Destaques

quarta-feira, 10 de junho de 2020

“Nunca houve, não há e nunca haverá omissão de dados”, diz ministro da Saúde em Comissão da Câmara dos Deputados

Eduardo Pazuello disse que informações não podem ser simplórias quando se fala do Brasil e lança plataforma online mais robusta para auxiliar gestores e população no combate à pandemia

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira (9), durante videoconferência com a Comissão Externa da Câmara dos Deputados, que “nunca houve, não há e nunca haverá omissão de dados”. Durante sua apresentação, Pazuello explicou aos parlamentares e reforçou à população que tem trabalhado com total transparência e que há 20 dias está debruçado com a equipe técnica da pasta na produção de uma plataforma online mais robusta, que traz dados mais fidedignos à realidade e com os detalhamentos necessários das informações sobre o coronavírus para auxiliar gestores e população no combate à pandemia.

“Independentemente se o registro foi colocado de um jeito ou outro, os dados que chegam para nós são dados de registro. Não há, nunca houve e não haverá discussão se o dado (de casos e óbitos) será lançado. Todos serão lançados, sempre foram e sempre serão assim que chegarem“, reforçou Pazuello. Em seu discurso, o ministro disse ainda que para se ter um panorama verdadeiro sobre a situação da evolução do coronavírus no Brasil não se pode usar tabelas simples.

Durante sua apresentação, o ministro explicou que a ideia é divulgar dados que mostrem a curva de todas as regiões do país, incluindo estados, capitais e regiões metropolitanas e municípios. A divulgação do novo formato com a estruturação dessa nova plataforma deve ser concluída até esta quarta-feira (10) e terá todos os dados inclusos.

“As informações não podem ser simplórias quando se fala do Brasil. Nós queremos o mesmo que vocês: transparência e verdade e estamos trabalhando por isso. Não fizemos qualquer omissão de dados, mas buscamos capacidade de melhorar o dado. Estávamos fabricando essa ferramenta fantástica para dar todos os dados necessários. Não deixamos e não vamos deixar de apresentar o registro de casos e óbitos”, reforçou o ministro.

BALANÇO DAS AÇÕES

Além de responder às perguntas feitas por parlamentares que representam todas as Unidades da Federação, sobre recursos, medidas de distanciamento social, envio e distribuição de respiradores, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e curva da pandemia, Pazuello fez uma apresentação com resultados concretos de ações tomadas pelo Governo do Brasil no enfrentamento à pandemia.

Entre as medidas estão, por exemplo, o envio de R$ 48,8 bilhões aos estados e municípios desde o início do ano, sendo R$ 9,5 bilhões exclusivos para combate à COVID-19, além da liberação de R$ 1,183 bilhões direcionados ao custeio de 8.247 leitos de UTI habilitados exclusivamente para pacientes graves e gravíssimos do coronavírus e envio de 11,3 milhões de medicamentos, como cloroquina e oseltamivir.

O reforço nos Equipamentos de Proteção Individual para os profissionais de saúde também chegou em todos os estados do Brasil, atualmente são 115,2 milhões de itens já distribuídos. São litros de álcool em gel, máscaras cirúrgicas e N95, toucas, luvas, sapatilhas, óculos e protetores faciais e aventais, que ajudam a amenizar o risco de contaminação daqueles que estão na linha de frente atendendo a população.

VENTILADORES PULMONARES

Outro ponto  são os ventiladores pulmonares. Até o momento, a pasta já adquiriu e entregou 3.854 ventiladores para auxílio no atendimento aos pacientes com COVID-19. Os ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves de coronavírus (COVID-19), que apresentem dificuldades respiratórias.

“Nossa produção nacional hoje é excepcional, não estamos comprando nada do mercado externo e estamos focados no mercado interno. Vamos conseguir suprir toda a nossa demanda com a nossa produção interna, com as nossas indústrias. Temos recebido o material direto da linha de proteção e o número de itens fabricados na indústria nacional vai dar a tranquilidade que precisamos para apoiar os gestores no que for necessário”, disse o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.

PARCERIA COM ESTADOS, MUNICÍPIOS E PARLAMENTARES

Todas as medidas tomadas estão sendo discutidas e pactuadas entre o Ministério da Saúde, estados e municípios. As decisões precisam ser tripartite, tal qual determina a Constituição Federal, uma vez que o Sistema Único de Saúde é composto pela União, estados e municípios. Essa característica foi explicada pelo ministro durante a comissão e colocada como um dos principais pilares para o avanço das medidas de enfrentamento à COVID-19 e melhoria da saúde como um todo.

