Destaques

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Comissão rejeita versão do Senado sobre fracionamento de medicamentos veterinários

Texto rejeitado excluía a obrigação de veterinário como responsável técnico pelo fracionamento


Reila Maria/Câmara dos Deputados

Luiz Lima: "Alteração promovida pela Casa Revisora pode comprometer as condições originais do produto"

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados rejeitou a versão do Senado para o projeto (PL 3764/12) que torna obrigatória a venda fracionada de medicamentos em clínicas veterinárias e pet shops - ou seja, a venda dos produtos na quantidade exata à pedida pelo veterinário. A prática já é adotada no comércio de remédios para seres humanos.

Com a rejeição, prevalece o texto aprovado pelo Plenário da Câmara em maio de 2017.

Relator da matéria, o deputado Luiz Lima (PSL-RJ) criticou diversos pontos alterados pelos senadores, como a exclusão do trecho que previa um veterinário como responsável técnico e profissional pelo fracionamento. "Essa alteração promovida pela Casa Revisora pode comprometer as condições originais do produto, inclusive com contaminação ou degradação dos componentes ativos do medicamento”, disse.

Luiz Lima também lamentou a retirada, pelos senadores, da necessidade de informações mínimas na embalagem do produto fracionado.

Regras
O texto adotado pela Câmara estabelece que os fabricantes de medicamentos veterinários vão ter que destinar pelo menos 60% de sua produção para embalagens próprias para a venda fracionada. Se virar lei, no primeiro ano de vigência, o texto prevê que o percentual da produção em embalagens para a venda fracionada deverá ser de no mínimo 30%.

Para a venda fracionada, clínicas e pet shops serão obrigados a obter uma licença especial da autoridade sanitária estadual. O fracionamento deverá ser feito pelo veterinário responsável pelo estabelecimento. Além disso, as embalagens fracionadas terão de conter todas as informações dos produtos comercializados integralmente.

Tramitação
O substitutivo do Senado ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário da Câmara.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

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Fonte: Agência Câmara deNotícias

Comissão ouve CFM sobre protocolos de tratamento para Covid-19


Jorge Solla quer esclarecimentos do CFM sobre adoção do chamado "tratamento precoce"

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados ouve representante do Conselho Federal de Medicina (CFM) na próxima quinta-feira (4) a respeito das orientações da entidade sobre os protocolos de tratamento para Covid-19.

O pedido para realização da audiência é do deputado Jorge Solla (PT-BA). Ele cita discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, no qual ele afirma "apoiar a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina". Solla quer esclarecer se, de fato, as orientações do CFM "teriam servido de fundamento técnico para a adoção do chamado 'tratamento precoce' como uma política pública no enfrentamento à pandemia do Covid-19".

A reunião ocorre às 10 horas, no plenário 14.

Foram convidados para o debate:

  • representante Ministério da Saúde;
  • conselheira Federal do Conselho Federal de Medicina, Rosylane Nascimento das Mercês Rocha;
  • representante da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia, Ceuci de Lima Xavier Nunes; e
  • representante Tribunal de Contas da União

Da Redação - GM

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Entra em vigor lei que inclui fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no Saúde da Família

O programa de atenção básica envolve equipes multidisciplinares, que incluem ainda dentistas e agentes comunitários de saúde

Ione Moreno/Prefeitura de Manaus


Gestor local do SUS definirá a forma participação dos fisioterapeutas no Saúde da Família

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que inclui os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional na Estratégia Saúde da Família, no âmbito da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei 14.231/21 foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (29).

A norma é originária do Projeto de Lei 4261/04, da ex-deputada Gorete Pereira (CE).

Pela lei, caberá ao gestor do SUS em cada esfera de governo definir a forma de inserção e participação desses profissionais na Estratégia Saúde da Família, de acordo com as necessidades de saúde da população.

As equipes do Saúde da Família são formadas por médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, auxiliares de consultório dentário e técnicos em saúde bucal.

Com a inclusão de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, o objetivo de Gorete Pereira foi “preencher uma lacuna ainda existente na busca por uma atenção integral e de qualidade”.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Natalia Doederlein

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

domingo, 31 de outubro de 2021

SETRM&2021-Seminário de Engenharia e Tecnologia para Rastreabilidade de Medicamentos e Insumos Estratégicos

SEMINÁRIO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA PARA

RASTREABILIDADE DE MEDICAMENTOS E INSUMOS ESTRATÉGICOS

Propósito

Workshops on-line, gratuitos, que ocorrerão durante o mês de novembro de 2021, com foco na discussão da aplicação da Engenharia de Automação e da Tecnologia da Informação no suporte aos processos de negócio em todos os elos da cadeia farmacêutica, decorrente da Lei 13.410/16, bem como oportunidades para desburocratizar processos logísticos relacionados aos insumos estratégicos da saúde.

