Destaques

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

MARCELO NARVAES FIADEIRO, NOMEADO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO SUS


MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA , no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nº 1.283 - N O M E A R
MARCELO NARVAES FIADEIRO, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA


ABIA recebe com cautela novo boletim epidemiológico e chama a atenção para onda conservadora que avança no país


A Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) publicou nota afirmando que recebe com cautela o resultado do Boletim Epidemiológico – HIV Aids 2018, divulgado nesta terça-feira (27) pela Secretaria de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde. A ABIA avalia como positiva as ações que resultaram no registro de queda no número de casos e óbitos por aids no país.

Em razão do atual contexto conservador – e de retrocessos políticos, econômicos e culturais, a instituição afirma que investir na maior oferta de testagem e na incorporação do dolutegravir, entre outras medidas, são ações e políticas positivas capazes de influenciar na diminuição da taxa de mortalidade.

A ABIA afirma que reconhece que o novo boletim epidemiológico constata bons resultados, mas chama a atenção para o fato que os números de detecção de HIV e mortalidade por aids continuam altos – mais de 700 mil pessoas foram diagnosticadas com HIV de 2000 a junho de 2018 e ocorreram 4,8 óbitos para cada 100 mil habitantes no mesmo período.

“Para nós, da ABIA, os números não se bastam por si mesmos. É preciso entender de que forma dialogam com as experiências vividas pelas populações mais vulneráveis. Onde está refletido, por exemplo, o sofrimento das pessoas que precisam esperar mais de um mês para serem vinculadas ao sistema de saúde pública?”, diz o documento.

Além disso, as regiões brasileiras continuam sendo afetadas pelo HIV e aids de forma diferenciada. A cidade de Porto Alegre é campeã na taxa de detecção de HIV em gestantes (7,6 vezes maior que a taxa nacional) e exibe mais que o dobro deste índice comparado a outras cidades do Rio Grande do Sul.

A ABIA lamenta que as populações mais vulneráveis permaneçam na linha de frente da epidemia. A maior concentração de casos continua sendo nos jovens gays e pessoas trans  –sem qualquer evidência de avanços para estas populações, o que representa um fracasso grave para a resposta brasileira face à epidemia nos grupos mais vulneráveis.

“É também inaceitável que a população negra tenha tido um crescimento alarmante, com destaque para o ano 2017, quando houve um aumento de 57,3% de casos de aids entre homens negros e 61,1% entre mulheres negras. Estes dados confirmam as denúncias que a ABIA e outras instituições têm feito nos últimos anos: o avanço do conservadorismo responsável pelo aumento da marginalização por raça, classe e pela opressão sexual e de gênero em nosso país.”

A ABIA afirma que vai continuar pressionando por respostas as seguintes perguntas:
1. Como fazer para que a taxa de mortalidade caia ainda mais num contexto em que há o avanço de políticas que separam quem vai viver ou quem vai ter acesso aos bens e aos direitos?
2. Como estes números podem melhorar num contexto de congelamento dos gastos públicos no campo da saúde nos próximos 20 anos?
3. Que políticas serão adotadas em diferentes regiões para evitar que populações deixem de correr o risco de desaparecer na pobreza, na miséria e nas doenças que sequer são diagnosticadas, entre elas o HIV?



Casos de sarampo estão aumentando em todo o mundo devido a lacunas na cobertura vacinal, indica novo relatório da OMS


Os casos notificados de sarampo aumentaram em 2017, uma vez que vários países enfrentaram graves e prolongados surtos da doença. A informação é revelada por um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado nesta quinta-feira (29) pelas principais organizações de saúde.

Devido a lacunas na cobertura de vacinação, surtos de sarampo ocorreram em todas as regiões do mundo, com uma estimativa de 110 mil mortes relacionadas à doença.

Utilizando dados atualizados, o relatório fornece as estimativas mais abrangentes das tendências de sarampo dos últimos 17 anos. Isso mostra que, desde o ano 2000, mais de 21 milhões de vidas foram salvas por meio de imunização contra a doença. No entanto, os casos notificados aumentaram em mais de 30% em todo o mundo a partir de 2016.

Américas, Mediterrâneo Oriental e Europa enfrentaram os maiores surtos em 2017, com o Pacífico Ocidental como a única região da OMS onde a incidência do sarampo diminuiu.