“Tenho trabalhado todos esses dias com o CONASS e CONASEMS pela simples razão de que esses dois órgãos, juntos com o Ministério da Saúde, compõem o SUS. O nosso SUS é a melhor ferramenta que o Brasil poderia ter para combater a pandemia, é um exemplo para o mundo”, ressaltou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.

Durante sua fala, Pazuello também fez questão de buscar aproximação com o Congresso Nacional e convocar os parlamentares a fazerem suas partes. Além de responder a todos os questionamentos feitos pelos deputados, o ministro disse que busca transparência e portas abertas, assim como mantém as do ministério.

“Jamais vamos deixar de mandar equipamentos, recursos ou materiais para os estados. Vamos atender todo mundo, 100%, de acordo com a necessidade. Podem olhar para mim como “o cara” que vai atender a todos. É ótimo trabalhar em conjunto, ouvir sugestões que ajudem a trabalhar. Decisões a gente toma rapidamente”, ponderou o ministro.

TRANSPARÊNCIA

Além de anunciar a nova plataforma com os novos métodos e estratégias de análise, divulgação e dizer que todos os dados de casos e óbitos, acumulados e registrados no dia e por milhão da população, o ministro também ressaltou, inúmeras vezes, que a transparência é um dos principais pilares da sua gestão.

Para isso, todos os órgãos de controle estão sendo chamados para acompanhar o que é feito dentro da estrutura do Ministério da Saúde, com transparência total e acompanhamento do que está sendo discutido e decidido in loco.

O registro de casos e óbitos continuarão sendo exibidos, como sempre foram, assim como todos os registros que forem enviados pelos estados e municípios. “Isso não muda em hipótese alguma, nunca mudou. Todos os registros oficiais permanecerão”, ressaltou Pazuello.

Em seu discurso final, o ministro disse que todo o trabalho está sendo feito com base em vidas e que busca sempre a verdade para evitar a subnotificação e a hipernotificação. “Estamos falando de vidas. A gente tem que ganhar a guerra sem perder ninguém e para não perder ninguém temos que atender imediatamente”, concluiu o ministro.

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Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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Ministério da Saúde alerta que é preciso se vacinar mesmo na pandemia

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Ana Goretti, explica que apesar do distanciamento social e da Covid-19, é importante que a população se proteja contra a gripe

Se manter imunizado é uma questão de proteção social, segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Ana Goretti. “O atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal”, enfatizou Goretti ao participar da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo. Com o tema ‘Vacinação: um ato de amor em tempos de pandemia’, o encontro virtual aconteceu nesta terça-feira (9), dia em que comemora-se o Dia Nacional da Imunização. Atualmente, o Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo.

Ao falar da importância da vacinação para a população brasileira, a coordenadora Ana Goretti, explicou que o distanciamento social e a situação da pandemia no Brasil, são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal. “Muitas famílias ficam com receio de ir aos postos de saúde, mas temos orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções”, explicou. Ela avalia que a redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) é preocupante e vem sendo percebida pelo Ministério da Saúde.

Ela destacou que o Brasil possui o maior programa público de imunização do mundo. São distribuídas mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos anualmente. O Programa Nacional de Imunização (PNI) conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país, sendo que em campanhas realizadas anualmente este número chega até 50 mil postos e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

“Hoje nós temos um esquema vacinal complexo por ser extremamente completo no combate às doenças mais prevalentes aos brasileiros e que começa a atender nossa população desde o nascimento. Nesse sentido, nós concentramos a oferta de muitas vacinas em um curto espaço de tempo, ainda na infância, para facilitar a imunização da maior parte das pessoas ao mesmo tempo, otimizando também o tempo dos pais ao levarem as crianças aos postos de vacina”, explicou a coordenadora Ana Goretti.

O PNI tem realizado investimento de recursos para melhorar o sistema de informação e a ampliação da rede de frio, onde fica armazenado os imunobiológicos utilizados nos estados e Distrito Federal. Esse investimento ocorre desde 1995, com recursos para construção, adequação e aquisição de equipamentos, visando favorecer uma logística mais resolutiva de distribuição das vacinas desde os grandes centros urbanos às regiões de mais difícil acesso.

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GRIPE

Neste momento, um ponto que merece destaque é a prorrogação da terceira e última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para até 30 de junho. Por isso, as pessoas que fazem parte dos grupos contemplados para a vacinação e, que por algum motivo perderam a oportunidade de receber a vacina nas fases anteriores, precisam comparecer aos postos de vacinação para receber a dose da vacina.

