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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Instituto Butantan assina com Merck Sharp Dohme - MSD, acordo de transferência de tecnologia para produção de vacina da dengue e aporta praticamente 500 Milhões de Reais no projeto


O Butantan, Instituição de pesquisa do Estado de São Paulo firma acordo com a indústria farmacêutica americana, Merck Sharp & Dohme, para troca de informações e colaboração mútua sobre processos de produção e ensaios clínicos da vacina tetra viral contra dengue.

O Butantan e a farmacêutica americana MSD assinaram, no início desta tarde desta quarta-feira(12), um acordo de transferência mutua de conhecimento cientifico para complementação do desenvolvimento dos testes clínicos da Fase 3, multicêntrico, duplo-cego e controlado com placebo que avalia uma dose única, para produção de uma vacina contra a dengue, eficaz contra as quatro variedades de vírus causadores da doença.

A foto registra o momento da assinatura da parceria, pela Secretaria de Saúde, o Marco Antônio Zago, atual presidente da FAPESP, pelo Butantan, Dimas Tadeu Covas e pela MSD o vice-presidente de vacina, Michael Nally, que veio ao Brasil com o Time técnico que já atua nos outros projetos.

As duas Instituições desenvolveram a vacina baseados em uma formulação criada pelo National Institutes of Health (NIH) nos Estados Unidos. Os centros de pesquisa do NIH conseguiram modificar cepas de todos os quatro sorotipos do vírus da dengue para uso como base de uma vacina. Estas cepas virais atenuadas diferem suficientemente do vírus para não causar a doença e são capazes não apenas de desencadear proteção através de anticorpos, mas também de estimular células específicas do sistema imunológico que preservam a memória da infecção pela dengue.

Inicialmente uma formulação líquida congelada, destas cepas - ainda não uma vacina pronta para o mercado - foi testada experimentalmente pelo NIH em animais e humanos. Os resultados foram satisfatórios. A vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, Ministério da Saúde e BNDES, atualmente está na última fase dos ensaios clínicos envolvendo seres humanos, com a participação de 17.000 voluntários.

Por outro lado, a mesma vacina desenvolvida pela MSD está em ensaios clínicos de fase I, envolvendo um pequeno grupo de participantes. A cooperação entre as duas Instituições, retomou o curso a partir de 2010, no último ano de gestão do então ministro da saúde, José Gomes Temporão, quando iniciamos o longo período de desagravo nas relações entre a MSD e o Brasil, por conta da licença compulsória do Efavirenz. Decorridos praticamente 9 anos, desde quando se falou pela primeira vez em uma potencial parceria para produção da vacina contra o HPV, seguida que em paralelo pela vacina contra hepatite A, trajetória que culmina hoje com esta nova e gratificante cooperação que já nasce vitoriosa.

A parceria se consolidou a partir do anúncio da Projeto de Desenvolvimento Produtivo – PDP das vacinas contra o HPV e Hepatite A, e, se transformou em uma das, se não a mais importante transferência de tecnologia efetivamente em curso no âmbito do Complexo Industrial e Econômico da Saúde. Por essa razão, a MSD pagará ao Butantan US $ 101 milhões pelo acesso a informações sobre o processo de produção de vacinas e os ensaios clínicos em andamento até que os parceiros atinjam o mesmo nível de desenvolvimento. A partir de então, eles colaborarão livremente, embora cada parceiro possa vir a produzir sua própria vacina.

É uma relação ganha-ganha, na qual a MSD poderá acelerar seu programa de desenvolvimento graças ao avançado estágio dos estudos clínicos, já realizados pelo Butantan, que por sua vez recebe como compensação investimentos superiores aos 100 Milhões de Dólares Americanos que permitirão acelerar a conclusão dos estudos clínicos que permitirão o registro sanitário da vacina na ANVISA.

Sobre as Patentes
O acordo também permite o licenciamento exclusivo pela MSD de patentes relacionadas à vacina brasileira, mesmo que não venha a utilizá-las total ou parcialmente, em contrapartida as patentes eventualmente obtidas pela MSD igualmente serão disponibilizadas ao Butantan em igualdade de condições

Sobre o Mercado
A MSD não poderá comercializar sua própria vacina no Brasil.
Caso a MSD comercialize a vacina brasileira em outros países pagará royalties ao Butantan.

