Destaques

sexta-feira, 6 de março de 2020

SUPLEMENTOS ALIMENTARES SERÃO OBJETO DE CONSULTA PÚBLICA APROVADA NA ÚLTIMA DICOL - ATUALIZAÇÃO DA IN 28-2018


Será aberta consulta pública para alteração da Instrução Normativa 28/2018, que estabelece as listas de constituintes dos suplementos alimentares, entre outros pontos.

A Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou, na última terça-feira (3/3), a realização de consulta pública para alterar a Instrução Normativa 28/2018, que dispõe sobre as listas de constituintes, limites de uso, alegações e rotulagem complementar dos suplementos alimentares.  

A consulta pública vai contemplar a inclusão de 28 novos constituintes. Desses, 12 são propostos como fontes de nutrientes, oito como fontes de substâncias bioativas, um como fonte de enzima e sete como fontes de probióticos.  

Outras alterações abrangem o estabelecimento de limites para uso das novas substâncias bioativas e probióticos autorizados, novas alegações para o colágeno tipo II não desnaturado e para os probióticos autorizados, e requisitos de rotulagem complementar para os constituintes autorizados. Além disso, a consulta vai tratar da exclusão da “nota ii” do Anexo I da IN 28/2018, para evitar restrição desnecessária a 35 constituintes autorizados para uso em suplementos alimentares. 

A proposta de consulta pública foi aprovada por unanimidade na 3ª Reunião Pública da Dicol de 2020 e, quando aberta, terá prazo de 45 dias para manifestação da sociedade. 

Entenda 
Dos 28 novos constituintes, 19 são provenientes dos resultados das análises técnicas das petições de novos alimentos ou ingredientes e de probióticos protocolados por fabricantes de alimentos, conforme fluxo de entrada por meio de petições estabelecido na RDC 243/2018. Nove substâncias fontes de proteínas vegetais vieram de outro processo de construção.  

Foi realizada, em 2019, uma consulta dirigida a associações do setor produtivo sobre os constituintes, fontes de proteínas, não previstos na IN 28/2018, mas que já possuíam histórico de uso por serem obtidos de fontes alimentares tradicionais e amplamente utilizados em suplementos alimentares regularizados no país. 

O objetivo dessa consulta foi adotar medidas para definição das características mínimas de qualidade dessas substâncias, considerando seu baixo risco e o fato de que não foram incluídas na IN 28/2018 por ausência de especificação em farmacopeias reconhecidas ou de caracterização adequada, não havendo preocupação com a segurança de uso dessas substâncias como suplementos alimentares.  

Esse levantamento das fontes de proteína foi focado nas substâncias já utilizadas em produtos disponíveis no mercado brasileiro. Fontes inovadoras de proteína não foram contempladas. Desse processo – que incluiu recebimento de manifestações e análise das informações – resultou a proposta de inclusão das nove substâncias fontes de proteínas vegetais. Essas substâncias fazem parte do Codex Stan 174, documento que estabelece um padrão geral para produtos de proteínas vegetais e exige que os fabricantes mantenham controles adequados da umidade, para evitar crescimento microbiológico, e de fatores antinutricionais. São elas: proteína de ervilha, proteína de ervilha isolada, farinha de ervilha com alto teor de proteína, proteína de fava, proteína isolada de fava, farinha de fava com alto teor de proteína, proteína de girassol concentrada, proteína de grão-de-bico e proteína de lentilha isolada. 



ABELARDO LUPION , EX SECRETÁRIO ESPECIAL DA CASA CIVIL FOI CONVIDADO PARA ASSUMIR A SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO SCTIE DO MS


O secretário especial da Casa Civil, Abelardo Lupion, está em alta. Onyx Lorenzoni quer levá-lo para o Ministério da Cidadania enquanto o ministro Luiz Henrique Mandetta já convidou o ex-deputado para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta da Saúde. No que depender de Bolsonaro, Lupion permanece no Planalto, ao lado do general Braga Netto, na Casa Civil.