O público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe é formado por Idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

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Por Janary Damacena, da Agência Saúde
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terça-feira, 9 de junho de 2020

Acompanhe a 9ª Reunião da Diretoria Colegiada

A reunião da Dicol será realizada por meio de videoconferência e transmitida em tempo real pela internet, a partir das 8h desta terça-feira (9/6).

Por: Ascom/Anvisa

9ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa 

Data: 9/6/2020, terça-feira.

Horário: 8h.

Confira a íntegra da pauta.


Acompanhe ao vivo a reunião.  

Acompanhe nesta terça-feira (9/6), a partir das 8h, a 9ª Reunião da Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa. Nesta edição, será avaliada uma proposta de alteração da norma que trata da autorização para a exportação de matéria-prima e de produtos semielaborados, a granel ou farmacêuticos acabados destinados ao combate da Covid-19.   

Também será analisada a abertura de processo regulatório e de consulta pública (CP) sobre a inserção ou atualização de formulário de notificação ou cadastro, imagens de produto, instruções de uso e/ou rotulagem na regularização de dispositivos médicos.   

Outra questão é a proposta de CP sobre solventes de extração e processamento autorizados para uso na produção de alimentos e ingredientes. Serão discutidas, ainda, outras duas consultas, ambas relacionadas aos requisitos de composição, qualidade, segurança e rotulagem das fórmulas dietoterápicas (dieta balanceada adaptada individualmente para cada pessoa) para erros inatos (congênitos) do metabolismo.   

Por fim, a pauta inclui a avaliação de uma proposta de Instrução Normativa (IN) sobre diretrizes de qualificação de fornecedores relacionados ao regulamento técnico de boas práticas de distribuição e fracionamento de insumos farmacêuticos, aprovado  pela Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 204/2006, e o julgamento de processos administrativos.  

Senado vota projetos para enfrentamento da pandemia

Fonte: Agência Senado

Uma das propostas em análise estabelece regras emergenciais para fabricação e comercialização de respiradores pulmonares
Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasíl

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Proposições legislativas

O Senado deve votar nesta semana quatro projetos de lei para o enfrentamento da pandemia de coronavírus. As sessões remotas do Plenário estão marcadas para terça-feira (9) e quarta-feira (10) e as propostas que vão a votação foram definidos em reunião dos líderes dos partidos na Casa.

Na terça, às 16h, os senadores analisam o PL 2.294/2020, que simplifica as regras para a fabricação e a venda de aparelhos respiradores. O texto, já aprovado pela Câmara dos Deputados, prevê um regime extraordinário e temporário de normas técnicas e operacionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para equipamentos ventiladores pulmonares e equipamentos de suporte respiratório emergencial durante o período de pandemia.

Os parlamentares também podem votar o PL 1.985/2019, que prevê a permanência de fisioterapeutas nos centros de terapia intensiva adultos, pediátricos e neonatais. A regra vale para hospitais e clínicas públicas ou privadas, nos turnos matutino, vespertino e noturno. O texto já passou pela Câmara.

Na quarta-feira, também a partir das 16h, os senadores analisam o PL 1.389/2020, que autoriza a transferência de saldos dos fundos de assistência social dos estados, do Distrito Federal e dos municípios para fortalecer o apoio à população de baixa renda durante o estado de calamidade pública. Segundo o Ministério da Cidadania, o saldo somava R$ 1,5 bilhão em dezembro passado. O projeto tem como relatora a senadora Kátia Abreu (PP-TO).

Também na quarta, os senadores podem votar o PL 1.142/2020, que estabelece medidas de proteção social para prevenção da covid-19 em territórios indígenas e comunidades quilombolas. A matéria, já aprovada pelos deputados, tem como relator o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Agência Senado (Reproduçãoautorizada mediante citação da Agência Senado)

Esclarecimento sobre divulgação de óbitos de Covid-19

O Ministério da Saúde considera importante esclarecer uma fala que induz ao erro durante a apresentação do Jornal Nacional e ao longo de alguns trechos da reportagem sobre o novo sistema de divulgação de óbitos de Covid-19.

A pasta, em adicional às informações divulgadas atualmente, em nova plataforma interativa, deve apresentar também os óbitos em suas datas de ocorrência. Atualmente, são divulgados os resultados laboratoriais notificados diariamente, independente do dia do falecimento do paciente. Há casos de resultados laboratoriais de mortes registradas há semanas, mas que contam para a contabilidade do dia.