Pelo acordo, a MSD distribuirá a vacina pronta a mercados nos EUA, Europa e outras regiões do mundo. No  Brasil, a produção continuará a cargo do Butantan.

Atualmente, cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo vivem em regiões onde a dengue é endêmica. Um número que pode crescer no futuro, motivado por fenômenos ambientais, e pela própria mutação cíclica do mosquito “aedes aegypts”, vetor causador das epidemias.  

A doença é considerada endêmica em pelo menos 100 países da Ásia, Pacífico, Américas, África e Caribe. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou o equivalente a 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão da dengue.
A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que entre 50 milhões a 100 milhões de infecções sintomáticas ocorrem a cada ano no mundo, resultando em até 20 mil mortes, principalmente entre crianças.

—O nosso objetivo com esse acordo é aumentar as garantias de que a vacina e eficiente e segura, e poder oferecer ao maior número de pessoas possível— diz Mike Nelly, diretor geral de vacinas da MSD

Dos Estudos multicêntricos sob a égide dos protocolos internacionais
Os estudos clínicos realizados pela MSD, em outros países, onde circulam com maior frequência, sorotipos de dengue pouco comuns no Brasil, serão compartilhados com o Butantan, proporcionando suporte clínico para que a vacina do brasileira seja registrada em outros países

Da disponibilidade da vacina para a população
A expectativa é de que a vacina brasileira esteja pronta até meados de 2019, quando serão concluídos os ensaios clínicos. Depois disso, poderá ser disponibilizada à população logo que receber registro da Anvisa, segundo Covas, presidente do Butantan.
A garantia da exclusividade de exploração no Brasil permitirá que a vacina seja disponibilizada gratuitamente à população brasileira pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacina deverá ser indicada para pessoas de 2 a 59 anos de idade, com eficácia também em pessoas que não tiveram a doença anteriormente

Dos financiamentos
Durante a gestão do ministro Ricardo Barros, a frente da pasta da Saúde, foi realizada uma grande mobilização, envolvendo os Ministérios da Ciência e Tecnologia, Saúde, Fazenda, o governo do Estado de São Paulo e o BNDES, potenciais players financiadores, para compor o quadro de fontes, estimado em R$ 230 Milhões.

Do BNDES
R$ 120 milhões foram destinados ao projeto em forma de apoio não reembolsável que contribuíram para o desenvolvimento da vacina brasileira. Os recursos, também, permitiram que o Butantan implementasse o processo inovador de liofilização, que transforma a vacina em pó, para ser reconstituída no momento da aplicação, com patente concedida em diversos países do mundo.

Segundo informou o BNDES por meio de sua assessoria de imprensa, esse é o primeiro caso de retorno de recursos aplicados pelo programa BNDES Funtec, que dá apoio financeiro não reembolsável a projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação executados por instituições tecnológicas.

O contrato com o Instituto Butantan prevê a transferência, para o BNDES, de 5% das receitas obtidas com o acordo, inclusive com a comercialização da vacina que será desenvolvida pela empresa norte-americana MSD no exterior.

Outras fontes de financiamento
Os recursos totais investidos na produção da vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan alcançam R$ 224 milhões, oriundos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Fundação Butantan e Ministério da Saúde, além do BNDES, citado acima.

“É um grande dia para nós. O trabalho que o Butantan fez até aqui foi ótimo, de excelência científica. Estamos orgulhosos de fazer essa colaboração aberta e de aprender com eles”, disse Mike Nally, presidente global de vacinas da MSD, que também desenvolve parcerias com o instituto para o desenvolvimento de vacinas de HPV e hepatite A

O ex-diretor do Butantan e imunologista Jorge Elias Kalil, atualmente professor visitante em Harvard, indutor do desenvolvimento da vacina, durante sua gestão a frente da Instituição, embora não tenha participado da fase final do desenho da colaboração com a MSD, se diz bastante entusiasmado com a iniciativa e a transferência de tecnologia no sentido sul-norte, iniciada em sua gestão.