RICARDO BARROS APOIA AUTORIZAÇÃO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS


O deputado Ricardo Barros (PP - PR) destacou nesta quarta-feira, 4, a decisão da Anvisa de liberar o uso de terapias alternativas no país. Com o anúncio, tratamentos como terapia celular e terapia com células-tronco serão permitidas no Brasil para tratamento de pacientes que já esgotaram as possibilidades, como nos casos das doenças raras. “Um grande avanço na medicina brasileira e que beneficiará as pessoas que mais precisam”, disse o deputado e ex-ministro da Saúde.

A nova norma é considerada a maior quebra de paradigma na história da Anvisa e está sendo muito bem recebida tanto pela comunidade científica como pelos laboratórios. Será anunciada durante a convenção da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Genebra, na Suíça.

Na prática, a decisão permite tratamentos com terapia celular e terapia com células-tronco no Brasil. Até esta semana, ambos não eram autorizados.
Rapidez – A partir de agora, um médico capacitado para o tratamento, por exemplo, pode fazê-lo independentemente de estar ligado a uma determinada pesquisa específica.

As novidades incluem também novas classificações para produtos para doenças raras, que passam a ter seus registros aprovados com maior rapidez no país. Hoje, o tempo para liberação é de cerca de um ano e, nesses casos, passa a ser de, no máximo, 120 dias.

Para esse avanço, a Anvisa estudou e avaliou processos semelhantes na Europa, Estados Unidos e Japão. O Brasil se torna o primeiro da América Latina a quebrar essas barreiras para tratamentos e produtos inovadores.

A expectativa da agência é que, por meio desses modelos excepcionais, surgirão propostas de estudos controlados e até parceiros financeiros interessados. Outra vantagem será coibir as ofertas de tratamentos alternativos absurdos e sem qualquer eficácia científica, que acabam atraindo pacientes já sem alternativa de cura.



MASCARÁS PARA PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS CUSTARÃO R$ 36.480.OOO,00 AO SUS


SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 23/2020 - UASG 250005 Espécie: Nº Processo: 25000.015844/2020-38.
Objeto: Aquisição de Máscara cirúrgica, material SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único; Máscara tripla com tiras, embaladas em cartucho com 50 unidades, material: SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único, não estéril; Máscara tripla com elástico, embaladas em cartucho com 50 unidades, material: SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único, não estéril; Máscara tripla com tiras, embaladas em pacotes com 50 unidades, material: SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único, não estéril. Total de Itens: 05. Fundamento Legal: Lei nº13.979/2020.
Justificativa: Lei nº 13.979/2020. Declaração de Dispensa de Licitação em 05/03/2020. MERI HELEM ROSA DE ABREU - Coordenadora-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 05/03/2020. ROBERTO FERREIRA DIAS - Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 36.480.000,00. CNPJ da contratada: 18.647.211/0001-86 BRT MEDICAL COMÉRCIO DE MATERIAIS HOSPITALAR LTDA. Valor: R$ 480.000,00. CNPJ da contratada: 13.882.701/0001-43
FARMA SUPPLY - MS BASTOS COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES LTDA Valor: R$ 2.400.000,00. CNPJ da contratada: 01.057.428/0002-14
DESCARPACK DESCARTÁVEIS DO BRASIL LTDA. Valor: R$ 33.600.000,00.


PADRÃO DE POTABILIDADE DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO - SVS DO MS COLOCA EM CONSULTA PÚBLICA OS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA


SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

CONSULTA PÚBLICA Nº 3, DE 3 DE MARÇO DE 2020

O MINISTÉRIO DA SAÚDE, por intermédio da SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, torna pública a consulta pública sobre a atualização do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de setembro de 2017, que define os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

O Decreto Federal nº 79.367, de 9 de março de 1977, atribui ao Ministério da Saúde (MS) a competência para elaborar normas e definir o padrão de potabilidade de água para consumo humano, a serem observados em todo o território nacional, e exercer a fiscalização e o controle do exato cumprimento das normas e do padrão, em articulação com as Secretarias de Saúde ou órgãos equivalentes dos estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Em consonância com as atribuições descritas no referido Decreto, naquele mesmo ano o MS publicou a primeira norma nacional sobre qualidade da água para consumo humano, a Portaria nº 56/BSB de 14/03/1977, que "aprova as normas e o padrão de potabilidade da água a serem observados em todo o território nacional". Desde então, o MS promove a revisão/atualização da norma brasileira de potabilidade da água.

A Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGVAM/DSASTE/SVS/MS), promoveu o processo de revisão da norma de potabilidade vigente (Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 05/2017).

Esta consulta pública compreende uma das atividades da etapa final de atualização da norma de potabilidade. A minuta disponibilizada para consulta pública é fruto de um processo participativo que incluiu diversos setores afetos ao tema água para consumo humano: especialistas; representantes do setor saúde, de associações de empresas de saneamento, de órgãos ambientais e recursos hídricos, do Ministério Público Federal, de agências reguladoras de saneamento, de fabricantes de produtos químicos e da sociedade civil, dentre outros.

Assim sendo, para contribuir com o processo de atualização da norma de potabilidade, acesse o formulário eletrônico FormSUS, disponível no link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=54073 , considerando a minuta da norma e o documento de contextualização sobre o processo de revisão, disponíveis no link de participação social no sítio eletrônico do MS (https://www.saude.gov.br/acesso-ainformacao/participacao-social ). Esta Consulta Pública terá duração de 30 dias, a contar da publicação.

WANDERSON KLEBER DE OLIVEIRA


Aprovada classificação para dispositivos médicos


Objetivo é agilizar a avaliação de solicitações das empresas, tornando mais rápido o acesso da população a produtos regularizados.


A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, no dia 3 de março, normas de classificação de petições de alteração de dispositivos médicos. As regras estão em uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e uma Instrução Normativa (IN). O objetivo da medida é agilizar a avaliação de solicitações das empresas, tornando mais rápido o acesso da população a produtos regularizados. 

Uma petição é uma solicitação que a empresa faz à Anvisa para regularizar um produto. Para isso, as normas definem três categorias, de acordo com o tipo de alteração solicitada e o risco do produto à saúde. As categorias são as seguintes: 
  • Alteração de aprovação requerida.
  • Alteração de implementação imediata. 
  • Alteração não reportável. 
A RDC e a IN vão entrar em vigor a partir de 1º de abril de 2020. 

Entenda melhor 
De modo geral, dispositivos médicos são instrumentos, aparelhos, equipamentos, softwares, materiais e artigos usados na medicina. Podem ser utilizados de forma combinada ou não, e sua utilização é feita em diagnósticos (detecção de doenças) e em terapias (tratamentos). 

Saiba melhor como é a classificação da Anvisa: 
  • Alteração de aprovação requerida: considerada de maior relevância sanitária. É autorizada somente após análise e um parecer favorável da Anvisa. 
  • Alteração de implementação imediata: considerada de média relevância sanitária. É autorizada assim que a empresa encaminha o protocolo da petição. 
  • Alteração não reportável: considerada de menor relevância sanitária. Pode ser feita a qualquer momento pela empresa. 
Monitoramento 
De acordo com a Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS), serão realizadas auditorias focadas nas petições de alteração de implementação imediata. O objetivo será identificar desvios e inconsistências, atuando junto às empresas para providenciar as adequações necessárias, quando necessário. É importante destacar que qualquer alteração deve atender às regras de boas práticas de fabricação. 

Apoio do setor regulado 
As propostas foram elaboradas a partir de sugestões de associações de fabricantes e de importadores de dispositivos médicos que atuam no Brasil. As entidades, que tiveram ampla participação no processo de consulta pública e apoiaram os textos finais das propostas, são as seguintes: 
  • Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed). 
  • Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). 
  • Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi). 
  • Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL). 


Laboratórios analíticos serão tema de reunião pública


Discussão será focada na revisão dos requisitos e procedimentos para o funcionamento de unidades que realizam análises em produtos e serviços sujeitos à vigilância.


No dia 18 de março, das 10h às 12h, a Anvisa realizará a terceira reunião pública para esclarecer dúvidas e ouvir sugestões sobre a minuta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) elaborada a partir da Consulta Pública (CP) 632/2019. A consulta, encerrada em 26 de junho de 2019, trata da revisão dos requisitos e procedimentos para o funcionamento de laboratórios analíticos que realizam análises em produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária. 

