Destaques

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

SANOFI CRIA NOVO FORNECEDOR EUROPEU DE INGREDIENTES FARMACÊUTICOS ATIVOS - IFAs


Embora a medida tenha como objetivo diminuir a dependência de fornecedores asiáticos, um porta-voz disse que não estava relacionado ao surto de coronavírus, que segundo um relatório divulgado neste domingo causou temores no FDA de que o fornecimento de cerca de 150 medicamentos poderia estar em risco.

A farmacêutica francesa Sanofi está criando uma nova empresa para produzir e comercializar ingredientes farmacêuticos ativos para terceiros em meio a riscos crescentes de escassez de medicamentos.

nova empresa será uma empresa autônoma com sede na França e combinará as atividades de API da Sanofi com sede em Paris com seis de seus locais de produção europeus, informou a empresa na segunda-feira. Os sites europeus incluem dois na França e um no Reino Unido, Itália, Alemanha e Hungria. A ideia é criar uma empresa europeia de produção de APIs capaz de fornecer capacidades para o continente e além, enquanto "equilibra" a dependência da indústria de APIs da Ásia, em meio à crescente escassez de medicamentos que afetam o atendimento ao paciente. A empresa seria o segundo maior fornecedor de APIs, com cerca de 1 bilhão de euros (US $ 1,1 bilhão) em vendas esperadas para 2022, quando poderia potencialmente tornar-se pública.

No entanto, um porta-voz da Sanofi disse por telefone que os planos para a nova empresa, que ainda não iniciaram suas operações, não estão relacionados à crescente epidemia de coronavírus COVID-19, que começou na China e causou grandes surtos na Coréia do Sul desde então. Irã e Itália. O porta-voz não pôde dizer quanto tempo o plano estava em andamento.

"Com base na experiência e experiência construídas ao longo de décadas em nossa rede industrial, essa nova entidade ajudaria a garantir maior estabilidade no fornecimento de medicamentos a milhões de pacientes na Europa e além", disse o vice-presidente executivo de assuntos industriais globais da Sanofi, Philippe Luscan, em comunicado. . "Com esse esforço, essa nova entidade seria ágil como uma empresa independente e capaz de liberar seu potencial de crescimento, especialmente na captura de novas vendas de terceiros e de todas as oportunidades de um mercado crescendo a um ritmo de 6% ao ano".

Apesar da falta de conexão entre a nova empresa e o surto de COVID-19, isso criou temores de escassez de medicamentos, devido à dependência de muitos fabricantes de medicamentos na China como fonte dos ingredientes usados ​​para produzi-los.

No domingo, Axios informou que a Food and Drug Administration compilou uma lista de 150 medicamentos sujeitos a risco de escassez de suprimentos se o surto piorar. A agência teria entrado em contato com o seu homólogo europeu, a Agência Europeia de Medicamentos, bem como com os fabricantes de medicamentos e dispositivos. O surto tem causado nervosismo no setor e foi o principal tópico de discussão em uma recente conferência do setor de biotecnologia.

ALARIC DEARMENT, Foto: grThirteen, Getty Images - MEDICITYNEWS


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Boletim Epidemiológico 03

PROGRAMAÇÃO CENÁRIO DAS DOENÇAS RARAS

COE-COVID19* - MUDANÇA NA DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO: AMPLIAÇÃO DOS PAÍSES COM TRANSMISSÃO LOCAL


O Ministério da Saúde disponibiliza o Plano de Contingência do Coronavírus – COVID – 19, em anexo.