Com o aumento dos testes e da capacitação de laboratórios e de profissionais, a rede pública vem aumentando sua capacidade de diagnóstico. Ou seja, os usuários da nova plataforma conseguirão visualizar quantas mortes foram notificadas no dia e a que data se refere cada óbito.

A curva por data de óbito ao longo do tempo, não somente nas últimas 24 horas como afirmou o Jornal Nacional, auxilia a entender a dinâmica da doença e a necessidade de esforços do Poder Público.

Todas as informações são públicas e consolidadas pelas secretarias estaduais de saúde. O Ministério da Saúde consolida as informações. Os dados também sempre estão à disposição no https://opendatasus.saude.gov.br/

Cabe informar que, conforme coletiva de imprensa, os dados de estados que não informarem até as 16h serão contabilizados no boletim do dia seguinte.

Da Agência Saúde
Atendimento à imprensa:
(61) 3315.3580

 


Descoberto lote falsificado do medicamento Soliris

A Anvisa alerta pacientes e profissionais de saúde que o lote 1003254 do medicamento Soliris é falsificado e, portanto, não deve ser utilizado.

Por: Ascom/Anvisa

Atenção, pacientes e profissionais de saúde! Foi identificada a circulação no país de um lote falsificado do medicamento Soliris (eculizumabe), indicado para o tratamento de adultos e crianças com hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) e síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa), doenças raras que afetam o sistema sanguíneo e os rins.  

A detentora do registro no país do medicamento de alto custo, a Alexion Pharma Brasil, informou que o lote 1003254 não foi fabricado pelo grupo Alexion e que, portanto, trata-se de uma falsificação.  

Uma fiscalização sanitária realizada na sede da empresa Medic Pharma (Marazis Assessoria em Importação, Exportação e Serviços de Intermediação Ltda. – CNPJ 23.624.268/0001-08), em São Paulo (SP), descobriu registros de importação do respectivo lote em nome de pacientes. A ação foi realizada pela Anvisa, em conjunto com a Coordenação de Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo (Covisa) e a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Investigações estão sendo conduzidas junto a estabelecimentos para os quais o medicamento falsificado possa ter sido distribuído.    

Denuncie 

Caso você se depare com o lote 1003254 do Soliris, não utilize o medicamento e comunique o fato à Anvisa, por meio do Anvis@atende. Em caso de dúvidas sobre a originalidade do produto, entre em contato com a empresa Alexion Pharma Brasil, por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente (+55 11 0800 7725007). 

TECPAR CRIA SOLUÇÃO PARA ASSEGURAR QUALIDADE DE MÁSCARAS PROFISSIONAIS

Fonte:Portal Tecpar

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) desenvolveu uma nova solução tecnológica que fortalece as ações do Governo do Estado no combate à pandemia da Covid-19. O serviço avalia a qualidade de máscaras de proteção descartáveis destinadas ao uso da população, a fim de assegurar que o produto atende às normativas de saúde e segurança.

A metodologia é exclusiva e foi desenvolvida pela equipe técnica do Tecpar, com a contribuição de profissionais de diversas áreas. Os ensaios são destinados às indústrias fabricantes de produtos para saúde, ao atendimento a editais de prefeituras que estão adquirindo o produto para seus servidores e, ainda, para população em geral, associações de costureiras e outros fabricantes da indústria têxtil.

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, afirma que o serviço se soma às demais iniciativas do instituto para colaborar no enfrentamento da pandemia, além de apoiar empreendedores que estão expandindo ou abrindo novas frentes de negócio neste período.

“O Tecpar, por meio do Centro de Tecnologia de Materiais, pesquisou formas para atender à demanda crescente por aquisição de máscaras de segurança que tivessem a sua eficácia comprovada. Esta pesquisa resultou em um documento com todo o levantamento técnico e de infraestrutura para desenvolver o serviço de avaliação de máscaras profissionais”, explica.

METODOLOGIA – Para embasar a análise, a equipe do Centro de Tecnologia de Materiais construiu critérios técnicos a partir da Nota Normativa 22/2020 da Secretaria de Estado da Saúde, que orienta sobre a confecção e uso de máscaras para população em geral. O documento estabelece parâmetros mínimos que as máscaras para uso geral deveriam alcançar para serem comercializadas e chegarem ao patamar mínimo exigível para proteger a população.

Também foram utilizadas outras normativas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como a que trata das especificações para máscaras cirúrgicas para profissionais da saúde (ABNT-NBR 15052).

