Destaques

segunda-feira, 5 de julho de 2021

MS SUSPENDE POR ATÉ 120 DIAS O CONTRATO COM BHARAT BIOTECH LIMITED INTERNATIONAL REPRESENTADA PELA PRECISA COMERCIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS LTDA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 05/07/2021 | Edição: 124 | Seção: 3 | Página: 127

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Logística em Saúde

AVISO DE SUSPENSÃO

CONTRATO Nº 29/2021 - UASG 250005

Processo: 25000.175250/2020-85.

Suspende-se, pelo prazo máximo de 120 dias, a execução do Contrato Administrativo nº 29/2021, publicado no DOU n° 38 de 26/02/2021, Seção 3, Pág. 102, celebrado com a empresa BHARAT BIOTECH LIMITED INTERNATIONAL, representada nacionalmente pela empresa PRECISA COMERCIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS LTDA, CNPJ: 03.394.819/0005-00, para aquisição de 20.000.000 de doses da VACINA COVID-19 (CORONAVÍRUS-SARS-COV-2), INJETÁVEL (COVAXIN/BBV152). Fundamento Legal: artigo 8º, § único, da Lei nº 8.666/93. Data da assinatura: 02/07/2021.

RIDAUTO LÚCIO FERNANDES

Diretor

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Concurso Global de Ideias Transformadoras Recebe Inscrições

Agência FAPESP – Candidatos de todas as áreas do conhecimento podem se inscrever até 1º de agosto de 2021 no Falling Walls Lab Brazil, etapa brasileira do concurso global que promove ideias transformadoras. A etapa brasileira do concurso seguirá no modelo digital.

O autor da melhor proposta poderá participar da final mundial em Berlim (Alemanha), com viagem e acomodações pagas, e terá a chance de apresentar, em inglês, seu projeto e/ou ideia para lideranças globais de todo o mundo das áreas de ciência, negócios, política, arte e sociedade.

O Falling Walls Lab Brazil é um concurso da instituição alemã Falling Walls Foundation, organizado pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH) São Paulo, em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), Ministério das Relações Externas da Alemanha, Agência de Inovação (Inova) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Euraxess.

Para participar, basta ter uma ideia, uma pesquisa, uma proposta de inovação ou até projeto de empreendedorismo, com potencial de relevante transformação. O material deve ser enviado, em inglês, no site do concurso.

A etapa brasileira acontecerá on-line, no dia 9 de setembro. Para essa etapa, um comitê de avaliadores selecionará aproximadamente 15 candidatos entre os inscritos. Cada candidato terá três minutos para apresentar, em um vídeo, em inglês, o caráter inovador e o impacto da proposta.

Em seguida, ao vivo e on-line, o candidato esclarecerá dúvidas do júri. Composto por especialistas da academia, da imprensa, do empresariado e do ecossistema de inovação, o júri elegerá os vencedores com base em três critérios: caráter inovador, relevância, impacto da proposta e a capacidade de comunicação.

O vencedor da competição final brasileira será conhecido como o Breakthrough Winner of the Year na categoria “Emerging Talent”, ganhará um prêmio em dinheiro e apresentará sua ideia transformadora no palco da Falling Walls Conference. O concurso Falling Walls Lab faz parte da iniciativa Breakthroughs of the Year, que premia tanto jovens pesquisadores quanto cientistas seniores em dez categorias.

Os interessados em saber mais sobre o concurso poderão tirar dúvidas e receber dicas de como apresentar sua ideia no pré-evento on-line no dia 16 de julho, das 14h30 às 16 horas, conforme detalhado no site da DWIH São Paulo.

Mais informações: https://bit.ly/3wdEfzM.

Comunidades Acadêmica e Empresarial Analisam Investimentos Públicos em CTI

Claudia Izique | AgênciaFAPESP – Enquanto a Câmara de Representantes do Congresso norte-americano se prepara para apreciar, até julho, o endosso do Senado à United States Innovation and Competition Act (USICA), que autoriza investimentos de US$ 200 bilhões em ciência, tecnologia e inovação entre 2022 e 2026, no Brasil se aguardam os resultados de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a legalidade do bloqueio de R$ 5 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) imposto pelo governo ao Orçamento 2021.