AVISO DE PAUTA: LANÇAMENTO DO PROJETO DO ESPAÇO MEMÓRIA NO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ (TECPAR)


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) realiza, nesta quinta-feira (13), às 9h30, o lançamento do Espaço Memória, projeto criado para valorizar a cultura científica produzida no Paraná a partir da memória institucional do Tecpar.

O Espaço Memória irá ser implantado para expor parte dos 65 mil itens já catalogados pela equipe que está trabalhando com o levantamento do acervo.

Nesta quinta-feira (13) será realizado o lançamento do projeto, com a abertura de uma exposição que irá detalhar como será o Espaço Memória, que será implantado no câmpus CIC, sede do instituto.

SERVIÇO
Lançamento do projeto do Espaço Memória no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
Data: 13 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 9h30
Local: Auditório do Tecpar (Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba)


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

REQUISITOS SANITÁRIOS PARA A GARANTIA DA QUALIDADE E DA SEGURANÇA DE SISTEMAS DE FLUOROSCOPIA


CONSULTA PÚBLICA Nº 574, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere os arts 7º, III e IV, 15, III e IV da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 20 de novembro de 2018, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Instrução Normativa que dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da segurança de sistemas de fluoroscopia, e dá outras providências, conforme Anexo.
Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=43459
§1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu "resultado", inclusive durante o processo de consulta.
§2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência.
§3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/GRECS/GGTES, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.
§4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais - AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.
Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência.
Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

WILLIAM DIB

Diretor-presidente
ANEXO
PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA
Processo nº: 25351.598324/2010-13
Assunto: Proposta de Instrução Normativa que dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da segurança de sistemas de fluoroscopia, e dá outras providências.
Agenda Regulatória 2017-2020: Tema 15.6
Regime de Tramitação: Comum
Área responsável: GGTES
Diretor Relator: William Dib


REQUISITOS SANITÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE RADIOLOGIA DIAGNÓSTICA OU INTERVENCIONISTA


CONSULTA PÚBLICA Nº 573, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere os arts 7º, III e IV, 15, III e IV da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 20 de novembro de 2018, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução de Diretoria Colegiada que dispõe sobre os requisitos sanitários para o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista, e dá outras providências, conforme Anexo.
Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=43468 .
§1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu "resultado", inclusive durante o processo de consulta.

§2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência.

§3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/GRECS/GGTES, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

§4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Assessoria de Assuntos Internacionais - AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

WILLIAM DIB

Diretor-Presidente
ANEXO
PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA
Processo nº: 25351.598324/2010-13
Assunto: Proposta de Resolução de Diretoria Colegiada que dispõe sobre os requisitos sanitários para o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista, e dá outras providências.
Agenda Regulatória 2017-2020: Tema 15.6
Regime de Tramitação: Comum
Área responsável: GGTES
Diretor Relator: William Dib


Merck and Instituto Butantan Announce Collaboration Agreement to Develop Vaccines to Protect Against Dengue Infections

DECEMBER 12, 2018

KENILWORTH, N.J.--(BUSINESS WIRE)-- Merck (NYSE:MRK), known as MSD outside the United States and Canada, and Instituto Butantan, Sao Paulo, Brazil, a non-profit producer of immunobiologic products for Brazil today announced a collaboration agreement to develop vaccines to protect against dengue virus disease, the mosquito-borne infection. Instituto Butantan and Merck have licensed certain rights from National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), part of the United States National Institutes of Health (NIH), for the development of live attenuated tetravalent vaccines (LATV). Instituto Butantan’s dengue vaccine candidate, TV003, is currently being evaluated in a large Phase 3 study in Brazil.

“By sharing data from our ongoing vaccine development programs, Instituto Butantan and Merck are better positioned to achieve our goal of reducing the significant human and economic toll of dengue virus in Brazil and around the world,” said Dr. Dimas Covas, director, Instituto Butantan. “We look forward to collaborating with Merck, an established global leader in vaccine development.”

