Destaques

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Aberta CP para 2ª edição do Formulário de Fitoterápicos


Consulta Pública 638/2019 ficará aberta até 12 de julho deste ano para envio de comentários e sugestões ao texto da 2ª edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira.

Está aberto o prazo para contribuições à Consulta Pública (CP) 638/2019 da Anvisa, que trata da 2ª edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Os interessados em participar do processo têm até o dia 12 de julho para enviar contribuições.  

O texto apresentado para Consulta Pública contempla 89 monografias de 89 espécies e contém um total de 255 formulações. A proposta exclui 36 monografias da 1ª edição, inclusive monografias do Primeiro Suplemento, devido a lacunas em seu embasamento científico, existência na literatura científica de relatos de toxicidade para a espécie ou porque as indicações relacionadas seriam sob prescrição médica. Quanto às monografias excluídas, ao final do formulário de contribuições há um campo para que a população manifeste o interesse em reinseri-las futuramente.

É importante observar que consultas públicas não têm caráter vinculante. As participações não são computadas como em uma votação, ou seja, independentemente do teor e da quantidade de contribuições, a decisão caberá à Diretoria Colegiada da Anvisa. Isso, porém, não subtrai a importância das manifestações, pelo contrário, pois elas fazem parte de um processo democrático da maior relevância para a construção de políticas públicas pelo governo e pela sociedade.  

A colaboração de cidadãos, empresas, movimentos e organizações da sociedade é fundamental para que ações e programas de governo alcancem seus objetivos e finalidades e possam ser aprimorados de acordo com as demandas da coletividade.  

Entenda o contexto  
A elaboração da 2ª edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira teve início em 3 de junho de 2014, no 2º Seminário sobre o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, quando os principais programas de fitoterapia do Brasil foram consultados quanto às formulações utilizadas em seus programas. Em 2015, uma lista de 60 espécies foi repassada para que consultores da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) compilassem informações científicas e elaborassem novas monografias para a 2ª edição.   

Desde então, o Comitê Técnico Temático de Apoio à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira tem trabalhado para avaliar e complementar as informações, de modo a subsidiar e revisar as monografias da 1ª edição e propor a inclusão de novas monografias para a 2ª edição. A partir deste trabalho, foram publicados o Primeiro Suplemento do Formulário de Fitoterápicos e a Consulta Pública 533/2018.  

Durante esse processo, foi realizada uma alteração no formato do documento. No novo formato, todas as formulações relacionadas a uma espécie vegetal foram reunidas em uma mesma monografia. Em fevereiro deste ano, foi finalizada a revisão do documento nesse novo formato e, por essa razão, está sendo proposto um texto completo para a 2ª edição, que contemple a revisão de todas as monografias da 1ª edição, as monografias publicadas no Primeiro Suplemento, aquelas incluídas na Consulta Pública 533/2018 e outras monografias novas. 

Como participar? 
Após a leitura e a avaliação do texto, sugestões poderão ser enviadas eletronicamente, por meio do preenchimento de um formulário específico

As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado, por meio de ferramentas contidas no menu “resultado” do formulário eletrônico, inclusive durante o processo de consulta.

Ao término do preenchimento do formulário eletrônico, será disponibilizado ao interessado o número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Anvisa. 

Aqueles que não têm acesso à internet também podem participar. Nesse caso, as sugestões e comentários podem ser enviados por escrito, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Coordenação da Farmacopeia (Cofar) – SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o mesmo endereço, mas direcionadas especificamente à Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte).

Após o término da CP, a Agência fará a análise das contribuições e poderá, se for o caso, promover debates com órgãos, entidades e aqueles que tenham manifestado interesse no assunto, com o objetivo de fornecer mais subsídios para discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

Por: Ascom/Anvisa

Informações sobre o curso Stewardship em hospitais


Capacitação será realizada no Hotel San Marco, em Brasília.

O curso “Stewardship em hospitais: melhorando o gerenciamento dos antimicrobianos por meio da educação e da implementação de intervenções eficazes” será realizado no Hotel San Marco, nos dias 10 e 11 de junho, e não mais na sede da Anvisa, em Brasília (DF).

O curso é voltado a profissionais de saúde selecionados entre farmacêuticos, infectologistas, microbiologistas ou enfermeiros de hospitais públicos, privados e militares de todo o país. Esses profissionais fazem parte do time operacional ou participam da elaboração e da implementação do programa de gerenciamento de uso de antimicrobianos.
O curso gratuito é uma parceria da Anvisa com a Sociedade Britânica de Quimioterapia Antimicrobiana (British Society for Antimicrobial Chemotherapy – BSAC).