ORGANIZAÇÃO

Com o objetivo de explorar as mudanças nos cenários de rastreabilidade de medicamentos dos participantes da cadeia farmacêutica, o SETRM&2021 promoverá a integração e a troca de experiências entre as agências governamentais, academia e empresas de forma a acelerar a implantação do SNCM.  O seminário foi organizado pelo GAESI - Gestão em Automação e Tecnologia da Informação, do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétrica, da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo, em conjunto com os professores da Faculdade de Medicina, sob a coordenação geral do Prof. Dr. Eduardo Mario Dias, Professor Titular da POLI.

PÚBLICO ALVO

Executivos, gestores e profissionais técnicos de todos os elos da cadeia de fornecimento de medicamentos, órgãos governamentais, bem como professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e de graduação dos cursos de engenharia, tecnologia, medicina e administração puderam se beneficiar desse encontro, que disseminou princípios, metodologias e soluções aplicáveis ao SNCM.

Saiba Mais:

Anvisa recebe submissão contínua de vacina contra Covid-19 em formato de spray

Na submissão contínua de estudos clínicos, as universidades envolvidas na criação de vacinas contra Covid-19 podem apresentar os dados de desenvolvimento à medida que vão ficando prontos.

A Anvisa recebeu nesta quarta-feira (27/10) os primeiros dados referentes ao processo de desenvolvimento da proposta da vacina contra Covid-19 em formato de spray. Os dados foram apresentados na forma de submissão contínua.

A vacina em spray ainda está em fase pré-clínica, ou seja, nas etapas de laboratório e testes com animais. Essa etapa acontece antes de se avaliar a possibilidade de testes com humanos. O projeto é do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Na submissão contínua de estudos clínicos, as universidades envolvidas na criação de vacinas contra Covid-19 podem apresentar os dados de desenvolvimento à medida que vão ficando prontos.

O objetivo é que a Anvisa possa conhecer os dados sobre a proposta de estudo antes mesmo de os desenvolvedores finalizarem o protocolo clínico e os detalhes da vacina que poderá vir a ser testada no país. Com isso, será possível dar agilidade aos pedidos de autorização de estudos quando estes estiverem prontos para serem analisados.

Anvisa

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 29 de outubro -

- Nomeações na Economia: O Diário Oficial da União publicou parte das trocas no Ministério da Economia, com nomeação de Esteves Colnago como novo secretário do Tesouro e Orçamento e Júlio Alexandre Menezes da Silva como seu adjunto, enquanto Paulo Valle assume a Secretaria do Tesouro Nacional. Ainda não há substituto ainda para Rafael Araújo, que era o adjunto do Tesouro Nacional.

-  Política x Economia: A batalha entre a ala política do governo e a equipe econômica está longe de acabar, e o mais novo episódio envolve a urgência para prorrogar o auxílio emergencial, de acordo com apuração do Scoop by Mover.

-  PEC dos Precatórios: Como a votação da proposta já foi adiada duas vezes na Câmara e precisa passar pelo Senado, a ala política estuda buscar créditos extraordinários para bancar o auxílio nos dois últimos meses do ano, o que tem oposição do Ministério da Economia.

- Prazos: O presidente da Câmara, Arthur Lira, viajará no feriado, mas prometeu voltar na quarta-feira para colocar a PEC dos Precatórios em votação. Líderes governistas esperam obter quórum e votos até lá. Segundo a assessoria de Lira, até o feriado de terça não haverá reunião sobre a matéria.

- Bolsa Família: O programa paga hoje sua última parcela antes de ser substituído pelo Auxílio Brasil, segundo previsão da medida provisória que cria o benefício. O programa ainda não foi aprovado, e segue o impasse sobre seu financiamento.

-  Combustíveis: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse em coletiva que terá reunião com a Petrobras após o feriado, por uma solução ao preço dos combustíveis.

-  Saídas: Pacheco citou três saídas: solução no campo tributário, criação de um fundo de equalização ou a própria política da estatal "que eventualmente se possa fazer um ajuste em relação a essa dependência dos combustíveis em relação ao dólar".