Embora os dados oficiais da OMS sejam menores, observadores internacionais como Johns Hopkins CSSE acompanham “on line” a evolução global do Coronavírus COVID-19, e você também pode acessar através do link: https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6

Objetivando dar maior transparência e fidelidade às definições de casos devemos considerar não somente a magnitude (número de casos), mas também, os aspectos de contiguidade de território. Uma boa definição de caso leva em conta aspectos de Pessoa, Tempo e Lugar. No caso de pessoa as autoridades sanitárias de saúde, definiram que a maior sensibilidade é febre percebida com mais, pelo menos, um sintoma respiratório, sobre tempo são os últimos 14 dias e sobre lugar que podemos modular para aumentar a sensibilidade;

Especialmente neste momento de carnaval no Brasil, onde o interesse turístico pelo País cresce de forma exponencial a atenção das Autoridades Sanitárias estará mais concentrada nos visitantes oriundos de todos os países da parte leste da Ásia e Japão.

O controle e a atenção migratória, está entre as prioridades da Secretaria de Vigilância a Saúde, que monitora tanto nos pontos de entrada quanto os serviços de saúde, recebendo principalmente informações sobre os imigrantes que fazem do Brasil seu destino final ou como hubs e rotas aéreas. A governança é exercida com a estruturação das informações obtidas com a observância inicial de qualquer sintoma e o acompanhamento epidemiológico e clínico.

Estamos próximos do tempo da sazonalidade das doenças respiratórias e nosso sistema deverá estar preparado e sensibilizado para detecção de quaisquer sintomas, evitando um acúmulo na rede clínica e laboratorial. A vigilância está sendo ampliada para Síndrome Respiratória e Síndrome Respiratória Aguda Grave, que no Brasil é acompanhada por ampla rede pública e privada. Para a detecção, também, pode vir a ocorrer com a mudança do padrão das curvas;

Laboratórios privados e públicos estão sendo capacitados para identificar o novo vírus. A Rede está sendo abastecida com EPIs, e com antirretroviral Oseltamivir (Tamiflu®) Inibidor da enzima neuroaminidase do vírus, que utilizado junto com a imunoglobulina robustecem a defesa do organismo em pessoas que têm baixa resistência a infecções, como: os portadores do vírus da Aids com complicações infecciosas e em moléstias de origem imunológica e mais recentemente dispensadas para o tratamento de doenças causadas por arboviroses, como Zika, Chikungunya, Dengue e agora para o COVID-19, caso a pandemia chegue no Brasil.

Em 3 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde por meio da Portaria MS n° 188, e conforme Decreto n° 7.616, de 17 de novembro de 2011, declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da infecção humana pelo novo Coronavírus (COVID-19), também estabeleceu o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-COVID-19) como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional, ficando sob responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).

Diante desses e outros argumentos, o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública | COE-COVID-19 vem atuando para mobilizar e orientar a comunidade portuária e aeroportuária e de áreas de fronteira para preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19), em todo País, se for necessário o MS poderá prontamente mudar a definição com base na Avaliação de Risco e análise operacional. Qualquer ação será adotada para garantir que o sistema esteja preparado para absorver a introdução de mais uma doença e desta vez melhor capacitado.

Informações oficiais da OMS:
- RELATÓRIO DE 20/02:*
- Nos últimos dias, foi observado um aumento no número de casos fora da China, em especial em países próximos que possuem contiguidade territorial e, principalmente, fluxo de pessoas e comercial intenso com a China e outros países com ampliação no número de casos;
- Somente entre os dias 20 e 21 de fevereiro ocorreu um aumento de 14% (149) no número de casos novos fora da China, sendo que no mesmo período a Coreia do Sul reportou mais de 100 novos casos à OMS e instituiu a quarentena para mais de 9.000 mil pessoas;
- No Japão foram 706 casos, sendo 621 no navio com 2 óbitos e 85 no território com 1 óbito;
- Na península Coreana foram 104 casos, sem contar a falta de informações da Coreia do Norte;
- No Sudeste Asiático foram 136 casos.
- RELATÓRIO DE 22/02*
- Coreia do Sul: 346 casos e 2 óbitos
- Japão: 739 (sendo 634 no navio e 105 no território) e 3 óbitos (2 no navio e 1 no território)
- Singapura: 86 casos
- Tailândia: 35
- Vietnã: 16
- Camboja: 1
- Coreia do Norte: sem informações.