Time de primeira
O curso será ministrado por especialistas da British Society for Antimicrobial Chemotherapy e de instituições brasileiras com vasta experiência em prática de stewardship em hospitais. Conheça alguns nomes:

Philip Howard, consultor farmacêutico e presidente da BSAC.
Mark Gilchrist, consultor farmacêutico da BSAC.
Jo McEwan, consultora enfermeira da BSAC.
Sylvia Lemos Hinrichsen, médica infectologista, professora titular do Centro de Ciências da Saúde, área de Doenças Infecciosas e Parasitárias, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. 
Marcos Antonio Cavalcanti Gallindo, médico especialista em cardiologia e medicina intensiva.  
Ivan Leonardo Avelino França e Silva, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, diretor do Departamento de Infectologia, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e gerente de risco do Hospital A.C. Camargo. 

Curso “Stewardship em hospitais: melhorando o gerenciamento dos antimicrobianos por meio da educação e da implementação de intervenções eficazes”
Data do curso: 10 e 11 de junho, das 8h30 às 17h.
Local: Hotel San Marco (SHS Quadra 05 - Bloco C - Setor Hoteleiro Sul - Asa Sul, Brasília - DF).

Por: Ascom/Anvisa

Ministério da Saúde participa do VI Congresso Brasileiro de Direito e Saúde


Um dos objetivos do encontro foi ampliar o debate sobre a efetivação da saúde como direito fundamental

Foto: Argollo
Com o objetivo de debater sobre a efetividade da saúde como direito do cidadão, o Ministério da Saúde participou do VI Congresso Brasileiro de Direito e Saúde, que aconteceu entre os dias 28 a 31 de maio, em Fortaleza (CE).

Promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito e Saúde (IBDS), em conjunto com a Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará, e com o Centro de Apoio Operacional da Cidadania/Saúde do Ministério Público do Estado do Ceará (CAOCIDADANIA/ SAÚDE MPCE), o congresso teve como tema central “A saúde pós trinta anos da Constituição Brasileira” e abordou três eixos de ação: a saúde pública; a saúde suplementar; e a responsabilidade civil, criminal e ética dos profissionais de saúde e dos gestores públicos e privados na área da saúde.  

Representando o Ministério da Saúde, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Mayra Pinheiro, palestrou sobre o tema “O desafio na gestão pública da saúde” e salientou a importância de se fomentar o debate articulando os atores das esferas do Direito, da Saúde, gestores e os usuários do sistema, em busca da efetivação da saúde como direito fundamental.

“Temos um dos mais importantes sistemas de saúde do mundo, o SUS, com demandas infinitas e recursos limitados. Nesse contexto, a judicialização da saúde surge como um novo ordenador de despesas, na tentativa de garantia dos direitos dos usuários, gerando, porém, um problema de mais escassez de recursos, que precisa ser discutido e resolvido por usuários, gestores, entidades civis e representantes dos três poderes”, ressaltou Mayra.
Durante os quatro dias de evento, cerca de mil participantes participaram de palestras e mesas de debate, conduzidas por autoridades de áreas específicas da Saúde e do Direito, de todo o país.



Ministro da Saúde participa de seminário sobre desafios da saúde


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa nesta sexta-feira (7), às 13h, em Porto Alegre (RS), do Seminário de Gestão: Tendências e Inovações em Saúde, em que vai ministrar palestra sobre os desafios da saúde no Brasil. 

Na ocasião, o ministro também visitará a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital Cristo Redentor (GHC), ambos na capital gaúcha.

