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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mão-de-obra prisional na Fazenda da Funed

Será assinado nesta sexta-feira, 05/12, na sede da Fundação Ezequiel Dias (Funed), um termo de parceria entre a Fundação e a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais – Seds. A parceria visa colaborar para ressocialização de detentos em Minas Gerais com a possibilidade de inserção da mão-de-obra deles na Fazenda Experimental São Judas Tadeu. Com a cooperação, a Funed passará a aderir ao Programa “Parcerias de Trabalho”, desenvolvido pela Seds, por meio da Diretoria de Trabalho e Produção.

De acordo com o Programa, o detento, após submetido à análise criteriosa de uma comissão multidisciplinar, pode ser autorizado ao trabalho externo. Após ser assinado o termo de parceria, os detentos selecionados, inicialmente quatro, poderão desenvolver as atividades na Fazenda Experimental da Funed.

A Funed mantém uma fazenda experimental, localizada em Betim, aonde são criados 129 cavalos para produção do plasma hiperimune – matéria-prima utilizada na fabricação dos soros antipeçonhentos que são distribuídos pelo Ministério da Saúde para todo o Brasil. Mensalmente são produzidos 1.200 litros de plasma, possibilitando uma produção anual exclusiva da Funed de cerca de 150.000 doses/ano. Atualmente, toda a produção de soros do país passa em algum momento pela Funed, através de um processo de produção compartilhada entre os laboratórios oficiais, autorizado pela ANVISA.

A fazenda possui aproximadamente 120 hectares de pastagens para equinos, 20 hectares de capineiras, sete nascentes de pequenos riachos, uma infra-estrutura de laboratório de produção de plasma hiperimune, galpão de serviços, quatro casas, um alojamento para até 24 funcionários, maquinário e implementos agrícolas e equipamentos de produção de plasma.

Toda essa estrutura mantida, atualmente, com a mão-de-obra de 15 funcionários. Para a fazenda da Funed, será de grande importância receber estes trabalhadores, devido às dificuldades em se conseguir profissionais para o local. “Embora a Funed tenha realizado um concurso público recentemente, percebemos que a demanda por pessoal disponível ainda é uma realidade, especialmente na Fazenda Experimental, que carece de mão-de-obra operacional não acobertada pelo concurso”, esclarece o servidor Fábio Luiz, assistente social e coordenador da Fazenda da Funed.

Segundo ele, uma das atribuições que serão demandadas é o serviço de carpintaria para a construção de baias, piquetes, cochos e cercas. “Além disso, os trabalhadores irão realizar serviços de capineiros, lavradores, pedreiros, bombeiros, peões para lida com animais, dentre outros. Esta mão-de-obra será ainda fundamental em alguns processos produtivos internos da fazenda e na execução operacional de novos projetos”, afirmou Fábio. 

De acordo com os mentores do projeto na Funed, como contrapartida, serão fornecidos aos detentos alimentação, transporte e o pagamento de 3/4 do salário mínimo, sendo que parte desse recurso é destinada à reposição dos gastos do Estado com o detento e outra parte ao próprio detento e à sua família. “O investimento é baixo diante do retorno com o trabalho. Todos são beneficiados. A Funed ajuda a cumprir sua missão de maneira socialmente responsável, e colabora para atender a um anseio dos detentos: trabalhar e  poder contar com outro benefício garantido na Lei de Execução Penal que é a remissão de sua pena”, conclui Fábio.

Antes de formalizar a parceria, um grupo de servidores da Funed, de áreas envolvidas no projeto, visitou uma das unidades prisionais aonde o projeto de trabalho dos presos é desenvolvido: a unidade agrícola da Penitenciária José Maria Alkimin. Na visita, todos puderam avaliar de forma positiva o potencial do projeto e todos os benefícios que traria para todos os envolvidos.

Assinatura do termo de parceria
Local: sede da Funed (Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira / Belo Horizonte)
Horário: 14h
Data: 05/12, sexta-feira



Assessoria de Comunicação Social da Funed

Telefone: 3314-4576 ou celular: 9801-3834

Almoço marca início das celebrações dos 75 anos do Tecpar

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) inicia, nesta sexta-feira (5), as comemorações dos 75 anos da instituição, com um almoço voltado a colaboradores e autoridades. Na ocasião, o diretor-presidente da instituição, Júlio Felix, vai apresentar um balanço das atividades da organização nos últimos anos e as perspectivas futuras da entidade. No evento, será lançado ainda o Museu Virtual da Ciência, Tecnologia e Inovação Marcos Augusto Enrietti, que resgata a memória da instituição.

