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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Comissão de Seguridade instalará seis subcomissões nesta quinta

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados instalará seis subcomissões nesta quinta-feira (16). Essas subcomissões vão tratar de saúde, carreira médica, reestruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), assistência social, Previdência Social e avaliação de políticas de assistência social e saúde da população negra.

Durante as reuniões de instalação, que ocorrerão no Plenário 7, serão eleitos os presidentes e vice-presidentes das subcomissões.

Confira os horários das reuniões:

  • 11 horas: Subcomissão Permanente de Saúde;
  • 11h30: Subcomissão Especial da Carreira Médica;
  • Meio-dia: Subcomissão especial destinada a tratar da reestruturação da organização, do funcionamento e do financiamento do SUS;
  • 12h30: Subcomissão Permanente de Assistência Social;
  • 13 horas: Subcomissão Permanente de Previdência Social;
  • 13h30: Subcomissão especial destinada a avaliar as políticas de assistência social e saúde da população negra.
Da Redação – PT  -  Agência Câmara Notícias'

Ministro da Saúde admite ilegalidades no setor de órteses e próteses

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reconheceu nesta quarta-feira (15), em audiência na Câmara dos Deputados, a existência de ilegalidades no setor de dispositivos médicos implantáveis no Brasil.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Audiência pública com o ministro da Saúde, Arthur ChioroArthur Chioro (D): certas práticas no setor de dispositivos médicos implantáveis no Brasil afrontam princípios éticos e legais.

Durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Órteses e Próteses, Ademar Chioro afirmou que certas práticas afrontam princípios éticos e legais.

As fraudes no setor foram denunciadas no início do ano em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo. Segundo o programa, a máfia das próteses foi constatada em cinco estados, onde médicos obrigam pacientes a comprar próteses, muitas vezes sem necessidade. Os profissionais receberiam dos fabricantes entre 15% e 50% do valor dos produtos.

Polícia investiga

De acordo com Ademar Chioro, o Ministério da Saúde encaminha os casos de irregularidades para a Polícia Federal, uma vez que a pasta não tem o poder de polícia. Ele disse que foi criado um grupo de trabalho, que deverá apresentar, no segundo semestre, sugestões para resolver as dificuldades enfrentadas pelo setor.

"Estamos trabalhando, o governo federal com outros órgãos, de forma muito contundente para fazer uma reestruturação, porque se trata de um problema bastante complexo. Todos os países do mundo hoje têm dificuldade que envolve a nomenclatura, o registro, como é produzido, como é distribuído, as indicações feitas pelos especialistas”, disse Chioro.

“Já produzimos um amplo diagnóstico, estamos trabalhando com uma série de ações corretivas que vão ensejar a melhoria do processo regulatório aqui no Congresso Nacional, mas também vamos precisar de medidas no âmbito do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)", acrescentou o ministro.

Problemas

Entre os problemas citados pelo ministro estão a situação do paciente e das famílias que não têm poder de escolha quanto aos procedimentos; não há padrão de nomenclatura e um banco de preços confiável; e a falta de padronização da produção de órteses e próteses no país.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) destacou uma das dificuldades levantadas pelo ministro: a judicialização da saúde no Brasil: "Isto é, os juízes decidindo que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve pagar órteses, próteses, medicamentos e procedimentos que, às vezes, são caros e que o Brasil já dispunha de outros procedimentos ou medicamentos ou mesmo aparelhos com menor preço e a mesma efetividade. É o chamado juízo de compaixão. A pessoa chega lá, diz que precisa e que a demora pode causar um dano irreversível à saúde, e o juiz dá autorização".

Para o deputado, a CPI deverá indicar parâmetros para que essas decisões judiciais possam ser balizadas, uma vez que o sistema de saúde não comporta tais gastos. Só no ano passado, segundo o Ministério da Saúde, as despesas com órteses e próteses do SUS alcançaram um bilhão e 900 mil reais.

Fraudes recorrentes

Relator da CPI, o deputado André Fufuca (PEN-MA) avaliou positivamente os esclarecimentos do ministro. "Ele deu, aos nossos olhos, uma dimensão que não tínhamos. Uma dimensão só vista por aqueles que estão dentro da máquina que direciona a saúde do nosso País", destacou.