- Crise hídrica: O Senado instalou comissão temporária sobre a crise hídrica. O petista Jean Paul Prates será o presidente, e o tucano José Aníbal, o relator. O colegiado já aprovou requerimento para ouvir o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

-  Reformas: O presidente Jair Bolsonaro disse à TV católica Canção Nova que, caso não sejam aprovadas este ano, as reformas tributária e administrativa não avançarão em 2022, conforme reportagem da Folha de S. Paulo. Segundo Bolsonaro, a "grande reforma" de sua administração foi a da Previdência"

Edmar Soares

DRT - 2321

Senado aprovou agora o PL 1932/2021 (sistema de acompanhamento de estoques no SUS)

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Gestão de riscos: confira as experiências de implantação

Evento da Fiocruz será realizado nesta sexta-feira (29/10), das 14h às 17h, e contará com a participação da Anvisa.

Você tem interesse em conhecer as experiências de implantação de gestão de riscos? Então, participe do seminário virtual que será realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta sexta-feira, 29 de outubro, das 14h às 17h. Uma dessas experiências será a da Anvisa, apresentada pela Assessoria de Planejamento. 

A transmissão do evento será por meio do canal VideoSaúde no YouTube

Confira a programação: 

14h – Abertura do evento  

14h25 – Experiência da Fiocruz na gestão de riscos na emergência sanitária da Covid-19 

14h45 – Experiência de implantação da gestão de riscos na Anvisa 

15h05 – Experiência de implantação da gestão de riscos no Ministério da Economia e da Rede Governança, Integridade, Riscos e Controles (Girc) 

15h25 – Experiência de implantação da gestão de riscos na Fiocruz 

15h45 – Debate 

Entenda 

A gestão de riscos corporativos (GRC) é um instrumento da governança que visa elevar o nível de segurança para o alcance dos objetivos de uma organização. Essa gestão é realizada a partir da identificação, da análise, do tratamento, do controle e do monitoramento dos riscos associados às ações e aos processos institucionais.  

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, em maio de 2018, a Política de Gestão de Riscos Corporativos da Agência. Essa política pode ser entendida como uma declaração das intenções e diretrizes gerais relacionadas à gestão de riscos corporativos. Trata-se de um pilar do desenvolvimento do processo que irá subsidiar a tomada de decisão na Anvisa. 

Com a implantação efetiva da GRC, a Agência busca reduzir os riscos que impactam na conquista das metas e na conclusão dos projetos estratégicos, de modo a alcançar com sucesso seus objetivos. 

Quer saber mais? Leia as matérias já publicadas: 

Servidores são capacitados em gestão de riscos corporativos 

Instituído GT para política de gestão de risco corporativo 

Publicada Política de Gestão de Riscos Corporativos 

Aprovada Política de Gestão de Riscos Corporativos 

Fiocruz e AstraZeneca firmam compromisso para compra de IFA para produzir 60 milhões de vacinas Covid-19 em 2022

Termo de intenção de compra foi assinado na sede da AstraZeneca, em Cambridge, no Reino Unido, com a presença do ministro Marcelo Queiroga


- Foto: Isabel Paz /MS

Para garantir, ao Ministério da Saúde, ampla disponibilidade de vacinas durante a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 em 2022, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu um passo importante nesta quinta-feira (27). Em Cambridge, no Reino Unido, na sede da AstraZeneca, a Fiocruz assinou com a farmacêutica britânica um termo de compromisso para a compra de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) suficiente para a produção de 60 milhões de vacinas Covid-19.

O investimento passará dos U$ 300 milhões, o que corresponde a, aproximadamente, R$ 1,6 bilhão. Durante a assinatura do compromisso, estavam presentes o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o CEO Global da AstraZeneca, Pascal Soriot, e o presidente da AstraZeneca no Brasil, Carlos Sánchez-Luis.

“É fundamental o desenvolvimento do complexo econômico industrial da saúde. Nós temos, na Fundação Oswaldo Cruz, por sua tradição centenária, um bom exemplo do que podemos seguir adiante. A encomenda tecnológica realizada pelo Ministério da Saúde e executada pela Astrazeneca e Fiocruz, fez com que o Brasil tivesse vacinas muito eficazes, seguras, efetivas e custo efetivas. A vacina da Fiocruz foi o principal imunizante utilizado no ano de 2021 e, agora, em 2022, nós vamos repetir a aposta. São 120 milhões de doses garantidas e com a perspectiva de mais 60, se for necessário”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Com a aquisição do IFA importado, a Fiocruz deve entregar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) 120 milhões de doses de vacina logo no primeiro semestre de 2022. Isso porque a Fundação vai produzir outras 60 milhões de doses de vacina Covid-19 com IFA produzido em solo brasileiro. Na última semana, dois lotes do IFA de Bio-Manguinhos foram aprovados em testes internos e seguiram para controle de qualidade realizado em laboratórios dos Estados Unidos.