O Tecpar está se preparando desde o segundo semestre de 2014 para chegar aos 75 anos, marco que será atingido no dia 6 de junho do ano que vem. Fundado em 1940 como Laboratório de Análises e Pesquisas, a instituição tinha a sua frente o jovem cientista Marcos Augusto Enrietti, médico veterinário que idealizou o instituto.

Para relembrar a história do Tecpar, suas conquistas e seus desafios, serão homenageados o fundador do instituto, Marcos Augusto Enrietti; Edmundo Reichmann, diretor-presidente que foi protagonista na consolidação do acordo entre Brasil e Japão, que resultou na inauguração do Centro de Tecnologia Industrial Brasil/Japão, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC); José Richa, em cujo governo o Centro de Tecnologia Industrial foi inaugurado; e Salvador Fernandes Netto, engenheiro químico que ingressou na instituição em 1947 e foi diretor técnico do instituto entre os anos de 1987 e 1994. O evento homenageará ainda os dez colaboradores com mais tempo de casa.

Nestes últimos 75 anos, o Tecpar se expandiu e hoje tem dois campi em Curitiba, um na Cidade Industrial e outro no bairro Juvevê; um em Araucária, na região metropolitana de Curitiba; um em Jacarezinho, no Norte Pioneiro; e três em Maringá, estando um deles em obras.

O diretor-presidente ressalta que o que dá sustentabilidade às ações do Tecpar são os quatro pilares sobre os quais a organização está baseada: Soluções Tecnológicas, Biotecnologia, Empreendedorismo Tecnológico Inovador e Educação. “Nesses últimos 75 anos, a atuação do pequeno laboratório que originou o Tecpar se expandiu e hoje coloca a organização como referência no estado e no país na execução de suas atividades como centro de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Inovação esta que está no cerne de nossa plataforma tecnológica e que permeia os quatro pilares que sustentam a nossa organização”, salienta Felix.

Além dos homenageados e da diretoria executiva da instituição, já confirmaram presença as seguintes autoridades: o governador Beto Richa; o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes; os deputados estaduais Cantora Mara Lima e Felipe Francischini; o Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento de São José dos Pinhais, Jandir Alexandro Anghinoni; e o Vereador de São José dos Pinhais, Tadeu Afonso Camargo.

Museu Virtual

Para marcar o início da celebração dos 75 anos da instituição, o Tecpar lança, na mesma ocasião, o Museu Virtual da Ciência, Tecnologia e Inovação Marcos Augusto Enrietti. O museu promove um tour em 360º em galerias que reúnem equipamentos antigos usados em laboratórios, imagens que retratam a história da instituição e homenagens a ex-presidentes e pesquisadores do instituto. O museu poderá ser acessado pelo site do Tecpar: portal.tecpar.br.

História

Após ser fundado, o  Laboratório de Análises e Pesquisas foi transformado, um ano mais tarde, em Instituto de Biologia Agrícola e Animal, expandindo sua atuação e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento econômico do estado. Em dezembro de 1942, o interventor Manoel Ribas assinou um decreto que alterava sua denominação para Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas, abrindo novas frentes de atuação à instituição.

A última mudança significativa aconteceu em 4 de dezembro de 1978, quando houve a troca do nome para Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a alteração da estrutura jurídica e administrativa da instituição, que ganhou status de empresa pública com personalidade jurídica de direito privado.

Serviço
Almoço em comemoração aos 75 anos do Tecpar
Data: Sexta-feira (5)
Horário: A partir das 10h30

Local: Restaurante Madalosso (Avenida Manoel Ribas, 5875 - Santa Felicidade)


Anvisa suspende produtos para saúde, lotes de medicamento e interdita álcool gel

A Anvisa suspendeu, nesta quarta-feira (03/12), a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso dos produtos para saúde Vídeo-laringoestroboscópio e Smartnaso, fabricado por Image Equipamentos Eletrônicos Ltda. Em 17/11/2014, foi realizada uma inspeção sanitária na empresa, que comprovou a falta de licença sanitária e fabricação de produtos sem registro.

Três lotes do medicamento Comple B (polivitamínico complexo B), fabricado por Natulab Laboratório S.A, também foram suspensos. De acordo com laudos de análise emitidos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed/MG), oslotes 45050, 45057 e 45058 obtiveram resultados insatisfatórios nas análises iniciais para os ensaios de aspecto e rotulagem. O primeiro lote citado possui validade até 05/2015; o segundo e terceiro até 06/2015.