Conforme ressaltou o relator, a CPI tem o papel de minimizar e sanar as fraudes recorrentes no setor de órteses e próteses. Para ajudar na tarefa, ele apresentou requerimento, ainda não votado, para que membros da CPI visitem o Rio Grande do Sul, considerado o estado mais avançado em termos de investigações de irregularidades na área.

Reportagem – Idhelene Macedo - Edição – Newton Araújo
'Agência Câmara Notícias'

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Empresa que cresce 300% ao ano com apoio da Incubadora Tecnológica do Tecpar assina graduação

A Hi Technologies, empresa produtora de equipamentos médicos incubada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), assinou, nesta quinta-feira (15), o termo oficial de sua graduação. Graduada com o apoio tecnológico do Instituto de Tecnologia do Paraná, a empresa, que desde 2010 aumenta anualmente seu faturamento em 300%, deixa a instalação na incubadora para ganhar sua sede própria.

A Hi Technologies começou a ser delineada por um grupo de amigos ainda dentro da universidade. Há dez anos, eles buscaram a Intec para dar entrada no primeiro processo de incubação, com seu software – mais tarde, com o sistema em operação, a empresa incubou a fábrica produtora de equipamentos médicos.

Marcus Figueredo, diretor executivo da Hi Technologies, lembra que o apoio tecnológico da incubadora foi importante para colocar a empresa no atual patamar: com clientes em 22 estados das cinco regiões brasileiras e em 15 países. “A incubadora foi importante porque ajudou a tornar real uma empresa de universitários, para nós e para o mercado. Estar na incubadora foi essencial para conseguirmos colocar nossa empresa em uma vitrine tecnológica. A incubadora é um local onde inovações são geradas, onde investidores e parceiros podem surgir”, salienta.

Os produtos gerados pela empresa são patenteados, gerados dentro de uma estratégia de lançar dez patentes por ano. “Usamos a estratégia norte-americana das pequenas invenções: patenteamos cada componente usado em nossos produtos”, explica Figueredo.
O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, que já foi diretor da Intec, ressaltou que a graduação da Hi Technologies evidencia o empreendedorismo tecnológico inovador como um dos pilares da estratégia de negócios do Tecpar. “Hoje é um dia muito gratificante, para a instituição e para mim. Eu fui diretor da Intec na época em que a Hi Technologies estava lá e acompanhei de perto o desenvolvimento da empresa e o amadurecimento desses jovens empreendedores que estão estabelecidos no mercado. A graduação da empresa mostra que cada vez mais a incubadora tecnológica do Tecpar cumpre seu papel no Estado para atrair, fixar e desenvolver empresas inovadoras de base tecnológica”, ressalta Felix.

A empresa

A Hi Technologies produz equipamentos médicos e hoje seu produto líder de vendas é o Milli, um oxímetro de pulso que funciona como plataforma de monitorização de sinais vitais. Por ser portátil, ele é usado em centros cirúrgicos para que os médicos possam medir a frequência cardíaca e o nível de oxigênio dos pacientes. Uma versão especial do Milli, o Milli Coraçãozinho, que realiza o teste do coraçãozinho em recém-nascidos, já responde por 19% das nossas vendas.


Após a graduação, a Hi Technologies se muda para nova sede, em um campus de 1,2 mil m² na Cidade Industrial de Curitiba, recertificada e pronta para operar. “Como nossa produção é certificada, precisávamos cumprir um cronograma para que a graduação, que implica na mudança de sede, não afetasse a nossa logística da produção”, explica o diretor executivo da empresa.

Na Intec, a empresa produzia 300 equipamentos  médicos ao mês. “Na nova sede já vamos iniciar produzindo mil equipamentos. Como temos escalabilidade, temos condições de produzir 10 mil equipamentos ao mês”, calcula Figueredo.

Hoje a Hi Technologies mantém de 15 a 20 pessoas empregadas no desenvolvimento dos produtos e atende a clientes dos Estados Unidos, Alemanha e Israel, grandes polos de equipamentos médicos mundiais. “É difícil entrar em mercados tão competitivos como esses, mas a nossa tecnologia está sendo comprada por esses países. Nossos clientes são hospitais, instituições de saúde e governos, mas estamos em fase de desenvolvimento de novos produtos voltados para o consumidor final”, conta Figueredo.

O gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, ressalta que a graduação da empresa, que atraiu investidores, se capitalizou e tem agora sede própria, mostra que o processo de incubação é algo que dá certo. “A Intec é um ponto de apoio para a criação de empresas inovadoras no Paraná e ao longos dos seus 25 anos apoiou empreendedores em um ciclo de desenvolvimento tecnológico”, pontua.

A Intec

Fundada em 1989, a Incubadora Tecnológica do Tecpar é a primeira incubadora de base tecnológica do Paraná e a quinta do país. Considerada uma das melhores incubadoras do Brasil, tem sede em Curitiba e atuação também em Jacarezinho, no Norte Pioneiro.

Ao longo de seus 25 anos, a incubadora já deu suporte tecnológico a mais de 75 empresas. No momento, cinco empresas passam pelo processo de incubação: EngeMOVI, Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Grupo SaaS, 2IM Impacto Inteligência Médica e Beetech.


IQUEGO FORNECERÁ LAMIVUDINA E LAMI + ZIDO PARA MS NO VALOR DE R$ 21.631.500,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 51/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000189962201433.
DISPENSA Nº 261/2015. Contratante: MINISTERIO DA SAUDE - CNPJ Contratado: 01541283000141. Contratado : INDUSTRIA QUIMICA DO ESTADO DE -GOIAS S A IQUEGO. Objeto: Aquisição de 12.870.000 comprimidos de Lamivudina 150mg e de 13.230.000 comprimidos de Zidovudina 300mg + Lamivudina 150mg. Fundamento Legal: Lei 8.666/1993 . Vigência: 13/04/2015 a 12/04/2016. Valor Total: R$21.631.500,00. Fonte: 6151000000 - 2015NE800563.
Data de Assinatura: 13/04/2015.

MOZART VIANNA DE PAIVA, é o novo Subchefe de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, resolve:

NOMEAR
MOZART VIANNA DE PAIVA, para exercer o cargo de Subchefe de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
Brasília, 14 de abril de 2015; 194o da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Gerson Ben

LUIZ EDSON FACHIN é indicado do Palácio do Planalto para exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal

DESPACHOS DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA

MENSAGEM
Nº 96, de 14 de abril de 2015. Encaminhamento ao Senado Federal, para apreciação, do nome do Senhor LUIZ EDSON FACHIN para exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes.

Direção do Tecpar atua desde 2011 para equilibrar finanças do instituto

Com o objetivo de reduzir custos e ampliar receitas, a direção do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vem adotando, desde 2011, medidas administrativas para contribuir com o equilíbrio das finanças da instituição. Entre as ações, estão a revisão na estrutura organizacional e a redução dos custos operacionais.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, uma das regras da diretoria executiva, assumida já na última gestão, com a determinação do governador, Beto Richa, é fazer mais com menos e melhor. “Atuamos para aumentar a produtividade do Tecpar, diminuindo gastos que possam ser cortados e alavancando receitas. Com ideias simples e inovadoras realizamos grandes mudanças na instituição”, destaca Felix.

Uma das medidas administrativas de maior impacto foi a redução de custos na estrutura organizacional da empresa, que, desde 2011, passa por uma racionalização com sucessivas reestruturações. De 2011 a 2015, foram reduzidos o número de níveis hierárquicos de cinco para três e cargos gerenciais de 90 para 41. “O custo mensal com gratificações, que em 2011 era de R$ 111 mil, foi reduzido para R$ 70 mil em março de 2015, registrando diminuição nos custos na ordem de 36%”, salienta Felix.

Como esforço para equilibrar as finanças da empresa, a diretoria executiva do Tecpar realizou compensações tributárias (não desembolso de caixa) desde 2011 até 2015, gerando resultado positivo de R$ 2,2 milhões.

Custos

Outra ação visando a redução de custos foi a criação do banco de horas. De 2011 para 2015 foi extinto o pagamento de horas extras com a criação de banco de horas, utilizado apenas com prévia autorização da diretoria. A medida gerou uma redução nos custos diretos de R$ 305 mil mensais.

