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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Chamamento Público tem por objeto fomentar projetos de pesquisa científica e tecnológica, e a inovação

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
EDITAL No- 1, DE 28 DE MAIO DE 2015 - SCTIE/MS
O MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS), por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), no uso de suas atribuições, divulga o presente Chamamento Público e convida os interessados a apresentarem projetos de pesquisa nos termos abaixo estabelecidos.
1. DO OBJETO
1.1. O presente Chamamento Público tem por objeto fomentar projetos de pesquisa científica e tecnológica, e a inovação nas linhas/perguntas de pesquisa dispostas no item 2 - Das linhas de pesquisa, com vistas ao fortalecimento do SUS e à melhoria das condições de saúde da população brasileira.
2. DAS LINHAS DE PESQUISA
2.1. As linhas/perguntas de pesquisa, do presente Chamamento Público, estão dispostas abaixo:
1) Qual o impacto do Programa Mais Médicos em áreas vulneráveis na saúde da população brasileira e no SUS?
2) Quais os efeitos da utilização do Prontuário Eletrônico do Cidadão (e-SUS AB) na organização do processo de trabalho e na gestão do cuidado nas Unidades Básicas de Saúde?
3) Como a atuação dos profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) está sendo desenvolvida para atenção em saúde mental, reabilitação e condições crônicas?
4) Quais especialidades e regimes de atendimento ampliam a efetividade e resolutividade nas Unidades Básicas de Saúde?
5) Quais as principais causas de morte materna entre os povos indígenas?
6) Quais as práticas de cura tradicionais e plantas medicinais são mais prevalentes nas comunidades indígenas?
7) Qual o impacto na saúde dos trabalhadores expostos a múltiplas classes de agrotóxicos e o impacto financeiro das intoxicações por agrotóxicos para o SUS?
8) Qual a prevalência das hepatites virais no Brasil e suas macrorregiões?
9) Inquérito da situação vacinal nas capitais e regiões metropolitanas brasileiras.
10) Avaliação da efetividade de intervenções para o enfrentamento da morbimortalidade por acidente de trânsito envolvendo motociclistas e estudos sobre suas sequelas permanentes ou temporárias.
11) Estudo do impacto da implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) nas portas de urgências e emergências hospitalares.
12) Avaliação da qualidade da atenção hospitalar brasileira.
13) Avaliação econômica do impacto das infecções multirresistentes no Brasil.
14) Pesquisa aplicada ao desenvolvimento de formulações farmacêuticas destinadas ao paciente pediátrico acometido por doenças negligenciadas.
15) Quais os desafios da participação social para fortalecimento do Sistema Único de Saúde e monitoramento das políticas públicas na saúde?
16) Como a governança regional influencia a implantação das redes de atenção à saúde?
17) Quais são as metodologias, modelos e ferramentas atualmente utilizadas no SUS para monitorar e avaliar os efeitos das ações e serviços de saúde no âmbito de políticas e programas, considerando os diferentes níveis de gestão?
18) Quais são as tecnologias da informação e comunicação (TIC) existentes e efetivas para o monitoramento e avaliação de desempenho das ações e serviços de saúde no âmbito das políticas e programas do SUS, e como estas podem apoiar a reformulação da plataforma de gestão do conhecimento estratégico - Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE) do Ministério da Saúde?
19) Quais são os fatores facilitadores, principais barreiras e as estratégias, considerando ambientes institucionais, organização e financiamento, para a institucionalização do uso da evidência científica como subsídio da formulação, implementação e avaliação das políticas de saúde e na gestão do SUS?
20) Quais os protocolos de encaminhamento, telediagnóstico e teleconsultoria são mais custo-efetivos nas diferentes áreas vulneráveis cobertas pelo Programa Mais Médicos?
21) Quais as intervenções mais efetivas e custo-efetivas na promoção do autocuidado, automonitoramento e adesão terapêutica de pacientes com doenças crônicas?
22) Quais os protocolos mais efetivos, custo-efetivos e o impacto orçamentário das estratégias de transferência de cuidado para a atenção domiciliar?
23) Avaliação do custo-efetividade do transplante renal, bem como seu impacto orçamentário no Brasil.
3. DO CRONOGRAMA
ATIVIDADES                                                                                     DATA
Abertura deste Chamamento Público                                   01/06/2015
Data limite de submissão dos projetos de pesquisa       15/07/2015
Divulgação dos resultados                                                         14/08/2015
Início da contratação dos projetos de pesquisa aprovados A partir de 17/08/2015
4. DO FINANCIAMENTO
4.1. Os projetos de pesquisa aprovados serão financiados com recursos no valor global de até R$ 23.550.000,00 (vinte e três milhões e quinhentos e cinquenta mil reais), oriundos do orçamento da SCTIE/MS (funcional programática 10.571201561460001 – Pesquisa em Saúde e Avaliação de Novas Tecnologias para o SUS).
4.2. O cumprimento do cronograma de desembolso se dará mediante a disponibilidade financeira do Fundo Nacional de Saúde (FNS).
4.3. Os projetos de pesquisa apresentados não poderão ser inferiores a R$100.000,00 (cem mil reais) e superiores a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).
4.3.1. As propostas de projetos de pesquisa, quando incluírem recursos de capital, estes não devem ultrapassar a proporção de 30% do total. As despesas de custeio e capital passíveis de serem incluídas no projeto, são:
4.3.1.1. Custeio:
4.3.1.1.1. Material de consumo.
4.3.1.1.2. Serviços de terceiros, pessoa física ou jurídica, de caráter eventual. Qualquer pagamento a pessoa física deve ser realizado de acordo com a legislação em vigor, de forma a não estabelecer vínculo empregatício.
4.3.1.1.3. Passagens e diárias, até o limite de 20% do valor total da proposta, e de acordo com os valores praticados pela administração pública federal. Poderão ser previstas passagens e diárias para deslocamento da equipe de pesquisa (até duas pessoas por projeto) para participação em seminário de avaliação final dos projetos aprovados.
4.3.1.1.4. Bolsas:
I - O valor total solicitado em bolsas não deve ultrapassar 20% (vinte por cento) do valor total do projeto e deve incluir o número total de bolsistas, tipo e duração da bolsa.