Under the agreement, Merck and Instituto Butantan have agreed to collaborate to share clinical data and other learnings from their respective dengue vaccine development programs, both derived from licensed materials from the NIAID. Instituto Butantan will receive a $26 million upfront payment from Merck and is eligible to receive up to $75 million for the achievement of certain milestones related to the development and commercialization of Merck’s investigational vaccine as well as potential royalties on sales. Instituto Butantan will retain responsibility for the manufacturing and commercialization of their investigational vaccine, TV003, in Brazil.

“This agreement recognizes the tremendous progress that scientists and clinicians at the Instituto Butantan have made in developing their investigational dengue virus vaccine,” said Dr. Roger M. Perlmutter, president, Merck Research Laboratories. “Through our new collaboration, we together have made a commitment to help protect people around the world who are at risk of developing dengue virus disease.”

The agreement builds upon a productive long-term collaboration between MSD Brazil and Instituto Butantan, initiated in 2012, for human papillomavirus (HPV) and Hepatitis-A vaccine products.

About dengue fever
Dengue fever is a mosquito-borne disease that occurs in tropical and subtropical areas of the world. Mild dengue fever is characterized by a high fever, rash, and muscle and joint pain. A severe form of dengue fever, (dengue hemorrhagic fever) can cause severe bleeding, a sudden drop in blood pressure and death. The World Health Organization has estimated that up to 400 million dengue infections occur annually, resulting in 500,000 hospitalizations.

About the dengue LATV candidate
Scientists in the Laboratory of Infectious Diseases at the NIAID of the NIH engineered a candidate live attenuated tetravalent vaccine against the dengue virus. NIAID then supported the development of the candidate vaccine through a series of clinical trials.

Instituto Butantan is sponsoring a placebo-controlled, double blind, multi-center Phase 3 trial evaluating a single dose of LATV produced at the institute in Sao Paulo. The Phase 3 trial aims to enroll almost 17,000 healthy people aged 2 to 59 years in 15 cities. All participants will be monitored for five years through a combination of in-person visits to the health clinic and telephone or text communications from the investigators. The goal of the trial is to determine the efficacy of the vaccine for preventing dengue, and importantly to provide additional information about its safety. The principal investigator is Dr. Esper Kallas, for the University of Sao Paolo.

Additional information about the trial is available at https://clinicaltrials.gov using the identifier NCT02406729.

About Instituto Butantan
Instituto Butantan is the main producer of immunobiological products and vaccines in Brazil. Instituto Butantan carries out scientific missions domestically and abroad through the Pan American Health Organization, the World Health Organization, UNICEF and the United Nations. The Institute collaborates with other agencies of the São Paulo State Secretariat of Health and the Brazilian Ministry of Health for the improvement of overall health in Brazil. It acts in partnership with various universities and entities such as the Bill & Melinda Gates Foundation for the achievement of its institutional objectives. For more information please visit the Institute website at www.butantan.gov.br or contact the press office at (+55 11) 2627-9606 / 9428 or email to imprensa@butantan.gov.br

About Merck
For more than a century, Merck, a leading global biopharmaceutical company known as MSD outside of the United States and Canada, has been inventing for life, bringing forward medicines and vaccines for many of the world’s most challenging diseases. Through our prescription medicines, vaccines, biologic therapies and animal health products, we work with customers and operate in more than 140 countries to deliver innovative health solutions. We also demonstrate our commitment to increasing access to health care through far-reaching policies, programs and partnerships. Today, Merck continues to be at the forefront of research to advance the prevention and treatment of diseases that threaten people and communities around the world - including cancer, cardio-metabolic diseases, emerging animal diseases, Alzheimer’s disease and infectious diseases including HIV and Ebola. For more information, visit www.merck.comand connect with us on TwitterFacebookInstagram,YouTube and LinkedIn.

Forward-Looking Statement of Merck & Co., Inc., Kenilworth, N.J., USA
This news release of Merck & Co., Inc., Kenilworth, N.J., USA (the “company”) includes “forward-looking statements” within the meaning of the safe harbor provisions of the U.S. Private Securities Litigation Reform Act of 1995. These statements are based upon the current beliefs and expectations of the company’s management and are subject to significant risks and uncertainties. There can be no guarantees with respect to pipeline products that the products will receive the necessary regulatory approvals or that they will prove to be commercially successful. If underlying assumptions prove inaccurate or risks or uncertainties materialize, actual results may differ materially from those set forth in the forward-looking statements.

