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segunda-feira, 1 de junho de 2015

CPI da Máfia das Próteses cobra do Ministério da Saúde resultado de investigações

A Comissão pediu que a Pasta da Saúde entregue o resultado do grupo de trabalho que investiga denúncias de corrupção no mercado de materiais médicos

Deputado Geraldo Resende, presidente da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais com o ministro da Saúde, Arthur Chioro 

O Presidente da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais, o deputado Geraldo Resende (PMDB – MS) esteve com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na noite desta quinta-feira (28).  O deputado estava acompanhado pelo relator da comissão, André Fufuca (PEN-MA), e pelo sub-relator, Odorico Monteiro (PT-CE).

No encontro, foi solicitada agilidade por parte do Ministério da Saúde na entrega do resultado dos trabalhos realizados pela Pasta, que também investiga a máfia. A CPI iniciou sua investigação em março, após uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, exibida no dia 4 de janeiro, revelar o esquema de corrupção que funcionava em hospitais públicos e particulares.

Segundo o ministro da Saúde, o Grupo de Trabalho fará todos os esforços para entregar os resultados das investigações até o próximo dia 26. “As informações do Ministério da Saúde serão muito importantes para colaborar com os trabalhos da CPI de modo a buscarmos punição para os envolvidos, bem como um marco regulatório para o mercado de órteses, próteses e materiais especiais”, explicou Resende.

Na audiência da Comissão, que aconteceu na quinta-feira pela manhã, foram requeridas a convocação do diretor administrativo e financeiro do Hospital Agnus Dei, Carlos Holtz, e as notas fiscais de venda, importação, compra e vendas de órteses, próteses e materiais especiais do hospital; a relação de pedidos de liminares realizados na Bahia e em Sergipe.

Também foram requeridas a convocação dos administradores da empresa Strehl, Fernando Strehl e Felipe Strehl; oitiva em Porto Alegre para ouvir vítimas que estariam sendo ameaçadas; a quebra de sigilo fiscal e telefônico do médico Fernando Sanchis, suspeito de fazer parte da máfia; a convocação dos responsáveis pelas empresas Pro Hospital e Intelimed, as notas fiscais de vendas  e a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico dessas empresas.

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