A partir destes parâmetros foi estabelecida uma série de ensaios físicos que verificam itens como a resistência à temperatura, tração das amarras e fixadores, determinação da gramatura e tipo do tecido, presença e quantidade de metais no tecido, fixação das alças ou elásticos e clipe nasal.

Em seguida, é feita a análise da dimensão, comprimento e largura da máscara, que deve cobrir o nariz e a boca do usuário, além de ter um ajuste facial apropriado. Também são verificadas as alças ou elásticos, que precisam ter um comprimento mínimo, e o clipe nasal, que não deve projetar-se para fora da máscara.

PROTEÇÃO – No Paraná é obrigatório o uso das máscaras em ambientes de uso coletivo, públicos e privados, desde 28 de abril. De acordo com o decreto estadual, a população deve utilizar, preferencialmente, máscaras de tecido confeccionadas de forma artesanal ou caseira, conforme as orientações da Secretaria de Estado da Saúde.

As máscaras são de uso individual, sendo vedado o compartilhamento, inclusive entre pessoas da mesma família. As máscaras cirúrgicas e do modelo N95/PFF2 devem ser priorizadas para uso dos profissionais em serviços de saúde. O ideal é que a população não compre para evitar que o item esgote no mercado.

AÇÕES NA PANDEMIA – Neste ano atípico por conta da pandemia da Covid-19, o Tecpar concentrou seus esforços para apoiar o Paraná no enfrentamento do coronavírus. Entre essas ações estão a instalação de uma planta para produzir dois tipos de alcoóis – etílico 70% e o etílico 80% glicerinado – ambos recomendados para assepsia de mãos. A primeira remessa foi entregue à Secretária de Estado da Saúde no início de abril para abastecimento de profissionais da área.

Além disso, o Tecpar, em parceria com a Fiocruz e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), implantou em caráter emergencial a Unidade de Apoio para Diagnóstico da Covid-19, em abril, para atender à demanda pelos testes moleculares, com a instalação do laboratório no Parque Tecnológico do Tecpar, no Câmpus CIC. Com a estrutura, a unidade se tornou referência no diagnóstico molecular para a Região Sul.

O Tecpar é partícipe do consórcio tecnológico fundador do IBMP, tendo em sua composição ainda a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado e a Fiocruz.

Para enfrentar o coronavírus, o Tecpar elaborou relatórios com o objetivo de auxiliar empresários e empreendedores que queiram desenvolver novos produtos para o enfrentamento da doença. Os documentos organizam informações para produzir e registrar respiradores artificiais e ventiladores pulmonares e para o uso de sanitizantes para esterilização do coronavírus.

Em outra frente, para apoiar empresas e empreendedores que têm projetos com foco no enfrentamento da pandemia da Covid-19, com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em conjunto com o Tecpar, a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) abriu edital para selecionar novas propostas.

Serviços de saúde: avaliação até 30 de setembro

A Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente – 2020 pode ser preenchida pelos serviços de saúde com leitos de UTI até o dia 30 de setembro.

Por: Ascom/Anvisa

Como acontece todos os anos, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), coordenado pela Anvisa, convida os serviços de saúde com leito de unidade de terapia intensiva (UTI) de todo o país para participarem da Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente de 2020. O formulário deve ser preenchido até o dia 30 de setembro. 

É importante destacar que cada estado possui um link específico para o Formulário de Avaliação, conforme indicado no documento Orientações para Preenchimento da Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente – 2020.  

Além disso, o documento esclarece as mudanças realizadas na versão deste ano, como, por exemplo, os 21 indicadores de estrutura e processo, baseados na RDC 36/2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.

Realizada desde 2016, a avaliação representa uma importante estratégia para a promoção da cultura da segurança, uma vez que enfatiza a gestão de riscos, o aprimoramento da qualidade e a aplicação das boas práticas em serviços de saúde. Além disso, a iniciativa está apoiada no Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde

sábado, 6 de junho de 2020

Veja o que o Senado aprovou nesta semana Fonte: Agência Senado

Fiocruz produz 54 milhões de unidades farmacêuticas em três meses de pandemia

VivianeOliveira (Farmanguinhos/Fiocruz)

O novo coronavírus chegou e parou o mundo. Esvaziou as ruas e isolou as pessoas. Em meio a esta pandemia, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) reitera seu compromisso com a saúde pública brasileira e segue na produção de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Em quase três meses, a instituição fabricou mais de 54 milhões de unidades farmacêuticas de 14 diferentes produtos estratégicos para o SUS.

