneficiadas foram basicamente as mesmas de 2017, à exceção da Eletrobras que recebeu aporte de R$ 2,9 bilhões. Seguiram-se Infraero (R$ 1,9 bilhão), Telebras (R$ 686 milhões) e Hemobrás (R$ 243,5 milhões). O restante foi quase integralmente dirigido ao setor portuário.

Os aportes correspondem a transferências de recursos do Tesouro à Estatal com o intuito de repor o capital corroído por prejuízos ou então elevá-lo para alavancar as atividades da Empresa.

Em 2017, a União já fez aporte de R$ 1,2 bilhão até setembro, sendo:
  • R$ 909 milhões à Infraero e
  • R$ 166 milhões à Telebrás.
O valor total aprovado no PDG para 2017 é de R$ 2,4 bilhões, sendo:
  • R$ 1,5 bilhão à Infraero,
  • R$ 256 milhões à Telebrás,
  • R$ 244 milhões à Hemobrás e,
grande parte do restante, a sete das oito empresas do setor portuário, notadamente,
  • R$ 190 milhões à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

Com relação aos recursos para os projetos da área da saúde, o candidato pelo PSL disse que prioritariamente é preciso combater à corrupção e as despesas desnecessárias geradas por empresas estatais inúteis, para que sobrem recursos para serem aplicados em outras áreas.


Fonte: MPDG /Sest. Elaboração: RM Consult

Anexo:




Diabetes é o tema da "Entrevista Farmacêutica


Dados levantados pelo Ministério da Saúde, por meio da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), revelam que quase 9% da população brasileira sofre de diabetes. Essa doença crônica não transmissível é uma pandemia em curso e crescente, e está associada, entre outros fatores, ao envelhecimento da população, à prevalência da obesidade, ao sedentarismo, à alimentação inadequada. A diabetes é o tema da “Entrevista Farmacêutica” de 17.10.18.

COMPLICAÇÕES - A diabetes gera complicações, como o pé diabético, caracterizado pelo surgimento de feridas na pele e falta de sensibilidade no pé, provocadas por lesões nos vasos sanguíneos e nervos, o que pode levar à amputação do membro afetado; nefropatia (lesão nos rins), identificada pela dificuldade na filtração do sangue, que pode resultar na insuficiência renal, situação que, muitas vezes, leva à necessidade da realização de hemodiálise e até no transplante dos rins; problemas nos olhos, como cataratas, glaucoma, edema macular, retinopatia diabética; neuropatia diabética, marcada pela degeneração dos nervos; problemas no coração, como infarto do miocárdio, hipertensão arterial, AVC (acidente vascular cerebral), entre outros.

O farmacêutico DR. WILSON HIROSHI enfatiza que a mudança nos hábitos de vida, o diagnóstico e o tratamento adequado são decisivos para o controle da doença. Mas lamenta o fato de cerca de 50% dos diabéticos abandonarem o tratamento. “Há vários motivos para isso. Ser uma doença crônica, que exige tratamento com medicamentos de uso contínuo, é um dos motivos”, explica DR. HIROSHI. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece diagnóstico e tratamento da diabetes.

ENTREVISTADO - DR. WILSON HIROSHI é o nosso convidado para falar sobre a diabetes. Farmacêutico formado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), HIROSHI especializou-se em Saúde da Família e em Gestão da Assistência Farmacêutica. Ele integra a Comissão de Saúde Pública do Conselho Federal de Farmácia e é conselheiro nacional de Saúde. No CNS, DR. WILSON HIROSHI representa o CFF. Ele falará sobre a doença (sintomas, prevenção, tratamento, programas públicos) e o papel do farmacêutico na prevenção e controle da mesma.

RASTREAMENTO - Em novembro, o Conselho Federal de Farmácia realizará um grande rastreamento da doença. Para tanto, convida farmacêuticos que atuam, em farmácias comunitárias, a se envolverem com a ação. O estudo terá início, em 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes, e vai até o dia 30. O CFF espera a adesão de 408 estabelecimentos de todo o País.