“O ressurgimento do sarampo é uma séria preocupação, com longos surtos ocorrendo em todas as regiões, particularmente em países que alcançaram ou estavam perto de alcançar a eliminação da doença”, disse Soumya Swaminathan, diretora geral adjunta para Programas da OMS. “Sem esforços urgentes para aumentar a cobertura de vacinação e identificar populações com níveis inaceitáveis de crianças com ou sem imunização, corremos o risco de perder décadas de progresso na proteção de crianças e comunidades contra essa doença devastadora, mas totalmente evitável”.

O sarampo é uma doença grave e altamente contagiosa. Pode causar complicações debilitantes ou fatais, incluindo encefalite (uma infecção que leva ao inchaço do cérebro), diarreia e desidratação graves, pneumonia, infecções de ouvido e perda permanente da visão. Bebês e crianças pequenas com desnutrição e sistema imunológico frágil são particularmente vulneráveis a complicações e morte.

A doença pode ser evitada por meio de duas doses de uma vacina segura e eficaz. Durante vários anos, no entanto, a cobertura global com a primeira dose da vacina contra o sarampo parou em 85%, número menor do que os 95% necessários para evitar surtos. Isso deixa muitas pessoas, em muitas comunidades, suscetíveis ao sarampo. A cobertura da segunda dose é de 67%.

"O aumento dos casos de sarampo é profundamente preocupante, mas não surpreendente", afirmou Seth Berkley, CEO da Gavi, Vaccine Alliance. “A complacência com a doença e a disseminação de informações falsas sobre a vacina na Europa, um sistema de saúde em colapso na Venezuela e a baixa cobertura de imunização na África estão se combinando para trazer um ressurgimento global do sarampo após anos de progresso. As estratégias existentes precisam mudar: mais esforços para aumentar a cobertura vacinal de rotina e fortalecer os sistemas de saúde. Caso contrário, continuaremos vivenciando um surto após o outro”.

Em resposta aos recentes surtos, as agências de saúde estão pedindo investimento sustentado nos sistemas de imunização, juntamente com esforços para fortalecer os serviços de vacinação de rotina. Essa mobilização deve se concentrar especialmente em alcançar as comunidades mais pobres e marginalizadas, incluindo pessoas afetadas por conflitos e com impossibilidade de deslocamento.

As agências também pedem ações para construir um amplo apoio público às imunizações, enquanto combatem a desinformação e a hesitação em relação às vacinas onde elas estão disponíveis.

"Investimentos sustentados são necessários para fortalecer a prestação de serviços de imunização e para usar todas as oportunidades de levar vacinas àqueles que precisam delas", alegou Robert Linkins, chefe do Departamento de Controle Acelerado de Doenças e Vigilância de Doenças Previníveis por Vacina nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e presidente da Equipe de Gestão da Iniciativa Sarampo e Rubéola.

A Iniciativa contra o Sarampo e a Rubéola é uma parceria formada em 2001 pela Cruz Vermelha Americana, os CDC, a Fundação das Nações Unidas, o UNICEF e a OMS.

Nota aos editores
A “Progress Toward Regional Measles Elimination — Worldwide, 2000–2017’” é uma publicação conjunta da OMS e dos CDC. É publicada dentro do Registro Epidemiológico Semanal da OMS e no Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade dos CDC.

Lançada em 2001, a Iniciativa contra o Sarampo e Rubéola é liderada pela Cruz Vermelha Americana, Fundação das Nações Unidas, CDC, UNICEF e OMS. Está empenhada em garantir que nenhuma criança morra de sarampo ou nasça com a síndrome da rubéola congênita, além de alcançar a meta do Plano de Ação Global de Vacinas de eliminação do sarampo e da rubéola em pelo menos cinco regiões da OMS até 2020.

A eliminação do sarampo é definida como a ausência de transmissão endêmica do vírus em uma região ou outra área geográfica definida por mais de 12 meses. Por outro lado, um país não é mais considerado livre de sarampo se o vírus retornar e a transmissão for sustentada continuamente por mais de um ano.

Fonte: OPAS/OMS BRASIL 


Fila de registro de genéricos e similares está zerada


Esses produtos alcançaram a marca de 2,9 bilhões de embalagens comercializadas no ano passado, o que representou 65% do total de caixas de medicamentos vendidas no país (4,4 bilhões).

A Anvisa zerou o passivo de petições para o registro de medicamentos genéricos e similares que aguardavam na fila para avaliação do órgão. Em 15 meses, foram analisadas 893 solicitações, uma média de 60 pedidos por mês.