Para garantir o abastecimento do SUS, foi necessário alterar o planejamento anual de produção a fim de antecipar alguns medicamentos em função da pandemia (imagem: Farmanguinhos/Fiocruz)

 Segundo o diretor Jorge Mendonça, foi necessário alterar o planejamento anual de produção a fim de antecipar alguns medicamentos em função da pandemia. “Temos trabalhado ininterruptamente para garantir o abastecimento do SUS e, consequentemente, a continuidade do tratamento de milhares de pacientes que utilizam nossos medicamentos em todo o Brasil. Essas demandas são direcionadas principalmente às pessoas incluídas no grupo de risco, como os indivíduos que vivem com HIV/Aids, pacientes com tuberculose, malária, além daqueles submetidos a transplantes renais e que, por esta razão, necessitam de imunossupressor, e tantas outras pessoas assistidas na rede pública de saúde”, explica o diretor Jorge Mendonça.

Produção multidisciplinar 

Graças à sua moderna estrutura fabril, no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), Farmanguinhos pôde variar suas linhas produtivas, o que refletiu diretamente na performance apresentada nos últimos meses. Desde o início da pandemia, o Instituto produziu mais de 15 milhões de cápsulas do imunossupressor tacrolimo, utilizado para evitar rejeição de órgão transplantado.

A unidade fabricou ainda os antivirais Ribavirina, para hepatite C; e Oseltamivir, para Influenza A (H1N1); e proveu o tratamento de malária, antecipando todo o fornecimento do ano do medicamento a Cloroquina. A instituição entregou também Isoniazida de 300 mg, usada por pacientes com tuberculose; Praziquantel, para tratamento de esquistossomose; e Vitamina A, para suplementação mineral.

Assistência a HIV/Aids

Farmanguinhos tem conferido uma atenção especial à produção de antirretrovirais. Essa categoria de medicamentos é extremamente importante no tratamento de outra parcela da população vulnerável a Covid-19: as pessoas que vivem com HIV/Aids. Ao todo, foram produzidas quase 32 milhões de unidades farmacêuticas de Lamivudina, Efavirenz, Nevirapina e Zidovudina, além das Doses Fixas Combinadas: Lamivudina+Zidovudina e Tenofovir+Lamivudina.

Jorge Mendonça destaca todo o esforço institucional para superar os desafios e transmitir aos pacientes a confiança e garantia da continuidade dos tratamentos. “Desde o início do isolamento social no Brasil, Farmanguinhos se organizou e criou um plano de contingência institucional, que estabelece as orientações e medidas para resguardar a saúde dos nossos profissionais a fim de manter as atividades essenciais. Criamos condições seguras de trabalho, da saída ao retorno do profissional a sua respectiva residência”, ressalta o diretor.

Mesmo com todos os esforços e medidas internas de prevenção, o vírus se espalha rapidamente e espera o mínimo descuido para agir. Sob esse aspecto, a chefe do Departamento de Produção, Beatriz da Silva, explica a dinâmica para suprir a ausência de profissionais afetados pela doença. “Tivemos alguns casos suspeitos de Covid e, para que os afastamentos não afetassem as demandas, reprogramamos alguns lotes para nos adequar. Organizamos plantões extras aos sábados, colaboradores de atividades administrativas passaram a dar suporte e conseguimos nos desdobrar para manter processos produtivos sem interrupções”, observa Beatriz.

Outras importantes áreas, que fazem parte do processo, mantiveram os profissionais em atuação para que o medicamento seja produzido e chegue às mãos dos pacientes. Para se ter uma ideia da alta performance institucional, além dos medicamentos enviados para o SUS, foi concluída a produção de lotes-piloto do Atazanavir, com vistas à inclusão de Farmanguinhos como local de fabricação deste importante antirretroviral.

TECPAR CHEGA AOS 80 ANOS COMO POLO DE TECNOLOGIA NO PARANÁ

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) completa 80 anos neste sábado (6). Criado em 1940 como um laboratório com ênfase na saúde humana e animal, o instituto é hoje uma empresa pública do Governo do Estado reconhecida também como um dos indutores de inovação e de novas tecnologias, com foco em contribuir com a economia e o desenvolvimento regional.

O diretor-presidente Jorge Callado ressalta que, mesmo com os desafios atuais, o objetivo do Tecpar com foco em seu centenário é fortalecer as áreas nas quais o instituto já é referência e consolidar novos projetos em desenvolvimento.

