Destaques

sexta-feira, 6 de março de 2020

COE COVID19- ATUALIZAÇÃO BRASIL E MUNDO 06/0382020

MINISTÉRIO DA SAÚDE E OPAS DISCUTEM REESTRUTURAR CENTROS DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO


A oficina, realizada em Brasília, objetiva ampliar a realização de exames de diagnóstico para HIV, sífilis e hepatites B e C, além de tratamento. Participaram representantes da OPAS e de oito Centros de Testagem

O Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) promoveu, no último mês, oficina em Brasília para discutir o Projeto de Reestruturação dos Centos de Testagem e Aconselhamento (CTA). A ideia é ampliar o acesso e atendimento de pessoas com HIV/aids, Hepatites, Sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) realizado nestes locais. O projeto prevê investimento de R$ 3,2 milhões para ações de melhoria, que devem estar descritas em planos de trabalho. Ou seja, R$ 400 mil para cada um dos oito CTAs parceiros.

Além do apoio financeiro, o projeto prevê assessoramento técnico aos estados e municípios no processo de reestruturação dos Centros de Testagem e Aconselhamento para desenvolvimento de ações na perspectiva da Prevenção Combinada e no âmbito da Rede de Atenção à Saúde.

Participaram da oficina representantes da OPAS e do Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), do Ministério da Saúde, além dos oito CTAs parceiros: CTA Caio Fernando Abreu e CTA Santa Marta, de Porto Alegre (RS); CTA Lira, de São Luís (MA); CTA Belém, de Belém (PA); CTA São José do Rio Preto, de São José do Rio Preto (SP); CTA Policlínica Itamaraty, de Rondonópolis (MT); CTA Carlos Ribeiro, de Fortaleza (CE); CTA Corumbá, de Corumbá (MS).

O CTA é um serviço de porta aberta para que a população tenha acesso ao diagnóstico precoce de infecções sexualmente transmissíveis, ao mesmo tempo em que possibilita o contato com grupos que se encontram em situação de maior risco e vulnerabilidade. O teste é acompanhando de atividades de educação, aconselhamento e de intervenção. Assim, os Centros de Testagem e Aconselhamento são um ponto estratégico da Rede de Atenção para a ampliação do acesso e busca ativa das populações mais vulneráveis, no caso do HIV, as chamadas populações-chave. 

A oficina foi realizada entre os dias 13 e 14 de fevereiro. Durante o encontro, foi construída uma proposta pedagógica da agenda de Cooperação Horizontal, braço do projeto de reestruturação dos CTA. A proposta consiste no processo prático desenvolvido a partir da vivência e imersão em um campo de práticas, mediado por proposta pedagógica, que envolve a troca, reflexão e aprendizado colaborativo entre os participantes do projeto.

Essas ações compreendem a ampliação do acesso e cuidado integral das populações-chave e prioritárias; diagnóstico e tratamento da sífilis, clamídia, gonorreia e outras IST no CTA; oferta da Profilaxia Pós-Exposição (PEP) da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP); fortalecimento da oferta de imunização, principalmente para HPV e Hepatite B; diagnóstico oportuno e vinculação para tratamento do HIV/aids e hepatites B e C; apoio matricial junto a Atenção Primária à Saúde; e o trabalho de campo com populações-chave e prioritárias, inclusive potencializando as parcerias com a sociedade civil para a construção de estratégias de prevenção de base comunitária e educação entre pares.

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As infecções transmitidas por relação sexual são causadas por dezenas de vírus e bactérias durante o contato sexual, sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada. Por isso, a camisinha, distribuída gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde, é a forma mais simples e eficaz de se proteger não só do HIV/Aids, mas também da sífilis, da gonorreia, de hepatites virais e até do zika vírus. Neste ano, o Ministério da Saúde vai distribuir, ao todo, 570 milhões de preservativos e géis lubrificantes para todo o Brasil.

Para HIV/aids, sífilis e hepatites virais, o SUS conta testes rápidos, com resultados que ficam prontos em menos de 30 minutos. Em 2019, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 12 milhões de testes rápidos para HIV, 12 milhões para sífilis, 9,4 milhões para Hepatite B e 10 milhões para hepatite C. Se o resultado der positivo, é preciso começar o tratamento já. O SUS garante tratamento gratuito, com o uso dos medicamentos mais modernos existentes no mundo.