O passivo envolvia itens registrados antes de abril de 2017, quando começou a vigorar a Lei 13.411/2016 — que prevê o aprimoramento das análises dos pedidos de empresas relativas a novos registros e pós-registros —, mas também petições protocoladas posteriormente.

O resultado positivo foi alcançado com a adoção de um conjunto de estratégias para eliminação dos pedidos existentes, o que incluiu a simplificação de processos, o aumento da produtividade e dos servidores envolvidos na atividade, além da implementação de medidas do Programa de Gestão Orientada para Resultados.

Mais agilidade
O resultado mostra que a Agência tornou mais célere o atendimento dos pedidos registrados pelas empresas fabricantes. As consequências dessa agilidade são o maior acesso da população a alternativas terapêuticas com menor custo e a manutenção de tratamentos de saúde. Isto porque o custo dos genéricos e similares é no mínimo 35% menor do que o valor dos medicamentos de referência.

Com o fim da fila de petições para o registro de medicamentos genéricos e similares, as áreas técnicas envolvidas nesse processo planejam agora oferecer à sociedade análises ainda mais rápidas, além da adoção de novas estratégias de avaliação para aperfeiçoar a garantia de qualidade, segurança e eficácia desses produtos.

Campeões de vendas
Os genéricos e similares foram os campeões de vendas de medicamentos no Brasil em 2017. De acordo com dados da Anvisa, esses produtos alcançaram a marca de 2,9 bilhões de embalagens comercializadas no ano passado, o que representou 65% do total de caixas de medicamentos vendidas no país (4,4 bilhões).

Separados, os números são os seguintes: mais de 1,5 bilhão de caixas de genéricos comercializadas (34,6% do total) e mais de 1,3 bilhão de embalagens de medicamentos similares vendidas (30,6%). O faturamento conjunto foi de R$ 23,5 bilhões — 33,9% do total das vendas.

Os dados confirmam um fato importante: a participação dos medicamentos genéricos e dos similares (que atendem às mesmas exigências regulatórias que os genéricos) no mercado nacional coloca o Brasil em nível próximo ao de países como os Estados Unidos (EUA) e Canadá.

 Por: Ascom/Anvisa

6ª CNSI – Etapa Distrital CONDISI/DSEI Yanomami/Ye`kuana


Os povos da floresta relatam em conferência como deve ser a atenção diferenciada
Foto: Luís Oliveira/Nucom Sesai

O segundo momento das etapas da 6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (6ª CNSI) do Controle Distrital de Saúde Indígena-CONDISI/Distrito Sanitário Especial Indígena-DSEI Yanomami /Ye’kuana, foi realizado em Boa Vista-RR no período de 22 a 24 de novembro de 2018, com 177 participantes.

Usuários indígenas mais grupos de trabalhadores, gestores e convidados, debateram e aperfeiçoaram as propostas elaboradas nas etapas locais. Tendo como destaque a atenção diferenciada na saúde indígena para os 25.623 (Sesai 2017) indígenas das etnias Yanomami, Sanumã, Ye’kuana e Bare, que habitam em 345 aldeias dentro da “Urihi” (terra-floresta) Yanomami com 96.650 km2 de floresta demarcada, situada na fronteira do Brasil com a Venezuela, sobrepondo os territórios dos municípios de Barcelos, Staª Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira no Amazonas e, Macajaí, Iracema, Caracaraí, Amajarí e Alto Alegre em Roraima.

Os grupos de trabalhos-GT foram formados em função de três tradutores presentes, para os debates nas línguas nativas, yanomami, Sanumâ e ye`kuana. Das discussões, algumas propostas se referem aos profissionais envolvidos na saúde indígena, indicando que devem ser capacitados prioritariamente e previamente, para conhecer as práticas de saúde tradicionais e modos de viver dos povos originários. Como declarou o presidente do CONDISI Beto Yanomami “o napë (homem branco) vem trabalhar em nossa Urihi com nossos parentes, não respeitam nossa tradição. Ele tem que aprender pra trabalhar junto com o nosso “xapiripë” (chamã) e melhorar a saúde do nosso povo (sic)”.

A delegada Cynthia D. Macêdo, obstetra, representante do CRM de Roraima destaca a importância da “inserção de tecnologias portáteis para serem utilizadas in loco (nas aldeias) para o aperfeiçoamento diferenciado na saúde dessa população. E, ainda, defendo a diminuição da prematuridade da desnutrição fetal, que na criança indígena, começa intra-útero”.