“O Tecpar é um polo agregador de institutos de ciência e tecnologia, universidades e setor produtivo. Queremos fortalecer o vínculo dessas instituições no Paraná para atender cada vez mais as demandas da sociedade, por meio do apoio tecnológico e da inovação. Dessa forma, apoiamos a promoção do desenvolvimento do Estado, com foco em geração de emprego e renda para os paranaenses”, afirmou.

A abertura do instituto, em 1940, foi planejada pelo Governo do Estado do Paraná, que à época era liderado pelo interventor Manoel Ribas, com a finalidade de apoiar o desenvolvimento tecnológico do Estado e para atender a demandas de saúde humana e animal. Fundado como Laboratório de Análises e Pesquisas, a instituição teve à frente o jovem cientista Marcos Augusto Enrietti, que idealizou o instituto.

Um ano depois de sua criação, o laboratório foi transformado no Instituto de Biologia Agrícola e Animal, expandindo sua atuação e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento econômico do Paraná. Em dezembro de 1942, o interventor Manoel Ribas assinou um decreto que alterava sua denominação para Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT), abrindo novas frentes de atuação à instituição.

Três décadas mais tarde, em 1978, o IBPT passou a ser denominado Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o que trouxe mudanças na estrutura administrativa da instituição, que ganhou status de empresa pública com personalidade jurídica de direito privado.

Jorge Callado destaca que ao longo de seus 80 anos o instituto contribuiu em áreas que vão da saúde pública ao empreendedorismo inovador. “Chegamos aos 80 anos sendo uma estatal com portfólio diversificado de produtos e focados em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Atuamos como indutor de inovação e novas tecnologias, com foco no cidadão, para contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado e do Brasil”, ressalta.

SAÚDE PÚBLICA – O Tecpar é uma instituição de ciência e tecnologia referência na área da saúde e atua desde a sua fundação na produção de medicamentos biológicos e vacinas. A produção do Tecpar, desde sua inauguração, atende a demandas governamentais nas esferas municipal, estadual e federal.

Na área da saúde atua, como laboratório público oficial, no fornecimento de insumos, medicamentos e vacinas ao Ministério da Saúde, como a vacina antirrábica veterinária, que é produzida pelo instituto há 40 anos. Diversifica a sua plataforma tecnológica na área da saúde, com a participação de editais do Ministério da Saúde para concorrer como fornecedor de medicamentos e produtos da saúde dentro da política de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) e desta forma apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS) com medicamentos estratégicos para a saúde pública brasileira.

O Parque Tecnológico da Saúde atrai companhias com investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e produção de bens e serviços inovadores e incentiva a criação de novas empresas de base tecnológica no Paraná.

No câmpus CIC estão instaladas, por exemplo, o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz), unidade técnico-científica regional da Fundação Oswaldo Cruz no Paraná, e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), ambas instituições referência na área da saúde.

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – Na área de desenvolvimento tecnológico e inovação, a atuação do Tecpar está focada na prestação de soluções tecnológicas em saúde e meio ambiente, medição, validação e tecnologia dos materiais, além de consultorias com informação estratégica e análise de dados.

Os laboratórios têm reconhecimento de suas competências com ensaios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente atende empresas e empresários dos segmentos ambientais e agrícola, alimentos e bebidas, embalagens e área da saúde, realizando ensaios químicos e biológicos, e emitindo relatórios e laudos técnicos.

Para o Governo do Estado, o centro faz o controle da qualidade dos alimentos fornecidos pelo Programa de Alimentação Escolar do Paraná, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Já o Centro de Tecnologia de Materiais desenvolve soluções tecnológicas e faz ensaios tecnológicos nos setores de metal-mecânica e madeira, entre outros. Para o Governo do Estado, o Tecpar já desenvolveu a avaliação da qualidade do mobiliário utilizado para equipar escolas públicas. Em outra frente, destaca-se a realização de ensaios tecnológicos para avaliar a qualidade de materiais utilizados em sinalização viária.

O Centro de Medições e Validação, por sua vez, oferece ao mercado calibrações em diversas grandezas e presta serviços de assessoria e consultoria técnica na implantação da acreditação de laboratórios de calibração.

Já o Centro de Estudos Tecnológicos e Análise de Dados entrega ao mercado Estudos Tecnológicos baseados em informações sobre produtos, serviços, tecnologias ou empresas para apoiar na tomada de decisão.