INFLIXIMABE - CELLTRION RECEBE ANUÊNCIA DA ANVISA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO CLÍNICO DO MEDICAMENTO - DDCM


2ª DIRETORIA GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS BIOLÓGICOS

RESOLUÇÃO-RE Nº 633, DE 5 DE MARÇO DE 2020

O Gerente-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, no uso das atribuições que lhe confere o art. 130, aliado ao art. 54, I, § 1º do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 255, de 10 de dezembro de 2018,
resolve:
Art. 1º Deferir petições relacionadas à Gerência-Geral de Medicamentos, conforme anexo;
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO MENDES LIMA SANTOS

ANEXO:
NOME DA EMPRESA
CNPJ
MEDICAMENTO EXPERIMENTAL
CE/DOCUMENTO PARA IMPORTAÇÃO
NÚMERO DO PROCESSO
EXPEDIENTE
ASSUNTO DA PETIÇÃO
----------------------------
CELLTRION HEALTHCARE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DO BRASIL LTDA 05.452.889/0001-61
Infliximabe
(CT - P13) 17/2020 25351.332554/2019-32 0508903/19-4 10754
- ENSAIOS CLÍNICOS - Anuência em processo do Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM)
- Produtos Biológicos


DISPOSITIVOS MÉDICOS - ANVISA APROVA CLASSIFICAÇÃO PARA AGILIZAR ACESSO DA POPULAÇÃO A PRODUTOS REGULADOS


A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, no dia 3 de março, normas de classificação de petições de alteração de dispositivos médicos. As regras estão em uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e uma Instrução Normativa (IN). O objetivo da medida é agilizar a avaliação de solicitações das empresas, tornando mais rápido o acesso da população a produtos regularizados. 

Uma petição é uma solicitação que a empresa faz à Anvisa para regularizar um produto. Para isso, as normas definem três categorias, de acordo com o tipo de alteração solicitada e o risco do produto à saúde. As categorias são as seguintes: 
  • Alteração de aprovação requerida. 
  • Alteração de implementação imediata. 
  • Alteração não reportável. 
A RDC e a IN vão entrar em vigor a partir de 1º de abril de 2020. 

Entenda melhor 
De modo geral, dispositivos médicos são instrumentos, aparelhos, equipamentos, softwares, materiais e artigos usados na medicina. Podem ser utilizados de forma combinada ou não, e sua utilização é feita em diagnósticos (detecção de doenças) e em terapias (tratamentos). 

Saiba melhor como é a classificação da Anvisa: 
  • Alteração de aprovação requerida: considerada de maior relevância sanitária. É autorizada somente após análise e um parecer favorável da Anvisa. 
  • Alteração de implementação imediata: considerada de média relevância sanitária. É autorizada assim que a empresa encaminha o protocolo da petição. 
  • Alteração não reportável: considerada de menor relevância sanitária. Pode ser feita a qualquer momento pela empresa. 

Monitoramento 

De acordo com a Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS), serão realizadas auditorias focadas nas petições de alteração de implementação imediata. O objetivo será identificar desvios e inconsistências, atuando junto às empresas para providenciar as adequações necessárias, quando necessário. É importante destacar que qualquer alteração deve atender às regras de boas práticas de fabricação. 

Apoio do setor regulado 

As propostas foram elaboradas a partir de sugestões de associações de fabricantes e de importadores de dispositivos médicos que atuam no Brasil. As entidades, que tiveram ampla participação no processo de consulta pública e apoiaram os textos finais das propostas, são as seguintes: 
  • Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed). 
  • Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). 
  • Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi). 
  • Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL). 



SUPLEMENTOS ALIMENTARES SERÃO OBJETO DE CONSULTA PÚBLICA APROVADA NA ÚLTIMA DICOL - ATUALIZAÇÃO DA IN 28-2018


Será aberta consulta pública para alteração da Instrução Normativa 28/2018, que estabelece as listas de constituintes dos suplementos alimentares, entre outros pontos.

A Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou, na última terça-feira (3/3), a realização de consulta pública para alterar a Instrução Normativa 28/2018, que dispõe sobre as listas de constituintes, limites de uso, alegações e rotulagem complementar dos suplementos alimentares.  

A consulta pública vai contemplar a inclusão de 28 novos constituintes. Desses, 12 são propostos como fontes de nutrientes, oito como fontes de substâncias bioativas, um como fonte de enzima e sete como fontes de probióticos.  

Outras alterações abrangem o estabelecimento de limites para uso das novas substâncias bioativas e probióticos autorizados, novas alegações para o colágeno tipo II não desnaturado e para os probióticos autorizados, e requisitos de rotulagem complementar para os constituintes autorizados. Além disso, a consulta vai tratar da exclusão da “nota ii” do Anexo I da IN 28/2018, para evitar restrição desnecessária a 35 constituintes autorizados para uso em suplementos alimentares. 

A proposta de consulta pública foi aprovada por unanimidade na 3ª Reunião Pública da Dicol de 2020 e, quando aberta, terá prazo de 45 dias para manifestação da sociedade. 

Entenda 
Dos 28 novos constituintes, 19 são provenientes dos resultados das análises técnicas das petições de novos alimentos ou ingredientes e de probióticos protocolados por fabricantes de alimentos, conforme fluxo de entrada por meio de petições estabelecido na RDC 243/2018. Nove substâncias fontes de proteínas vegetais vieram de outro processo de construção.  

Foi realizada, em 2019, uma consulta dirigida a associações do setor produtivo sobre os constituintes, fontes de proteínas, não previstos na IN 28/2018, mas que já possuíam histórico de uso por serem obtidos de fontes alimentares tradicionais e amplamente utilizados em suplementos alimentares regularizados no país. 

O objetivo dessa consulta foi adotar medidas para definição das características mínimas de qualidade dessas substâncias, considerando seu baixo risco e o fato de que não foram incluídas na IN 28/2018 por ausência de especificação em farmacopeias reconhecidas ou de caracterização adequada, não havendo preocupação com a segurança de uso dessas substâncias como suplementos alimentares.  

Esse levantamento das fontes de proteína foi focado nas substâncias já utilizadas em produtos disponíveis no mercado brasileiro. Fontes inovadoras de proteína não foram contempladas. Desse processo – que incluiu recebimento de manifestações e análise das informações – resultou a proposta de inclusão das nove substâncias fontes de proteínas vegetais. Essas substâncias fazem parte do Codex Stan 174, documento que estabelece um padrão geral para produtos de proteínas vegetais e exige que os fabricantes mantenham controles adequados da umidade, para evitar crescimento microbiológico, e de fatores antinutricionais. São elas: proteína de ervilha, proteína de ervilha isolada, farinha de ervilha com alto teor de proteína, proteína de fava, proteína isolada de fava, farinha de fava com alto teor de proteína, proteína de girassol concentrada, proteína de grão-de-bico e proteína de lentilha isolada. 



ABELARDO LUPION , EX SECRETÁRIO ESPECIAL DA CASA CIVIL FOI CONVIDADO PARA ASSUMIR A SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO SCTIE DO MS


O secretário especial da Casa Civil, Abelardo Lupion, está em alta. Onyx Lorenzoni quer levá-lo para o Ministério da Cidadania enquanto o ministro Luiz Henrique Mandetta já convidou o ex-deputado para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta da Saúde. No que depender de Bolsonaro, Lupion permanece no Planalto, ao lado do general Braga Netto, na Casa Civil.


RICARDO BARROS APOIA AUTORIZAÇÃO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS


O deputado Ricardo Barros (PP - PR) destacou nesta quarta-feira, 4, a decisão da Anvisa de liberar o uso de terapias alternativas no país. Com o anúncio, tratamentos como terapia celular e terapia com células-tronco serão permitidas no Brasil para tratamento de pacientes que já esgotaram as possibilidades, como nos casos das doenças raras. “Um grande avanço na medicina brasileira e que beneficiará as pessoas que mais precisam”, disse o deputado e ex-ministro da Saúde.

A nova norma é considerada a maior quebra de paradigma na história da Anvisa e está sendo muito bem recebida tanto pela comunidade científica como pelos laboratórios. Será anunciada durante a convenção da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Genebra, na Suíça.