Foi interditado cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 1014 do Álcool Gel, marca Sol, produzido por Super Sol Indústria e Comércio Ltda. O lote apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de rotulagem primária e teor de álcool etílico.

Todas as determinações acima foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e podem ser conferidas clicando aqui.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Cancelada Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada da Anvisa

A Anvisa cancelou a 21ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) prevista para a próxima quinta-feira (4/12), a partir das 10h. O cancelamento foi motivado pela falta de quórum.
A Secretaria Executiva da Diretoria Colegiada (Secol)  esclarece que os itens constantes na pauta publicada no Portal da Anvisa serão transferidos para uma das próximas Reuniões Ordinárias.
A próxima Dicol Pública está prevista para o próximo dia 18 de dezembro, quinta-feira, a partir das 10 horas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Licenciamento das atividades destinadas à produção, à manutenção ou à utilização de animais para ensino ou pesquisa científica

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 1.332, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2014
Dispõe sobre o licenciamento das atividades destinadas à produção, à manutenção ou à utilização de animais para ensino ou pesquisa científica, de que trata o art. 11 da Lei nº 11.794, de 08 de outubro de 2008, realizadas em instalações de instituições públicas ou privadas previamente credenciadas no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal - CONCEA.
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em exercício, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e, tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei nº 11.794, de 08 de outubro de 2008, resolve:
Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal - CONCEA, o licenciamento das atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para ensino ou pesquisa científica, realizadas em instalações de instituições públicas ou privadas, previamente credenciadas no CONCEA, nos termos do art. 11 da Lei nº 11.794, de 08 de outubro de 2008.
§ 1º O licenciamento a que se refere o caput deste artigo deverá ser solicitado por intermédio da CEUA da instituição pública ou privada e promovido por meio do Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais - CIUCA.
§ 2º Serão objeto de regulamentação posterior específica o licenciamento das seguintes atividades:
I - envolvendo animais em estudos clínicos conduzidos a campo; e
II - envolvendo animais silvestres de vida livre.
Art. 2º Para efeito desta Portaria, são adotadas as seguintes definições:
I - Licenciamento: procedimento administrativo que visa licenciar atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para ensino ou pesquisa científica, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas do CONCEA, aplicáveis ao caso;
II - Licença: documento emitido pela Secretaria-Executiva do CONCEA que licencia as atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para ensino ou pesquisa científica, realizadas em instalações de instituições públicas ou privadas, previamente credenciadas.
Parágrafo único. Cabe ao CONCEA, em regulamentação específica, definir os requisitos e os documentos necessários ao licenciamento, levando em consideração as peculiaridades de cada espécie animal.
Art. 3º Compete à Secretaria-Executiva do CONCEA conceder o licenciamento das atividades previstas no art. 1º desta Portaria.
Art. 4º Aplica-se ao procedimento de licenciamento as seguintes etapas:
I - requerimento da licença pela CEUA da instituição pública ou privada, acompanhado dos documentos pertinentes;
II - análise pela Secretaria-Executiva do CONCEA dos documentos apresentados e a realização de vistoria técnica, quando necessária;
III - instrução complementar pela Secretaria-Executiva, mediante solicitação de documentos ou informações que julgar necessários, após análise preliminar da documentação apresentada;
IV - emissão de nota técnica pela Secretaria-Executiva do CONCEA;
V - emissão de parecer técnico por um Conselheiro do CONCEA, ouvindo o Conselho, caso necessário;