Edita ainda a revista científica Brazilian Archives of Biology and Technology (BABT), que há 75 anos publica trabalhos científicos nas áreas de agricultura, agronegócio e biotecnologia, saúde humana e animal; biologia e ciências aplicadas; ciência e tecnologia de alimentos; ciências ambientais; engenharias e tecnologia.

CERTIFICAÇÃO – O Tecpar Certificação é a divisão do instituto responsável pela certificação de produtos e sistemas de gestão e atua desde 1997 em todo o Brasil. Atua como organismo independente da relação comercial e atesta que sistemas, produtos, processos e/ou serviços estão em conformidade com requisitos nacionais, estrangeiros ou internacionais.

Na certificação de produtos, por exemplo, a unidade certifica produção de orgânicos e aparelhos eletrodomésticos e telecomunicações. Em sistemas de gestão, a unidade atua com certificação, entre outros, de Sistema de Gestão da Qualidade (NBR ISO 9001), Sistema de Gestão Ambiental (NBR ISO 14001), Sistema de Gestão da Segurança Viária (ISO 39001) e LIFE – o Tecpar Certificação é a única certificadora do país a emitir a Certificação Life, para avaliar impactos das atividades empresariais sobre o meio ambiente.

EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO – O Tecpar faz gestão de incubadora e parque tecnológicos, além de transformar um de seus câmpus em um laboratório a céu aberto para testar novas tecnologias. Criada há 30 anos para estimular a geração e instalação de empresas de base tecnológica no Paraná, a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) foi a primeira incubadora do Estado com este perfil. Ao longo de sua história já deu suporte a mais de 100 negócios inovadores.

O Tecpar estruturou o programa de Living Lab que transforma o câmpus CIC em um ecossistema de inovação. O objetivo é usar o espaço para testar ideias de serviços ou produtos tecnológicos e avaliar a sua eficiência. Oito companhias foram selecionadas nesta primeira fase, aberta em 2020, com tecnologias nas áreas de energias renováveis e smart cities

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Em 2020, Tecpar apoiou Paraná no enfrentamento à Covid-19

Neste ano atípico por conta da pandemia da Covid-19, Jorge Callado destaca que o instituto dedicou os seus esforços para apoiar o Paraná no enfrentamento do coronavírus. “Atuamos em várias frentes para dar suporte ao Governo do Estado prover as melhores soluções para a sociedade paranaense, sem deixar de lado o foco nos negócios da empresa. Com responsabilidade social, nossos técnicos se dedicaram para enfrentarmos a crise”, disse.

ÁLCOOL ANTISSÉPTICO – Entre essas ações esteve a instalação de uma planta para produzir dois tipos de álcoois, etílico 70% e o etílico 80% glicerinado, ambos recomendados para assepsia de mãos – a primeira remessa foi entregue à Secretária de Estado da Saúde no início de abril, para abastecimento de profissionais da saúde.

DIAGNÓSTICO DA COVID-19 – Além disso, o Tecpar, em parceria com a Fiocruz e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), implantou em caráter emergencial a Unidade de Apoio para Diagnóstico da Covid-19, em abril, para atender a demanda pelos testes moleculares, com a instalação do laboratório no Parque Tecnológico do Tecpar, no câmpus CIC. Com a estrutura, a unidade se tornou referência no diagnóstico molecular para a Região Sul.

É partícipe do consórcio tecnológico fundador do IBMP, tendo em sua composição ainda a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Estado e a Fiocruz.

APOIO AO SETOR PRODUTIVO – Para enfrentar o coronavírus, o Tecpar elaborou relatórios para auxiliar empresários e empreendedores que queiram desenvolver novos produtos para o enfrentamento da Covid-19. Os documentos organizam informações para produzir e registrar respiradores artificiais e ventiladores pulmonares e para o uso de sanitizantes para esterilização do coronavírus.

INOVAÇÃO – Em outra frente, para apoiar empresas e empreendedores que têm projetos com foco no enfrentamento da pandemia da Covid-19, com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em conjunto com o Tecpar, a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) abriu edital para selecionar novas propostas.

DICOL - Próxima reunião da Diretoria será 9/6

Reunião será realizada por meio de videoconferência e transmitida em tempo real pela internet.

Por: Ascom/Anvisa

Fique atento: a próxima reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa será na terça-feira (9/6), a partir das 8h. Tradicionalmente, essas reuniões ocorrem nas terças-feiras, às 10h. 

Em razão da pandemia de Covid-19, a reunião será realizada por meio de videoconferência e transmitida em tempo real pela internet. Confira aqui a pauta da 9ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa

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