A reunião será no auditório da Anvisa, em Brasília (DF). A participação não exige inscrição prévia, mas o número de presentes estará restrito à capacidade máxima do auditório, que é de 241 participantes, de acordo com a ordem de chegada. 

Consulta Pública 
O objetivo da CP foi estruturar, de forma conjunta com todos os setores, uma melhor regulação destinada aos laboratórios analíticos. Outro foco foi incentivar o aumento da quantidade desses laboratórios disponíveis ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para realizar análises laboratoriais e contribuir para a criação de mecanismos mais racionais e efetivos de monitoramento e fiscalização. 

Para subsidiar a tomada de decisão regulatória, foi elaborada uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre o tema, além de informes, documentos contendo perguntas e respostas, e relatórios. Essas e outras informações estão disponíveis na página da CP 632/2019. A proposta de norma em estudo está na Agenda Regulatória 2017/2020 da Anvisa. 

Confira as os vídeos das reuniões públicas anteriores:  


Mais de 3 mil municípios fazem parte do programa de informatização do SUS


Ministério da Saúde vai investir R$ 43 milhões mensais em apoio a municípios que queiram informatizar os serviços de saúde, garantindo maior agilidade no atendimento e qualidade das informações no SUS

Ao todo, 3.613 municípios em 26 estados já estão participando do Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde, o Informatiza APS. Para viabilizar a estrutura necessária de informatização, o Ministério da Saúde repassará R$ 43,3 milhões por mês aos serviços de saúde. Colocar os sistemas de atendimento e de gestão online de cada unidade é o primeiro passo para a implantação do prontuário eletrônico do paciente. A iniciativa deve beneficiar cerca de 84 milhões de brasileiros atendidos por cerca de 34 mil equipes de Saúde da Família (eSF).

Com a informatização das unidades de saúde, os pacientes terão todos seus dados clínicos, como quais vacinas tomou, consultas realizadas, exames, medicamentos utilizados, entre outros procedimentos, reunidos em apenas uma base de dados, podendo ser acessados de qualquer unidade de saúde em todas as regiões do país. A partir dos dados confiáveis e consolidados à disposição, os profissionais de saúde conseguirão dar mais eficiência aos serviços prestados e ampliar o cuidado aos pacientes em qualquer lugar e tempo.

Os recursos repassados são contabilizados por cada equipe de profissionais que atuam em cada unidade. Assim, as equipes de Saúde da Família informatizadas receberão custeio mensal, que varia entre R$ 1,7 mil e R$ 2,3 mil, de acordo com a tipologia do município. No caso de equipe de Atenção Primária (eAP), esse custeio mensal varia entre R$ 850 e R$ 1.725 mil, com o objetivo de dar continuidade ao envio dos dados por sistema de prontuário eletrônico e produção de informações qualificadas.

Podem participar do programa as unidades de saúde que utilizam o sistema de prontuário eletrônico no atendimento ao cidadão. A adesão ao Informatiza APS é importante para a qualificação de registro de dados, para a melhora de indicadores e também para o novo modelo de financiamento da Atenção Primária.

CONECTE SUS
O Informatiza APS integra o Conecte SUS, estratégia de Saúde Digital do Governo Federal lançada em novembro do ano passado. A ideia é integrar as informações do atendimento aos brasileiros em todo o país, com dados à disposição em tempo real, confiáveis e consolidados.

O projeto-piloto do Conecte SUS acontece no estado de Alagoas. E, com isso, Alagoas será o primeiro estado do país a ter todos os serviços de saúde da Atenção Primária informatizados. Os municípios alagoanos possuem alta cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF), mas apenas 24% dos estabelecimentos são informatizados.

Itens relacionados
Quando finalizada a implementação, as informações de saúde poderão ser acessadas pelo cidadão por meio do celular, computador ou tablete, utilizando apenas o CPF, além da decisão sobre compartilhamento de seus dados em saúde.

Conhecendo a trajetória do cidadão no SUS – quais vacinas tomou, os atendimentos realizados, exames, internações e medicamentos usados –, o resultado será uma melhor, e mais organizada, oferta dos serviços de saúde pública.

