O site está estável e as
inscrições seguem até 7 de dezembro. A apresentação aos municípios dos
profissionais já alocados é imediata e vai até 14 de dezembro
Balanço
atualizado do Ministério da Saúde aponta que 97,2% das vagas do novo Edital do
Programa Mais Médicos já foram preenchidas. Até às 12h desta segunda-feira
(26/11), são 30.734 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 21.407
foram efetivadas e 8.278 profissionais já estão alocados no município para
atuação imediata. Na apresentação ao município, que vai até 14 de dezembro, o
médico deve entregar todos os documentos exigidos no edital. Até o momento, 223
médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde.
“Com
a alta procura e a apresentação imediata do médico ao município, a expectativa
é de suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido
possível”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
A
inscrição vai até 7 de dezembro pelo site maismedicos.gov.br que
já apresenta estabilidade. No momento da abertura das inscrições para o novo
edital, o Sistema do Mais Médicos recebeu mais de 1 milhão de acessos
simultâneos. Para comparação, é mais que o dobro do número de médicos em
atuação no país. A alta procura dos profissionais e os ataques cibernéticos ao
sistema de inscrição provocou lentidão no Sistema e, por isso, o Ministério da
Saúde prorrogou as inscrições.
Neste
edital do Mais Médicos são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824
municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram
ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.
PROGRAMA
MAIS MÉDICOS
O
Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica e conta com
18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para
cerca de 63 milhões de brasileiros.
Os
profissionais recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma
ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o
município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas
pelas prefeituras.
Por Alexandre Penido,
da Agência Saúde
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