VI - deferimento ou indeferimento do requerimento da licença pela Secretaria-Executiva do CONCEA.
Parágrafo único. No requerimento da licença, deverá ser anexado o Comprovante de Registro de Credenciamento, onde consta o número do Credenciamento Institucional para Atividades com Animais em Ensino e Pesquisa (CIAEP), emitido pela Secretaria-Executiva do CONCEA.
Art. 5º O CONCEA, por meio de sua Secretaria-Executiva, poderá estabelecer prazos diferenciados para a análise do requerimento da licença, em função das peculiaridades da atividade, bem como para a formulação de exigências complementares, observado o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir do requerimento da licença no CIUCA, até seu deferimento ou indeferimento.
§ 1º A instituição deverá atender à solicitação de documentos e informações complementares, formuladas pela Secretaria-Executiva do CONCEA, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da respectiva notificação.
§ 2º A contagem dos prazos estabelecidos neste artigo será suspensa durante a realização de visitas técnicas, quando necessárias, ou no decorrer do atendimento de exigências pela instituição.
§ 3º O não cumprimento do prazo estipulado no § 1º deste artigo resultará no arquivamento do pedido de licença.
Art. 6º A instituição licenciada poderá, por meio de sua CEUA, solicitar a alteração de uma licença expedida, nas seguintes hipóteses:
I - Revisão da Licença: quaisquer modificações das instalações de produção, manutenção ou utilização de animais para atividades de ensino ou pesquisa científica;
II - Suspensão da Licença: suspensão temporária das atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para atividades de ensino ou pesquisa científica;
III - Cancelamento da Licença: paralisação definitiva das atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para atividades de ensino ou pesquisa científica.
Art. 7º O CONCEA estabelecerá infraestrutura mínima necessária às instalações nas quais os animais serão produzidos, mantidos ou utilizados para atividades de ensino ou pesquisa científica, de forma a manter as condições ideais de sanidade e de bem-estar para cada espécie animal.
Art. 8º O CONCEA estabelecerá o prazo de validade da licença, especificando-o em regulamentação própria, que não poderá ser superior a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. As atividades licenciadas constarão da licença emitida pela Secretaria-Executiva do CONCEA, que deverá ser afixada nas instalações das instituições que as realizam.
Art. 9º Mediante decisão da plenária do CONCEA, a sua Secretaria-Executiva poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, bem como suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:
I - violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais; e
II - omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença.
Art. 10. As instituições deverão adequar suas instalações físicas, no prazo máximo de 05 (cinco) anos, contado a partir da entrada em vigor das normas estabelecidas pelo CONCEA, nos termos do art. 22, inciso II, da Lei nº 11.794, de 08 de outubro de 2008.
Parágrafo único. O prazo previsto no caput deste artigo poderá variar de acordo com os requisitos para o deferimento do licenciamento, dentro do prazo de cinco anos.
Art. 11. O CONCEA definirá, em regulamento específico para cada espécie animal, o prazo para a apresentação de requerimento de licença pelas instituições credenciadas que produzem, mantêm ou utilizam animais em atividades de ensino ou pesquisa científica.
§ 1º Enquanto o prazo previsto no caput deste artigo não for definido pelo CONCEA, as atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para ensino ou pesquisa científica poderão ser desenvolvidas nas instalações das instituições credenciadas no CONCEA.
§ 2º Findo o prazo a que se refere o caput deste artigo, o licenciamento passará a ser exigido previamente ao desempenho das atividades de produção, manutenção ou utilização de animais para atividades de ensino ou pesquisa científica, para cada espécie animal, sob pena de incidência do art. 46, inciso XII, e do art. 49 do Decreto nº 6.899, de 15 de julho de 2009.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALVARO TOUBES PRATA

