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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 14 de outubro –

- Combustíveis: A Câmara aprovou ontem, por 392 votos a favor e 71 contrários, o projeto que estabelece um valor fixo para a cobrança do ICMS sobre os combustíveis. A proposta segue para o Senado.

-  Preços: O relator, deputado Dr. Jaziel, estima que as mudanças devem levar a uma redução média do preço final de 8% para a gasolina comum, 7% para o etanol hidratado e 3,7% para o diesel B.

- Mecanismos: As alíquotas serão fixadas anualmente pelos estados e vigorarão por 12 meses a partir da data de sua publicação. Elas não poderão exceder, em reais por litro, a média dos preços praticados nos dois anos anteriores.

-  Resistências: O texto do ICMS vai ao Senado, onde conta com “boa vontade” declarada do presidente, Rodrigo Pacheco, mas resistência dos governadores.

-  Pesquisa: A aprovação ao governo Jair Bolsonaro subiu de 31% em setembro para 33% neste mês, segundo pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira.

- Tendência? A desaprovação à gestão do presidente também registrou queda, de 63% para 58%.

-  Agenda social: O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem em Washington que vender ações da Petrobras e usar o ganho para custear programas sociais pode ser uma alternativa à privatização completa da empresa.

- Perspectiva: "Quando o preço dos combustíveis sobe, os mais frágeis estão com dificuldade. Imagine então se eu vender um pouco das ações da Petrobras e der pra eles esses recursos? Não faz sentido o país ficar mais rico e o pobre ficar mais pobre", disse Guedes.

- Reformas: Guedes disse, sobre as reformas Tributária e Administrativa, que "vamos vê-las aprovadas antes do fim do ano. A democracia do Brasil vai continuar surpreendendo", citando também as privatizações de Correios e Eletrobras.

- PIB: O ministro da Economia afirmou ainda que o Fundo Monetário Internacional "vai errar de novo" ao estimar crescimento do Produto Interno Brasileiro de 1,5% em 2022. Guedes atribuiu o corte na projeção do FMI ao "barulho político" sobre medidas do governo e avanço das reformas.

- Mendonça no STF: Bolsonaro afirmou ontem, em evento em SP, que o ex-ministro da Advocacia-Geral da União André Mendonça será “brevemente” o novo ministro do Supremo Tribunal Federal.

-  Entendimentos: O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, almoçou com o senador Flávio Bolsonaro, na segunda-feira, em busca de acordo, diz o Valor Econômico. Uma tentativa de reaproximação entre o presidente Bolsonaro e Alcolumbre pode ocorrer entre hoje e amanhã.

-  Prioridades: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou ontem à rádio CNN Brasil, sobre a sabatina de Mendonça, que “temos outros temas tão ou mais relevantes que não podem sofrer paralisação como retaliação a um atraso na CCJ”, citando as reformas, a alta nos combustíveis e o fim do auxílio emergencial na lista de prioridades.

Edmar Soares

DRT - 2321

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