Conexão Brasília com o
jornalista Olho Vivo Edmar Soares
Brasília, 22 de outubro –
- Guedes fica: O presidente
Jair Bolsonaro disse ontem que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fica no
governo e que continuará as reformas.
- 'Nervosinhos': Em sua
transmissão ao vivo, Bolsonaro falou que o mercado fica "nervosinho"
com medidas anunciadas por ele. "Se vocês explodirem a economia do Brasil,
mercado, vão ficar prejudicados também", declarou.
- Reforma do Teto: O relatório
do deputado Hugo Motta para a Proposta de Emenda Constitucional dos
Precatórios, aprovado em comissão especial da Câmara, altera o período de
apuração da inflação para correção da regra e aponta para sua reforma
antecipada. O texto abrirá espaço de R$83 bilhões no Orçamento e viabiliza um
Auxílio Brasil de R$400 até o fim de 2022. A PEC deve ser votada em plenário na
semana que vem.
- Análise: A contribuidora de renda fixa e
macro reading do TC, Fernanda Pereira, comentou ontem que esta semana será
lembrada como “a semana oficial da morte do Teto de Gastos”.
- Debandada: Após a sinalização de mudança no
Teto, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o
secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, pediram demissão junto com seus
secretários adjuntos.
- Dança das cadeiras: O
assessor especial de Guedes Esteves Colnago foi convidado para a vaga de Funchal.
Auxiliares do ministro pedem que ele tenha autonomia para escolher o titular do
Tesouro, segundo a Folha de S. Paulo.
- Ala política: O pedido de demissão dos
secretários da Economia irritou a ala política do governo e congressistas,
reporta a Folha. O gesto foi entendido como forma uma forme de auxiliares de
Guedes tumultuarem a aprovação da PEC dos Precatórios.
- Combustíveis: Bolsonaro também anunciou ontem
um auxílio de R$400 a caminhoneiros para compensar a alta do diesel.
- Senado: O presidente da
Senado, Rodrigo Pacheco, falou ontem que os governadores “não são os
responsáveis pela alta dos preços dos combustíveis” e que a Petrobras “precisa
corresponder” para combater a alta dos combustíveis.
- Pauta econômica: Pacheco
também prometeu celeridade na apreciação quando a PEC dos Precatórios chegar ao
Senado e voltou a defender a aprovação da chamada Tributária ampla.
- Terceira via: O presidente nacional do PSDB,
deputado Bruno Araújo, disse ontem não ter "ilusão sobre a pulverização
que vai haver no campo do centro". Para ele, a dúvida é saber o tamanho
dela. "Precisamos ter três candidaturas de centro”, afirmou o tucano, em
debate do grupo Lide com dirigentes de legendas centristas.
Edmar
Soares
DRT 2321
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