A elaboração do plano contou
com a participação de gestores estaduais e municipais, academia e sociedade
civil
O Ministério da Saúde lançou,
no mês de outubro, o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como problema de Saúde Pública
- Estratégias para 2021-2025. O documento tem o objetivo de informar as
coordenações estaduais e municipais de tuberculose e a sociedade civil sobre
metas, indicadores e execução do plano.
Dentre as metas estipuladas
pela iniciativa estão a redução da incidência da doença para menos de 10 casos
para cada 100 mil habitantes, além da diminuição para uma morte por 100 mil
habitantes até o ano de 2025. "Para alcançar as metas de eliminação da tuberculose
no Brasil até 2025, será necessário fortalecer as estratégias para manutenção
do diagnóstico, do tratamento e da prevenção como serviços essenciais à
população, e trabalhar de forma engajada para superar os impactos da pandemia e
acelerar o progresso em torno dos compromissos assumidos", explicou Gerson
Pereira, diretor do Departamento de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente
Transmissíveis do Ministério da Saúde.
O Plano é baseado nas
recomendações da Estratégia pelo Fim da Tuberculose da Organização Mundial de
Saúde (OMS). Elaborado pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, com a
participação de gestores estaduais e municipais, academia e sociedade civil,
foi submetido à consulta pública e aprovado pela Comissão Intergestores Tripartite.
Pilares
O plano se divide em três pilares. O primeiro diz respeito à prevenção e
cuidado integrado para diagnosticar e tratar todas as formas da doença, além de
intensificar as atividades colaborativas sobre HIV e ações de prevenção para
populações vulneráveis. O segundo pilar é referente às políticas e sistemas de
apoio, que visam fortalecer o compromisso e garantir recursos para as ações. O
terceiro pilar aborda o estabelecimento de parcerias para a realização de
pesquisas em temas de interesse em saúde pública e a incorporação de
tecnologias e iniciativas inovadoras para aprimorar o controle da tuberculose.
Fernando Caixeta
Ministério da Saúde
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