“Na Fiocruz, nós temos essa tradição de pensar a inovação, a produção tecnológica, sempre a partir da nossa missão junto ao Sistema Único de Saúde, garantindo inovação no menor tempo possível”, ressaltou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

As novas doses adquiridas pelo Governo Federal darão ao Ministério da Saúde a capacidade de continuar com a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 com as doses necessárias em todos os cenários prováveis. Em 2022, mais de 354 milhões de vacinas serão disponibilizadas ao povo brasileiro, sendo 120 milhões da AstraZeneca e 100 milhões da Pfizer. Outras 134 milhões de doses serão utilizadas a partir de saldo dos contratos firmados em 2021.

Entre os cenários considerados no planejamento do Ministério da Saúde, a Pasta prevê aplicar mais duas doses na população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses. Além disso, considera-se administrar mais uma dose de reforço na população até 59 anos; e a possibilidade de ampliar o público-alvo da campanha. Para que isso seja possível, a lógica da vacinação em 2022 deixará de seguir o critério de grupos prioritários para considerar a imunização por faixa etária decrescente.

Fernando Brito
Ministério da Saúde

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 28 de outubro –

-  PEC dos Precatórios: A análise da proposta foi adiada ontem – como antecipou o Scoop By Mover – porque o governo não conseguiu quórum suficiente para ter segurança de vitória ao colocar a matéria em votação.

-  Para acertar: Depois da sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira, se reuniu com os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, Flavia Arruda, da Secretaria de Governo, e João Roma, da Cidadania, para tratar de estratégias para votar o texto na próxima quarta, como também antecipou o Scoop.

-  Governabilidade: Lira, contudo, não descartou tentar a votação hoje, cenário considerado improvável pelos líderes e até por Nogueira, reporta O Globo. Congressistas não retornaram a Brasília e, sem poder marcar presença à distância, desfalcaram o quórum, segundo o Estado de S. Paulo.

-  Prazos: Roma afirmou que está "bastante preocupado" com o atraso na análise da PEC dos Precatórios, dizendo que seria "muito importante" que fosse aprovada "ainda no início de novembro" nas duas Casas do Congresso. A legislação veda aumento de gastos sociais em ano de eleição.

- Mudanças: Em meio ao impasse, cresceram articulações por alterações na PEC, diz o Estado. A principal mudança seria a retirada dos precatórios do Fundef do alcance do limite para essas dívidas judiciais.

- Fura-Teto: A PEC pode sofrer mudanças que dobrariam o furo no Teto de Gastos de R$15 bilhões para R$30 bilhões, de acordo com o Scoop. A elevação, que acomodaria emendas parlamentares, aproxima líderes de bancadas de base e oposição, aumentando as chances de aprovação.

- No Senado: O presidente Rodrigo Pacheco, que se filiou ontem ao PSD, cogitou levar a PEC dos Precatórios diretamente ao plenário. Em discurso, ele condenou a polarização e disse se inspirar em dois ex-presidentes da República mineiros: no “entusiasmo” e "coragem” de Juscelino Kubitschek e no "espírito de conciliação" de Tancredo Neves.

- Trombada: O presidente Jair Bolsonaro repetiu ontem na Jovem Pan que o mercado financeiro é "nervosinho", referindo-se às reações à flexibilização do Teto.

- ICMS dos combustíveis: O governador do Piauí, Wellington Dias, coordenador do Consórcio Nordeste, disse em vídeo que os estados vão tentar fechar amanhã uma proposta para congelar o ICMS por 90 dias, em contraponto ao projeto votado pela Câmara, conforme a Reuters.

Edmar Soares

DRT 2321

Proposta do Conitec para atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Raquitismo e Osteomalácia

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 28/10/2021 | Edição: 204 | Seção: 1 | Página: 127

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde

CONSULTA PÚBLICA SCTIE/MS Nº 85, DE 27 DE OUTUBRO DE 2021

Ref.: 25000.090377/2021-14, 0023323125.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec, relativa à proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Raquitismo e Osteomalácia, apresentada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde - SCTIE/MS, nos autos do processo de NUP 25000.090377/2021-14. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar do dia útil subsequente à data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas.