No setor de transportes também houve redução de custos. Entre 2013 e 2015 a frota própria de veículos caiu de 54 para 21, por meio de leilão. Nessa conta estão incluídos os carros considerados como inservíveis ou que originavam gastos elevados com manutenção. A economia com a ação foi de R$ 409 mil. Ainda com transportes, caiu o número de veículos locados, passando de 25 para 13 carros, o que fez baixar os custos mensais de R$ 24,9 mil para R$ 13,8 mil – a redução nos custos com a medida foi de 45%.
Outra medida para racionalizar os custos operacionais da empresa foi a mudança do provedor de telefonia. Com a mudança, o Tecpar obteve redução no valor das tarifas e, com a negociação do contrato, a conta de telefonia passou de R$ 400 mil anuais para R$ 140 mil, com queda de 65% no em seus custos.

Ainda na direção de promoção do enxugamento de gastos, adotou-se a supressão do contrato de manutenção de equipamentos laboratoriais, que passou a ser absorvida por colaboradores internos, registrando redução de custos em valores de cerca de R$ 22 mil ao mês.

Outra ação em busca de economicidade foi a redução dos custos com impressão. O custo anual com impressão e suprimentos, manutenção e aquisição de novos equipamentos, passou de R$ 400 mil para R$ 245 mil, uma redução de 39%.

Cenário atual

Neste ano, a diretoria executiva do Tecpar estimulou a adoção de novas medidas para reduzir ainda mais os custos da empresa e alavancar receitas. Como exemplo, está a mudança do material da embalagem da vacina antirrábica de poliestireno expandido (isopor) para papelão, com redução significativa nos custos finais. “O custo com embalagem da vacina, modificada de isopor para papelão, traz uma economia de 76% nos custos com esse insumo”, ressalta Felix.

Ainda com o propósito de diminuir custos e dar agilidade aos processos, o Tecpar passou a disponibilizar relatórios e laudos realizados pelos laboratórios do instituto pela internet, evitando assim o envio de cópias impressas, poupando despesas postais.

Novos serviços

Para alavancar as receitas da instituição, o Tecpar passará a comercializar relatórios mercadológicos, utilizando a base de dados GlobalData, e cursos de Propriedade Intelectual, Gestão de Projetos e Viabilidade Econômica de Projetos.

Ainda como esforço para aumentar receitas, foi implantado o serviço de avaliações de “Vida de Prateleira”, para soluções de problemas da indústria alimentícia, e a oferta de assessorias para países em desenvolvimento que tenham interesse na tecnologia usadas para produção de vacina antirrábica utilizada no Tecpar. A instituição vai ainda ampliar a prestação de serviços de validação de plantas de fabricação de fitofármacos e segmentos médico-hospitalares, gerando uma receita estimada em R$ 200 mil ao ano.

O diretor-presidente do Tecpar ressalta que a adoção dessas medidas vem sendo feita desde 2011, quando assumiu a presidência do instituto, e serão seguidas pela diretoria executiva nos próximos anos. “Estamos seguindo à risca a determinação do governador, de fazer mais com menos, e visando a sustentabilidade da nossa empresa. Os resultados já estão sendo sentidos no Tecpar, que deve conquistar novos ganhos ainda nos próximos anos”, reforça Felix.

Ministério da Saúde estende acesso ao medicamento 3 em 1

A previsão é que novo tratamento beneficie mais de 100 mil novos pacientes no SUS que usam esta combinação de drogas. O Ministério da Saúde adquiriu 90 milhões de comprimidos  

O Ministério da Saúde inicia nesta segunda-feira (13) a distribuição da dose tripla combinada composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), aos pacientes com HIV e aids dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Antes, o medicamento estava disponível apenas para as pessoas que iniciavam o tratamento. Agora, o medicamento será ofertado a todos os pacientes em tratamento que usam esta combinação de drogas, os novos e os antigos. Esta é a última etapa da implantação do novo medicamento que irá beneficiar mais de 100 mil pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 80 milhões na aquisição de 90 milhões de comprimidos. O estoque é suficiente para atender os pacientes em tratamento nos próximos 12 meses.