Risks and uncertainties include but are not limited to, general industry conditions and competition; general economic factors, including interest rate and currency exchange rate fluctuations; the impact of pharmaceutical industry regulation and health care legislation in the United States and internationally; global trends toward health care cost containment; technological advances, new products and patents attained by competitors; challenges inherent in new product development, including obtaining regulatory approval; the company’s ability to accurately predict future market conditions; manufacturing difficulties or delays; financial instability of international economies and sovereign risk; dependence on the effectiveness of the company’s patents and other protections for innovative products; and the exposure to litigation, including patent litigation, and/or regulatory actions.
The company undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise. Additional factors that could cause results to differ materially from those described in the forward-looking statements can be found in the company’s 2017 Annual Report on Form 10-K and the company’s other filings with the Securities and Exchange Commission (SEC) available at the SEC’s Internet site (www.sec.gov).
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Source: Merck



Butantan vai produzir 6 novos medicamentos e passa a fornecer mais 2 vacinas ao SUS

O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, vai construir uma nova fábrica para o desenvolvimento de seis novos medicamentos a serem fornecidos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) também possibilitaram a produção de duas novas vacinas. Os anúncios marcam o aniversário de 117 anos da instituição, celebrados nesta sexta-feira, 23 de fevereiro. 

Em parceria com a farmacêutica Libbs, empresa farmacêutica 100% nacional, a construção do laboratório industrial de anticorpos monoclonais será numa área de 800m². O projeto executivo já foi concluído e a contratação da obra será iniciada com o incentivo de R$ 40 milhões da empresa parceira. A obra terá duração de dois anos. 

Este laboratório novo será responsável pela produção de pelo menos seis produtos que já possuem Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) aprovadas junto ao Ministério da Saúde. 

Os produtos relacionados à transferência de tecnologia nesta parceria e que serão produzidos no laboratório são: Trastuzumabe, Rituximabe, Bevacizumabe, Etanercepte, Adalimumabe e Palivizumabe. Estes anticorpos são insumos estratégicos que serão fornecidos para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

Anticorpos monoclonais são utilizados há anos para o tratamento de câncer e outras doenças. Inspirados nos anticorpos naturais no nosso organismo, eles são medicamentos produzidos em laboratório que permitem o combate ao câncer e doenças autoimunes por meio do reconhecimento seletivo de alvos moleculares. 

Com a nova fábrica, o Butantan estará em condições de produzir o primeiro medicamento biossimilar do Trastuzumabe do Brasil, conforme o compromisso de parceria entre o Instituto, o Ministério da Saúde e a Libbs. A expectativa da parceria é aumentar o acesso ao tratamento de alto custo de câncer de mama HER2+. 

“Este novo laboratório reafirma a missão do Butantan com as pesquisas, inovação, produção e desenvolvimento de produtos contribuindo com a saúde pública do país”, diz Dimas Covas, diretor do Instituto. ​ 
A parceria envolverá a transferência de tecnologia do anticorpo monoclonal Trastuzumabe da Libbs para o Instituto Butantan, com o fornecimento deste produto de alto custo ao Sistema Único de Saúde (SUS).  

Produção de duas novas vacinas
Além da parceria que envolve a disponibilização de anticorpos monoclonais, o Instituto Butantan também firmou acordos para a produção das vacinas contra hepatite A e a tríplice acelular (dTPa). 

Com o registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Butantan será um de apenas quatro produtores mundiais da vacina contra a hepatite A e um dos três produtores da vacina contra difteria, tétano e coqueluche. 

Para a produção da vacina da hepatite A, o Instituto absorveu as tecnologias de metodologia analítica e de processo de embalagem secundária da Merck Sharp Dohme, farmacêutica norte-americana.  No caso da vacina tríplice acelular, o parceiro transferidor é a farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK). 

As próximas fases de absorção das tecnologias são as etapas de envase, formulação, produção de células e dos vírus, além das atividades de suporte. 

