Em um fim de semana atípico, no qual apenas a revista VEJA circula – CARTA CAPITAL, ISTOÉ, ISTOÉ DINHEIRO e ÉPOCA estão com a edição anterior estendida até a próxima semana –, noticiário de interesse está basicamente concentrado em temas da política e da economia.
A exposição associada à indústria ou à agenda específica do setor guarda relação direta com as expectativas quanto ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e os desafios previstos para 2015.
- VEJA traz como reportagem de capa um apanhado especial sobre os desafios que se impõem ao governo na área econômica. Como indicativo, a publicação afirma que com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda Joaquim Levy “juntos”, “temos uma chance de atravessar o tempestuoso 2015. Se duelarem, o Brasil perde”.
- Levy é protagonista da abordagem e é descrito com louvor como alguém competente e comprometido. “Joaquim Levy tem como tarefa mais urgente reverter a falta de confiança dos investidores nos rumos do Brasil e tudo de ruim que isso acarretou: a diminuição dos projetos e das ambições dos empresários e o consequente arrefecimento do crescimento”.
- Conforme VEJA, “com Joaquim Levy, tudo indica, pelo menos vai ser desativada a usina de fracassos autoproduzidos pelo governo (...) Com um plano de ações coerentes e sensatas, o governo poderá deixar de ser um problema e instilará a perspectiva de um ano mais luminoso. O custo dos ajustes será um preço tolerável a ser pago para recolocar o Brasil em sua rota original”.
- No texto, VEJA avalia o estado dos cinco principais motores da economia brasileira e como eles podem reagir: contas públicas, investimentos, consumo, exportações e economia mundial.
- Mencionando o caso Petrobras, VEJA opina que é preciso punir os envolvidos “para que tanto a Petrobras como empreiteiras que cuidam de algumas das principais obras do país possam retomar os projetos de investimento”. Texto cita algumas empreiteiras investigadas e adverte que a OAS “está se desfazendo de bens e demitindo funcionários”.
- Coluna RADAR revela que “a OAS está de pernas para o ar, como consequência, claro, da Lava-Jato. O controlador Cesar Mata Pires contratou a G5/Evercore, empresa de investimentos e reestruturações, para vender os negócios do grupo. A ordem de Mata Pires é desfazer-se de tudo, exceto da própria construtora, a origem de tudo. Há duas semanas, praticamente todos os executivos das empresas OAS foram demitidos, menos os da construtora”.
- De forma complementar, de volta à reportagem, VEJA afirma que o temor dos bancos em relação ao caso Petrobras –aqueles que financiam projetos de empresas investigadas – “é uma péssima notícia para o país, porque a má qualidade da infraestrutura é uma das principais amarras ao crescimento: ela reduz a produtividade da indústria e do comércio, encarece produtos e diminui a competitividade das exportações”.
- Ainda segundo VEJA, “fazer deslanchar o programa de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, tornando-os atraentes para a iniciativa privada, servirá como um impulso para a economia”.
- Em relação ao comportamento do consumo, VEJA afirma que os lojistas esperam um cenário um pouco mais positivo em 2015 “se o governo tornar realidade uma política econômica mais equilibrada para conter a inflação”. Texto reforça que “o aumento dos preços é preocupação real dos consumidores, como atestou uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope”.
- Acentuando o que define como “conclusão”, VEJA opina que “nunca é tarde para tentar recolocar a economia nos eixos (...) Que possamos chegar ao fim de 2015 comemorando as vitórias que recolocaram o Brasil no rumo do crescimento sustentável”.
- Como ponto de atenção, a CARTA AO LEITOR de VEJA menciona a reportagem especial de capa e afirma que “o governo não pode perder tempo nem dispersar energia em egocentrismos ou disputas ideológicas internas”. Em positivo, adverte: “É hora de, juntos, reativarmos os motores que fazem o Brasil andar para a frente e, assim, lidar com os desafios de 2015, que não são poucos nem simples (...)”.
- De acordo com a CARTA AO LEITOR de VEJA, “Dilma recebeu de si mesma uma herança amarga (...)”. Texto menciona o que chama de “Plano Levy” e completa: “VEJA acredita na possibilidade da nova política econômica de atrair investimentos produtivos e, assim, retomar o caminho para trazer estabilidade e progresso para todos os brasileiros”.
- Outra reportagem em VEJA destaca as carreiras mais promissoras em meio à preocupação com o baixo crescimento da economia. Segundo a revista, “as empresas tendem a buscar profissionais que saibam gerar ganho de eficiência e definir novas estratégias”.
- Na indústria, “que paga salários mais altos do que o comércio”, adverte VEJA, o saldo de empregos formais gerados em 2014 não foi animador em 2014. E completa: “a expectativa é que agora, em 2015, o emprego seja atingido com mais força pela estagnação da atividade”. Como alento, VEJA afirma que, apesar da perspectiva negativa, algumas áreas têm horizontes promissores, conforme revela um estudo elaborado pela consultoria de recursos humanos Michael Page. Gerente de planejamento tributário e cargos ligados à ciência de dados são apontados como posições de peso em 2015.
- Com foco na cena política, VEJA traz outra reportagem especial comparando os dois mandatos da presidente Dilma Rousseff. Texto destaca os desafios que a petista e sua equipe enfrentarão e cita que a petista subiu a rampa do Palácio do Planalto na semana passada aos olhos de pouco mais de 10 mil pessoas.
- VEJA afirma que o governo necessita de uma “ampla arrumação” e volta a elogiar a chegada de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.
- Com foco na cena política, VEJA traz outra reportagem especial comparando os dois mandatos da presidente Dilma Rousseff. Texto destaca os desafios que a petista e sua equipe enfrentarão e cita que a petista subiu a rampa do Palácio do Planalto na semana passada aos olhos de pouco mais de 10 mil pessoas.
- VEJA afirma que o governo necessita de uma “ampla arrumação” e volta a elogiar a chegada de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. Texto relembra que, no Ministério dos Transportes, “a presidente viu eclodir em 2011 a onda de denúncias de corrupção que a levou a realizar a chamada ‘faxina ética’”. Reportagem segue: “licitações de obras em rodovias e ferrovias estavam sendo fraudadas em favor de empreiteiras que, em troca, pagavam propina de até 4% do valor dos contratos para abastecer o caixa do PR”. VEJA afirma que o novo titular da pasta, o vereador paulistano Antonio Carlos Rodrigues, “foi uma escolha pessoal de Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, que continua mandando no partido”.
- VEJA destaca em um quadro da reportagem ministros classificados como “Os complicados”, segundo os quais “equilibram-se entre a política e os escândalos”. No anexo, como ponto de atenção, há fotos dos ministros do Esporte, dos Transportes, da Pesca, da Secretaria de Aviação Civil e do Trabalho.
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