Outros focos foram a necessidade de garantir alimentação diferenciada, tradutores e espaços apropriados para rituais nos estabelecimentos de acolhimento em unidades de saúde na rede SUS e Casas de Saúde Indígena - CASAI.

Nas palavras de Davi Kopenawa “Eu, um Yanomami, dou a vocês, os brancos, esta pele de imagem que é minha” e, assim a Etapa Distrital Yanomami irá doar para a comissão nacional da relatoria da 6ª CNSI, uma pele de imagem com 65 propostas, 7 diretrizes, uma moção de apoio ao DSEI Leste, cuja a sede foi totalmente destruída pelo fogo e, os nomes dos 50 delegados que defenderão  suas proposições.

Etapas Conferencistas
A 6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena-CNSI é realizada em momentos distintos: o primeiro são as etapas locais (Aldeias) onde nascem todas as propostas. O segundo momento as etapas distritais para o aperfeiçoamento das proposições locais. E, o terceiro momento, a etapa nacional que irá consolida-las como documento orientador da Politica nacional de atenção à saúde dos povos indígenas – PNASPI.

A 6ª CNSI está prevista para ser realizada entre os dias 27 a 31 de maio de 2019 em Brasília-DF, com parcerias entre Secretaria Especial de Saúde Indígena-SESAI/MS, o Conselho Nacional de Saúde/CNS e Fundação Nacional do Índio/FUNAI, tendo como principais atores, os povos originários do Brasil. 


Por Luís Oliveira, do Nucom SESAI


Ministério da Saúde, CNPq e Fundação Gates investirão US$ 2,5 mi em pesquisas


Montante contemplará 25 projetos de pesquisas que envolvem saúde materno-infantil e resistência a antimicrobianos

O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Gates, irá investir US$ 2,5 milhões em 25 pesquisas brasileiras que objetivam melhorar a Saúde Materno-Infantil no Brasil e a Resistência aos Antimicrobianos. A ação é fruto do Grand Challenges Explorations (GCE), grupo que financia ideias e soluções inovadoras em todo o mundo, voltada apenas para pesquisadores brasileiros. Cada projeto receberá 100 mil dólares para desenvolver suas ideias em 18 meses. A expectativa é que eles auxiliem gestores a definir melhores políticas públicas nestas duas áreas.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do Ministério da Saúde, Marco Fireman, a parceria permitirá que o Ministério da Saúde elabore ações para aprimorar a saúde pública. “O SUS é o maior sistema público de saúde do mundo e atende um país diverso e de dimensões continentais. Essa é uma parceria estratégica porque nos permite compreender os perfis da nossa população e alimentar os nossos bancos de dados, o que colabora para uma melhor orientação das políticas públicas. Além disso, apresenta soluções reais e a baixo custo que possam, de fato, ser implementadas”, afirma Marco Fireman.

Dentre as 25 ideias selecionadas pelo edital, está a criação de um sistema sustentável e de baixo custo para remover bactérias resistentes a antibióticos de esgotos e efluentes. Um outro projeto envolve o cruzamento de indicadores de saúde com informações sobre poluição do ar para identificar possíveis impactos das emissões na saúde de gestantes e crianças.

Desde 2007, o Grand Challenges Explorations (GCE) financia ideias e soluções inovadoras do mundo inteiro para grandes desafios em saúde, desenvolvimento e agricultura. Entre eles, por exemplo, estão a nova geração da camisinha e inovações para garantir o transporte de vacinas nas áreas mais remotas do planeta. Desde 2009, 14 brasileiros foram apoiados por essas chamadas abertas a inovadores do mundo todo.

Esse primeiro grupo GCE é um dos resultados da parceria entre o Ministério da Saúde, da Fundação Gates e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) firmada em 2011 e renovada em 2017. Pelo acordo, ambas as partes investem igualmente em projetos de pesquisa. Além do financiamento de 100 mil dólares da Fundação Gates, os brasileiros ainda podem receber um adicional de 25% a 50% do valor total de 17 Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de seus estados. No Brasil, uma parceria com as FAPs garante aporte adicional de 25.000 a 50.000 dólares a inovadores de seus estados que tiverem suas ideias selecionadas pelo programa.


OBTENÇÃO DE DADOS
Um dos grandes aliados na realização desses projetos será o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs). A partir desta plataforma, os contemplados na chamada 'Ciência de Dados para Melhorar a Saúde Materno-Infantil no Brasil' poderá acessar informações anonimizadas de mais da metade da população brasileira oriundas da vinculação de bases de dados que trazem informações sobre mortalidade, nascimentos e programas sociais, por exemplo. O cruzamento de várias bases de dados gera informações que podem guiar intervenções e programas capazes de melhorar a vida de mulheres e crianças. 