Muito mais do que a diferença no valor do investimento público, as duas agendas – a do legislativo norte-americano e a do Tribunal de Contas brasileiro – expõem visões estratégicas distintas dos dois países sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para a competitividade. “O desempenho brasileiro está na contramão do que ocorre no mundo”, afirmou Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da FAPESP no seminário “O financiamento público da ciência e inovação no Brasil: desempenho recente e perspectiva”, promovido no dia 15 de junho pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

A retração dos investimentos públicos brasileiros em CT&I não está circunstanciada às restrições impostas pela pandemia de COVID-19. “Entre 2013 e 2019, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido registraram aumento nesses investimentos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Mas a queda brasileira foi ímpar, até porque, diferentemente dos demais países, o PIB brasileiro estava estagnado, enquanto os demais cresciam”, sublinhou Pacheco. E, apresentando o quadro abaixo, completou: “No Brasil, a tragédia é dupla”.

O quadro se agravou a partir de 2020 com a pandemia, quando todos os principais itens do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) foram reduzidos, incluindo o FNDCT e os recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“O resultado é o déficit que, na comparação com a média da execução orçamentária de 2016 a 2019, chega a R$ 3,7 bilhões e que, em relação à média do período 2012 a 2015, atinge a cifra de R$ 7,2 bilhões”, afirmou Pacheco.

Concebido em 1969 para garantir estabilidade no financiamento público de longo prazo às iniciativas de CT&I, o FNDCT arrecada hoje algo em torno de R$ 7 bilhões, oriundos, desde 1999, de 16 fundos setoriais. Grande parte desses recursos foi contingenciada ao longo dos últimos

dez anos – mais de R$ 28 bilhões foram transferidos ao Tesouro Nacional no período ou utilizados para cobrir gastos do MCTI.

Se o TCU decidir pela ilegalidade do bloqueio dos R$ 5 bilhões no orçamento deste ano, haverá outro obstáculo para a sua utilização em investimentos de CT&I. “De acordo com a Lei Orçamentária, metade desses recursos está alocada em operação de crédito para empresas e não para operações sem retorno, como subvenção econômica ou fomento a projetos, que é o que caracterizou a história do FNDCT”, disse Pacheco. “Hoje, os recursos para projetos e para a subvenção representam apenas um quarto do que eram há três anos e 5% dos valores de 2020”, exemplificou.

“Em valores reais, excluindo os recursos do FNDCT alocados para operações de crédito, o orçamento disponível para 2021 caiu para menos de um terço dos valores empenhados em 2013, mesmo depois de derrubado o veto presidencial sobre a proibição do contingenciamento dos recursos do Fundo e já levando em conta a suplementação aprovada em 1º de junho passado, que aportou R$ 415 milhões para ações destinadas a fomentar ensaios clínicos de vacinas contra a COVID-19”, enfatizou Pacheco.

Pacheco concluiu que o não contingenciamento do FNDCT será “inócuo” se não for enviada logo ao Congresso nova proposta de suplementação orçamentária do Fundo, evitando que isso ocorra no final do ano, e se esses recursos forem destinados apenas a cobrir os déficits orçamentários do MCTI. “Seria perder a possibilidade de dar um verdadeiro estímulo à retomada da atividade de pesquisa e inovação no país."

Empoçamento de recursos

Três dias depois do colóquio no CBPF, em 18 de junho, o baixo investimento em CT&I e a distribuição dos recursos do FNDCT também estiveram em pauta na reunião do comitê de líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Em 2018, 75,2% dos recursos do Fundo foram contingenciados. Dos 21,6% aplicados [descontado o percentual de 3,2% de taxa de administração e despesas operacionais], 39% foram destinados à equalização dos juros pela Finep e apenas 7% foram para a subvenção econômica”, disse Pedro Wongtschowski, presidente do Conselho de Administração da Ultrapar e membro do Conselho Superior da FAPESP. “Estamos na contramão do mundo, já que a subvenção econômica é o instrumento mais utilizado pelos países da OCDE [Organizacão para Cooperação e Desenvolvimento Econômico] para alavancar a P&D”, observou.