Os medicamentos já eram distribuídos, na forma individual. Os novos pacientes dos estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, também já recebiam, desde agosto, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nestes dois estados. O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, do Ministério da Saúde, como tratamento inicial para os pacientes soropositivos.

“A nova dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no país, pois permite uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução da atual dose, de quatro comprimidos, para um apenas”, explica o diretor do Departamento de DST/aids e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita. Segundo ele, o tratamento consistia em dois comprimidos de Lamivudina, um de efavirenz e um de tenofovir. 

INCORPORAÇÕES – Em 2014, o Ministério da Saúde incorporou novas formulações para os pacientes com aids, como o Ritonavir 100 mg, na apresentação termoestável, possibilitando que o medicamento seja mantido em temperatura de até 30°C. A incorporação representou um importante avanço, uma vez que o medicamento distribuído anteriormente no SUS necessitava de armazenamento em câmara fria. A apresentação termoestável proporciona maior comodidade aos pacientes, facilitando a logística de armazenamento, distribuição e dispensação.

Em dezembro, o SUS passou a oferecer o medicamento tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido, o chamado 2 em 1. A nova formulação, produzida nacionalmente, é distribuída pela Farmanguinhos/Fiocruz. Ainda em dezembro, o Ministério da Saúde passou a garantir a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo SUS. A medida também integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids.

TRATAMENTO - Entre 2005 e 2013, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de brasileiros com acesso ao tratamento, passando de 165 mil (2005) pra 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

Em julho de 2014, a revista britânica The Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo mostrando que o tratamento para aids no Brasil é mais eficiente que a média global. Segundo o estudo, as mortes em decorrência do vírus HIV no país caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, enquanto a média global apresenta uma queda de 1,5% ao ano.

A rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Além disso, gradualmente, as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção aos pacientes vivendo com aids e HIV.

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – Ascom/MS
(61) 3315-2005/3315/3580

Tecpar inicia homologação de primeiro equipamento que combate sonegação nos postos de combustíveis

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está iniciando o processo de análise e avaliação do primeiro Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC), equipamento que pode ser instalado em postos de combustíveis para aumentar a segurança das informações fiscais enviadas à Receita Estadual e realizar monitoramento ambiental. O Tecpar foi a primeira instituição do país a ser homologada para realizar a avaliação do MVC e continua a ser a única no Brasil a fazer essa análise.

A empresa RSP Technology do Brasil, com sede em São Paulo (SP), será a primeira empresa a submeter o equipamento para avaliação pelo Tecpar. “Devemos avaliar se o MVC desenvolvido pela RSP está em conformidade com o que determina o Conselho Nacional de Política Fazendária, o Confaz”, explica Claudio R. Busatto, um dos responsáveis pela equipe do Tecpar Certificação.

Nenhum posto do país conta com o equipamento, que foi regulamentado pelo Confaz, órgão deliberativo constituído pelos secretários da Fazenda dos estados e pelo ministro da Fazenda. Com a intenção de diminuir as brechas da sonegação fiscal, membros do Confaz definiram normativas que regulamenta a aplicação do sistema.  Fabricantes do setor estão desenvolvendo equipamentos, que previamente a sua instalação deverão ser homologados por instituições como o Tecpar.

A implantação do equipamento nos postos de combustíveis não é obrigatória ainda, ficando a critério de cada secretaria estadual da Fazenda definir pela obrigatoriedade ou não do seu uso, bem como determinar quais estabelecimentos devem implementar o sistema e em que prazo.

Por enquanto, o estado de Santa Catarina já determinou que os postos de combustíveis catarinenses devem instalar o MVC. A intenção do Confaz é que progressivamente mais estados venham a aderir ao equipamento, bem como novas instituições sejam credenciadas a homologá-lo. “Depois que o primeiro equipamento for homologado, haverá maior interesse por novos fabricantes em desenvolver e certificar seus aparelhos. O estado de Santa Catarina está com esse projeto-piloto, que posteriormente deve ser levado a outros estados”, salienta Busatto.

