Brasília, 29 de outubro -
- Nomeações na Economia: O
Diário Oficial da União publicou parte das trocas no Ministério da Economia,
com nomeação de Esteves Colnago como novo secretário do Tesouro e Orçamento e
Júlio Alexandre Menezes da Silva como seu adjunto, enquanto Paulo Valle assume
a Secretaria do Tesouro Nacional. Ainda não há substituto ainda para Rafael
Araújo, que era o adjunto do Tesouro Nacional.
- Política x Economia: A batalha entre a ala
política do governo e a equipe econômica está longe de acabar, e o mais novo
episódio envolve a urgência para prorrogar o auxílio emergencial, de acordo com
apuração do Scoop by Mover.
- PEC dos Precatórios: Como a votação da
proposta já foi adiada duas vezes na Câmara e precisa passar pelo Senado, a ala
política estuda buscar créditos extraordinários para bancar o auxílio nos dois
últimos meses do ano, o que tem oposição do Ministério da Economia.
- Prazos: O presidente da
Câmara, Arthur Lira, viajará no feriado, mas prometeu voltar na quarta-feira
para colocar a PEC dos Precatórios em votação. Líderes governistas esperam
obter quórum e votos até lá. Segundo a assessoria de Lira, até o feriado de
terça não haverá reunião sobre a matéria.
- Bolsa Família: O programa
paga hoje sua última parcela antes de ser substituído pelo Auxílio Brasil,
segundo previsão da medida provisória que cria o benefício. O programa ainda
não foi aprovado, e segue o impasse sobre seu financiamento.
- Combustíveis: O presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, disse em coletiva que terá reunião com a Petrobras após o feriado, por
uma solução ao preço dos combustíveis.
- Saídas: Pacheco citou três saídas: solução no
campo tributário, criação de um fundo de equalização ou a própria política da
estatal "que eventualmente se possa fazer um ajuste em relação a essa dependência
dos combustíveis em relação ao dólar".
- Crise hídrica: O Senado
instalou comissão temporária sobre a crise hídrica. O petista Jean Paul Prates
será o presidente, e o tucano José Aníbal, o relator. O colegiado já aprovou
requerimento para ouvir o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
- Reformas: O presidente Jair Bolsonaro disse à
TV católica Canção Nova que, caso não sejam aprovadas este ano, as reformas
tributária e administrativa não avançarão em 2022, conforme reportagem da Folha
de S. Paulo. Segundo Bolsonaro, a "grande reforma" de sua
administração foi a da Previdência"
Edmar
Soares
DRT - 2321
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