Até mesmo o financiamento reembolsável da Finep às empresas inovadoras caiu de R$ 2 bilhões para R$ 1,5 bilhão entre 2019 e 2020. “Originalmente, a Finep concedia empréstimos com taxa Selic, de 3,5% ao ano; hoje é TJLP, de 4,61% ao ano. Tomar recursos da Finep é mais caro do que a taxa CDI [Certificado de Depósito Interbancário]. Empresas com bom padrão de crédito não tomam mais recursos e a Finep registra empoçamento”, afirmou Wongtschowski.

Alternativas de financiamento

Tanto no seminário do Conselho Brasileiro de Pesquisas Físicas como na reunião do Movimento Empresarial pela Inovação, os debates avançaram para a proposição de alternativas de financiamento para efetivamente ampliar as oportunidades de investimentos em CT&I no país.

“Além de recuperar as dotações do MCTI, de impedir que se compense o descontingenciamento dos recursos do FNDCT com elevação da carga tributária ou restrição de concessão de incentivos fiscais à inovação, é preciso pensar em fontes alternativas de recursos para as atividades de pesquisa”, disse Pacheco.

“A MEI está preocupada em achar fontes alternativas que mobilizem recursos públicos e privados para a pesquisa e desenvolvimento”, disse Wongtschowski, citando o exemplo de iniciativas bem-sucedidas, como as da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Ambos propuseram a criação de Fundos público-privados de apoio à inovação, na modalidade de grants de pesquisa colaborativa – como é o caso dos Centros de Pesquisa em Engenharia da FAPESP –, matching funds, fundos endowments, entre outros, além de finanças híbridas – como, por exemplo, o crowfunding – e do estímulo a iniciativa filantrópicas em parceria com fundos e agências públicas.

Entre as iniciativas filantrópicas, Wongtschowski, mencionou o exemplo do Instituto Serrapilheira, que tem apoiado a ciência básica, e a iniciativa Todos pela Saúde, do Itaú Unibanco, que financia estudos na área da saúde.

sábado, 3 de julho de 2021

Importação de insumos e equipamentos por meio da OMS será avaliada no Senado

Da Redação | 01/07/2021, 14h46

Distribuição de vacinas Coronavac produzidas com insumos vindos da China, em janeiro deste ano
Breno Esaki /Agência Saúde

O Senado deve analisar em breve um projeto de lei que autoriza o Brasil a importar medicamentos, insumos e equipamentos por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência regional da Organização Mundial da Saúde (OMS). O PL 4.710/2020 foi aprovado na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (1º).  

O objetivo da proposta, apresentada pelo deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), é ampliar a oferta de produtos médico-hospitalares para os órgãos públicos da União, estados, municípios e Distrito Federal.

O relator do texto na Câmara, deputado Giovani Cherini (PL-RS), afirma em seu parecer que o projeto é importante porque a Opas consegue obter preços vantajosos nos insumos vendidos por meio dela. “O ganho não ocorre somente na obtenção de fontes adicionais para aquisição de produtos, como consequente ampliação da oferta, mas também na redução dos custos envolvidos nessas aquisições, o que gera maior economia e preservação do orçamento do SUS [Sistema Única de Saúde]”, disse.

Covid-19

De acordo com a proposta, tanto a União quanto estados e municípios e o Distrito Federal poderão importar também equipamentos de proteção individual (EPIs); equipamentos médico-hospitalares; testes laboratoriais; oxigênio medicinal; respiradores automáticos; e kits de intubação.