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Missão Espanha

Empresas espanholas visitam a Funed em busca de parcerias na área de biotecnologia
A implantação de diagnóstico molecular para câncer hereditário poderá ser a primeira parceria entre a Fundação Ezequiel Dias (Funed) com uma empresa da Espanha: a AC-GEN. A empresa visitou a sede da Funed esta semana (02/12), juntamente com outras empresas espanholas da área de biotecnologia. A missão delas no Brasil, especialmente em Minas Gerais, foi realizada com o apoio da AMBIOTEC – Associação Mineira de Empresas de Biotecnologia – e teve como objetivo a troca de informações, experiências e identificação de parcerias para cooperação técnica e transferência de tecnologia nas áreas de diagnóstico de doenças e ensaios de vigilância sanitária.
De acordo com o presidente da Funed, a Instituição é referência nas ações de vigilância em saúde, com serviços de diagnósticos e de análises laboratoriais reconhecidos até mesmo internacionalmente, e já está inserida no contexto da biotecnologia do país, com desenvolvimento de pesquisas científicas nessa área e de medicamentos biológicos, de alta complexidade industrial. “Este ano, regulamentamos a Lei da Inovação no âmbito da Funed e cada vez mais em busca de parcerias para transformar conhecimentos em produtos e resultados efetivos para os cidadãos. Esse tipo de parceria é muito bem-vinda”, disse o Presidente.
A visita na Funed foi dividida em dois momentos: inicialmente, os representantes visitaram os laboratórios do Instituto Octávio Magalhães (IOM) e da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD); na sequencia, houve uma palestra sobre Regulação Sanitária no SUS, ministrada por Maria Goretti, da Secretaria Estadual de Saúde. 
A Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed, Esther Margarida Bastos disse ter ficado orgulhosa em ver a satisfação dos visitantes em ver os trabalhos desenvolvidos na instituição. “Eles ficaram impressionados com os estudos que são realizados na Fundação envolvendo a biodiversidade brasileira, como produtos de abelhas, venenos de serpentes e plantas medicinais”, relata.
“Tenho certeza que dessa visita surgirão grandes parcerias. É importante e sempre tenho defendido que a Funed extrapole o seu ambiente e busque trabalhar de forma cada vez mais contundente a inovação aberta e a articulação para o fortalecimento de Minas Gerais como polo de biotecnologia e ciências da vida”, afirma o Presidente Francisco Tavares.
A coordenadora executiva da Ambiotec, Vanessa Silva da Silva, disse que o encontro foi muito importante para as empresas e ressaltou que a visita na Funed foi a primeira de muitas outras. “A Fundação Ezequiel Dias entrou nesse roteiro de visitas pela competência como instituição que presta serviços na área da saúde e de biotecnologia. É uma entidade que pode realizar diversas parcerias internacionais, porque tem um corpo técnico competente e tem expertise e alto nível de excelência na área laboratorial e também é parceira da Ambiotec”, disse.
Os representantes das empresas espanholas também visitaram outras empresas em BH como Hospital Risoleta Neves e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTEC).
Missão Espanha
A Associação Mineira de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida (AMBIOTEC) recebeu em Belo Horizonte nos dias 1 e 2 de dezembro sete empresas de Biotecnologia. Os objetivos dessas visitas foram aprender sobre o Sistema Único de Saúde do Brasil (seu funcionamento),  e uma rodada de negócios para identificar potenciais parceiros.
A Missão Espanha é uma realização da AMBIOTEC com parceria Fundação Hospitalar Estado de Minas Gerais (FHEMIG), da Prefeitura de Belo Horizonte(PBH) e Fundação Ezequiel Dias.
As empresas que estiveram representadas são: OPERON, BIOKIT, INGENASA, SECUGEN, NIMGENETICS, AC - GEN e LABGENETICS.

Fundação Ezequiel Dias - Funed
Assessoria de Comunicação Social
31 - 3314-4577

Tecpar é homenageado em Sessão Solene na Assembleia Legislativa


Na foto, o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, 
a deputada estadual Cantora Mara Lima e o 
 secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 
João Carlos Gomes, que representou o governador Beto Richa.
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) recebeu, no fim da tarde desta terça-feira (3), uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná pela comemoração dos seus 75 anos. A sessão solene, proposta pela deputada estadual Cantora Mara Lima, lembrou a história da instituição e marcou a entrega da menção honrosa da Casa ao Tecpar.

A Mesa de Honra do evento foi composta pelo diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, pela deputada Mara Lima e pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, que representou o governador Beto Richa. A parlamentar abriu a sessão explicando as razões que a motivaram a propor a sessão solene em homenagem ao Tecpar, aprovada por unanimidade pelos deputados estaduais. “É uma justa homenagem a uma instituição que ajuda o desenvolvimento da ciência e tecnologia no estado. Parabenizo a todos que de maneira direta ou indireta contribuíram e contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná”, salientou.

O diretor-presidente do Tecpar lembrou em seu discurso que nesses 75 anos do Tecpar há muito a comemorar, mas também muito a planejar e executar. Felix ressaltou ainda que é decisivo que o Tecpar esteja alinhado com as políticas e diretrizes do Governo do Estado sem esquecer os grandes desafios nas áreas em que a instituição atua. “O reconhecimento desta Casa é muito importante para fortalecer o comprometimento dos nossos colaboradores com o desenvolvimento econômico do Paraná”, ressaltou.

João Carlos Gomes lembrou a visão futurista que tinha o jovem cientista Marcos Augusto Enrietti, que na década de 1940 idealizou o instituto. “Estamos comemorando o aniversário de 75 anos da instituição porque Enrietti oportunizou o laboratório que deu início ao Tecpar, esta instituição reconhecida nacional e internacionalmente pela pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou.

Menção honrosa

O Tecpar e a sua diretoria, composta pelo diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, pelo diretor de Biotecnologia Industrial, Júlio Salomão, pelo diretor de Administração e Finanças, José Ciro Costa Assunção, e pelo diretor de Desenvolvimento Tecnológico, Guilherme Zemke, receberam uma menção honrosa em reconhecimento pela pesquisa científica e tecnológica realizada pela instituição no Paraná. O colaborador mais antigo do Tecpar, Edison Antônio Costa de Assunção, também foi homenageado.