Anexo



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

EFICÁCIA SAZONAL DA VACINA CONTRA GRIPE EM 2019-20 - ESTADOS UNIDOS


Sumário
O que já se sabe sobre esse tópico?
A vacinação anual contra a gripe sazonal é recomendada para todas as pessoas nos EUA com idade ≥6 meses. A eficácia da vacina contra a gripe sazonal varia de acordo com a estação.

O que é adicionado por este relatório?
De acordo com dados da Rede de Eficácia da Vacina contra a Gripe dos EUA em 4.112 crianças e adultos com doença respiratória aguda durante 23 de outubro de 2019 a 25 de janeiro de 2020, a eficácia geral estimada da vacina sazonal contra a gripe na prevenção de infecções por vírus influenza, assistidas por laboratório e confirmadas por laboratório, foi 45%.

Quais são as implicações para a prática de saúde pública?
A vacinação continua sendo a melhor maneira de proteger contra a gripe e suas complicações potencialmente graves. O CDC continua recomendando a vacinação contra a gripe enquanto circulam vírus na comunidade.

Durante o período de influenza 2019-2020, a atividade de doença semelhante à influenza (ILI) * ultrapassou a linha de base nacional durante a semana que terminou em 9 de novembro de 2019, sinalizando o início mais precoce da temporada de influenza desde a pandemia de influenza A (H1N1) de 2009.

A atividade permanece elevada em meados de fevereiro de 2020. Nos Estados Unidos, a vacinação anual contra influenza sazonal é recomendada para todas as pessoas com idade ≥6 meses ( 1).)

Durante cada estação da gripe, o CDC estima a eficácia da vacina sazonal contra a gripe na prevenção da gripe confirmada em laboratório associada à doença respiratória aguda (IRA) atendida clinicamente. Este relatório intercalar utilizou dados de 4.112 crianças e adultos matriculados na Rede de Eficácia de Vacinas contra a Gripe dos EUA (Rede VE de Gripe dos EUA) entre 23 de outubro de 2019 e 25 de janeiro de 2020. No geral, a eficácia da vacina (VE) contra qualquer vírus da gripe associado a pacientes medicamente atendidos O IRA foi de 45% (intervalo de confiança de 95% [IC] = 36% a 53%). A VE foi estimada em 50% (IC95% = 39% –59%) contra os vírus influenza B / Victoria e 37% (IC95% = 19% –52%) contra influenza A (H1N1) pdm09, indicando que a vacina foi reduziu significativamente as consultas médicas associadas à gripe até agora nesta temporada. Notavelmente, a vacinação forneceu proteção substancial (VE = 55%; IC95% = 42% -65%) entre crianças e adolescentes de 6 meses a 17 anos.

As estimativas provisórias de VE são consistentes com as de temporadas anteriores, variando de 40% a 60% quando as vacinas contra influenza eram antigenicamente compatíveis com vírus em circulação. O CDC recomenda que os prestadores de cuidados de saúde continuem administrando a vacina contra influenza a pessoas com idade ≥ 6 meses, porque a atividade de influenza está em andamento, e a vacina ainda pode prevenir doenças, hospitalizações e mortes associadas aos vírus influenza em circulação no momento, bem como outros vírus influenza que possam circular mais tarde na temporada

A integra do trabalho está disponível no arquivo em anexo.

Com informações da CDC

ANEXO:



Doença pelo Coronavírus 2019-COVID-19-SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E AÇÕES


Em decisão inédita, Anvisa libera terapias alternativas no Brasil


Órgão anuncia, nesta sexta-feira (21), que vai autorizar produtos sem registros em pacientes em que foram esgotadas todas as formas de tratamento 

Nalu Saad, da RecordTV Minas

21/2/2020 às 12h00 (Atualizado em 21/2/2020 às 12h18)

Tratamento inédito da USP resultou em cura de paciente com câncer terminal

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulga, nesta sexta-feira (21), que vai autorizar produtos sem registros em casos de pacientes em que foram esgotadas todas as possibilidades de tratamento. Portadores de doenças raras e pacientes sem chances de cura serão os principais beneficiados.