Na prática, a decisão permite tratamentos com terapia celular e terapia com células-tronco no Brasil. Até esta semana, ambos não eram autorizados.
Rapidez – A partir de agora, um médico capacitado para o tratamento, por exemplo, pode fazê-lo independentemente de estar ligado a uma determinada pesquisa específica.

As novidades incluem também novas classificações para produtos para doenças raras, que passam a ter seus registros aprovados com maior rapidez no país. Hoje, o tempo para liberação é de cerca de um ano e, nesses casos, passa a ser de, no máximo, 120 dias.

Para esse avanço, a Anvisa estudou e avaliou processos semelhantes na Europa, Estados Unidos e Japão. O Brasil se torna o primeiro da América Latina a quebrar essas barreiras para tratamentos e produtos inovadores.

A expectativa da agência é que, por meio desses modelos excepcionais, surgirão propostas de estudos controlados e até parceiros financeiros interessados. Outra vantagem será coibir as ofertas de tratamentos alternativos absurdos e sem qualquer eficácia científica, que acabam atraindo pacientes já sem alternativa de cura.



MASCARÁS PARA PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS CUSTARÃO R$ 36.480.OOO,00 AO SUS


SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 23/2020 - UASG 250005 Espécie: Nº Processo: 25000.015844/2020-38.
Objeto: Aquisição de Máscara cirúrgica, material SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único; Máscara tripla com tiras, embaladas em cartucho com 50 unidades, material: SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único, não estéril; Máscara tripla com elástico, embaladas em cartucho com 50 unidades, material: SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único, não estéril; Máscara tripla com tiras, embaladas em pacotes com 50 unidades, material: SMS, camadas 3 camadas c/ dobras, fixação tiras elásticas, adicional c/ clipe nasal, componentes filtração de partículas mínima de 95%, esterilidade uso único, não estéril. Total de Itens: 05. Fundamento Legal: Lei nº13.979/2020.
Justificativa: Lei nº 13.979/2020. Declaração de Dispensa de Licitação em 05/03/2020. MERI HELEM ROSA DE ABREU - Coordenadora-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 05/03/2020. ROBERTO FERREIRA DIAS - Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 36.480.000,00. CNPJ da contratada: 18.647.211/0001-86 BRT MEDICAL COMÉRCIO DE MATERIAIS HOSPITALAR LTDA. Valor: R$ 480.000,00. CNPJ da contratada: 13.882.701/0001-43
FARMA SUPPLY - MS BASTOS COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES LTDA Valor: R$ 2.400.000,00. CNPJ da contratada: 01.057.428/0002-14
DESCARPACK DESCARTÁVEIS DO BRASIL LTDA. Valor: R$ 33.600.000,00.


PADRÃO DE POTABILIDADE DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO - SVS DO MS COLOCA EM CONSULTA PÚBLICA OS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA


SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

CONSULTA PÚBLICA Nº 3, DE 3 DE MARÇO DE 2020

O MINISTÉRIO DA SAÚDE, por intermédio da SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, torna pública a consulta pública sobre a atualização do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de setembro de 2017, que define os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

O Decreto Federal nº 79.367, de 9 de março de 1977, atribui ao Ministério da Saúde (MS) a competência para elaborar normas e definir o padrão de potabilidade de água para consumo humano, a serem observados em todo o território nacional, e exercer a fiscalização e o controle do exato cumprimento das normas e do padrão, em articulação com as Secretarias de Saúde ou órgãos equivalentes dos estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Em consonância com as atribuições descritas no referido Decreto, naquele mesmo ano o MS publicou a primeira norma nacional sobre qualidade da água para consumo humano, a Portaria nº 56/BSB de 14/03/1977, que "aprova as normas e o padrão de potabilidade da água a serem observados em todo o território nacional". Desde então, o MS promove a revisão/atualização da norma brasileira de potabilidade da água.

A Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGVAM/DSASTE/SVS/MS), promoveu o processo de revisão da norma de potabilidade vigente (Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 05/2017).