Seminário de Gestão: Tendências e Inovações em Saúde
Data:  7 de junho (sexta-feira)
Horário: 13h
Local:  Salão de Eventos São Rafael, térreo. Av. Alberto Bins, 514 - Centro Histórico, Porto Alegre.
Visita à Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Horário: 15h
Local: Salão Nobre. Av. Independência, 75, bairro Independência, Porto Alegre
Visita ao Hospital Cristo Redentor – GHC
Horário: 17h
Local: Rua Domingos Rubbo, 20, bairro Cristo Redentor, Porto Alegre (RS)


Ministério da Saúde reforça a importância do Teste do Pezinho entre o 3º e 5º dia de vida


Em cinco anos, mais de 17 mil recém-nascidos foram diagnosticados com alguma das doenças detectáveis pelo Teste do Pezinho, oferecido pelo SUS. Hipotireoidismo congênito e a doença falciforme respondem por 77% dos casos



No Dia Nacional do Teste do Pezinho (06/06), o Ministério da Saúde reforça a recomendação preconizada pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) para realização do teste entre o 3º e 5º dia de vida do bebê. Anualmente, uma média de 2,4 milhões de recém-nascidos são triados no programa. Entre 2012 e 2017, 14.546.968 de recém-nascidos foram triados através do Teste do Pezinho. No mesmo período foram diagnosticados 17.410 recém-nascidos com alguma das doenças detectáveis pelo teste. As doenças mais frequentes são o hipotireoidismo congênito e a doença falciforme, que juntas perfazem uma média de 77% dos casos diagnosticados.

O Teste do Pezinho é um exame obrigatório para todos os recém-nascidos e gratuito na rede pública de saúde. No SUS, no ano de 2017,  53,51% das crianças realizaram o teste até o quinto dia de vida do bebê; seguido por 18,27% entre 6º e o 8º dia; e 12,77% entre 9º e o 15º dia. Outras 8,2% realizaram entre o 15º e o 30º dia de vida; e 4,53% realizaram após 30 dias de vida. A data para a coleta do teste do pezinho foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fenilcetonúria.

Quanto maior a rapidez na identificação e início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações. “É de vital importância que o diagnóstico seja realizado o mais precocemente possível e assim se possa iniciar o tratamento antes do aparecimento dos sintomas. Todas as doenças investigadas, se diagnosticadas e tratadas em tempo oportuno, podem evitar quadros clínicos graves, como o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e até o óbito”, reforça o Coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, Flávio Vormittag.


DETECÇÃO DE DOENÇAS - TESTE DO PEZINHO
Com o teste é realizada a triagem. Se o resultado do teste do pezinho estiver alterado, a família e o ponto de coleta são contatados pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) e o bebê é reconvocado para fazer novos exames, que podem confirmar ou excluir a doença para a qual a triagem foi alterada. Os casos são acompanhados na Atenção Especializada do SUS, através da Rede de Atenção à Saúde – RAS / Rede Cegonha e a Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.

REDE DE COLETA
As famílias podem buscar a realização do teste do pezinho comparecendo à Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de casa, por exemplo. O SUS oferta o exame em uma rede de coleta que conta com 22.353 pontos  estabelecidos em USF, UBS e maternidades espalhadas por todo o Brasil. Além desses pontos, existem 30 SRTN, habilitados pelo Ministério da Saúde, sendo um em cada estado, Distrito Federal e quatro no estado de São Paulo, os quais contam com médicos especialistas e equipe multidisciplinar para atender a todas as crianças diagnosticadas com as doenças do escopo do PNTN.

https://soundcloud.com/user-830131289/podcast-60-pausa-para-saude-teste-do-pezinho

PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL (PNTN)
Popularmente conhecido como teste do pezinho, o PNTN é um programa de rastreamento populacional que tem como objetivo geral identificar distúrbios e doenças no recém-nascido, em tempo oportuno, para intervenção adequada, garantindo tratamento e acompanhamento contínuo às pessoas com diagnóstico positivo. O teste do pezinho no SUS possibilitam o diagnóstico precoce de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Um dos indicadores utilizados para quantificar a abrangência do Programa é o indicador cobertura, que para o ano de 2017 foi 83,98%. O cálculo desse indicador é realizado a partir da população de nascidos vivos registrada no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e não engloba os exames realizados na rede privada.




quinta-feira, 6 de junho de 2019

Com baixa procura por vacina, Rio registra 28 mortes por influenza


Publicado em 05/06/2019 - 10:19

Desde janeiro deste ano, o estado do Rio de Janeiro registrou 28 mortes por influenza, com 105 casos da doença. O número praticamente se iguala a todas as mortes ocorridas em decorrência de gripe em 2018, quando houve 30 óbitos entre 233 casos da doença.

Segundo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), 23 dos pacientes que morreram faziam parte do público-alvo da campanha de vacinação. Os dados foram divulgados hoje (5).