Para isso, os itens importados devem ter liberação de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), levando-se em conta as regras da Lei 13.979, de 2020, quando os produtos forem destinados ao combate da covid-19.

Da Agência Câmara de Notícias

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Cobertura obrigatória de quimioterapia oral segue para sanção presidencial

Da Agência Senado | 02/07/2021, 13h33

Reguffe, autor do projeto: acesso a tratamentos de câncer é dificultado porque lista de medicamentos só é atualizada pela ANS a cada dois anos
Jefferson Rudy/Agência Senado

A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira (1º) projeto do senador Reguffe (Podemos-DF) que obriga os planos de saúde a cobrirem a quimioterapia oral para quem tem câncer, com de medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Como o projeto (PL 6.330/2019) foi aprovado sem mudanças, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O PL amplia o acesso a tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral para usuários de planos de saúde. Antineoplásicos são medicamentos usados para destruir neoplasmas (massa anormal de tecido) ou células malignas, e tem como finalidade evitar ou inibir o crescimento e disseminação de tumores.

O texto revoga a regra que condiciona a cobertura de tratamentos antineoplásicos ambulatoriais e domiciliares de uso oral, os procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, além dos medicamentos para controle de efeitos adversos e adjuvantes da quimioterapia oncológica, à publicação, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, elaborados após serem ouvidas as sociedades médicas de especialistas da área.

Pelo PL 6.330/2019, bastará que tais tratamentos estejam registrados na Anvisa, com uso terapêutico aprovado para finalidades prescritas, para que a cobertura seja obrigatória pelos planos de saúde nas modalidades ambulatorial e com internação hospitalar. O tratamento será oferecido pela rede própria, credenciada, contratada ou referenciada, diretamente ao paciente ou representante legal, podendo ser realizado de forma fracionada por ciclo. Para realizar o tratamento, é necessária prescrição médica.

O projeto também define o prazo máximo de 48 horas, após a prescrição médica, para o início do fornecimento de medicamentos.

50 mil beneficiados

O texto foi aprovado no Senado em junho de 2020, relatado por Romário (PL-RJ). Na ocasião, Romário destacou que o projeto beneficia cerca de 50 mil pacientes. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), desde 2012, 30% dos medicamentos que chegaram ao mercado foram de antineoplásicos orais. No Inca, são 40% dos medicamentos padronizados pela instituição no tratamento de diferentes tipos de câncer.

Já Reguffe disse que o acesso dos pacientes a esses tratamentos ainda é dificultado pelo fato de se respeitarem as condições estipuladas nas Diretrizes de Utilização da ANS, que fazem com que o paciente só tenha acesso ao medicamento que integre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, atualizado a cada dois anos. E contrapõe essa exigência à situação dos tratamentos administrados na internação hospitalar, que são de cobertura obrigatória, bastando que estejam regularmente registrados na Anvisa. Durante a votação em 2020, Reguffe destacou que o PL foi elogiado por oncologistas de diversas partes do Brasil. 

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde, o PL 6.330/2019, caso sancionado, combaterá a demora nos processos de atualização da incorporação tecnológica pelo setor suplementar de saúde.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado sabatina na próxima segunda-feira os indicados pelo Planalto ao BC e a CVM

 


CAS analisa indicações para ANS e Anvisa na quarta-feira

A comissão analisará indicações para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar e para um dos cargos de diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (foto)


Divulgação Anvisa

Saiba mais

Proposições legislativas

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado tem reunião marcada para a próxima quarta-feira (7), às 9h, para apreciar duas indicações do governo federal: uma para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outra para um dos cargos de diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O advogado Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho é o indicado para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (MSF 107/2020). Ele tem 42 anos e já trabalhou nos ministérios da Saúde e da Integração Nacional. Também já foi conselheiro da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e da Caixa Participações. Desde 2018, trabalha na diretoria da ANS. Sua indicação é relatada pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que é o líder do governo no Congresso.