II - A duração das bolsas não poderá ultrapassar o prazo de execução do projeto (24 meses).
III - As bolsas não poderão ser utilizadas para pagamento de prestação de serviços.
IV - Não serão concedidas bolsas aos coordenadores de projetos.
V - Serão financiadas as seguintes modalidades de bolsas:
a) desenvolvimento científico, tecnológico e inovação: viabilizar a participação de recursos humanos com reconhecida experiência na área de atuação do projeto de pesquisa a ser contratado.
- Valor máximo mensal de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais).
b) apoio técnico: viabilizar a participação de estudantes e/ou profissionais nos projetos de pesquisa a serem contratados. - Valor máximo mensal de R$ 500,00 (quinhentos reais).
VI - Qualquer pagamento à pessoa física deve ser realizado de acordo com a legislação em vigor, de forma a não estabelecer vínculo empregatício.
VII - Os recursos humanos empregados na execução do projeto de pesquisa não terão vínculo de qualquer natureza com a SCTIE/MS e desta não poderão demandar quaisquer pagamentos, permanecendo na exclusiva responsabilidade da instituição proponente.
4.3.1.2. Capital:
4.3.1.2.1. Equipamentos e material permanente.
4.3.1.2.2. Material bibliográfico.
4.3.1.2.3. Os itens de capital serão alocados na instituição proponente sob a responsabilidade, manutenção e guarda da mesma.
4.3.2. As demais despesas deverão ser de responsabilidade da instituição proponente.
4.4. São vedadas as despesas contidas na Lei n.º 13.019 de 31 de julho de 2014, na Lei n.º 13.080, de 2 de janeiro de 2015, na Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011, e em outras normatizações pertinentes.
4.5. Para contratação ou aquisição de bens e serviços deverão ser observados os princípios constitucionais e legais, bem como as normas de prestação de contas do FNS.
4.6. A SCTIE/MS não será responsável pela suplementação de recursos para fazer frente a despesas decorrentes de quaisquer fatores externos ao seu controle, como flutuação cambial.
4.7. Será vedada a celebração de convênio ou Termo de Execução Descentralizada com entidades que não cumpram as determinações contidas na Lei n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, na Lei n.º 13.080, de 2 de janeiro de 2015, na Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011, no Decreto n.º 6170, de 25 de julho de 2007, e suas alterações.
5. DA APRESENTAÇÃO E ENVIO DOS PROJETOS DE PESQUISA
5.1. A instituição proponente, por meio do coordenador do projeto, submeterá as propostas de acordo com os critérios a seguir:
5.1.1. A submissão dar-se-á por meio do preenchimento do formulário disponível na plataforma Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde (SISCT) da SCTIE/MS, no endereço eletrônico www.saude.gov.br/sisct.
5.1.2. Não serão aceitas propostas submetidas por qualquer outro meio.
5.1.3. Constatado o envio de projetos de pesquisa idênticos enviados por instituições proponentes diferentes, ambos serão sumariamente desclassificados.
5.2. Os projetos de pesquisa devem ser submetidos à SCTIE/MS até às 23h59min (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos), horário de Brasília, da data limite definida no item 3 – Do cronograma.
5.3. Para dirimir dúvidas, estarão disponíveis o endereço eletrônico pesquisa.decit@saude.gov.br e o telefone (61) 3315-6288, cujo atendimento será de 9h30min às 17h30min, horário de Brasília.
5.4. O arquivo contendo o projeto de pesquisa deve estar em formato "pdf" e ser inserido no Formulário de Inscrição da plataforma SISCT, limitando-se a 20 páginas, excetuando-se os anexos.
5.5. Caso seja necessário utilizar figuras, gráficos, entre outros, estes não devem exceder o limite de 1Mb do arquivo em formato "pdf".
5.6. A instituição proponente receberá, após o envio, um recibo eletrônico de protocolo da sua proposta, o qual servirá como comprovante da transmissão.
5.7. Os projetos de pesquisa devem ser apresentados em conformidade com o descrito no Item 6 - Dos critérios de elegibilidade.
6. DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
6.1. Os critérios de elegibilidade indicados abaixo são obrigatórios e o atendimento aos mesmos é considerado imprescindível para a avaliação do projeto de pesquisa, seu enquadramento, análise e julgamento.
6.2. A ausência ou insuficiência de informações sobre quaisquer dos critérios aqui descritos resultará na desclassificação do projeto de pesquisa.
6.3. Quanto à instituição proponente e equipe do projeto de pesquisa:
6.3.1. A instituição proponente é aquela responsável pelo desenvolvimento da pesquisa, com a qual o coordenador do projeto deve apresentar vínculo, e poderá ser:
I - Instituição de ensino superior, pública ou privada sem fins lucrativos;
II - Instituto ou centro de pesquisa e desenvolvimento, público ou privado sem fins lucrativos;
III - Empresa pública, que execute atividades de pesquisa em ciência, tecnologia e inovação.
6.3.2. A instituição proponente deverá ser constituída sob as leis brasileiras e ter sua sede e administração no Brasil.
6.3.3. O coordenador do projeto de pesquisa deve atender, obrigatoriamente, aos itens abaixo:
I - Possuir o título de doutor e ter seu currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes;
II - Ter vínculo com a instituição proponente:
a) para os fins deste Chamamento Público, o vínculo formal é entendido como toda e qualquer forma de vinculação existente entre o coordenador, pessoa física, e a instituição proponente;
b) na inexistência de vínculo empregatício ou funcional, este poderá ser caracterizado por meio de documento oficial, expedido por autoridade competente da instituição proponente, que comprove haver concordância da mesma para execução do projeto. O referido documento deve ser anexado ao projeto de pesquisa; e
III - Coordenar apenas um projeto de pesquisa submetido a este Chamamento Público.
6.3.4. Ao apresentar a proposta, a instituição proponente assume o compromisso com o Ministério da Saúde de manter, durante a execução do projeto, todas as condições necessárias para o seu cumprimento.
6.3.5. A equipe técnica poderá ser constituída por pesquisadores, alunos e técnicos. Outros profissionais poderão compor a equipe na qualidade de colaboradores.
6.3.6. Somente deverão ser incluídos na equipe do projeto aqueles integrantes que tenham prestado anuência formal escrita, a qual deve ser mantida sob a guarda do coordenador do projeto.
6.3.7. É obrigatório que os membros da equipe técnica caracterizados como pesquisadores tenham seus currículos cadastrados e atualizados na Plataforma Lattes. Essa exigência não se aplica a pesquisadores estrangeiros.