A ação preventiva terminaria na última sexta-feira (31), porém, a SES ampliou o prazo até o dia 15 próximo por conta da baixa procura. Até o momento, o estado vacinou 70% do público-alvo da campanha, com 3,4 milhões de pessoas imunizadas.
Por município, 25 já atingiram a meta de 90%, 25 estão entre 70% e 90% e nove cidades estão com cobertura vacinal abaixo de 50%.

Após o dia 15, se houver doses disponíveis, a secretaria vai ampliar a imunização para pessoas fora do público-alvo, que são as crianças de 6 meses a menores de 6 anos completos, idosos, gestantes, mães com até 45 dias após o parto, jovens de 12 a 21 anos de idade que cumprem medida socioeducativa, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis.

A vacina também é ofertada aos professores de escolas públicas e privadas, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas.

A Secretaria de Estado de Saúde destaca que o inverno é a época de maior ocorrência de casos de gripe e a vacina imuniza contra três vírus da doença, inclusive o H1N1.

Também conhecida como influenza A ou gripe suína, o vírus H1N1 afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma pandemia na época.

Após esse episódio, a campanha de vacinação no Brasil, que era apenas para idosos, teve seu público-alvo ampliado.

Edição: Kleber Sampaio


Sobem para 32 os casos notificados de febre maculosa em Contagem


Duas pessoas morreram vítimas da doença
Publicado em 05/06/2019 - 12:32

Subiu para 32 o número de casos suspeitos de febre maculosa em Contagem (MG). Duas pessoas morreram vítimas da doença entre o final de maio e início de junho. Outras duas mortes são investigadas. O balanço de notificação dos casos foi atualizado hoje (5) pela prefeitura de Contagem.

As quatro vítimas são de uma mesma família que se reuniu para capinar e cercar um terreno na região Nacional e foram picados pelo carrapato-estrela, o vetor da febre maculosa.

A prefeitura de Contagem montou uma força tarefa para combater o vetor da doença. Uma unidade de saúde foi aberta na região Nacional para atender as 128 pessoas que foram picadas por carrapatos após entrarem na mata para cercar o terreno.

Entre as medidas adotadas estão a limpeza da área onde foram encontrados os focos dos carrapatos e a pulverização na região e nas casas. Cavalos sem dono que transitam na região foram recolhidos e recebem banho de carrapaticida. A Guarda Civil monitora com um drone capivaras que são amplificadores da febre maculosa. Secretarias estudam formas de captura das capivaras para vermifugação.

Cuidados
A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela infectado por uma bactéria. Os sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça e muscular, enjoo e manchas na pele, que podem ser confundidos com a dengue.

Para haver transmissão da doença, o carrapato precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. A prefeitura de Contagem orienta os moradores de áreas com possibilidade de existência do carrapato-estrela a examinem o corpo a cada três horas, colocar as barras da calça para dentro da meia e usar sapatos fechados.

Saiba mais
Edição: Valéria Aguiar




TECPAR CHEGA AOS 79 COM PROJETO DE EXPANSÃO


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) completa 79 anos nesta quinta-feira (06) com um projeto de expansão em andamento, focado na celebração dos seu 80º aniversário. Depois de se tornar referência nacional em áreas como saúde humana e animal, certificação de produtos e sistemas, validação de materiais e apoio ao empreendedorismo inovador, o instituto busca atrair novos investimentos para o Paraná, por meio de novos negócios.

Para o diretor-presidente do instituto, Fábio Cammarota, a implantação do Parque Tecnológico do Tecpar em Maringá é um dos grandes marcos deste aniversário. O empreendimento, segundo Cammarota, será um grande indutor de inovação e novas tecnologias na área da saúde, além de contribuir para a economia e o desenvolvimento regional.

“Os desafios são grandes, mas estamos trabalhando com empenho e planejamento estratégico para avançar. Nossa meta é chegar em junho de 2020 com o processo das obras do parque tecnológico de Maringá já iniciado. Também esperamos perspectivas positivas para o estudo de viabilidade de produtos para saúde animal e para a saúde humana, por meio das PDPs (Parcerias para Desenvolvimento Produtivo). Isso é o que nos motiva neste aniversário do Tecpar”, afirma Cammarota.

Entre as demais inciativas estão as fazendas inteligentes (smart farm), a serem implantadas em Araucária e Jacarezinho, e os laboratórios a céu aberto (living lab), que transformarão os campi do instituto em espaços para testar novas tecnologias. Na parte administrativa, também está em andamento a adequação e modernização da estrutura organizacional, com a valorização dos colaboradores, fomento à pesquisa e redesenho de metodologias de trabalho.