Para consolidar esta fase, o Instituto assinou com o Ministério da Saúde um contrato de fornecimento de 4,5 milhões de doses da vacina da hepatite A e de 5 milhões de doses da vacina dTPa, que começaram a ser disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações, para prevenção das doenças em crianças e gestantes. 

“O Instituto Butantan é um orgulho da saúde pública nacional e um dos mais modernos e avançados centros de pesquisa científica do mundo. As duas novas vacinas e a fábrica de anticorpos monoclonais reafirmam o compromisso da instituição e do governo paulista em desenvolver imunobiológicos de qualidade para prevenção e tratamento de doenças na rede pública”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip.

Fonte: Butantan

Pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica não têm risco cardiovascular


Conclusão é de estudo da USP, que indica o cálcio na artéria coronária como forma de estratificar o risco

De acordo com um estudo da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pelo pesquisador Raul Santos, pacientes com hipercolesterolemia familiar (HF) heterozigótica não apresentaram risco cardiovascular, mostrando que o cálcio na artéria coronária (CAC) era uma boa maneira de estratificar o risco nesse grupo.

Na pesquisa, metade das 206 pessoas com mutações genéticas devido à HF tinha uma pontuação CAC de 0, indicando nenhuma carga de placa aterosclerótica subclínica. De fato, a taxa de eventos cardiovasculares foi de zero nos 3,7 anos seguintes de acompanhamento.

Por outro lado, portadores de mutação de HF com escores de CAC de 1 a 100 e superiores tiveram 26,44 e 44,07 eventos por mil pacientes por ano, respectivamente. Quase metade dos eventos foram desfechos difíceis (infartos fatais e não fatais, angina instável e AVC fatal).

O CAC foi um preditor independente de eventos incidentes de doença cardiovascular aterosclerótica. “Em nosso estudo, a carga aterosclerótica coronariana subjacente, como determinado pelo CAC, um substituto estabelecido de doença aterosclerótica coronariana, foi significativamente heterogênea”, explica Santos.

Os participantes do estudo eram pacientes com HF (idade média de 45 anos, 36,4% homens). Mais de dois terços já usavam estatinas na entrada do estudo (7,7 anos de uso, em média). O colesterol LDL foi de 269mg/dl no início e 150mg/dl no tratamento. Até o final do acompanhamento, 96,6% usavam estatinas. O estudo recomendou que pacientes com CAC zero não parassem completamente as estatinas, mas que tivessem esse fator em consideração aos inibidores da PCSK9 e a outras novas terapias.

Fonte:univadis


HEMOBRÁS, REALIZARÁ REVISÃO DO ATIVO IMOBILIZADO E DO ATIVO INTANGÍVEL


EMPRESA BRASILEIRA DE HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 29/2018 - UASG 926171 Processo: 25800.003798/2018.
Objeto: Realizar a revisão do valor residual, da vida útil e do valor contábil dos itens integrantes do subgrupo de ativo imobilizado e de ativo intangível, conforme o disposto na Legislação Societária e Fiscal, bem como nas Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Gerais (NBC TG), mormente a NBC TG 01 (R4) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos e a NBC TG 27 (R4) - Ativo Imobilizado..
Total de Itens Licitados: 1. Edital: 12/12/2018 das 08h00 às 12h00 e das 12h01 às 17h59. Endereço: Rua Professor Aloísio Pessoa de Araújo, Nº 75, Edifício Boa Viagem Corporate, 8º e 9, Boa Viagem - Recife/PE ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/926171-5-00029-2018. Entrega das Propostas: a partir de 12/12/2018 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 24/12/2018 às 09h30 no site www.comprasnet.gov.br. Informações Gerais: Demais especificações constam no Termo de Referência, anexo I do edital..
MIRELLA MUZZI DE LIMA Pregoeira


BRENTUXIMABE VEDOTINA, ALFAEFTRENONACOQUE PARA HEMOFILIA B, SÃO PROCESSOS ABERTOS NO CONITEC PARA CONTRIBUIÇÕES ATÉ O PRÓXIMO DIA 17


Consulta Pública nº 75 Publicada no DOU 28/11/2018         
Início: 30/11/2018  Término: 19/12/2018

Brentuximabe vedotina para o tratamento de pacientes com linfoma de Hodgkin refratário ou recidivado após transplante autólogo de células-tronco