História do Tecpar

O Tecpar está se preparando desde o segundo semestre de 2014 para chegar aos 75 anos, marco que será atingido no dia 6 de junho do ano que vem. Fundado em 1940 como Laboratório de Análises e Pesquisas, a instituição tinha a sua frente o jovem cientista Marcos Augusto Enrietti, médico veterinário que idealizou o instituto.

Após ser fundado, o Laboratório de Análises e Pesquisas foi transformado, um ano mais tarde, em Instituto de Biologia Agrícola e Animal, expandindo sua atuação e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento econômico do estado. Em dezembro de 1942, o interventor Manoel Ribas assinou um decreto que alterava sua denominação para Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas , abrindo novas frentes de atuação à instituição.

A última mudança significativa aconteceu em 4 de dezembro de 1978, quando o IBPT foi denominado Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e houve a alteração da estrutura jurídica e administrativa da instituição, que ganhou status de empresa pública com personalidade jurídica de direito privado.

Nestes últimos 75 anos, o Tecpar se expandiu e hoje tem dois campi em Curitiba, um na Cidade Industrial e outro no bairro Juvevê; um em Araucária, na região metropolitana de Curitiba; um em Jacarezinho, no Norte Pioneiro; e três em Maringá, estando um deles em obras.




Comitê avalia caminhos para ampliar o atendimento do Sibratec

Entre as ações integradas em andamento e discutidas pelo grupo na área de extensão tecnológica está o SibratecShop, que visa ofertar acesso a infraestrutura para empresas nascentes.

O coordenador-geral de Serviços Tecnológicos do MCTI,
Jorge Campagnolo, presidiu a reunião.(
Crédito: Ascom/MCTI)
Em reunião ordinária nesta terça-feira (2), em Brasília, integrantes do Comitê Técnico de Extensão Tecnológica do Sibratec (Sistema Brasileiro de Tecnologia) discutiram os caminhos para alavancar a competitividade das empresas brasileiras.
Uma das estratégias é a realização de ações de forma integrada. Entre as iniciativas em andamento está o acordo de cooperação assinado neste mês entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem por objetivo aliar o conhecimento científico e tecnológico com empreendedorismo para impulsionar o desenvolvimento do país.
O acordo visa apoiar a promoção de ações de convergência entre o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), do ministério, o Sebraetec, do Sebrae, e outros programas de inovação nas empresas, além de promover extensão tecnológica. Como explicou o coordenador-geral de Serviços Tecnológicos da Setec, Jorge Campagnolo, uma das frentes é o apoio à implementação do projeto SibratecShop, com o objetivo de ofertar acesso a infraestrutura e apoiar empreendedores e empresas nascentes e incubadas. "São laboratórios abertos com infraestrutura e pessoal qualificado para materializar ideias e negócios", acrescentou.
Segundo o coordenador, que presidiu a reunião do comitê, no MCTI, estão previstos nove projetos pilotos para o SibratecShop, com recursos da ordem de R$ 9 milhões para o período de quatro anos. Cinco deles já foram inaugurados em unidades do Senai: do Rio de Janeiro, na área de automação; em Campina Grande (PB) e em Maringá (PR), no setor de metal-mecânico; em Dourado (MS), no ramo de alimentos; e em Manaus (AM) em eletroeletrônica, equipamentos hospitalares e sensores. O sexto piloto, na área de manufatura, será inaugurado na sexta-feira (5), em São José dos Campos (SP), no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Também pontuaram as discussões no encontro a criação de um manual de extensão tecnológica; os gargalos a serem superados para a plena operação das redes; e a formação de duas comissões, uma para avaliar indicadores sobre o programa e outra para avaliar a possibilidade de atendimento de novos segmentos pelas Redes de Extensão Tecnológica do Sibratec.
Sobre o Sibratec
O Sibratec é um dos principais instrumentos de articulação e aproximação da comunidade científica e tecnológica com as empresas. É gerenciado por um comitê gestor e três comitês técnicos. A secretaria executiva é exercida pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do MCTI, e a Finep/MCTI atua como agência operadora.
O sistema está organizado em três tipos de redes, que promovem atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de processos e serviços tecnológicos e de extensão tecnológica. As Redes de Extensão Tecnológica são estaduais e destinam-se a solucionar pequenos gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento, produção e serviços das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
Os atendimentos tecnológicos às MPMEs têm valor máximo de R$ 30 mil, obedecida a seguinte distribuição: Sibratec/Finep aporta no máximo 70%, a rede estadual 20%, no mínimo, e as empresas beneficiadas, no mínimo 10%. As modalidades para os atendimentos são: unidades móveis, adequação de produto para os mercados internos e externos, gestão do processo produtivo e tecnologias mais limpas. No total, já foram articuladas 22 redes estaduais de extensão tecnológica pelo país.
Fonte: MCTI