Valorização da Mulher – Este aniversário também ficará marcado pela valorização e reconhecimento do trabalho das mulheres no Tecpar. Pela primeira vez, em 79 anos de história, elas passaram a integrar a diretoria executiva, contribuindo de forma ativa na gestão do instituto. Em janeiro, Danielle Portela assumiu o cargo de diretora comercial e, no mês passado, Adrianne Correia foi empossada como diretora jurídica do instituto.  Atualmente o Tecpar conta com 157 mulheres em seu quadro funcional, o que representa cerca quase 40% da força de trabalho. No corpo gerencial, são 18 mulheres ocupando cargos de gerência, totalizando 45% do total.

História– Fundado em 1940 como Laboratório de Análises e Pesquisas, a instituição tinha a sua frente o jovem cientista Marcus Augusto Enrietti. Pouco tempo depois, em 8 de fevereiro de 1941, o laboratório foi transformado em Instituto de Biologia Agrícola e Animal, expandindo sua atuação e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento econômico do estado. Em dezembro de 1942, o interventor Manoel Ribas assinou um decreto que alterava sua denominação para Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT), abrindo novas frentes de atuação à instituição.

A última mudança significativa aconteceu em 4 de dezembro de 1978, quando houve a troca do nome para Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), além da alteração da estrutura jurídica e administrativa da instituição, que ganhou status de empresa pública com personalidade jurídica de direito privado. “Essa mudança significou e continua significando mais autonomia e responsabilidades, bem como a ampliação da atuação em áreas estratégicas e a aproximação ainda maior junto ao setor produtivo”, diz Cammarota.



Anvisa quer melhorar a regulação de bancos de tecidos


Tema foi tratado com o setor regulado durante reunião organizada pela Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos, em Brasília.

 A melhoria da regulação sanitária para os bancos de tecidos no Brasil foi o tema da última edição do Diálogo Setorial, reunião periódica promovida pela Anvisa para discutir assuntos estratégicos com o setor regulado. Realizada em Brasília nesta terça-feira (4/6), a atividade reuniu cerca de 70 profissionais – representantes dos bancos de tecidos brasileiros, do Ministério da Saúde (MS), da Associação Pan-Americana de Bancos de Olhos (Apabo Brasil), da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) e da Anvisa.  

A proposta foi discutir os desafios e oportunidades de aprimoramento na rede responsável pelos tecidos humanos usados em transplantes no país. Durante a reunião, foram apresentados o histórico das ações da Anvisa na área, as medidas em desenvolvimento e os pontos críticos para a discussão, como dados de produção (procedimentos realizados) e triagem laboratorial de doadores.   

Também foram debatidas a terceirização de atividades, a qualificação de fornecedores, o transporte de tecidos e biovigilância. Houve, ainda, espaço para discutir o futuro dos bancos de tecidos, tais como as perspectivas de atuação da Anvisa na área, os desafios trazidos por avanços tecnológicos, as terapias avançadas e as oportunidades para o aprimoramento da regulação.   

Algumas das questões levantadas pelo público foram a necessidade de investimentos na rede, a necessidade de modernização das regras para o setor, a resolução de problemas com a logística e a conservação dos tecidos. Também foram citadas a necessidade de disseminação de boas práticas relacionadas ao manejo dos materiais, a adoção de estratégias de sensibilização de transplantadores e o fortalecimento das ações, entre elas as de biovigilância.   

Aprimoramento do marco regulatório 
O titular da Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO) da Anvisa, João Batista da Silva Júnior, que coordenou os trabalhos, afirmou que as contribuições, críticas e sugestões serão consolidadas em um documento que ajudará a nortear as próximas etapas da discussão sobre melhorias na área. “A ideia é dialogar, discutir e recolher informações para aprimorar o marco regulatório”.   

De acordo com dados de 2018, a rede brasileira de bancos de tecidos humanos é formada por 60 serviços, sendo 49 bancos de tecidos oculares (córnea), seis de tecidos musculoesqueléticos (ossos), quatro destinados à pele e um banco de tecidos cardiovasculares. As unidades são ligadas a hospitais de gestão estadual, municipal ou federal, além de Santas Casas e universidades.    