A nova norma, que é a maior quebra de paradigma na história da Anvisa será anunciada durante a convenção da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Genebra, na Suíça.

Na prática, as novas normas permitirão tratamentos com terapia celular e terapia com células-tronco no Brasil que, até esta semana, não eram autorizados. A exceção ocorreu em um tratamento com terapia celular no Brasil ocorreu no ano passado, durante ensaio clínico na USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.

O paciente mineiro Vamberto Luiz de Castro, de 62 anos, praticamente se curou de um linfoma que estava em estágio avançado. O acompanhamento desse paciente não foi mais possível porque ele morreu em acidente doméstico dois meses depois de voltar a Belo Horizonte. 

Os ensaios clínicos em centros universitários são diferentes das autorizações que a Anvisa passa a conceder com as novas normas. Um médico capacitado para o tratamento, por exemplo, independente de estar ligado a uma determinada pesquisa específica.

Se ele tiver um paciente sem mais alternativas terapêuticas, poderá pedir a autorização na Anvisa e tratar essa pessoa, como explica o gerente de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO) da Anvisa, João Batista da Silva Júnior. 

— Agora existe a possibilidade de outros pacientes terem acesso às terapias de ponta sem estarem ligados a um ensaio clínico

No caso da terapia gênica, que é o tratamento baseado na introdução de genes sadios com uso de técnicas de DNA recombinante, o rigor da Anvisa era ainda maior. Com a nova norma, a agência passa a ter 30 dias para liberar o procedimento e, caso não conclua a avaliação nesse prazo, o médico está automaticamente autorizado a prosseguir com o tratamento.

Expectativa de cura
No caso da terapia celular, a expectativa de cura no mundo é para vários casos de câncer e da terapia gênica já existem muitos casos de sucesso nas áreas de ortopedia, recuperação de cartilagem e oftalmologia, mas, João Batista lembra que não existem limites para essas técnicas.

No Brasil, o maior entrave era mesmo os processos de liberação da Anvisa, que agora foram flexibilizados.

— Estamos sendo audaciosos, porque tecnologias só são aceitas aqui quando estão muito robustas lá fora, mas dessa vez quisemos ser proativos senão a ciência no Brasil fica travada.

Nesses tratamentos excepcionais que a Anvisa vai liberar sem registro, os pacientes serão acompanhados de perto pela agência durante cinco anos. E a revalidação dos processos dependerá da eficácia do tratamento nessas pessoas.

As novidades incluem também novas classificações para produtos para doenças raras que passam a ter seus registros aprovados com maior rapidez no país. Hoje, o tempo para liberação é de cerca de um ano e, nesses casos, passa a ser de no máximo 120 dias.
Para esse avanço, a Anvisa estudou e avaliou processos semelhantes na Europa, Estados Unidos e Japão. O Brasil se torna o primeiro da América Latina a quebrar essas barreiras para tratamentos e produtos inovadores.

Comemoração
A ideia é considerada audaciosa na própria Anvisa e está sendo muito bem recebida tanto pela comunidade científica como pelos laboratórios. Pesquisadores brasileiros se sentirão mais motivados a apostarem em novos tratamentos e laboratórios mais seguros em se associarem aos pesquisadores nacionais. Antes, diz João Batista, a indústria farmacêutica temia investir sem saber se a Anvisa aprovaria o procedimento.

O chefe do Serviço de Hematologia e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Vanderson Rocha, comemorou a decisão da Anvisa por facilitar muito as pesquisas e utilização de células geneticamente modificadas para o tratamento do câncer e doenças genéticas no Brasil.

— Trata-se de um grande avanço na filosofia da Anvisa, fruto de um aprendizado com outros países, principalmente Europa e Estados Unidos

Ele lembra que, no ano passado, participou de diversos fóruns sobre o tema e que, diante das novas normas, percebe-se que a Anvisa soube ouvir as ponderações da comunidade científica.