A “Entrevista Farmacêutica” vai ao ar, na quarta-feira (17.10.18), ao vivo, a partir das 17h30, pela "Rádio Nacional da Amazônia" (Ondas Curtas 11.780 KHz e 6.180KHz), emissora da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Esta entrevista será editada e veiculada, também, por uma rede formada por 2.205 emissoras de rádio localizadas, em todo o Brasil e, também, nos Estados Unidos (Flórida e Connecticut), Argentina, Uruguai, Paraguai e Guiana. A rede é liderada pela “Agência Radioweb”.

Esforço conjunto do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da "Rádio Nacional da Amazônia"/EBC, a “Entrevista Farmacêutica” tem o objetivo de levar à população informações em saúde com um sentido de utilidade pública. É idealizada e produzida pelo jornalista Aloísio Brandão, do CFF, e apresentada pela jornalista Artemisa Azevedo, da EBC.

CLIQUE AQUI E OUÇA A “ENTREVISTA FARMACÊUTICA” AO VIVO. Assim, você acessará a página da EBC. Em seguida, clique em “ouvir”.

Para ter acesso às entrevistas gravadas, entre na página do CFF (www.cff.org.br) e acesse o link para a “Entrevista Farmacêutica”.

Autor: Por Aloísio Brandão, jornalista do CFF


Rastreamento de diabetes no país - CFF recebe adesão de farmácias e farmacêuticos


O Brasil é um dos países com maior número de pessoas com diabetes, no mundo. Conforme o Ministério da Saúde, 7,6% da população declara ter diabetes (Vigitel,2017). Porém, a International Diabetes Federation (IDF) estima que mais de 5,7 milhões de brasileiros têm e não sabem, e que outros 14,6 milhões podem vir a desenvolvê-lo. Com o objetivo de contribuir para o acesso ao tratamento, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) está empenhado na realização do maior rastreamento de diabetes da história do país, e convida farmacêuticos de farmácias comunitárias a contribuir com a pesquisa. O estudo começa dia 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes, e será concluído no dia 30.

Para realização do projeto Novembro Diabetes Azul, que é, ao mesmo tempo, uma ação em favor da saúde do público-alvo, será necessária a adesão dos farmacêuticos de, no mínimo, 408 estabelecimentos em todo o território nacional (PARA SE INSCREVER, CLIQUE AQUI). A meta é atingir uma amostra de pelo menos 11.750 pessoas de ambos os sexos com idade entre 20 e 79 anos, SEM DIAGNÓSTICO PRÉVIO. Todos os participantes da pesquisa serão submetidos ao teste gratuito de glicemia capilar e terão sua circunferência abdominal, seu peso e sua altura medidos, além de responder ao teste Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC). Os casos suspeitos serão encaminhados ao médico para elucidação diagnóstica e tratamento, quando necessário.

O presidente do CFF, Walter Jorge João, lembra que, desde 2014, com aprovação da Lei nº 13.021/14, as farmácias se tornaram unidades de assistência à saúde, incorporando uma série de serviços e procedimentos. Por isso, são aliadas estratégicas no rastreamento de casos suspeitos de diabetes e no encaminhamento destes aos serviços de saúde, para diagnóstico e tratamento, quando necessário. “Os farmacêuticos também podem atuar no suporte para o uso correto e seguro dos medicamentos, melhorando as condições de saúde de quem tem diabetes”.

O presidente do CFF conclama os farmacêuticos de todo o país a participarem da ação, mesmo que não venham aderir formalmente à pesquisa, para o que é necessário preencher uma série de pré-requisitos. “Ao participar da ação, o farmacêutico dará visibilidade ao seu trabalho e consolidará a imagem da farmácia onde trabalha como local para o cuidado à saúde.”

Walter Jorge João destaca a importância da ação. “A capilaridade das farmácias e a capacidade técnica dos farmacêuticos são diferenciais para o sucesso dessa ação, que terá um enorme impacto social e de saúde pública, na medida em que viabilizará a oportunidade para que milhares de brasileiros possam cuidar de sua saúde, evitando complicações do diabetes, que é limitante se não tratado adequadamente”, comentou. 


Fonte: CFF


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