O outro nome a ser apreciado é o de Romison Rodrigues Mota, indicado para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (MSF 6/2021). Ele é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Goiás, além de ter especialização em gestão financeira pela Faculdade Alves Faria (de Goiânia) e em Vigilância Sanitária pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Romison Mota tem 47 anos e é servidor concursado da Anvisa desde 2005. Ele vem atuando como diretor-substituto nessa agência. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é o relator da sua indicação.

Se essas indicações forem aprovadas na CAS, elas ainda terão de ser confirmadas no Plenário do Senado.

A reunião da CAS faz parte do esforço concentrado convocado para a próxima semana pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para a votação de autoridades indicadas pelo governo federal. O encontro será realizado de forma semipresencial, com medidas de segurança para evitar o contágio e a propagação do coronavírus.

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

InfoGripe: Novos casos semanais de SRAG ainda preocupam

RicardoValverde (Agência Fiocruz de Notícias)

Divulgada nesta sexta-feira (2/7), a nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz traz boas e más notícias sobre o atual cenário da pandemia no Brasil. De acordo com os números da Semana Epidemiológica (SE) 25 (20 a 26/6), apenas um estado (o Mato Grosso) apresentou sinal de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), tendência que não se verificou em nenhuma das 27 capitais. No entanto, o dado negativo é que o número de novos casos semanais continua sendo motivo de grande preocupação. Todos os estados têm ao menos parte do seu território em nível alto ou superior, sendo que 22 deles e o Distrito Federal apresentam macrorregiões de saúde em nível extremamente elevado.

De acordo com o Boletim, nenhuma das 27 capitais apresentou sinal de crescimento até a SE 25. Em 13 delas, observou-se sinal de queda. E 14 capitais apresentaram sinal de estabilização, indicando interrupção da tendência de queda ou manutenção de platô: Aracaju, Belém, Plano Piloto de Brasília e arredores, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Porto Velho, Rio Branco, São Luís, Teresina e Vitória.


Das 27 capitais, três (Belém, Boa Vista e Vitória) integram macrorregiões de saúde em nível alto e 11 (Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís) em nível muito alto. Sendo que 13 delas encontram-se em nível extremamente alto (Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Porto Velho, Recife, São Paulo e Teresina).

Embora apenas sete estados tenham alguma macrorregião com sinal de crescimento, entre as macrorregiões de saúde, há 15 em nível alto (incidência de novos casos semanais por 100 mil habitantes entre 1 a 5), 26 em nível muito alto (incidência de 5 a 10) e 75 em nível extremamente alto (incidência acima de 10). As duas únicas macrorregiões de saúde em nível pré-epidemia de Covid-19 (Litoral no Piauí e Sul no Espírito Santo) estão com subnotificação de casos de SRAG, de forma que esse indicador não reflete a situação real desses locais.

Os sete estados em que observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo são Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos demais estados verifica-se uma tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde.

O Mato Grosso é a única das 27 unidades da Federação que apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 25. Dentre as demais, 17 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo. Há sinal de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo no Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia e Sergipe.

Embora os sinais de tendência sejam positivos, com poucos estados mostrando sinal de crescimento, os valores semanais, de acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do Boletim, continuam elevados. É o que revela o indicador de transmissão comunitária, tornando mais uma vez clara a necessidade de manutenção de medidas de mitigação da transmissão. 


Em função disso, o Gomes reforça a recomendação da cautela em relação à medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão da Covid-19 enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos. 

O Boletim ressalta que há a necessidade de reavaliar as flexibilizações já implementadas nos estados com o sinal de retomada do crescimento ou estabilização ainda em patamares elevados.

Fiocruz esclarece sobre doses da vacina AstraZeneca

Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz)

Em relação à informação de que doses da vacina AstraZeneca teriam sido aplicadas fora da validade, a Fiocruz esclarece que os referidos lotes não foram produzidos pela instituição. Parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram fornecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida.