Relatório CONITEC

Contribuições

Consulta Pública nº 74 Publicada no DOU 28/11/2018
Início: 29/11/2018   Término: 18/12/2018

Alfaeftrenonacogue no tratamento da hemofilia B

Relatório CONITEC

Contribuições

Consulta Pública nº 73 Publicada no DOU 28/11/2018
Início: 29/11/2018   Término: 18/12/2018

Alfaefmoroctocogue (fator VIII de coagulação recombinante) para indução de imunotolerância em pacientes com Hemofilia A e inibidores

Relatório CONITEC

Contribuições


Consulta Pública nº 70. Publicada no DOU 27/11/2018
Início: 28/11/2018   Término: 17/12/2018

Sacubitril/Valsartana para insuficiência cardíaca crônica sintomática (NYHA classe II-IV)

Relatório CONITEC

Contribuições

Consulta Pública nº 69 Publicada no DOU 26/11/2018
Início: 27/11/2018     Término: 17/12/2018

Vacina pneumocócica conjugada 13-valente

Relatório CONITEC

Contribuições

A cada consulta pública, são disponibilizados dois formulários eletrônicos: um para contribuições de cunho técnico-científico e outro para que pacientes ou seus responsáveis relatem suas experiências no uso de medicamentos, produtos e/ou procedimentos.

RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS DE 2018 É REPUBLICADA


Com o objetivo de estabelecer o elenco de medicamentos e insumos disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde (MS) publicou no dia 23 de novembro de 2018 no Diário Oficial da União (DOU), a portaria da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - Rename 2018 que atualiza o elenco de medicamentos e insumos disponíveis no SUS e define a responsabilidade pela compra e distribuição desses fármacos entre estados, municípios e a União.

Com papel estratégico para as políticas de saúde, a Rename está alinhada com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) que orientam os países a estabelecerem uma relação de medicamentos para orientar e promover o acesso seguro e racional às tecnologias.

A Rename 2018 contém 878 medicamentos, sendo que 11 desses foram incluídos como novas opções para tratamento de diferentes doenças, entre elas: a mucopolissacaridose tipo I, mucopolissacaridose tipo II, polineuropatia amiloidótica familiar relacionada à proteína transtirretina e doença de Wilson. Além disso, dois fármacos: o adalimumabe e o everolimo tiveram ampliação de uso. Já o artemeter (80 mg/mL, solução injetável) foi excluído para o tratamento da malária grave, permanecendo o medicamento artesunato como opção de tratamento, visto sua maior efetividade comprovada após avaliação e recomendação pela CONITEC.

 Clique aqui e veja a Rename 2018.

Categorias de medicamentos

A Rename é estruturada em cinco componentes: básico; estratégico; especializado; insumos; e hospitalar. Essa estruturação considera o financiamento e a responsabilidade dos entes federativos na aquisição das tecnologias.

O Componente básico da assistência farmacêutica tem financiamento tripartite, ou seja, a União, estados e municípios transferem os recursos definidos em portaria, sendo as secretarias municipais de saúde responsáveis pela compra e distribuição desses medicamentos. Já no componente estratégico, somente o Ministério da Saúde financia e adquire os medicamentos, repassando-os aos estados, que por sua vez distribuem aos municípios. Os medicamentos desse componente são voltados para o controle de doenças e agravos específicos e com potencial impacto endêmico, muitas vezes relacionados a situações de vulnerabilidade social e pobreza.

No componente especializado, o elenco de medicamentos está definido em três grupos de acordo com a responsabilidade do financiamento: Grupo 1 – financiado pelo Ministério da Saúde, Grupo 2 – pelos estados e Grupo 3 – pelos municípios. O acesso a esses medicamentos considera os critérios definidos nos Protocolos Clínicos de Diretrizes Terapêuticas (PCDT).

A relação de insumos contempla produtos para a saúde, relacionados aos programas do MS, que compõem os componentes básico e estratégico. Por fim, os medicamentos de uso hospitalar estão contemplados em uma tabela do Ministério da Saúde, acessada via SIGTAP (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos) e são financiados no âmbito da atenção de média e alta complexidade


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