Dados levantados pelo
Ministério da Saúde, por meio da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), revelam que quase 9% da
população brasileira sofre de diabetes. Essa doença crônica não transmissível é
uma pandemia em curso e crescente, e está associada, entre outros fatores, ao
envelhecimento da população, à prevalência da obesidade, ao sedentarismo, à
alimentação inadequada. A diabetes é o tema da “Entrevista Farmacêutica” de
17.10.18.
COMPLICAÇÕES -
A diabetes gera complicações, como o pé diabético, caracterizado
pelo surgimento de feridas na pele e falta de sensibilidade no pé, provocadas
por lesões nos vasos sanguíneos e nervos, o que pode levar à amputação do
membro afetado; nefropatia (lesão nos rins), identificada pela dificuldade na
filtração do sangue, que pode resultar na insuficiência renal, situação que,
muitas vezes, leva à necessidade da realização de hemodiálise e até no
transplante dos rins; problemas nos olhos, como cataratas, glaucoma,
edema macular, retinopatia diabética; neuropatia diabética, marcada
pela degeneração dos nervos; problemas no coração, como infarto do
miocárdio, hipertensão arterial, AVC (acidente vascular cerebral), entre
outros.
O farmacêutico DR. WILSON HIROSHI enfatiza que a mudança nos hábitos de vida, o diagnóstico e o tratamento adequado são decisivos para o controle da doença. Mas lamenta o fato de cerca de 50% dos diabéticos abandonarem o tratamento. “Há vários motivos para isso. Ser uma doença crônica, que exige tratamento com medicamentos de uso contínuo, é um dos motivos”, explica DR. HIROSHI. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece diagnóstico e tratamento da diabetes.
ENTREVISTADO -
DR. WILSON HIROSHI é o nosso convidado para falar sobre a diabetes. Farmacêutico
formado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), HIROSHI
especializou-se em Saúde da Família e em Gestão da Assistência Farmacêutica.
Ele integra a Comissão de Saúde Pública do Conselho Federal de Farmácia e é
conselheiro nacional de Saúde. No CNS, DR. WILSON HIROSHI representa o CFF. Ele
falará sobre a doença (sintomas, prevenção, tratamento, programas públicos) e o
papel do farmacêutico na prevenção e controle da mesma.
RASTREAMENTO -
Em novembro, o Conselho Federal de Farmácia realizará um grande rastreamento da
doença. Para tanto, convida farmacêuticos que atuam, em farmácias comunitárias,
a se envolverem com a ação. O estudo terá início, em 14 de novembro, Dia
Mundial do Diabetes, e vai até o dia 30. O CFF espera a adesão de 408
estabelecimentos de todo o País.
A “Entrevista Farmacêutica”
vai ao ar, na quarta-feira (17.10.18), ao vivo, a partir das 17h30, pela
"Rádio Nacional da Amazônia" (Ondas Curtas 11.780 KHz e 6.180KHz),
emissora da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Esta entrevista será editada e
veiculada, também, por uma rede formada por 2.205 emissoras de rádio
localizadas, em todo o Brasil e, também, nos Estados Unidos (Flórida e
Connecticut), Argentina, Uruguai, Paraguai e Guiana. A rede é liderada pela
“Agência Radioweb”.
Esforço conjunto do Conselho
Federal de Farmácia (CFF) e da "Rádio Nacional da Amazônia"/EBC, a
“Entrevista Farmacêutica” tem o objetivo de levar à população informações em
saúde com um sentido de utilidade pública. É idealizada e produzida pelo jornalista
Aloísio Brandão, do CFF, e apresentada pela jornalista Artemisa Azevedo, da
EBC.
CLIQUE AQUI E OUÇA A “ENTREVISTA FARMACÊUTICA” AO VIVO.
Assim, você acessará a página da EBC. Em seguida, clique em “ouvir”.
Para ter acesso às entrevistas
gravadas, entre na página do CFF (www.cff.org.br) e acesse o link para a “Entrevista Farmacêutica”.
Autor: Por
Aloísio Brandão, jornalista do CFF
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