Webinar da Anvisa: infecções de microrganismos multirresistentes

Na próxima sexta-feira (9/7), às 10h, a Agência irá realizar um seminário virtual sobre prevenção e controle de infecções causadas por microrganismos multirresistentes durante a pandemia. Participe!

A Anvisa informa que na próxima sexta-feira (9/7), a partir das 10h, irá promover um seminário virtual que visa apresentar informações práticas de como os profissionais de saúde devem implementar ações para prevenção e controle de infecções causadas por microrganismos multirresistentes durante a pandemia da Covid-19.  

Na ocasião, os participantes poderão esclarecer dúvidas sobre o tema. Para participar do evento, basta clicar no link abaixo, no dia e horário agendados. Não é preciso fazer cadastro prévio.              

Dia 9/7, às 10h – Webinar: Medidas de prevenção e controle de infecções causadas por microrganismos multirresistentes durante a pandemia da Covid-19       

Webinar                         

 O Webinar é um seminário virtual que tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência da Anvisa, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público. A transmissão é via web e a interação com os usuários é feita em tempo real, por um chat realizado durante o evento. A gravação fica disponível para visualização, no mesmo link da transmissão, após o seu término.  

Anvisa

Anvisa propõe restrição de uso de vacinas que utilizam vetor adenoviral em gestantes

No caso das gestantes, além da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, outras vacinas que utilizam vetor adenoviral, como a vacina da Janssen, também não devem ser utilizadas.

Em atualização ao Comunicado GGMON 006/2021, a Anvisa mantém a recomendação pela continuidade da vacinação com os referidos imunizantes, uma vez que, até o momento, os benefícios das vacinas superam os riscos associados à infecção por Covid-19.

No caso das gestantes, além da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, outras vacinas que utilizam vetor adenoviral, como a vacina Janssen, também não devem ser utilizadas.

É importante destacar as seguintes recomendações aos profissionais e serviços de saúde:

1. As gestantes não devem ser imunizadas com vacinas de vetor adenoviral, que incluem as vacinas Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e Janssen.

2. Apesar do baixo risco de ocorrência de trombose com trombocitopenia (TTS), que pode ocorrer em 0,1% a 0,5% do total de vacinados, há a necessidade de se instituir medidas para a identificação precoce de casos suspeitos e a intervenção oportuna para uma melhor evolução clínica.

Os sinais e sintomas associados à TTS mais frequentes são falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, dor abdominal persistente e sintomas neurológicos, como dores de cabeça fortes e persistentes (que não cedem ao uso de analgésico) ou visão turva.

Após o uso das vacinas contra Covid-19, qualquer pessoa que apresente os sintomas citados anteriormente deve procurar atendimento médico imediato.

A Anvisa reforça a relação benefício-risco favorável das vacinas contra Covid-19 autorizadas para uso no país, sendo essencial a continuidade da imunização da população.

Confira o Comunicado GGMON 006/2021 na íntegra.

Anvisa

Anvisa informa sobre aplicação de vacina com prazo de validade expirado

A Agência esclarece que não participa da logística de aplicação dos imunizantes.

A Anvisa atua na avaliação da qualidade, segurança e eficácia das vacinas e das condições de fabricação das empresas envolvidas na produção tanto do insumo farmacêutico ativo quanto do produto acabado.

Os dados avaliados pela Agência, dentre eles o estudo de estabilidade, em condições controladas de temperatura e umidade, definem o prazo de validade e as condições de armazenamento do produto, impactando na logística de distribuição.

Não cabem à Anvisa, assim, a aquisição, a distribuição e a aplicação dos imunizantes utilizados no Programa Nacional de Imunização (PNI).

A Agência não recebeu pedido de análise sobre a ampliação do prazo de validade da vacina da AstraZeneca ou foi consultada sobre a aplicação do produto fora do prazo definido em bula.

Os dados de qualidade, segurança e eficácia avaliados pela Anvisa se referem ao produto dentro de sua validade aprovada.

Vacinas com prazo de validade expirado não têm garantia de eficácia e segurança.

Anvisa

Calendário Agenda