6.4. Quanto ao projeto de pesquisa:
6.4.1. O projeto deve estar claramente caracterizado como de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação.
6.4.2. O projeto de pesquisa deve apresentar as seguintes informações, de forma a permitir sua adequada análise por parte do Comitê Julgador:
I - Identificação da proposta (título e a(s) linha(s) e/ou pergunta(s) de pesquisa a que se associa);
II - Identificação da instituição proponente e da equipe técnica (indicar colaborações ou parcerias já estabelecidas com outros centros de pesquisa na área, no Brasil ou no exterior, quando houver);
III - Resumo;
IV - Introdução
V - Objetivos;
VI - Metodologia;
VII - Resultados esperados
VIII - Justificativa e aplicabilidade do projeto para o Sistema Único de Saúde;
IX - Interesse e participação no setor produtivo, quando houver;
X - Referências bibliográficas;
XI - Produtos, avanços e aplicações esperadas;
XII - Orçamento detalhado e justificado;
XIII - Cronograma.
6.4.3. Os projetos que envolvam pesquisa clínica, epidemiológica ou experimental com seres humanos, devem conter uma
seção sobre seus aspectos éticos, e anexar o comprovante de submissão ou parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), conforme os termos da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde.
6.4.4. Projetos de pesquisa que envolvam o uso de animais devem seguir os critérios estabelecidos na Lei n.º 11.794, de 8 de outubro de 2008, e anexar comprovante de submissão ou o certificado de aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA).
6.4.5. Conforme a Lei n.º 11.105, de 24 de março de 2005, projetos que envolvam experimentos com organismos geneticamente modificados devem informar o número de registro e data da publicação do certificado de qualidade em biossegurança.
6.4.6. Projetos de pesquisa relacionados à biodiversidade devem observar a legislação em vigor (MP n.º 2.186/01, Decreto n.º 3.945/01, Decreto n.º 98.830/90, Portaria MCT n.º 55/90 e Decreto n.º 4.946/03) para autorizações de acesso, coleta e remessa de amostras e concessão de vistos de entrada no País aos estrangeiros participantes do projeto.
6.4.7. Demais autorizações/permissões de caráter ético ou legal, que se façam necessárias, deverão ser providenciadas pela instituição proponente, por meio do coordenador do projeto.
7. DA ADMISSÃO, ANÁLISE E JULGAMENTO
7.1. A seleção dos projetos de pesquisa submetidos à SCTIE/MS, em atendimento a este Chamamento Público, será realizada por intermédio de análises e avaliações comparativas. Para tanto, são estabelecidas as seguintes etapas:
7.1.1. Etapa I - Enquadramento da proposta:
7.1.1.1. Esta etapa, a ser realizada pela SCTIE/MS, consiste na análise das propostas apresentadas quanto ao atendimento às disposições estabelecidas nos itens 4 - Do financiamento e 6 – Dos critérios de elegibilidade.
7.1.2. Etapa II - Análise, julgamento e classificação:
7.1.2.1. Será constituído pela SCTIE/MS um Comitê Julgador, composto por especialistas relacionados com as linhas/perguntas de pesquisas contempladas neste Chamamento Público, o qual terá a função de realizar a análise das propostas submetidas:
I - Não é permitido integrar o Comitê Julgador o pesquisador que coordene projetos de pesquisa submetidos a este Chamamento Público.
II - É vedado aos membros do Comitê Julgador:
a) Julgar processos em que haja potencial conflito de interesses;
b) Divulgar, antes do anúncio oficial da SCTIE/MS, os resultados de qualquer julgamento;
c) Fazer cópia de processos;
d) Emitir parecer em recurso contra decisão sua; e
e) Comportar-se como representante de uma instituição ou de uma região.
7.1.2.2. As propostas analisadas pelo Comitê Julgador serão classificadas em: "recomendadas", "recomendadas com ajustes" e "não recomendadas", em conformidade com parecer consubstanciado devidamente fundamentado.
7.1.2.3. Para as propostas "recomendadas com ajustes" serão solicitados ajustes orçamentários.
7.1.2.4. Todas as propostas recomendadas pelo Comitê Julgador serão submetidas à apreciação e homologação do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
7.1.2.5. As propostas serão avaliadas nesta etapa considerando o subitem 6.4 - Quanto ao projeto de pesquisa, além da pontuação obtida nos critérios de análise e julgamento descritos a seguir:
Critérios de análise e julgamento Pontuação
A Mérito e originalidade do projeto. 25
B Aplicabilidade para o SUS, no que se refere à factibilidade de utilização dos resultados da pesquisa nos serviços, programas e/ou sistema de saúde a curto, médio e longo prazo. 20
C Impacto positivo nas condições de saúde da população. 20
D Experiência prévia do Coordenador na área do projeto de pesquisa, considerando sua produção científica ou tecnológica relevante, nos últimos cinco anos. 15
E Coerência e adequação entre a capacitação e a experiência da equipe do projeto aos objetivos, atividades e metas propostos. 10
F Adequação do orçamento aos objetivos, atividades e metas propostas. 10
I - A pontuação final de cada projeto será aferida pelo somatório das notas atribuídas para cada item.
II - Para os projetos de pesquisa que contemplem avaliação de tecnologias em saúde, cuja instituição proponente seja membro da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS), serão atribuídos 5 pontos à nota final.
III - Os projetos de pesquisa serão recomendados em ordem decrescente de pontuação.
IV - Em caso de empate será utilizado o critério de somatório dos itens A e B.
V - Em caso do projeto de pesquisa apresentar pontuação 0 (zero), em qualquer um dos critérios de análise e julgamento, o mesmo será desclassificado pelo Comitê Julgador.
7.1.2.6. Caberá à SCTIE/MS realizar cortes no orçamento dos projetos, quando necessário.
7.1.3. Etapa III - Aprovação final e divulgação do resultado:
7.1.3.1. A relação dos projetos de pesquisa aprovados, observados os limites orçamentários deste Chamamento Público, será divulgada no Diário Oficial da União e nos sítios eletrônicos da SCTIE/MS (www.saude.gov.br/sctie) e SISCT (www.saude.gov.br/sisct).
8. DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
8.1. Caso a instituição proponente tenha justificativa para contestar o resultado do julgamento dos projetos de pesquisa, poderá apresentar recurso via correio eletrônico (pesquisa.decit@saude.gov.br), no prazo de 10 (dez) dias consecutivos, a contar da data da publicação do resultado final.
9. DA CONTRATAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA
9.1. Após a seleção e aprovação dos projetos de pesquisa, as instituições municipais, estaduais ou entidades privadas sem fins lucrativos deverão comparecer a uma das unidades cadastradoras que constam no endereço do portal de convênios do governo federal: www.convenios.gov.br, para o seu cadastramento ou atualização de suas informações, atendendo às disposições contidas na legislação vigente, para posteriormente efetuar o lançamento no sítio do FNS, www.fns.gov.br.
9.2. Após a seleção e aprovação dos projetos de pesquisa, as instituições federais deverão comparecer ao núcleo de representação do Ministério da Saúde, em cada capital, para o seu cadastramento ou atualização de suas informações para posteriormente efetuar o lançamento no sítio do FNS, www.fns.gov.br.
9.3. Para a realização do cadastramento das instituições será exigida a documentação estabelecida na Lei n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, na Lei n.º 13.080, de 2 de janeiro de 2015, na Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011 e no Decreto n.º 6.170, de 25 de julho de 2007 e suas alterações.
9.4. A instituição proponente contemplada neste Chamamento Público deverá manter junto a sua unidade cadastradora a documentação de habilitação devidamente atualizada, sob pena de cancelamento do projeto de pesquisa aprovado caso sejam constatados documentos vencidos ou desatualizados, no momento da emissão da nota de empenho, bem como da assinatura do termo de convênio ou Termo de Execução Descentralizada.
9.5. Os projetos de pesquisa aprovados serão posteriormente avaliados pela SCTIE/MS, com emissão de parecer de mérito e técnico-econômico, podendo haver possibilidade de solicitação de ajuste pela SCTIE/MS, caso entenda-se necessário.
9.6. No momento da apresentação da proposta, as entidades privadas sem fins lucrativos deverão comprovar mais de 3 (três) anos de atuação em rede, capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da Organização em que ela estiver atuando, na forma prevista na Lei n.º 13.019, de 31 de julho de 2014 e na Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011.
9.7. No momento da apresentação da proposta, as entidades privadas sem fins lucrativos deverão informar o CNPJ que deverá constar do Termo de Convênio.
10. DO PRAZO DE EXECUÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA
10.1. As propostas a serem apoiadas pelo presente Chamamento Público deverão ter seu prazo máximo de execução estabelecido em 24 (vinte e quatro) meses.
10.2. Excepcionalmente, o prazo de execução dos projetos poderá ser prorrogado por 12 meses, sem adicional financeiro, mediante pedido fundamentado pela instituição proponente, que justifique a prorrogação pleiteada, a ser aprovado pela SCTIE/MS.
10.3. No caso das instituições municipais, estaduais ou entidades privadas sem fins lucrativos, o pedido de prorrogação da execução do projeto de pesquisa deverá ser solicitado ao FNS até 60 dias antes do término da vigência do projeto por ofício a ser anexado ao Sistema SICONV e a via original entregue no Núcleo do MS no seu estado.
10.3.1. Para as entidades estabelecidas no Distrito Federal o pedido de prorrogação da execução do projeto de pesquisa deverá ser solicitado até 60 dias antes do término da vigência do projeto por de ofício a ser entregue diretamente ao Fundo Nacional de Saúde do MS.
10.4. No caso das instituições federais, o pedido de prorrogação da execução do projeto de pesquisa deverá ser solicitado ao FNS até 60 dias antes do término da vigência do projeto por ofício a ser entregue diretamente no Núcleo do MS no seu estado.
10.5 Nos casos descritos nos itens 10.3, 10.3.1 e 10.4, a cópia do referido pedido de prorrogação da execução do projeto de pesquisa também deverá ser encaminhado por correio eletrônico (pesquisa.decit@saude.gov.br), até 60 dias antes do término da vigência do projeto, para ciência da SCTIE/MS.
11. DA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS PROJETOS DE PESQUISA
11.1. O projeto de pesquisa contratado será acompanhado até o final de sua vigência, por meio de relatórios técnicos de execução e, se necessário, por meio de outros mecanismos, tais como videoconferências e visitas in loco.
11.2. Será obrigatório à instituição proponente, por meio do coordenador e/ou um dos pesquisadores da equipe, a participação em todas as etapas de avaliação e acompanhamento, inclusive no seminário final para discussão da pesquisa e de seus resultados com o Ministério da Saúde, quando solicitado.
11.3. Na conclusão da pesquisa, a instituição proponente, por meio do coordenador do projeto, deverá produzir, além do relatório final, um resumo executivo com os resultados e recomendações ao SUS, conforme modelo a ser disponibilizado.
12. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
12.1. A prestação de contas do projeto de pesquisa contratado deverá ser feita de acordo com o disposto nos artigos 72 a 76 da Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011, e com os parâmetros exigidos pelo FNS.
12.2. Deverá ser apresentado relatório final dos projetos depesquisa contratados conforme modelo disponibilizado pelos sistemas SICONV e GESCON. Este relatório deverá conter informações sobre a execução física e financeira.
12.3. Poderão ser solicitados relatórios parciais de monitoramento e avaliação a critério da SCTIE/MS.
13. DAS PUBLICAÇÕES
13.1. As publicações científicas e qualquer outro meio de divulgação da pesquisa apoiada em decorrência deste Chamamento Público, deverão citar, obrigatoriamente, o apoio da SCTIE/MS, obedecendo às recomendações de uso de assinaturas e logomarcas da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
13.2. A publicação dos artigos científicos deverá ser realizada, preferencialmente, em revistas de acesso aberto e informada por meio de links de acesso ao pesquisa.decit@saude.gov.br.
14. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
14.1. As instituições proponentes devem observar o disposto neste Chamamento Público, bem como na Lei n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, na Lei n.º 13.080, de 2 de janeiro de 2015, no Decreto n.º 6.170, de 25 de julho de 2007 e na Portaria Interministerial n.º 507, de 24 de novembro de 2011.
14.2. A qualquer tempo, este Chamamento Público poderá ser revogado ou anulado, sem que isso implique direitos à indenização ou reclamação de qualquer natureza.
14.3. Os casos omissos e as situações não previstas neste Chamamento Público serão dirimidos pela SCTIE/MS.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JÚNIOR