O Brasil inova com a chamada do Grand Challenges Explorations ao aplicá-los à saúde com o objetivo de melhorar políticas públicas nesta área.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde, com informações do Nucom/SCTIE


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Nasce o rim biônico para dizer adeus à máquina de hemodiálise


rim biônico está prestes a entrar na fase nos seres humano. Ele combinará elementos eletrônicos e também orgânicos, e seu tamanho será similar aos órgãos cuja função assumirá. Este avanço significa uma grande melhoria na qualidade de vida para aquelas pessoas que dependem do dispositivo de hemodiálise externo para a sobrevivência.

Na hemodiálise, o sangue do paciente flui através de um filtro que remove resíduos prejudiciais, minerais e líquidos desnecessários do organismo do paciente. Deste modo, o sangue retorna ao corpo do paciente ajudando a controlar a pressão arterial e mantendo o equilíbrio adequado das substâncias químicas, como o potássio e o sódio, por exemplo.

O rim artificial está sendo desenvolvido por um grupo de universidades americanas sob o nome de “Projeto do Rim” e será capaz de filtrar o sangue da pessoa com insuficiência renal continuamente, sem a necessidade de visitas periódicas ao hospital para sofridas  sessões de 3 a 5 horas, como ocorre atualmente. O novo rim artificial oferecerá uma nova esperança às pessoas cujos rins já não podem atender às necessidades do corpo e que estão à espera em uma fila transplante. “Estamos criando um dispositivo bio-híbrido que pode copiar o rim e é capaz de eliminar resíduos suficientes sem que o paciente precise fazer a hemodiálise”, disse o Dr. William H. Fissell, nefrologista e professor da Universidade Vanderbilt em Nashville, nos Estados Unidos.

O rim será implantado por meio de cirurgia e possuirá um microchip de silício que funcionará como um filtro, cada dispositivo terá 15 camadas de microchips filtrantes, onde os médicos utilizarão células renais vivas com objetivo de que possam simular as atividades naturais dos rins, bem como células de rim vivas que, de acordo com o Dr. Fissell, “funcionarão sob o impulso do coração do paciente, filtrando a corrente sanguínea que passa por ele”. “A chave para este dispositivo é o microchip, que utiliza os mesmos processos de nanotecnologia de silício, que foram desenvolvidos pela indústria de microeletrônica para computadores e equipamentos de tecnologia da informação”, afirma o nefrologista.

O rim biônico será composto também de componentes biológicos e tecnológicos e seu tamanho será semelhante ao de uma pequena lata de refrigerante. De acordo com seus desenvolvedores, este dispositivo está fora do alcance da resposta imune; ou seja, das defesas do próprio organismo, afirmando que o corpo não o rejeitará. Fissell ressalta que há uma longa lista de pessoas em diálise que estão ansiosas para participar do primeiro teste, que podem começar em breve e ser completado até 2020.





RSNA 2018 EM CHICAGO - PROJETO DE INTERESSE PARA O BRASIL - ELETROMÉDICOS DE ÚLTIMA GERAÇÃO

Durante o um dos maiores eventos de radiologia do mundo, realizado esta semana em Chicago USA, tivemos a oportunidade de conhecer e evoluir em alguns potenciais projetos de pesquisa inovadores para o Brasil, em possível parceria pública.

Na área de eletromédicos a novidade ficou por conta do lançamento mundial da UNITED IMAGING nova gigante, Chinesa de Shanghai, no mercado internacional, disposta a fazer frente às tradicionais detentoras de mercado, como a Siemens, GE e outras grandes que atuam há muitos anos no segmento. 

Durante nossa estada no stand tive a oportunidade de encontrar com importantes líderes brasileiros de todo segmento, como: Giovanni Cherri, ex Secretário de Saúde de São Paulo, Paulo Chapchap, Diretor Geral do Hospital Sírio Libanês, Abdalla Skaf, Antônio Soares Souza, Presidente do Conselho Consultivo da Sociedade Paulista de Radiologia – SPR, Chefe do Departamento de Diagnóstico por Imagem do HCor, Conrado Cavalcanti, Vice Presidente da Abramed, André Carvalho H. de Araújo do Hospital Real Português, Dr. Gilberto Minguetti, do Paraná, acompanhado das filhas Ana(s) Miguetti,  vários professores de radiologia e oncologia da USP, UNIFESP, dente outros.