Esta consulta pública compreende uma das atividades da etapa final de atualização da norma de potabilidade. A minuta disponibilizada para consulta pública é fruto de um processo participativo que incluiu diversos setores afetos ao tema água para consumo humano: especialistas; representantes do setor saúde, de associações de empresas de saneamento, de órgãos ambientais e recursos hídricos, do Ministério Público Federal, de agências reguladoras de saneamento, de fabricantes de produtos químicos e da sociedade civil, dentre outros.

Assim sendo, para contribuir com o processo de atualização da norma de potabilidade, acesse o formulário eletrônico FormSUS, disponível no link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=54073 , considerando a minuta da norma e o documento de contextualização sobre o processo de revisão, disponíveis no link de participação social no sítio eletrônico do MS (https://www.saude.gov.br/acesso-ainformacao/participacao-social ). Esta Consulta Pública terá duração de 30 dias, a contar da publicação.

WANDERSON KLEBER DE OLIVEIRA


Aprovada classificação para dispositivos médicos


Objetivo é agilizar a avaliação de solicitações das empresas, tornando mais rápido o acesso da população a produtos regularizados.


A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, no dia 3 de março, normas de classificação de petições de alteração de dispositivos médicos. As regras estão em uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e uma Instrução Normativa (IN). O objetivo da medida é agilizar a avaliação de solicitações das empresas, tornando mais rápido o acesso da população a produtos regularizados. 

Uma petição é uma solicitação que a empresa faz à Anvisa para regularizar um produto. Para isso, as normas definem três categorias, de acordo com o tipo de alteração solicitada e o risco do produto à saúde. As categorias são as seguintes: 
  • Alteração de aprovação requerida.
  • Alteração de implementação imediata. 
  • Alteração não reportável. 
A RDC e a IN vão entrar em vigor a partir de 1º de abril de 2020. 

Entenda melhor 
De modo geral, dispositivos médicos são instrumentos, aparelhos, equipamentos, softwares, materiais e artigos usados na medicina. Podem ser utilizados de forma combinada ou não, e sua utilização é feita em diagnósticos (detecção de doenças) e em terapias (tratamentos). 

Saiba melhor como é a classificação da Anvisa: 
  • Alteração de aprovação requerida: considerada de maior relevância sanitária. É autorizada somente após análise e um parecer favorável da Anvisa. 
  • Alteração de implementação imediata: considerada de média relevância sanitária. É autorizada assim que a empresa encaminha o protocolo da petição. 
  • Alteração não reportável: considerada de menor relevância sanitária. Pode ser feita a qualquer momento pela empresa. 
Monitoramento 
De acordo com a Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS), serão realizadas auditorias focadas nas petições de alteração de implementação imediata. O objetivo será identificar desvios e inconsistências, atuando junto às empresas para providenciar as adequações necessárias, quando necessário. É importante destacar que qualquer alteração deve atender às regras de boas práticas de fabricação. 

Apoio do setor regulado 
As propostas foram elaboradas a partir de sugestões de associações de fabricantes e de importadores de dispositivos médicos que atuam no Brasil. As entidades, que tiveram ampla participação no processo de consulta pública e apoiaram os textos finais das propostas, são as seguintes: 
  • Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed). 
  • Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). 
  • Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi). 
  • Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL). 


Laboratórios analíticos serão tema de reunião pública


Discussão será focada na revisão dos requisitos e procedimentos para o funcionamento de unidades que realizam análises em produtos e serviços sujeitos à vigilância.


No dia 18 de março, das 10h às 12h, a Anvisa realizará a terceira reunião pública para esclarecer dúvidas e ouvir sugestões sobre a minuta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) elaborada a partir da Consulta Pública (CP) 632/2019. A consulta, encerrada em 26 de junho de 2019, trata da revisão dos requisitos e procedimentos para o funcionamento de laboratórios analíticos que realizam análises em produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária. 

A reunião será no auditório da Anvisa, em Brasília (DF). A participação não exige inscrição prévia, mas o número de presentes estará restrito à capacidade máxima do auditório, que é de 241 participantes, de acordo com a ordem de chegada. 

Consulta Pública 
O objetivo da CP foi estruturar, de forma conjunta com todos os setores, uma melhor regulação destinada aos laboratórios analíticos. Outro foco foi incentivar o aumento da quantidade desses laboratórios disponíveis ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para realizar análises laboratoriais e contribuir para a criação de mecanismos mais racionais e efetivos de monitoramento e fiscalização. 