TECPAR FORNECERÁ 15 milhões de doses de vacina antirrábica para o MS no valor total de R$ 17.850.000,00

EXTRATO DE DISPENSA
DE LICITAÇÃO Nº 495/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 250000098682015 . Objeto: Aquisição de 15.000.000 de doses da Vacina veterinária, Antirrábica inativada. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso VIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: O Instituto de Tecnologia do Paraná - TECPAR, pessoa jurídica de direito público interno criada para esse fim específico Declaração de Dispensa em 27/05/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 28/05/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 17.850.000,00. CNPJ CONTRATADA: 77.964.393/0001-88 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANA - TECPAR.

MS compra 35 MIL Fr de DERIVADO PROTEICO PURIFICADO - PPD (TESTE TUBERCULINO)POR INEXIGIBILIDADE DA UNO HEALTHCARE POR R$ 20,09 O FRASCO, TOTAL R$ 703.080,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 75/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000009144201547. INEXIGIBILIDADE Nº 25/2015. Contratante: MINISTÉRIO DA SAÚDE -CPF Contratado: ESTRANGEIRO. Contratado : UNO HEALTHCARE EUROPE INC. Objeto: Aquisição de 35.000 frascos de Derivado Protêico Purificado- PPD (teste tuberculínico) Fundamento Legal: Lei 8.666/1993 . Vigência: 27/05/2015 a 26/05/2016. Valor Total: R$ 703.080,00. Fonte: 6151000000 - 2015NE800974. Data de Assinatura: 27/05/2015.

ROGÉRIO CARVALHO SANTOS é o novo substituto eventual do Secretário de Gestão Estratégica e Participativa no lugar de KÁTIA MARIA BARRETO SOUTO

PORTARIA No- 642, DE 29 DE MAIO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:
Designar ROGÉRIO CARVALHO SANTOS para exercer o encargo de substituto eventual do Secretário de Gestão Estratégica e Participativa, código DAS 101.6, nº 37.0001.
ARTHUR CHIORO

€ 13 bilhões para apoiar a pesquisa científica até 2020

Criado em 2007, o European Research Council (ERC) é a primeira organização pan-europeia voltada para o financiamento à pesquisa no continente. O conselho complementa outras atividades de fomento científico e tecnológico na Europa, feitas por agências nacionais ou com menor abrangência, e é um dos principais componentes do Horizon 2020, o Programa-Quadro de Pesquisa da União Europeia para 2014 a 2020.

Núria Sebastian, professora de Psicologia na Universitat Pompeu Fabra, em Barcelona, falou sobre o ERC, do qual é vice-presidente desde janeiro de 2014, na FAPESP Week Barcelona, realizada pela FAPESP e pelos Centres de Recerca de Catalunya (Cerca) na capital da Catalunha nos dias 28 e 29 de maio de 2015.

“O ERC apoia pesquisas na fronteira do conhecimento em todas as áreas, com elevado grau de flexibilidade e sem temas predefinidos. E apoiamos os cientistas individualmente, não redes de pesquisa”, disse.

Segundo Sebastian, os auxílios são concedidos por meio de um processo competitivo – que emprega um sistema de análise por pares – a pesquisadores que trabalhem na Europa ou queiram fazer carreira no continente.

As principais formas de apoio do ERC são os “Starting Grants” (voltados a pesquisadores em início de carreira, com financiamento de até € 2 milhões para projetos de até cinco anos), os “Consolidator Grants” (para quem tem doutorado concluído há mais de sete anos e menos de 12 e queira pleitear até € 2,75 milhões por cinco anos) e os “Advanced Grants” (para pesquisadores com significativa produção nos últimos dez anos e auxílios de até € 3,5 milhões por cinco anos).

Segundo Sebastian, a taxa de sucesso dos projetos submetidos ao ERC é de 10%. A taxa de sucesso dos espanhóis no programa é de 7%.

“Oferecemos aos pesquisadores condições para que tenham autonomia financeira por cinco anos e para que possam negociar com a instituição na qual se encontrem as melhores condições para seus trabalhos. O ERC oferece independência, reconhecimento e visibilidade para trabalharem em tema de pesquisa e com o grupo que quiserem”, disse.

“Os pesquisadores apoiados podem se deslocar para qualquer país da Europa com portabilidade de fundos e podem atrair colaboradores europeus ou de outras regiões para o seu grupo”, disse.

O orçamento do ERC é de € 13 bilhões no período de 2014 a 2020, o que representa um grande aumento em relação ao período anterior (2007-2013), que foi de € 7,5 bilhões.

