Esses
produtos alcançaram a marca de 2,9 bilhões de embalagens comercializadas no ano
passado, o que representou 65% do total de caixas de medicamentos vendidas no
país (4,4 bilhões).
A
Anvisa zerou o passivo de petições para o registro de medicamentos genéricos e
similares que aguardavam na fila para avaliação do órgão. Em 15 meses, foram
analisadas 893 solicitações, uma média de 60 pedidos por mês.
O
passivo envolvia itens registrados antes de abril de 2017, quando começou a
vigorar a Lei
13.411/2016 — que prevê o aprimoramento das análises dos pedidos de
empresas relativas a novos registros e pós-registros —, mas também petições
protocoladas posteriormente.
O
resultado positivo foi alcançado com a adoção de um conjunto de estratégias
para eliminação dos pedidos existentes, o que incluiu a simplificação de
processos, o aumento da produtividade e dos servidores envolvidos na atividade,
além da implementação de medidas do Programa de Gestão Orientada para
Resultados.
Mais
agilidade
O
resultado mostra que a Agência tornou mais célere o atendimento dos pedidos
registrados pelas empresas fabricantes. As consequências dessa agilidade são o
maior acesso da população a alternativas terapêuticas com menor custo e a
manutenção de tratamentos de saúde. Isto porque o custo dos genéricos e
similares é no mínimo 35% menor do que o valor dos medicamentos de referência.
Com
o fim da fila de petições para o registro de medicamentos genéricos e
similares, as áreas técnicas envolvidas nesse processo planejam agora oferecer
à sociedade análises ainda mais rápidas, além da adoção de novas estratégias de
avaliação para aperfeiçoar a garantia de qualidade, segurança e eficácia desses
produtos.
Campeões
de vendas
Os
genéricos e similares foram os campeões de vendas de medicamentos no Brasil em
2017. De acordo com dados da Anvisa, esses produtos alcançaram a marca de 2,9
bilhões de embalagens comercializadas no ano passado, o que representou 65% do
total de caixas de medicamentos vendidas no país (4,4 bilhões).
Separados,
os números são os seguintes: mais de 1,5 bilhão de caixas de genéricos
comercializadas (34,6% do total) e mais de 1,3 bilhão de embalagens de
medicamentos similares vendidas (30,6%). O faturamento conjunto foi de R$ 23,5
bilhões — 33,9% do total das vendas.
Os
dados confirmam um fato importante: a participação dos medicamentos genéricos e
dos similares (que atendem às mesmas exigências regulatórias que os genéricos)
no mercado nacional coloca o Brasil em nível próximo ao de países como os
Estados Unidos (EUA) e Canadá.
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