A Comissão pediu que a Pasta
da Saúde entregue o resultado do grupo de trabalho que investiga denúncias de
corrupção no mercado de materiais médicos
Deputado Geraldo Resende,
presidente da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais Especiais com o ministro
da Saúde, Arthur Chioro
O Presidente da Comissão de
Inquérito Parlamentar (CPI) da Máfia das Próteses, Órteses e Materiais
Especiais, o deputado Geraldo Resende (PMDB – MS) esteve com o ministro da
Saúde, Arthur Chioro, na noite desta quinta-feira (28). O deputado estava acompanhado pelo relator da
comissão, André Fufuca (PEN-MA), e pelo sub-relator, Odorico Monteiro (PT-CE).
No encontro, foi solicitada
agilidade por parte do Ministério da Saúde na entrega do resultado dos
trabalhos realizados pela Pasta, que também investiga a máfia. A CPI iniciou
sua investigação em março, após uma reportagem do programa Fantástico, da Rede
Globo, exibida no dia 4 de janeiro, revelar o esquema de corrupção que
funcionava em hospitais públicos e particulares.
Segundo o ministro da Saúde, o
Grupo de Trabalho fará todos os esforços para entregar os resultados das
investigações até o próximo dia 26. “As informações do Ministério da Saúde
serão muito importantes para colaborar com os trabalhos da CPI de modo a
buscarmos punição para os envolvidos, bem como um marco regulatório para o
mercado de órteses, próteses e materiais especiais”, explicou Resende.
Na audiência da Comissão, que
aconteceu na quinta-feira pela manhã, foram requeridas a convocação do diretor
administrativo e financeiro do Hospital Agnus Dei, Carlos Holtz, e as notas
fiscais de venda, importação, compra e vendas de órteses, próteses e materiais
especiais do hospital; a relação de pedidos de liminares realizados na Bahia e
em Sergipe.
Também foram requeridas a
convocação dos administradores da empresa Strehl, Fernando Strehl e Felipe
Strehl; oitiva em Porto Alegre para ouvir vítimas que estariam sendo ameaçadas;
a quebra de sigilo fiscal e telefônico do médico Fernando Sanchis, suspeito de
fazer parte da máfia; a convocação dos responsáveis pelas empresas Pro Hospital
e Intelimed, as notas fiscais de vendas
e a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico dessas empresas.
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