Durante o evento, tivemos a satisfação de avaliar com o Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Prof. Manoel de Souza Rocha a importância da “aparição” de novos players no mercado, em especial, com a introdução de novos e modernos equipamentos como a tomografia integrada ao acelerador linear.

O projeto dos chineses com apenas oito anos de fundação é bastante ambicioso e abrangente, lançaram a empresa para o mercado internacional e ao mesmo tempo já apresentaram a infraestrutura montada nos USA, com mais de 40 colaboradores, onde instalaram, em Houston no Texas, uma base de apoio de engenharia e manutenção além da sede local da empresa.

Sobre America Latina e Brasil a empresa priorizou esta etapa de expansão aos Estados Unidos e Europa, tem planos sim para Latam, mas em uma segunda e próxima etapa de crescimento, mas não deixar de demonstrar interesse em inovação nas pesquisas, em especial, no Brasil com potenciais oportunidades ligadas ao SUS e ao segmento privado.

O novo Decreto Nº 9.245, de 20 de dezembro de 2017, instituiu a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde transformando uma política estratégica do Ministério da Saúde, em Política de Estado, e após regulamentado, será uma ferramenta segura com estabilidade jurídica e adequada para novos modelos de negócios, que favorecerá o País à atrair investimentos e projetos com coparticipação pública e privada.







Mosquitos que transmitem leishmaniose preferem se alimentar de maconha


Estudo aponta que planta é preferida, mesmo quando há abundância de outros tipos de vegetais

Mosquitos transmissores da leishmaniose preferem maconha a qualquer outra planta na hora de se alimentar. A descoberta é de um estudo publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, conduzido no Brasil, Israel, Palestina, Etiópia e Cazaquistão. A pesquisa mostra que a predileção foi unânime entre todas as populações do inseto analisadas. O trabalho mostrou ainda que, uma vez encontrada a planta, o consumo é em grandes proporções.

A constatação representa um trunfo para se traçar estratégias de combate a essa população. “A partir desse dado, podemos pensar em criar armadilhas. Outra medida possível seria colocar atrativos em áreas longes da residências, justamente para evitar a presença do mosquito nas casas”, afirma o pesquisador da Fiocruz, Artur Queiroz, responsável pelo estudo no país.

No Brasil, os insetos analisados na pesquisa foram coletados em Camaçari (BA). “Identificamos vestígios da planta da maconha tanto na área rural quanto urbana”, conta Queiroz. As coletas foram feitas também em cinco pontos do Oriente Médio e África. A preferência pela folha da maconha ocorreu em todos locais, mesmo onde havia uma oferta abundante de outros vegetais.

Para fazer o estudo, pesquisadores analisaram o sistema digestivo dos insetos. Os mosquitos com maior concentração da erva no organismo foram encontrados na região de Tubas, território sobre autoridade da Palestina. Além de Tubas e Camaçari, as regiões observadas no estudo são: o Deserto da Judeia, na região da Cisjordânia; a cidade de Bura, no Cazaquistão; a região de Sde Eliyahu, em Israel; e de Sheraro, na Etiópia.



ANTONIO CARLOS ROSA DE OLIVEIRA JÚNIOR É MANTIDO COMO DIRETOR EXECUTIVO DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE DA SE-MS


MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA , no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
Nº 1.274 - TORNAR SEM EFEITO
a Portaria nº 1.270, de 26 de novembro de 2018, publicada no Diário Oficial da União do dia 27 de novembro de 2018, Seção 2, página 2, referente à exoneração de ANTONIO CARLOS ROSA DE OLIVEIRA JUNIOR do cargo de Diretor-Executivo do Fundo Nacional de Saúde da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA


ARNOLDO DE OLIVEIRA JÚNIOR É O NOVO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA DA SAS DO MS


MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA , no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nº 1.273 - NOMEAR
ARNOLDO DE OLIVEIRA JÚNIOR, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA


COMISSÃO DO SENADO APROVA DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA PARA USO MEDICINAL


Comissão do Senado aprova proposta que pede à União para liberar a importação de plantas e sementes, o plantio, a cultura e a colheita da cannabis sativa exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo pré-determinados, mediante fiscalização.

A matéria segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e também deverá ser apreciada pelo Plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados

Foto: Reuters, Helena Borges – O Globo


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