Mesa de abertura   
Este foi o primeiro Diálogo Setorial exclusivamente dedicado ao assunto e todos os temas apresentados foram seguidos de debate. Participaram da mesa de abertura a assessora da Primeira Diretoria (Dire1), Rosângela Peres; o gerente da GSTCO, João Batista da Silva Júnior; a coordenadora da Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, Daniela Salomão; e a especialista Valéria Oliveira Chiaro, da GSTCO.   

As apresentações e debates contaram, ainda, com a participação da especialista Lara Alonso da Silva, da Gerência de Hemo e Biovigilância e Vigilância Pós-Uso de Alimentos, Cosméticos e Produtos Saneantes (GHBIO).   

Serviços com qualidade  
“A discussão com os atores do processo de captação de tecidos é importante porque são eles que estão vivenciando a problemática no dia a dia, que podem nos trazer não só discussões bastante amplas, mas vislumbrar caminhos que possam permitir uma melhoria de processos, aumento da captação, melhoria do transplante, melhora do resultado”, disse Daniela Salomão, do SNT/MS. Ela afirmou que o MS e a Anvisa estão alinhados quanto à necessidade de revisão de normas, com foco em qualidade.   

Já a especialista Lara Alonso da Silva, da GHBIO, ressaltou a importância da biovigilância como ferramenta de controle de qualidade e de monitoramento de eventos adversos. Destacou, ainda, que deve haver gerenciamento de riscos nos serviços e foco na segurança do paciente. “Um pilar básico para todo o processo, não só da Anvisa como reguladora das Vigilâncias Sanitárias, mas também para quem trabalha dentro dos bancos, é ter em mente a segurança do paciente. Esse é o ponto norteador de todo o nosso trabalho”, afirmou.   
   
Perspectivas para o futuro 
“A intenção da Anvisa foi fazer um diálogo para tentar capturar qual é a perspectiva desses bancos no campo regulatório para os próximos anos”, afirmou o titular da GSTCO, que reforçou que a regulação deve ser feita em harmonia com padrões internacionais (convergência regulatória).  

Para João Batista, o Brasil precisa se preparar no campo regulatório para um futuro próximo que trará o impacto de inovações tecnológicas e de terapias avançadas, algumas já em desenvolvimento em outros países.

Por: Ascom/Anvisa

Incluídas 14 novas Denominações Comuns Brasileiras


Denominação Comum Brasileira é a denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária.
A Anvisa publicou, nesta quarta-feira (5/6), a atualização da Lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCBs). A Resolução da Diretoria Colegiada 289/2019 incluiu 14 novas DCBs e alterou uma. 

A atualização é feita periodicamente pela Anvisa e está prevista no Tema 12.4 da Agenda Regulatória 2017-2020. É possível consultar, no site da Agência, a relação completa e atualizada das Denominações Comuns Brasileiras, além do Manual das DCBs, que reúne informações importantes sobre regras e padrões sobre as denominações utilizadas no país.

DCB 
Denominação Comum Brasileira (DCB) é a denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária (Lei 9.787/1999). Com a introdução do registro eletrônico, adquiriu uma concepção mais ampla e inclui também a denominação de insumos inativos, soros hiperimunes e vacinas, radiofármacos, plantas medicinais, substâncias homeopáticas e biológicas. 

Tais denominações são empregadas nos processos de registro, rotulagens, bulas, licitação, importação, exportação, comercialização, propaganda, publicidade, informação, prescrição, dispensação e em materiais de divulgação didáticos, técnicos e científicos em todo o país. 



quarta-feira, 5 de junho de 2019

Marco Legal das Startups em Consulta Pública


Visita ao centro de pesquisas biológicas da MSD


Durante a agenda da Bio2019 a MSD proporcionou uma experiência única para a delegação brasileira. Visitamos o centro de pesquisas biológicas, onde foi desenvolvido o Keytruda e várias vacinas.

O grupo formado por técnicos e gestores do sistema, MS, ANVISA, FIOCRUZ, BNDES, BUTANTAN, APEX, entre outros parceiros.

Durante a apresentação com a costumeira acolhida da MSD tivemos a oportunidade de ouvir elogiosas considerações sobre a Anvisa e Butantan e a grande agradável surpresa dos especialistas da MSD em relação ao processo de transferência de tecnologia de mão dupla, HPV é Hepatites dos USA para o Brasil e Dengue do Brasil para os USA.

A MSD se coloca de portas abertas e interessada em ampliar as parcerias e participar ativamente na conscientização da população para adesão às vacinas.


Mario Sergio Ramalho












                                                     

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