“Financiamos os trabalhos de mais de 4,3 mil pesquisadores em nosso primeiro período de atuação, 65% dos quais se encontravam em fase inicial de suas carreiras. Na primeira chamada de 2014, temos 375 selecionados para receberem ‘Starting Grants’ e 372 para ‘Consolidator Grants’, de 66 países”, disse Sebastian.

Sebastian mostrou um quadro com a distribuição de 995 auxílios por nacionalidade do pesquisador apoiado e destacou que 18% foram para cientistas não europeus – dos quais 1% foi para brasileiros.

“Além de apoiar as melhores mentes e as mais inovadoras ideias europeias, queremos também atrair pesquisadores talentosos de outras regiões do mundo”, disse.

Sebastian destacou que os resultados do trabalho do ERC têm sido excelentes, como podem ser constatados pela quantidade de citações à organização na literatura científica, lembrando que foi fundada há apenas oito anos.

“Até setembro de 2014, contabilizamos mais de 30 mil artigos publicados que indicavam o apoio recebido do ERC. Desses, 7% estavam no 1% mais citado em sua área de conhecimento e ano de publicação no mundo”, disse.

De acordo com Sebastian, a longo prazo o ERC não visa somente o apoio à pesquisa, mas “remodelar o sistema de pesquisa europeu, formando a base para novas indústrias, novos mercados e amplas inovações sociais”, disse.

Agência FAPESP | Heitor Shimizu, de Barcelona


CÂMARA DOS DEPUTADOS - Agenda da próxima semana

SEGUNDA-FEIRA (1º)
9 horas
CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres

Audiência pública para obter levantamentos de diagnósticos, informações, oitivas e diligências pertinentes ao trabalho da comissão nos estados.
Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Vitória (ES)
10 horas
Sessão Solene 

Homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
Plenário Ulysses Guimarães
13 horas
Votações em Plenário

Sessão extraordinária para votação de acordos internacionais.
Plenário Ulysses Guimarães
14h30
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Votações de projetos e requerimentos.
Plenário 1
TERÇA-FEIRA (2)

8 horas
Frente Parlamentar Mista da Defesa Nacional 

Lançamento da frente, com a presença do ministro da Defesa, Jaques Wagner.
Restaurante do 10º andar do anexo 4
9 horas
Comissão especial sobre a Maioridade Penal (PEC 171/93)

Audiência pública com a consultora nacional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Karyna Sposato; e com o secretário de Defesa Social de Minas Gerais e presidente do Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública, Bernardo Santana de Vasconcellos.
Plenário 12
9h30
CPI da Petrobras

Audiência pública para tomada de depoimento do vice-presidente da construtora Mendes Júnior Trading Engenharia S.A, Sérgio Cunha Mendes; e do diretor-presidente do grupo Galvão Engenharia, Dario Queiroz Galvão Filho.
Plenário a definir
9h30
Comissão de Seguridade Social e Família 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 7
9h30
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 5
10 horas
Sessão Solene 

Homenagem ao grito de liberdade entoado pelos bombeiros militares do Rio de Janeiro na ocupação do quartel do comando-geral.
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Frente Parlamentar Mista em Defesa das Universidades Públicas Estaduais e Municipais do Brasil

Relançamento da frente.
Plenário 14
10 horas
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
10h30
Comissão especial sobre o Supersimples (PLP 025/07) 

Seminário para discutir a proposta de reorganização e simplificação da metodologia de apuração do Simples Nacional.
Auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Vitória (ES)
11 horas
Comissão mista sobre a renegociação de dívidas dos clubes e da modernização do futebol (MP 671/15) 

Votação do relatório.
Plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado
14 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 

Audiência pública sobre a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico da região do Matopiba, nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Foram convidados, entre outros, o diretor da área Comercial e de Distribuição do Banco da Amazônia, Wilson Evaristo; o coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil, Manoel Saraiva Marque; e o superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Bruno Barcelos Lucchi.
Plenário 6
14 horas
Comissão Mista de Orçamento

Votação de medidas provisórias e de relatórios.
Plenário 2
14 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado 

Votações de projetos e requerimentos.
Plenário 6

14h30
Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia 

Audiência pública para debater o esvaziamento da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal na Amazônia.
Foram convidados representantes dos ministérios da Justiça; do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Ministério Público Federal; do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais nos Estados do Pará/Amapá; da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais; e da Ordem dos Advogados do Brasil.
Plenário a definir

14h30
Comissão do Esporte

Subcomissão Especial para a realização das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016 
Audiência pública com o ministro do Esporte, George Hilton, para debater o programa Bolsa Atleta.
Plenário 4
15 horas
Comissão mista sobre o reajuste progressivo na tabela do Imposto de Renda (MP 670/15
)
Votação de relatório.
Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
QUARTA-FEIRA (3)

8h30
Frente Parlamentar Ambientalista 

Cerimônia de abertura da exposição Portal do Cerrado, Águas e Biodiversidade.
Espaço do Servidor, anexo 2
10 horas
Comissão de Minas e Energia

Audiência pública para debater a aplicação de subsídios na indústria de cimento em Manaus (AM).
Foram convidados o superintendente da Zona Franca de Manaus, Gustavo Adolfo Igrejas Filgueiras; o secretário estadual da Fazenda do Amazonas, Afonso Lobo Moraes; e o delegado da Receita Federal Leonardo Barbosa Frota.
Plenário 14
10 horas
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 2
10 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 3
10 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 6
10 horas
Comissão de Defesa do Consumidor 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 8
14 horas
Comissão de Direitos Humanos e Minorias

Audiência pública para discutir propostas de conservação e preservação da Floresta Nacional de Brasília.
Foram convidados, entre outros, a presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Jane Vilas Bôas; o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Cláudio Carrera Moretti; e a presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Maria Lúcia de Oliveira Falcón.
Plenário 9
14h30
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas 

Audiência pública sobre a proposta brasileira a ser apresentada na COP-21.
Foi convidada a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Plenário 13 da ala Alexandre Costa, no Senado.
14h30
Comissão de Cultura 

Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 10
SEXTA-FEIRA (5)
9 horas
Comissão Especial sobre o Pacto Federativo 

Seminário sobre o novo pacto federativo no Brasil.
Associação Comercial e Industrial de Londrina (PR)
Agência Câmara Notícias


Vacina contra dengue pode ser aprovada ainda em 2015

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue saltou de 626 mil no boletim anterior, que ia até o dia 11 de abril, para 745 mil, número registrado até o dia 18 de abril. O número de pessoas infectadas aumentou nos estados de São Paulo, Goiás, Minas, Paraná e Pernambuco. Só em São Paulo, mais de 400 mil pessoas tiveram dengue este ano. Mais da metade dos casos no país inteiro. Na capital, mais de 60 mil pessoas tiveram dengue. A cada cinco minutos uma pessoa é contaminada pela dengue no Brasil. E o número de mortes praticamente dobrou.