ATENÇÃO PRIMÁRIA
A Atenção Primária é o primeiro nível de cuidado em saúde. São nesses serviços, próximos das residências ou dos trabalhos, que o cidadão pode ter a sua saúde acompanhada no dia a dia, por uma equipe de profissionais, por meio de consultas e exames de diagnóstico, administração de vacinas, entre outros cuidados. Neste nível de atenção é possível resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas.

Nestes serviços atuam as equipes de Saúde da Família, formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de dentistas.

Nicole Beraldo, da Agência Saúde


Brasil passa a ter oito casos de coronavírus


Rio de Janeiro e Espírito Santo entram na lista com um caso cada. Outros dois novos casos são em São Paulo, caracterizados como transmissão local. Brasil monitora 636 suspeitos e já descartou 378

Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS
O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (5), mais quatro novos casos de coronavírus, um no Rio de Janeiro, no município de Barra Mansa, um no Espírito Santo e dois em São Paulo. Com a confirmação desses casos, o Brasil possui agora oito casos de coronavírus. A pasta analisa mais um provável caso no Distrito Federal, que aguarda a contraprova de laboratório público de referência nacional. O país monitora 636 casos suspeitos. Outros 378 foram descartados.

Os dois casos de São Paulo têm relação com o primeiro caso de COVID-19 no país, chamado de paciente 1. Contudo, isso não significa que há transmissão comunitária, ou seja, que o vírus esteja circulando na sociedade sem conhecimento da sua origem. Por enquanto, é considerado transmissão local, pois está restrito e circulando em um grupo de pessoas. “Estes dois casos estão relacionados entre si. Sabemos a origem da transmissão. Por isso são considerados transmissão local. Quando não conseguimos relacionar a transmissão com o caso já confirmado, ela é considerada transmissão comunitária. É o que ocorre em países como a China, Itália e Estados Unidos”, explicou Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O caso do Rio de Janeiro também confirmado na tarde desta quinta-feira (5), trata-se de uma mulher de 27 anos com histórico de viagem pela Itália e Alemanha, em fevereiro. A paciente apresentou sintomas de febre, coriza e falta de ar, ainda durante a viagem. Depois de uma semana da chegada ao Brasil, a mulher procurou uma unidade de saúde em Barra Mansa, onde fez testes que deram negativo para outras viroses. Por apresentar histórico de viagens para áreas endêmicas e ter sintomatologia, seguiu-se o plano de contingência do Ministério de Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde, com material encaminhado à Fiocruz, no Rio de Janeiro, que atestou positivo para coronavírus.

No Espírito Santo, o caso confirmado é também de uma mulher, de 37 anos, e histórico de viagem pela Itália. Ela apresentou sintomas e foi atendida na rede de saúde privada e a testagem foi realizada pela Fiocruz.


Leia também:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVUDUAL
O Ministério da Saúde tem trabalhado no reforço e organização da assistência hospitalar e ambulatorial do SUS para o enfrentamento do coronavírus. Nesta quinta-feira (5), foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) a assinatura de contratos de aquisição de máscaras para proteção dos profissionais de saúde que atuam na rede pública de saúde, no valor de R$ 72,9 milhões.

“São 500 mil máscaras do modelo N95, das 4 milhões que serão adquiridas, e quase 19 milhões de máscaras cirúrgicas, de um total de 20 milhões. Com a assinatura dos contratos esses itens devem ser entregues em até 15 dias aos estados”, informou o secretário-executivo, João Gabbardo.

Dos 21 tipos diferentes de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que a pasta programou para a compra, 16 itens, óculos, álcool em gel, luvas etc, já foram licitados e começam a ser distribuídos na próxima semana aos estados e municípios.

TROCA DE EXPERIÊNCIAS
As autoridades de Saúde brasileiras estão observando o cenário dos países que já estão vivenciando a epidemia do coronavírus, como China, Coréia do Sul e Itália que apresentam transmissão comunitária. Com isso é possível elaborar protocolos para a organização da rede de atendimento para o enfrentamento do coronavírus.

