Tombini já compareceu três vezes à CAE para esse tipo de balanço. ( |
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deverá participar nesta terça-feira (16), às 11h, de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos para discutir as diretrizes, implementação e perspectivas da política monetária. Será a quarta vez que ele comparece à CAE para fazer esse tipo de balanço.
O comparecimento do presidente do Banco Central à comissão é prevista no Regimento Interno do Senado. De acordo com essa norma, as audiências ocorrerão na primeira quinzena de fevereiro, abril, julho e outubro, podendo haver alterações de datas por entendimento entre a CAE e o presidente do BC.
Na audiência anterior, em 5 de agosto, Alexandre Tombini negou o risco de o Brasil entrar num processo conhecido como estagflação, que combina inflação alta com redução da atividade econômica e aumento do desemprego.
Na ocasião, Tombini disse que, apesar de a variação acumulada do IPCA encontrar-se acima do teto da meta, o Brasil estaria passando por um fenômeno caracterizado pela queda dos índices gerais de preços ao consumidor e, principalmente, no atacado.
Na época, a variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos 12 meses anteriores estava em 6,52% – a meta é de 4,5%, admitindo-se variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Hoje, o acumulado dos 12 meses continua acima da meta, tendo chegado a 6,56%.
Outros projetos
Às 10h, a CAE deverá discutir e votar emendas ao projeto de lei orçamentária para 2015, que serão apresentadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). O coordenador das emendas é Armando Monteiro (PTB-PE).
A CAE deverá concluir também a votação do projeto de uma nova Lei das Cooperativas. Substitutivo da relatora, Gleisi Hoffmann (PT-PR), a dois projetos de lei do Senado que tramitam em conjunto — PLS 3/2007 e PLS 153/2007, respectivamente do ex-senador Osmar Dias e do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) — foi aprovado na reunião anterior da CAE, no dia 9. Falta agora a análise em turno suplementar. As novas regras deverão revogar integralmente a Lei 5.764/1971, adotada na época da ditadura militar.
Agência Senado
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