Segundo Rocha, além de favorecer os pacientes, a decisão da Anvisa vai incentivar o desenvolvimento da pesquisa em torno desses tratamentos inovadores que, por sua vez, agilizará a chegada das terapias nos serviços públicos de saúde.

— O setor privado vai adquirir experiência e desenvolver técnicas mais compatíveis com a realidade brasileira que poderão ser aplicadas no público a custos bem menores

A expectativa da agência é que, através desses modelos excepcionais surgirão propostas de estudos controlados e até parceiros financeiros interessados. Outra vantagem será coibir as ofertas de tratamentos alternativos absurdos e sem qualquer eficácia científica, que acabam atraindo pacientes já sem alternativa de cura.

Veja a reportagem completa sobre o assunto no Jornal da Record desta sexta-feira (21), a partir das 19h45.


Aula inaugural do INI discute os riscos e desafios do novo coronavírus



Os Programas de Pós-Graduação Stricto e Lato sensu do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) darão início ao ano letivo 2020 com a aula inaugural que terá como tema COVID19 – Riscos e desafios de uma virose emergente, ministrada pelo vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Estevão Portela Nunes. 

A atividade será aberta ao público e acontecerá no dia 2 de março, às 10h, no Auditório do Pavilhão de Ensino do INI.



Programação
08h30 – Coffee break;
9h – Abertura: Valdiléa Veloso – diretora do INI/Fiocruz;
10h – Aula inaugural: Estevão Portela Nunes – vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz;
11h – Coral Nossa Voz: Grupo de Laringectomizado Total do Hospital Federal de Bonsucesso (GALT/HFB)


EMPRESAS FORMALIZAM ENTRADA NO LIVING LAB DO TECPAR


Diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, dá boas-vindas às empresas participantes do programa Living Lab

As empresas selecionadas para participar do Living Lab do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) formalizaram seu ingresso ao programa nesta quarta-feira (19). A partir da assinatura do contrato as companhias vão instalar seus equipamentos no Câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba, que vai funcionar como um laboratório a céu aberto para testar as inovações em parceria com o instituto.

Elas foram selecionadas por meio da Agência de Inovação do Tecpar, a partir de um edital de chamamento público. O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destacou o potencial da parceria para difundir as tecnologias em todo o Paraná.

“No Living Lab do Tecpar as empresas vão testar suas tecnologias em ambientes abertos, simulando o uso de suas soluções inovadoras em escala real e gerando dados para futuras aplicações em larga escala. O laboratório a céu aberto no Tecpar vai integrar a comunidade ao ambiente de pesquisa e inovação, com foco no desenvolvimento econômico e social do Paraná”, explicou o diretor-presidente.

O superintendente de Inovação do Estado, Henrique Domakoski, ressalta que o Living Lab é uma importante iniciativa para estimular o empreendedorismo inovador no Paraná. “A inovação não sai só do Estado ou da academia, mas é uma junção de três hélices: Estado, iniciativa privada e academia. Essa parceria do Tecpar com as empresas privadas é fundamental para que este desenvolvimento aconteça, porque abre as portas para que soluções inovadoras sejam testadas na prática”, afirma.

A partir da formalização da participação das empresas no programa, as empresas vão instalar suas tecnologias no Câmpus CIC. A previsão é que a chegada dos equipamentos ao laboratório inicie já em março.

SELECIONADAS – Três propostas aprovadas contemplam tecnologias para smart cities. São os semáforos inteligentes, da empresa maringaense Seebot Soluções Inteligentes; os equipamentos de identificação e classificação de veículos por sensores e por imagem, da Vsis Indústria e Comércio; e os sistemas de telegestão de iluminação pública e de telemetria, da Smartgreen Tecnologia. A telemetria é um sistema de monitoramento para comandar, medir ou rastrear algo a distância, por meio de dispositivos de comunicação sem fio.