Luiz Alves - Câmara dos Deputados
Diante dos números, o Ministério da Saúde admitiu que há uma epidemia no país. A situação é mais grave em sete estados, e principalmente na Região Sudeste.

Para debater essa situação, a Comissão de Seguridade Social e Família promoveu, nesta quinta-feira (28), uma audiência pública reunindo parlamentares e especialistas. A CSSF é presidida pelo deputado Antonio Brito (PTB-BA) e a audiência foi solicitada pelo deputado Mandetta (DEM-MS).

Segundo representante do laboratório Sanofir Pasteur, estudos clínicos de desenvolvimento da vacina foram concluídos e a solicitação de registro já foi enviada à AVISA no final de março, existindo assim uma expectativa de lançamento da vacina entre o final do ano de 2015 e início de 2016.   Em 5 capitais brasileiras (Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Natal e Vitória) já foram feitos testes em seres humanos da vacina contra a dengue. Os estudos foram conduzidos na América Latina e na Ásia, onde a dengue também é uma epidemia. Em testes anteriores, o medicamento tem se mostrado seguro para a saúde.

 A vacina
Lúcia Bricks, do Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela produção da vacina, apresentou as formas de pesquisa do laboratório para criação de uma vacina contra a dengue. A vacina é composta por três doses, que devem ser dadas com intervalos de seis meses. Todos os pacientes serão observados durante o período, e qualquer caso de febre deve ser relatado aos médicos pesquisadores. Ela ressaltou que a pesquisa já foi feita em quinze países e 40 mil pessoas, com pessoas de 9 meses aos 60 anos de idade.  De acordo com Lúcia, os índices de segurança foram aprovados, já que não houve reação aos medicamentos. Os resultados finais mostraram que a vacina em estudo protege contra a dengue em 60% dos casos na população vacinada, comprovando sucesso nos 4 sorotipos da doença. Com relação aos casos graves, que podem levar ao óbito, houve uma redução de 95,5%. Ainda segundo Lúcia, o importante seria vacinar por grupos de faixas etárias e, desta forma, provocar uma proteção em cadeia. Ela afirmou que já há capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano.

Giovani Coelho, coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, afirmou que o Ministério, além da transferência rotineira de recursos para estados e municípios, houve um adicional de R$ 150 milhões para políticas de prevenção à dengue. Porém, ele acrescentou que, no mundo todo, há pouca oferta de vacinas contra a dengue, mesmo depois de aprovadas. Giovani espera que este ano os estudos estejam concluídos e que a vacinação possa iniciar, seguindo regras como grupos etários prioritários.

Já Renato Porto, diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ressaltou que as regras gerais para o registro de um medicamento, preveem 3 fases de avaliação, todas de desenvolvimento clínico. No caso da vacina da dengue, os ensaios clínicos têm como principal objetivo a segurança do produto em seres humanos. Ele também espera que, vencidas todas as etapas de certificação, a vacina possa ser aprovada ainda este ano.

Marcelo de Franco, diretor do Instituto Butantan, que também está no processo de criação da vacina, alertou que o medicamento pesquisado por brasileiros pode ter resultado mais adequado para o país. E, por causa disso, um custo inferior. Ele disse ainda que todas as iniciativas são importantes e que a demanda é mundial. “Ninguém terá a capacidade de produzir todas as doses necessárias”, acrescenta.

 Os parlamentares da CSSF pediram agilidade na aprovação da vacina, questionaram o Ministério da Saúde sobre o impacto dos cortes no orçamento do Governo Federal nas pesquisas e lembraram que a situação da epidemia se repete há anos. Além disso, ressaltaram que são necessárias ações mais amplas e continuadas de combate à dengue.
Mandetta (DEM-MS), alertou que em 2016 o país vai sediar as Olimpíadas e lembrou que essa situação poderia ser um desafio para que a vacinação seja aprovada e deflagrada.

 O mosquito
O mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações. Chegou no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos.  No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba (PR), e do início do século XX, em Niterói (RJ).

No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue. Na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a primeira ocorrência do vírus no país, aconteceu em 1981-1982, em Boa Vista (RR). Em 1986, houve epidemias no Rio de Janeiro e em algumas capitais do Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada.
A CSSF é presidida pelo deputado Antonio Brito (PTB-RJ).

Assessoria CSSF

Anvisa: Brasil pode ser o primeiro país do mundo a registrar uma vacina de dengue

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Renato Alencar Porto, anunciou nesta quinta-feira (28), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, que o Brasil pode ser o primeiro país do mundo a registrar uma vacina de dengue, o que pode ocorrer até o fim do ano.
Luiz Alves / Câmara dos Deputados
Renato Alencar: a gente não fala em prazo, nosso compromisso é garantir que essa vacina seja registrada com eficácia, qualidade e segurança comprovadas.

A comissão realizou audiência pública sobre as pesquisas para a vacina de dengue. São seis vacinas contra a dengue pesquisadas no mundo. A mais avançada delas no Brasil, desenvolvida pelo laboratório Sanofi-Pasteur, já passou pelas três fases de pesquisa e foi protocolada na Anvisa em março.