ANVISA Cancela Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada marcada para o próximo dia 4 de dezembro - nova data prevista dia 18 de dezembro

A Anvisa cancelou a 21ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) prevista para a próxima quinta-feira (4/12), a partir das 10h. O cancelamento foi motivado pela falta de quórum.
A Secretaria Executiva da Diretoria Colegiada (Secol) esclarece que os itens constantes na pauta publicada no Portal da Anvisa serão transferidos para uma das próximas Reuniões Ordinárias.
A próxima Dicol Pública está prevista para o próximo dia 18 de dezembro, quinta-feira, a partir das 10 horas.

Ministério atualiza situação do vírus Chikungunya

Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros dos mosquitos.

CASOS CONFIRMADOS

Até o dia 15 de novembro, o Ministério da Saúde registrou 1.364 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 71 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 1.293 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 563 em Feira de Santana (BA), 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG), um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande (MS).
Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.

Número de casos autóctones, por unidade da federação:

Estado
Número
Amapá
531
Bahia
759
Mato Grosso do Sul
01
Minas Gerais
02
Brasil
1.293

AÇÕES

Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
PREVENÇÃO
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
DOENÇA NO MUNDO
De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe Em março de 2014, na República Dominicana e Haiti, sendo que, até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.
Atualização periódica do número de casos nos demais países do continente americano, onde ocorre transmissão de chikungunya, pode ser obtida por intermédio do endereço eletrônico:

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Vital Brazil inaugura nova área de produção de soro e laboratório de artrópodos

O Instituto Vital Brazil fecha o ano em grande estilo. No dia 5 de dezembro, a instituição inaugura uma nova e moderna área que vai contemplar todas as etapas de produção do soro, seu carro chefe. Entre as vantagens do novo espaço, destacam-se o aumento da capacidade de produção de soros, a diminuição do risco de contaminação microbiana e a melhoria da eficiência na produção.

“O soro é feito em três grandes etapas: produção do plasma, produção do concentrado de imunoglobulina e envase de ampolas. A primeira parte é realizada na Fazenda Vital Brazil, na mais moderna central de produção de plasma do país, construída em 2010, e agora estamos em obra para adequar e unir as duas outras etapas para que o produto final seja ainda melhor”, disse o presidente do Instituto, Antônio Werneck.  “Também podemos ressaltar que a nova área tem como objetivo a certificação das Boas Práticas de Fabricação”, completou.

A área de produção de soros hiperimunes passou por um processo de revitalização para ficar de acordo com os parâmetros exigidos pela Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa). De acordo com a assessora técnica de arquitetura, Cláudia Cantreva, o novo espaço terá, como solução para área limpa, produtos como divisórias, forro autocortante, portas com intertravamento, visores, pass-throughs e trampas (caixa de passagem usada para transferência de material entre salas de classificação diferente), luminárias e acessórios especiais, todos com padrão “GMP” (Good Manufacturing Practices). Além disso, dispõe de sistema de HVAC (climatização com controle de temperatura, umidade, ventilação e exaustão mecânica) para áreas que necessitam de controles especiais com graus de qualificação que variam de D à B e A sob fluxo direcional, e também piso específico com proteção antibacteriana. “O espaço foi pensado de forma a reunir todas as fases da produção num único local, o que otimiza e aumenta o controle do processo de fabricação”, disse Cláudia.

O Instituto é um laboratório oficial e fornece oito tipos diferentes de soros hiperimunes para o Ministério da Saúde que inclui soros antipeçonhentos, antitetânico e antirrábico. Apenas em 2013, 206 mil ampolas foram entregues aos pacientes do Sistema Único de Saúde e ajudaram a salvar mais de 158 mil pessoas acidentadas, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

Além da obra que vai melhorar todas as etapas da produção dos soros hiperimunes, o Instituto também investiu em compra de equipamentos que aumentarão a produção em 50%. Desde o dia 1º de setembro, todos os colaboradores envolvidos nesse processo estão em treinamento de normas, procedimentos e manuseio dos novos equipamentos.