Na área de energias renováveis os projetos selecionados são de um microposto para biometano, da Bley Energias; de um processo de produção de energia a partir de fósforo extraído de produtos orgânicos, das empresas Oxien do Brasil e Bley Energias; de uma plataforma para consultoria energética, da Eidee Energia; e de uma planta-piloto de microrrede de energia, da Fohat Corporation.

Outra empresa selecionada no Living Lab é a L8, que testará soluções tecnológicas em energias renováveis, como garagens solares e também tecnologias para smart cities, entre elas um leitor biométrico, um poste inteligente e câmeras para leitura de placa de veículos e reconhecimento facial.

CONCEITO – O conceito de Living Lab tem sua origem ao final dos anos 1980 e despertou o interesse internacional em 2006, quando a Comissão Europeia iniciou projetos para coordenar e promover um sistema europeu de inovação comum.

Como nem sempre a validação interna é suficiente, muitas empresas precisam validar e melhorar as suas soluções em um ambiente real antes de comercializá-las. Para isso, recorrem aos living labs para testar seus produtos e serviços em campo. A avaliação pode ser feita no estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento e durante todos os elementos do ciclo de vida de um produto, de seu projeto até a reciclagem.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na solenidade de assinatura a vice-diretora do Instituto Carlos Chagas (ICC), Andreia Avila; o assessor de Inovação do Detran, Dionatha Mello; o secretário-executivo do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec) Jose Maurino de Oliveira Martins; o coordenador de Ciência e Tecnologia na Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Paulo Renato Parreira; e os diretores do Tecpar, Rafael Rodrigues (de Tecnologia e Inovação) e Arnaldo Fonseca (de Administração e Finanças).



Porto Velho recebe novo equipamento de radioterapia


Aparelho, entregue pelo Ministério da Saúde, permitirá a realização de mais de 1300 sessões de radioterapia por ano e deve dobrar número de pacientes atendidos no Hospital de Amor Amazônia

O Ministério da Saúde entregou, nesta quinta-feira (20), um novo equipamento de radioterapia utilizado no tratamento de pacientes com câncer, atendidos no Hospital de Amor Amazônia, em Porto Velho (RO). A expectativa é de que com a entrega do equipamento seja possível dobrar o número de pacientes atendidos por mês. O Ministério da Saúde investiu R$ 2,7 milhões na compra do equipamento por meio do Plano de Expansão da Radioterapia (PERSUS), que permitirá a realização de cerca de 1.300 sessões de radioterapia ao ano, segundo a direção do hospital.

O programa tem como objetivo ampliar e criar novos serviços de radioterapia em hospitais. A ideia é reduzir os vazios assistenciais e atender as demandas regionais de assistência oncológica em conformidade com estados e municípios com a entrega de aceleradores lineares. Esses equipamentos possibilitam tratar quase todos os tipos de cânceres e tumores com maior precisão e com menos efeitos colaterais para o paciente.

O Hospital de Amor Amazônia, especializado em oncologia, começou a funcionar em 2017 e atende 100% pelo SUS. Agora, ele recebe um dos aceleradores previstos no PERSUS, que ao todo entregará, no país, 100 equipamentos de radioterapia adquiridos a preço abaixo de mercado.

O Secretário de Atenção Especializada em Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, acompanhou a inauguração do equipamento e destacou o papel do hospital no atendimento à população. “Vocês têm feito um trabalho eficiente no cuidado às pessoas com câncer. Continuem contando conosco para cuidar bem da nossa população”, disse.
Os procedimentos de radioterapia realizados no Hospital de Amor (19.093 sessões) representam quase metade de toda a produção do município de Porto Velho, que foi de 39.046 sessões, em 2019. O Hospital do Amor também foi responsável por 81% das cirurgias oncológicas do município. E, na quimioterapia, realizou 74% dos procedimentos da rede municipal de saúde vinculada ao SUS.