Isso inclui a troca de informações com médicos do exterior para um entendimento mais eficiente de como tratar e atender os infectados. “Não dá para esperar chegar a uma situação crítica para se organizar. Estamos estudando e conversando com esses países para entender a dinamicidade imposta pelo vírus e assim adotar medidas exitosas e descartar as que não deram certo”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério de Saúde.

Nessa troca de experiências, o plano estratégico do Brasil foi construído com base nos planos do Reino Unido, Hong Kong, Estados Unidos e Canadá.

Atualmente, a lista de países monitorados pelo Ministério da Saúde conta com 33 países, com a entrada da Romênia, de acordo com as atualizações da OMS, por apresentarem transmissão local do coronavírus. Desta forma, as pessoas que estiveram nesses países nos últimos 14 dias e apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, serão enquadradas como casos suspeitos de coronavírus. A medida faz parte das ações de contenção realizadas pelo Ministério da Saúde contra a transmissão do coronavírus.

Veja a lista dos países.

PREVENÇÃO
Nos casos monitorados o Ministério da Saúde tem observado o aumento de exames positivos para Influenza A, o H1N1. Isso reforça a importância de manter a prevenção não só para o coronavírus, mas para outros vírus que causam doenças respiratórias, principalmente com a proximidade do período do inverno.

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.



Por Silvia Pacheco, da Agência Saúde


quinta-feira, 5 de março de 2020

Webinar: repositório documental de dispositivos médicos


No dia 9 de março, às 15h, a Anvisa irá realizar um seminário virtual sobre “Repositório documental de dispositivos médicos”. Participe!


O tema “Repositório documental de dispositivos médicos” será abordado no Webinar Anvisa marcado para a próxima segunda-feira (9/3), a partir das 15h. Na ocasião, serão esclarecidas dúvidas sobre a ferramenta, que está disponível no módulo de consultas a produtos regularizados do portal da Agência. 

A plataforma possibilita que as empresas possam carregar, voluntariamente, documentos de rotulagem, instruções de uso, imagens e formulários de cadastro ou notificação de dispositivos médicos regularizados junto à Anvisa. É importante destacar que, após um período de transição, o sistema VisaDoc será desabilitado do portal. 

Para participar do Webinar, basta clicar no link abaixo, no dia e horário agendados. Não é necessário realizar cadastro prévio. 


Webinar 
O Webinar é um seminário virtual que tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência da Anvisa, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público. A transmissão é via web e a interação com os usuários é feita em tempo real, por um chat realizado durante o seminário. A gravação do evento fica disponível para visualização, no mesmo link da transmissão, após o seu término. 


Ministério da Saúde atualiza situação sobre o coronavírus


A atualização do Ministério da Saúde sobre a situação nacional do coronavírus desta quarta-feira (5) será às 16h, em Brasília (DF).

Atualização da situação sobre o coronavírus
Data: 05 de março (quinta-feira)
Horário: 16h
Local: Auditório do Ministério da Saúde, Bloco G, Ed. Sede, Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF
O evento será transmitido, ao vivo, pelas redes sociais do Ministério da Saúde: FacebookTwitterInstagramYouTubePortal e Web Rádio Saúde

Mais informações / Ascom-MS
(61) 3315-3580 / 2745 / 2351


TERAPIA FOTODINÂMICA PARA O TRATAMENTO DE LESÕES DE PELE NÃO MELANOMA - NÃO SERÃO INCORPORADAS AO SUS


PORTARIA Nº 5, DE 4 DE MARÇO DE 2020

Torna pública a decisão de não incorporar a terapia
fotodinâmica para o tratamento de lesões de pele
não melanoma do tipo carcinoma basocelular
superficial, no âmbito do Sistema Único de Saúde -
SUS.
Ref.: 25000.197195/2018-60, 0013693157.
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS
EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e, nos termos dos art. 20 e art. 23, do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011,
resolve:
Art. 1º Não incorporar a terapia fotodinâmica para o tratamento de lesões de pele não melanoma do tipo carcinoma basocelular superficial, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
Parágrafo único. A matéria de que trata este artigo poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec, caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.
Art. 2º O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DENIZAR VIANNA ARAUJO


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