Mais inaugurações – No mesmo dia, o Instituto também vai inaugurar o Laboratório de Artrópodos. O espaço tem como principal objetivo o desenvolvimento de biopesticida a partir de fungos entomopatogênicos para controle de aranhas de interesse médico. O Laboratório é fruto do Edital N0 03 / 2011 - Apoio à Inovação Tecnológica no Estado do Rio de Janeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) com contrapartida do Instituto. Conta com 7 salas (laboratório geral, sala de cultivo e manipulação, sala de testes, sala de microscopia, lavagem e esterilização, recepção e escritório) em área de aproximadamente 100m². Outro espaço a ser inaugurado será o novo prédio do Centro de Estudo do Instituto, que passou por obras de reforma para readequação do espaço.

O Instituto - O Instituto Vital Brazil (www.vitalbrazil.rj.gov.br) é uma instituição de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros, um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos e produtor de medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde. Fica sediado na Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, em Niterói.


BeeNoculus, óculos de realidade virtual desenvolvido em Curitiba, é lançado na maior feira de tecnologia do mundo

O BeeNoculus, óculos de realidade virtual para uso em smartphones desenvolvido inteiramente em Curitiba, vai ser lançado mundialmente durante a Consumer Electronics Show 2015 (CES 2015), maior feira internacional de tecnologia. O produto, criado por José Evangelista Terrabuio Junior, fundador da Beetech, empresa incubada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), se tornou uma marca e seu lançamento mundial marca seu spin-off – quando uma nova empresa nasce de um empreendimento já existente.

O BeeNoculus é um óculos de realidade virtual que acopla o smartphone dentro do aparelho para proporcionar a imersão no conteúdo dos aplicativos, que podem ser jogos ou filmes, por exemplo. O desenvolvimento do óculos levou em consideração o maior número possível de smartphones, de diferentes marcas e com telas que variam de quatro a seis polegadas. O preço do produto deve custar aproximadamente R$ 100. O seu lançamento será realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos, na segunda semana de janeiro. Usuários que queiram fazer a compra do produto já no lançamento, podem fazer o cadastro para a pré-venda no site da empresa (beenoculus.com.br).

Terrabuio Jr., fundador da empresa, explica que a estratégia de lançar o aparelho na CES 2015, apoiada pela Intec, é fazer com que o BeeNoculus se torne um produto global. “Todas as novidades tecnológicas são apresentadas nesta feira. Grandes empresas estarão lançando seus produtos ali e teremos a oportunidade de revelar o nosso óculos. Queremos estar onde a tecnologia de ponta está sendo desenvolvida e com isso chamar a atenção de investidores”, salienta.

O inventor ressalta que foi possível reduzir o custo do produto, inteiramente desenvolvido em Curitiba, devido ao modelo testado ao longo de seu desenvolvimento com o uso da impressora 3D disponível na incubadora. “O produto é de plástico e seus protótipos foram testados com a impressora 3D, levando em consideração questões anatômicas e oftalmológicas”, pontua.

O time de Engenharia de Software do BeeNoculus já criou cinco aplicativos de referência e um SDK para Unity, que podem ajudar o ecossistema de desenvolvimento para Realidade Virtual e Aumentada. Tanto os aplicativos e o SDK podem ser baixados no site do BeeNoculus e também nas lojas do Google e da Apple. Esse kit deve ser lançado até a CES 2015 e custar cerca de R$ 500 para os programadores.

O gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, explica que o trabalho da incubadora em relação à Beetech foi focado na validação dos protótipos e do conceito do produto. “O nosso apoio foi voltado a entender as aplicações do produto, que pode ser usado com aplicativos para turismo, capacitação e jogos, por exemplo. O BeeNoculus é inovador e vai ser lançado junto com produtos de grandes marcas da tecnologia”, ressalta.
Saiba mais sobre o BeeNoculus pelo site beenoculus.com.br.

A Intec

Fundada em 1989, a Incubadora Tecnológica do Tecpar é a primeira incubadora de base tecnológica do Paraná e a quinta do país. Considerada uma das melhores incubadoras do Brasil, tem sede em Curitiba e atuação também em Jacarezinho, no Norte Pioneiro. Tem como missão contribuir para o desenvolvimento econômico e tecnológico regional, por meio de empresas inovadoras de base tecnológica. Ao longo de seus 25 anos, a incubadora já deu suporte tecnológico a mais de 75 empresas. No momento, seis empresas passam pelo processo de incubação: EngeMOVI, HIT Tecnologia em Saúde, Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Grupo SaaS, 2IM Impacto Inteligência Médica e Beetech.



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