Diretor-presidente do Tecpar,
Jorge Callado, dá boas-vindas às empresas participantes do programa Living Lab
As empresas selecionadas para
participar do Living Lab do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
formalizaram seu ingresso ao programa nesta quarta-feira (19). A partir da
assinatura do contrato as companhias vão instalar seus equipamentos no Câmpus
CIC do Tecpar, em Curitiba, que vai funcionar como um laboratório a céu aberto
para testar as inovações em parceria com o instituto.
Elas foram selecionadas por
meio da Agência de Inovação do Tecpar, a partir de um edital de chamamento
público. O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destacou o potencial da
parceria para difundir as tecnologias em todo o Paraná.
“No Living Lab do Tecpar as
empresas vão testar suas tecnologias em ambientes abertos, simulando o uso de
suas soluções inovadoras em escala real e gerando dados para futuras aplicações
em larga escala. O laboratório a céu aberto no Tecpar vai integrar a comunidade
ao ambiente de pesquisa e inovação, com foco no desenvolvimento econômico e
social do Paraná”, explicou o diretor-presidente.
O superintendente de Inovação
do Estado, Henrique Domakoski, ressalta que o Living Lab é uma importante
iniciativa para estimular o empreendedorismo inovador no Paraná. “A inovação
não sai só do Estado ou da academia, mas é uma junção de três hélices: Estado,
iniciativa privada e academia. Essa parceria do Tecpar com as empresas privadas
é fundamental para que este desenvolvimento aconteça, porque abre as portas
para que soluções inovadoras sejam testadas na prática”, afirma.
A partir da formalização da
participação das empresas no programa, as empresas vão instalar suas
tecnologias no Câmpus CIC. A previsão é que a chegada dos equipamentos ao
laboratório inicie já em março.
SELECIONADAS – Três
propostas aprovadas contemplam tecnologias para smart cities. São os semáforos
inteligentes, da empresa maringaense Seebot Soluções Inteligentes; os
equipamentos de identificação e classificação de veículos por sensores e por
imagem, da Vsis Indústria e Comércio; e os sistemas de telegestão de iluminação
pública e de telemetria, da Smartgreen Tecnologia. A telemetria é um sistema de
monitoramento para comandar, medir ou rastrear algo a distância, por meio de
dispositivos de comunicação sem fio.
Na área de energias renováveis
os projetos selecionados são de um microposto para biometano, da Bley Energias;
de um processo de produção de energia a partir de fósforo extraído de produtos
orgânicos, das empresas Oxien do Brasil e Bley Energias; de uma plataforma para
consultoria energética, da Eidee Energia; e de uma planta-piloto de microrrede
de energia, da Fohat Corporation.
Outra empresa selecionada no
Living Lab é a L8, que testará soluções tecnológicas em energias renováveis,
como garagens solares e também tecnologias para smart cities, entre elas um
leitor biométrico, um poste inteligente e câmeras para leitura de placa de
veículos e reconhecimento facial.
CONCEITO – O
conceito de Living Lab tem sua origem ao final dos anos 1980 e despertou o
interesse internacional em 2006, quando a Comissão Europeia iniciou projetos
para coordenar e promover um sistema europeu de inovação comum.
Como nem sempre a validação
interna é suficiente, muitas empresas precisam validar e melhorar as suas
soluções em um ambiente real antes de comercializá-las. Para isso, recorrem aos
living labs para testar seus produtos e serviços em campo. A avaliação pode ser
feita no estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento e durante todos os
elementos do ciclo de vida de um produto, de seu projeto até a reciclagem.
PRESENÇAS – Estiveram
presentes na solenidade de assinatura a vice-diretora do Instituto Carlos
Chagas (ICC), Andreia Avila; o assessor de Inovação do Detran, Dionatha Mello;
o secretário-executivo do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec)
Jose Maurino de Oliveira Martins; o coordenador de Ciência e Tecnologia na
Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Paulo Renato
Parreira; e os diretores do Tecpar, Rafael Rodrigues (de Tecnologia e Inovação)
e Arnaldo Fonseca (de Administração e Finanças).
Fonte: Portal Tecpar
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