A Campanha Nacional de
Vacinação contra a Gripe alcançou 90,2% dos grupos de risco, da meta de 90%.
Desde 1º de julho, a vacinação está disponível à população
O Ministério da Saúde informou
que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe alcançou 90,2% do
público-alvo, ultrapassando a meta de 90%. Entre os grupos prioritários, os
idosos foram os que tiveram melhor desempenho, com cobertura de 119,72%. Os
estados e municípios receberam um total de 79,9 milhões de doses da vacina.
Desse total, 81,18% foram aplicadas. Desde o dia 1º de julho, o Ministério da
Saúde recomendou aos estados e municípios a estenderem a vacinação à população
em geral até quando durarem os estoques da vacina, excedentes da campanha. A
medida objetiva otimizar o uso das doses da vacina influenza nas localidades
que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo
prioritário.
As pessoas do
público-prioritário, ainda não vacinadas, devem buscar os postos de vacinação
para que possam receber a vacina. A campanha nacional encerrou no dia 30 de
junho, sendo exclusiva para: os idosos (60 anos e mais de idade), os
trabalhadores da saúde, os profissionais das forças de segurança e salvamento,
as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas
socioeducativas, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema
prisional, os caminhoneiros, os profissionais de transporte coletivo (motorista
e cobrador), os portuários, os povos indígenas, as crianças de 6 meses a
menores de 6 anos de idade, as pessoas com deficiência, as gestantes, as
puérperas até 45 dias, os adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das
escolas públicas e privadas.
A vacina é importante para
reduzir complicações e óbitos por influenza. Entre os grupos prioritários, além
dos idosos, os trabalhadores da área da saúde ultrapassaram 100%, alcançando
115,23% do grupo vacinado. Enquanto isso, o grupo com menor cobertura vacinal é
o das pessoas entre 55 a 59 anos que tiveram apenas 58,91% de imunização; as
gestantes, com cobertura vacinal de 63,92%; seguidas das crianças até cinco
anos de idade, com 64,64%; professores das escolas públicas e particulares, com
74,67% do público vacinado.
A vacina da gripe protege
contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no
Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde
(OMS). A vacina é segura e reduz as complicações que podem produzir casos
graves da doença e óbitos. Ela não tem eficácia contra o coronavírus, porém,
neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do
diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda
a reduzir a procura por serviços de saúde.
Apesar deste momento em que o
mundo vive a pandemia causada pelo coronavírus, com o isolamento social e o
receio das famílias em ir aos postos de saúde, o Ministério da Saúde tem
orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para
evitar infecções e realizar uma vacinação segura para a população e as equipes
de saúde.
CASOS DE INFLUENZA
Em 2020, até 4 de julho, foram
registrados 1.607 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por
influenza (gripe) em todo o país, com 239 mortes. Do total de casos, 618 foram
casos de influenza A (H1N1), com 87 óbitos; 67 casos e 13 óbitos por influenza
A (H3N2), 405 de influenza A não subtipado, com 77 mortes; e 517 casos e 62
óbitos por influenza B.
No mesmo período de 2019, até
SE 27, 3.447 casos de SRAG por influenza foram registrados em todo o país, com
619 mortes. Do total de casos, 1.816 foram casos de influenza A (H1N1)pdm09,
com 403 óbitos; 390 casos e 56 óbitos por influenza A (H3N2), 948 de influenza
A não subtipado, com 124 mortes; e 293 casos e 36 óbitos por influenza B.
Por, Jéssica Cerilo e Janary Damacena, da Agência Saúde
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