Para subsidiar a tomada de decisão regulatória, foi elaborada uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre o tema, além de informes, documentos contendo perguntas e respostas, e relatórios. Essas e outras informações estão disponíveis na página da CP 632/2019. A proposta de norma em estudo está na Agenda Regulatória 2017/2020 da Anvisa. 

Confira as os vídeos das reuniões públicas anteriores:  


Mais de 3 mil municípios fazem parte do programa de informatização do SUS


Ministério da Saúde vai investir R$ 43 milhões mensais em apoio a municípios que queiram informatizar os serviços de saúde, garantindo maior agilidade no atendimento e qualidade das informações no SUS

Ao todo, 3.613 municípios em 26 estados já estão participando do Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde, o Informatiza APS. Para viabilizar a estrutura necessária de informatização, o Ministério da Saúde repassará R$ 43,3 milhões por mês aos serviços de saúde. Colocar os sistemas de atendimento e de gestão online de cada unidade é o primeiro passo para a implantação do prontuário eletrônico do paciente. A iniciativa deve beneficiar cerca de 84 milhões de brasileiros atendidos por cerca de 34 mil equipes de Saúde da Família (eSF).

Com a informatização das unidades de saúde, os pacientes terão todos seus dados clínicos, como quais vacinas tomou, consultas realizadas, exames, medicamentos utilizados, entre outros procedimentos, reunidos em apenas uma base de dados, podendo ser acessados de qualquer unidade de saúde em todas as regiões do país. A partir dos dados confiáveis e consolidados à disposição, os profissionais de saúde conseguirão dar mais eficiência aos serviços prestados e ampliar o cuidado aos pacientes em qualquer lugar e tempo.

Os recursos repassados são contabilizados por cada equipe de profissionais que atuam em cada unidade. Assim, as equipes de Saúde da Família informatizadas receberão custeio mensal, que varia entre R$ 1,7 mil e R$ 2,3 mil, de acordo com a tipologia do município. No caso de equipe de Atenção Primária (eAP), esse custeio mensal varia entre R$ 850 e R$ 1.725 mil, com o objetivo de dar continuidade ao envio dos dados por sistema de prontuário eletrônico e produção de informações qualificadas.

Podem participar do programa as unidades de saúde que utilizam o sistema de prontuário eletrônico no atendimento ao cidadão. A adesão ao Informatiza APS é importante para a qualificação de registro de dados, para a melhora de indicadores e também para o novo modelo de financiamento da Atenção Primária.

CONECTE SUS
O Informatiza APS integra o Conecte SUS, estratégia de Saúde Digital do Governo Federal lançada em novembro do ano passado. A ideia é integrar as informações do atendimento aos brasileiros em todo o país, com dados à disposição em tempo real, confiáveis e consolidados.

O projeto-piloto do Conecte SUS acontece no estado de Alagoas. E, com isso, Alagoas será o primeiro estado do país a ter todos os serviços de saúde da Atenção Primária informatizados. Os municípios alagoanos possuem alta cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF), mas apenas 24% dos estabelecimentos são informatizados.

Itens relacionados
Quando finalizada a implementação, as informações de saúde poderão ser acessadas pelo cidadão por meio do celular, computador ou tablete, utilizando apenas o CPF, além da decisão sobre compartilhamento de seus dados em saúde.

Conhecendo a trajetória do cidadão no SUS – quais vacinas tomou, os atendimentos realizados, exames, internações e medicamentos usados –, o resultado será uma melhor, e mais organizada, oferta dos serviços de saúde pública.

ATENÇÃO PRIMÁRIA
A Atenção Primária é o primeiro nível de cuidado em saúde. São nesses serviços, próximos das residências ou dos trabalhos, que o cidadão pode ter a sua saúde acompanhada no dia a dia, por uma equipe de profissionais, por meio de consultas e exames de diagnóstico, administração de vacinas, entre outros cuidados. Neste nível de atenção é possível resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas.

Nestes serviços atuam as equipes de Saúde da Família, formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de dentistas.

Nicole Beraldo, da Agência Saúde


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