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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Comitê avalia caminhos para ampliar o atendimento do Sibratec

Entre as ações integradas em andamento e discutidas pelo grupo na área de extensão tecnológica está o SibratecShop, que visa ofertar acesso a infraestrutura para empresas nascentes.

O coordenador-geral de Serviços Tecnológicos do MCTI,
Jorge Campagnolo, presidiu a reunião.(
Crédito: Ascom/MCTI)
Em reunião ordinária nesta terça-feira (2), em Brasília, integrantes do Comitê Técnico de Extensão Tecnológica do Sibratec (Sistema Brasileiro de Tecnologia) discutiram os caminhos para alavancar a competitividade das empresas brasileiras.
Uma das estratégias é a realização de ações de forma integrada. Entre as iniciativas em andamento está o acordo de cooperação assinado neste mês entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem por objetivo aliar o conhecimento científico e tecnológico com empreendedorismo para impulsionar o desenvolvimento do país.
O acordo visa apoiar a promoção de ações de convergência entre o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), do ministério, o Sebraetec, do Sebrae, e outros programas de inovação nas empresas, além de promover extensão tecnológica. Como explicou o coordenador-geral de Serviços Tecnológicos da Setec, Jorge Campagnolo, uma das frentes é o apoio à implementação do projeto SibratecShop, com o objetivo de ofertar acesso a infraestrutura e apoiar empreendedores e empresas nascentes e incubadas. "São laboratórios abertos com infraestrutura e pessoal qualificado para materializar ideias e negócios", acrescentou.
Segundo o coordenador, que presidiu a reunião do comitê, no MCTI, estão previstos nove projetos pilotos para o SibratecShop, com recursos da ordem de R$ 9 milhões para o período de quatro anos. Cinco deles já foram inaugurados em unidades do Senai: do Rio de Janeiro, na área de automação; em Campina Grande (PB) e em Maringá (PR), no setor de metal-mecânico; em Dourado (MS), no ramo de alimentos; e em Manaus (AM) em eletroeletrônica, equipamentos hospitalares e sensores. O sexto piloto, na área de manufatura, será inaugurado na sexta-feira (5), em São José dos Campos (SP), no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Também pontuaram as discussões no encontro a criação de um manual de extensão tecnológica; os gargalos a serem superados para a plena operação das redes; e a formação de duas comissões, uma para avaliar indicadores sobre o programa e outra para avaliar a possibilidade de atendimento de novos segmentos pelas Redes de Extensão Tecnológica do Sibratec.
Sobre o Sibratec
O Sibratec é um dos principais instrumentos de articulação e aproximação da comunidade científica e tecnológica com as empresas. É gerenciado por um comitê gestor e três comitês técnicos. A secretaria executiva é exercida pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do MCTI, e a Finep/MCTI atua como agência operadora.
O sistema está organizado em três tipos de redes, que promovem atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de processos e serviços tecnológicos e de extensão tecnológica. As Redes de Extensão Tecnológica são estaduais e destinam-se a solucionar pequenos gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento, produção e serviços das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
Os atendimentos tecnológicos às MPMEs têm valor máximo de R$ 30 mil, obedecida a seguinte distribuição: Sibratec/Finep aporta no máximo 70%, a rede estadual 20%, no mínimo, e as empresas beneficiadas, no mínimo 10%. As modalidades para os atendimentos são: unidades móveis, adequação de produto para os mercados internos e externos, gestão do processo produtivo e tecnologias mais limpas. No total, já foram articuladas 22 redes estaduais de extensão tecnológica pelo país.
Fonte: MCTI

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