A Secretaria-Executiva da Conitec avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.

HÉLIO ANGOTTI NETO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Projeto obriga empresas a divulgar campanhas de vacinação contra o câncer

Da Agência Senado 


O projeto é de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES)
Jefferson Rudy/Agência Senado

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Proposições legislativas

O Plenário aprovou, nesta quarta-feira (27), o projeto de lei que determina às empresas o fornecimento de boletim de informação aos empregados sobre campanhas oficiais de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), cânceres de mama, colo de útero e próstata. A matéria segue para apreciação da Câmara.

O PL 4.968/2020, que acrescenta o artigo 169-A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452, de 1943) determina que é obrigação das empresas disponibilizar para seus empregados informações sobre campanhas oficiais de vacinação sobre o papilomavírus humano (HPV), sobre os cânceres de mama, de colo do útero e de próstata, em conformidade com as orientações e recomendações do Ministério da Saúde, promovendo ações afirmativas de conscientização sobre essas doenças e facilitando o seu acesso aos serviços de diagnóstico, na forma do regulamento.

De acordo com o projeto, o empregado também deverá ser informado sobre a possibilidade de deixar de comparecer ao serviço para a realização de exames preventivos dessas doenças, sem prejuízo do salário, nos termos do inciso XII do artigo 473 da CLT. Esse dispositivo permite a ausência do trabalhador por até 3 dias, dentro do período de 12 meses, para realização de exames preventivos de câncer.

De autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), o texto original determinava que as empresas deveriam disponibilizar informações sobre os cânceres de próstata e mama, além de indicar aos trabalhadores a realização de exames para o diagnóstico dessas doenças. No entanto, a relatora do projeto, senadora Maria Eliza (MDB-RO), decidiu ampliar o escopo da proposição, com o acolhimento de emendas do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e das senadoras Zenaide Maia (Pros-RN), Leila Barros (Cidadania-DF) e Rose de Freitas (MDB-ES), autora da proposição.

— O câncer de mama é a segunda causa morte do mundo; o segundo de maior incidência, é o de colo de útero, com 7,5% [de incidência]. Somente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento precoce são capazes de salvar essas vidas. Ações afirmativas como as que se pretende implementar por meio do PL são bem-vindas e são imprescindíveis na obtenção do diagnóstico precoce, ainda o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer, além de constituir importantes mecanismos de redução da mortalidade - afirmou a relatora.

Em seu relatório, Maria Eliza cita dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), segundo o qual o câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não-melanoma.

“Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil, desde meados dos anos 80, e foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, em 1998. Atualmente, o controle do câncer de mama é uma prioridade da agenda de saúde do país e integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Da mesma forma, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum”, destaca a relatora.

Ao justificar a apresentação do projeto, Rose de Freitas explica que o projeto tem por objetivo preservar a saúde do trabalhador brasileiro.

“Com isso, garante-se a incolumidade dos trabalhadores brasileiros, que passarão a contar com mais esta ferramenta, além daquelas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), para a proteção de sua saúde”, explica a senadora na justificativa da proposição.

Discussão

Na discussão do projeto, a senadora Zenaide Maia saudou a relatora e a autora do projeto.

— Isso é uma maneira de as empresas darem visibilidade aos trabalhadores e trabalhadoras da importância do diagnóstico precoce. Isso é um projeto que demonstra sensibilidade — afirmou.

A senadora Rose de Freitas, por sua vez, destacou o alcance do projeto.

— Informação é poder, e o poder da informação pode ajudar numa grande luta para combater o câncer de mama. Fiz o projeto com base em informações muito atuais. É muito importante que haja responsabilidade social, porque as pessoas sabem que existe o câncer, mas não sabem como prevenir. Pedimos que as empresas disponham dessas informações para os empregados. É uma forma de conscientizar — afirmou.

A apresentação do projeto também foi saudada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF)

— Falta atendimento no exame, mais de oitenta por cento do câncer de mama e próstata, quando percebidos com antecedência e com tratamento, têm chance de noventa por cento de cura. É importante não só oferecer o exame — afirmou.

Já o senador Carlos Vianna (PSD-MG) pediu que a relatora mudasse o termo “facilitando o seu acesso” para “orientando o acesso ao serviço de diagnóstico, na forma do regulamento”, como forma de evitar problemas futuros ao empresariado.

Autora do projeto, Rose de Freitas concordou com a alteração proposta, que também foi acatada pela relatora, que a considerou “bastante pertinente”.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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