Hoje, o SUS disponibiliza 281 equipamentos de radioterapia na rede pública, sendo 261 aceleradores lineares e 20 cobaltos, distribuídos em quase todos os estados brasileiros.

PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA
O PERSUS prevê a implantação de 100 equipamentos, sendo que 80 deles são soluções de radioterapia contemplando, além dos equipamentos, obras de infraestrutura. Com o investimento federal de R$ 700 milhões no Plano de Expansão da Radioterapia, já foram implantados 24 aceleradores pelo PERSUS pelo país. Além dos aceleradores lineares do PERSUS, outros 13 convênios para aquisição desses equipamentos foram celebrados e encontram-se em execução.

O Ministério da Saúde abriu licitação e a empresa vencedora foi a norte-americana Varian Medical Systems, que produz os equipamentos, elabora os projetos de construção das casamatas, além de fiscalizar a execução das obras de construção dos locais destinados a abrigar os equipamentos.

O plano promove ainda a utilização de poder de compra do Estado como instrumento para compensação tecnológica para reduzir a dependência dessa tecnologia do país. Como parte do acordo de compensação tecnológica foi construída uma fábrica da empresa produtora dos aceleradores lineares no Brasil, possibilitando a implantação de um Centro de Treinamento que é referência para toda a América Latina. Localizado em Jundiaí (SP), o centro treina profissionais para operação e manutenção dos equipamentos. A Varian também é responsável pela identificação de fornecedores locais de peças e acessórios e também a transferência de tecnologia em desenvolvimento de software para institutos tecnológicos brasileiros.

A implantação das soluções de radioterapia envolve a contratação de obras públicas e a aprovação dos projetos em órgãos como vigilâncias sanitárias e comissão nacional de energia nuclear. A importação e instalação do equipamento ocorre de forma sincronizada com a evolução das obras, que são acompanhadas pela equipe técnica do Ministério da Saúde. O pagamento para a empresa só ocorre após a licença de operação, quando o serviço está autorizado a iniciar os tratamentos.


Por Natália Monteiro e Silvia Pacheco, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 /2351


FATOR VIII - MS LANÇA PREGÃO ELETRÔNICO


AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 40/2020 - UASG 250005 Nº Processo: 30387.
Objeto: Registro de preço para futura aquisição de CONCENTRADO DE FATOR DE COAGULAÇÃO, FATOR VIII, PÓ LIÓFILO P/ INJETÁVEL, conforme descrições especificadas do Termo de Referência.. Total de Itens Licitados: 1. Edital: 21/02/2020 das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco g Anexo, Ala a 4º Andar Sala 471, Sof Sul - BRASÍLIA/DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-5-00040-2020.
Entrega das Propostas: a partir de 21/02/2020 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 09/03/2020 às 08h30 no site www.comprasnet.gov.br . Informações Gerais: . GREGORIO BITTENCOURT FERREIRA SANTOS Pregoeiro



FIOCRUZ CONTRATA IBMP PARA PRESTAR SERVIÇOS DE KITS DE DETECÇÃO DE HIV, HBV, MALÁRIA NO VALOR TOTAL DE R$ 2.560.000,00


FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
EXTRATO DE CONTRATO Nº 21/2020 - UASG 254420 Nº Processo: 25028100159201964. INEXIGIBILIDADE Nº 84/2019.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -.CNPJ
Contratado: 03585986000105. Contratado : INSTITUTO DE BIOLOGIA MOLECULAR DO PARANÁ - IBMP.
Objeto: A contratação de empresa para prestação de serviços tecnológicos especializados e padronização, validação e escalamento de reação de amplificação de kit de detecção de HIV/HBV/Malária e Desenvolvimento solução para conservação hemácias como insumos em painéis para tipagem sanguínea.
Fundamento Legal: 8666/93 . Vigência: 19/02/2020 a 19/02/2022.
Valor Total: R$2.560.000,00. Fonte: 6151000000 - 2019NE804866. Data de Assinatura: 19/02/2020. (SICON - 20/02/2020) 254420-25201-2019NE804866


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