Brasília, 14 de outubro –
- Combustíveis: A Câmara
aprovou ontem, por 392 votos a favor e 71 contrários, o projeto que estabelece
um valor fixo para a cobrança do ICMS sobre os combustíveis. A proposta segue
para o Senado.
- Preços: O relator, deputado Dr. Jaziel,
estima que as mudanças devem levar a uma redução média do preço final de 8%
para a gasolina comum, 7% para o etanol hidratado e 3,7% para o diesel B.
- Mecanismos: As alíquotas
serão fixadas anualmente pelos estados e vigorarão por 12 meses a partir da
data de sua publicação. Elas não poderão exceder, em reais por litro, a média
dos preços praticados nos dois anos anteriores.
- Resistências: O texto do ICMS vai ao Senado,
onde conta com “boa vontade” declarada do presidente, Rodrigo Pacheco, mas
resistência dos governadores.
- Pesquisa: A aprovação ao governo Jair
Bolsonaro subiu de 31% em setembro para 33% neste mês, segundo pesquisa
PoderData divulgada nesta quinta-feira.
- Tendência? A desaprovação à
gestão do presidente também registrou queda, de 63% para 58%.
- Agenda social: O ministro da Economia, Paulo
Guedes, disse ontem em Washington que vender ações da Petrobras e usar o ganho
para custear programas sociais pode ser uma alternativa à privatização completa
da empresa.
- Perspectiva: "Quando o
preço dos combustíveis sobe, os mais frágeis estão com dificuldade. Imagine
então se eu vender um pouco das ações da Petrobras e der pra eles esses
recursos? Não faz sentido o país ficar mais rico e o pobre ficar mais
pobre", disse Guedes.
- Reformas: Guedes disse, sobre
as reformas Tributária e Administrativa, que "vamos vê-las aprovadas antes
do fim do ano. A democracia do Brasil vai continuar surpreendendo",
citando também as privatizações de Correios e Eletrobras.
- PIB: O ministro da Economia
afirmou ainda que o Fundo Monetário Internacional "vai errar de novo"
ao estimar crescimento do Produto Interno Brasileiro de 1,5% em 2022. Guedes
atribuiu o corte na projeção do FMI ao "barulho político" sobre
medidas do governo e avanço das reformas.
- Mendonça no STF: Bolsonaro
afirmou ontem, em evento em SP, que o ex-ministro da Advocacia-Geral da União
André Mendonça será “brevemente” o novo ministro do Supremo Tribunal Federal.
- Entendimentos: O presidente da Comissão de
Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, almoçou com o senador Flávio
Bolsonaro, na segunda-feira, em busca de acordo, diz o Valor Econômico. Uma
tentativa de reaproximação entre o presidente Bolsonaro e Alcolumbre pode
ocorrer entre hoje e amanhã.
- Prioridades: O presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, afirmou ontem à rádio CNN Brasil, sobre a sabatina de Mendonça, que
“temos outros temas tão ou mais relevantes que não podem sofrer paralisação
como retaliação a um atraso na CCJ”, citando as reformas, a alta nos
combustíveis e o fim do auxílio emergencial na lista de prioridades.
Edmar
Soares
DRT - 2321
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