Segundo a diretora da empresa para a América Latina, Lucia Bricks, já há estoque para a vacina ser usada no segundo semestre e a capacidade de produção é de 100 milhões de doses por ano. A vacina imuniza contra os quatro tipos de vírus da dengue e foi testada em 40 mil pessoas de 15 países. Reduziu em 60% a dengue sintomática e diminuiu em 95% a doença grave.
Instituto Butantan

A outra vacina contra a dengue está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan. Segundo o diretor-substituto do instituto, Marcelo de Franco, já está demonstrada a segurança e a extrema potencialidade da vacina. Se as pesquisas do instituto entrarem na fase três antes do registro da vacina da Sanofi, o processo de finalização será mais ágil.

Marcelo de Franco explicou que de acordo com as normativas da Anvisa para medicamentos, se eles conseguirem o registro antes do Butantan ter autorização para a fase três, o instituto terá de fazer um teste de comparação com a deles. “Então nós teríamos que aumentar o nosso número de voluntários em quase quatro vezes, o que praticamente inviabilizaria em termos de custos porque quadruplica o custo necessário para fazer o estudo."

Os planos originais do Instituto Butantan são testar com até 17 mil voluntários em todo o País e, de preferência, fazer estudos paralelos no exterior, onde o Butantan já tem dois laboratórios parceiros.

Doses da vacina
A vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan é em dose única e a da Sanofi-Pasteur prevê três doses com intervalo de seis meses.

Luiz Alves / Câmara dos Deputados
Lucia Bricks: já há estoque para a vacina ser usada no segundo semestre e a capacidade de produção é de 100 milhões de doses por ano.

Lucia Bricks comentou que é um sonho a vacina em dose única, “que protege 100% pela vida toda”. A diretora da Sanofi-Pasteur acrescentou que a maior parte das vacinas utilizadas no Brasil tem mais de uma dose. “A maioria das vacinas não chega a proteger 100% da população, a proteção é variável. Neste momento, a única vacina que demonstrou um programa muito robusto, que cumpriu todas as três etapas de estudos clínicos necessários ao registro é a da Sanofir-Pasteur."

O diretor da Anvisa explicou que, apesar da possibilidade, não pode prever quando o Brasil terá uma vacina contra a dengue. "A gente não fala em prazo, isso é muito difícil. Como a gente tratou aqui, a complexidade é muito grande. Registrar uma vacina sendo a primeira e com todo esse diferencial, com diversos tipos de vírus, com a quantidade de dados muito grande, a gente não fala em prazo. Nosso compromisso é fazer a avaliação desse dossiê da maneira mais rápida possível, garantindo que essa vacina seja registrada, se assim for, com eficácia, qualidade e segurança comprovadas", assinalou Renato Alencar.

Ação do SUS
O coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Evelim Coelho, explicou que o ministério vai definir áreas e grupos etários que serão prioritários para a vacinação quando a vacina estiver disponível.

Giovanini Coelho esclareceu que o ministério está apoiando a realização de estudos para preparar o Sistema Único de Saúde (SUS) para receber as vacinas. "Basicamente, esses estudos visam definir áreas e grupos etários que serão prioritários para a vacinação quando essa vacina estiver disponível. Ou seja, nós nos antecipamos exatamente por entender que a vacina de dengue, em um primeiro momento terá pouca oferta e é necessária a priorização nesse processo de vacinação."

O coordenador afirmou ainda que o Ministério de Saúde tem um programa permanente contra a dengue que repassa recursos para estados e municípios. Essas atividades de prevenção e controle são executadas pelos municípios e, neste ano, além dos recursos de rotina, foram repassados R$ 150 milhões para as secretarias estaduais e municipais de saúde. Já foram registrados neste ano 850 mil casos de dengue, dos quais 430 mil apenas em São Paulo. Nos últimos 50 anos, a incidência de dengue no planeta aumentou 30 vezes.

Reportagem - Luiz Cláudio Canuto
Edição – Regina Céli Assumpção
Agência Câmara Notícias

CPI da Máfia das Próteses cobra do Ministério da Saúde resultado de investigações

A Comissão pediu que a Pasta da Saúde entregue o resultado do grupo de trabalho que investiga denúncias de corrupção no mercado de materiais médicos

Deputado Geraldo Resende, presidente da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais com o ministro da Saúde, Arthur Chioro 

O Presidente da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais, o deputado Geraldo Resende (PMDB – MS) esteve com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na noite desta quinta-feira (28).  O deputado estava acompanhado pelo relator da comissão, André Fufuca (PEN-MA), e pelo sub-relator, Odorico Monteiro (PT-CE).

No encontro, foi solicitada agilidade por parte do Ministério da Saúde na entrega do resultado dos trabalhos realizados pela Pasta, que também investiga a máfia. A CPI iniciou sua investigação em março, após uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, exibida no dia 4 de janeiro, revelar o esquema de corrupção que funcionava em hospitais públicos e particulares.

Segundo o ministro da Saúde, o Grupo de Trabalho fará todos os esforços para entregar os resultados das investigações até o próximo dia 26. “As informações do Ministério da Saúde serão muito importantes para colaborar com os trabalhos da CPI de modo a buscarmos punição para os envolvidos, bem como um marco regulatório para o mercado de órteses, próteses e materiais especiais”, explicou Resende.

Na audiência da Comissão, que aconteceu na quinta-feira pela manhã, foram requeridas a convocação do diretor administrativo e financeiro do Hospital Agnus Dei, Carlos Holtz, e as notas fiscais de venda, importação, compra e vendas de órteses, próteses e materiais especiais do hospital; a relação de pedidos de liminares realizados na Bahia e em Sergipe.

Também foram requeridas a convocação dos administradores da empresa Strehl, Fernando Strehl e Felipe Strehl; oitiva em Porto Alegre para ouvir vítimas que estariam sendo ameaçadas; a quebra de sigilo fiscal e telefônico do médico Fernando Sanchis, suspeito de fazer parte da máfia; a convocação dos responsáveis pelas empresas Pro Hospital e Intelimed, as notas fiscais de vendas  e a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico dessas empresas.

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