Como funciona

O Medidor Volumétrico de Combustíveis permite que as informações de compra e venda de combustíveis sejam enviadas, em tempo real, para órgãos fiscalizadores. O equipamento mede o volume de estoque presente, o quanto foi descarregado de combustíveis e o quanto saiu da bomba. Ele monitora e audita as informações porque é instalado tanto no tanque quanto no bico da bomba. Além disso, ele registra, armazena e envia o histórico de operações volumétricas do posto. Além disso, o equipamento monitora eventuais vazamentos de combustível que venham a causar danos ambientais.

Se decidir pela implantação, a secretaria estadual da Fazenda de cada unidade da federação vai determinar a frequência do envio das informações, assim como o volume mínimo de combustível vendido ou descarregado no posto. As informações serão enviadas de forma segura pela internet e, em caso de locais com carência de infraestrutura de telecomunicações, pode ser extraída por um pendrive pela própria Receita Estadual, conforme determinação de cada secretaria estadual da Fazenda.

Além de ser um dispositivo fiscal, o MVC permite ao empresário gerenciar, em tempo real, a venda de combustíveis, bem como controlar seu estoque de maneira segura.

Audiência Pública para debater a importância e a viabilidade da citologia em meio líquido para o rastreamento e diagnóstico do câncer uterino no Sistema Único de Saúde - SUS" é tema da reunião da CSSF





CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA 

55ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa Ordinária 
PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA  DIA 15/04/2015

LOCAL: Anexo II, Plenário 07   HORÁRIO: 09h30min

A -
Requerimentos:

1 -
REQUERIMENTO Nº 47/15 - da Sra. Conceição Sampaio - que "requer a realização de Audiência Pública para debater a importância e a viabilidade da citologia em meio líquido para o rastreamento e diagnóstico do câncer uterino no Sistema Único de Saúde - SUS".
PRIORIDADES:
11 -
PROJETO DE LEI Nº 6.718/09 - do Senado Federal - Marconi Perillo - (PLS 416/2009) - que "altera a Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, que regulamenta o § 4º do art. 199 da Constituição Federal, para garantir a todos os pacientes do Sistema Único de Saúde a disponibilização de sangue, componentes, hemoderivados, medicamentos e demais recursos necessários ao diagnóstico, à prevenção e ao tratamento de suas doenças".
RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.
PARECER: pela aprovação.

12 -
PROJETO DE LEI Nº 6.745/10 - do Senado Federal - Osmar Dias - (PLS 344/2006) - que "altera o § 4º do art. 5º da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para revogar a proibição de serem atribuídos nomes ou designações de fantasia aos medicamentos com uma única substância ativa e aos imunoterápicos".
RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.
PARECER: pela aprovação, com emendas.


Ana Amélia defende novas regras para pesquisas clínicas em humanos

Waldemir Barreto/Agência Senado
A senadora Ana Amélia (PP-RS), defendeu a aprovação do projeto com regras para a condução de pesquisas clínicas em seres humanos por instituições públicas ou privadas (PL 200/2015).

Ela acredita que, se o país tivesse um marco regulatório atualizado e moderno no setor, certamente já teria uma vacina contra a dengue, evitando mortes e o aumento significativo da incidência dessa doença.

Segundo Ana Amélia, o número de casos de dengue aumentou 240%, quando se comparam os dados das 12 primeiras semanas deste ano com aqueles do mesmo período do ano passado.

Para a senadora, um ordenamento sem burocracia e com limites éticos e respeito aos pacientes propiciaria pesquisas com resultados benéficos à sociedade em doenças como o câncer, o lúpus e o Alzheimer. E ainda estimularia a permanência de cientistas no país, que, desanimados, buscam outros países onde são mais valorizados e respeitados para trabalhar, acrescentou Ana Amélia.

— Lamentavelmente, nosso país está entre os mais atrasados do mundo na aprovação regulatória de protocolos de pesquisa clínica. No caso brasileiro, acreditem, demora-se de 10 a 15 meses para aprovar um projeto de pesquisa clínica, enquanto no restante do mundo esse prazo varia de 3 a, no máximo, 6 meses.

Agência Senado

Coutinho defende investimento no grupo JBS e nega prejuízo com Eike Batista

Geraldo Magela/Agência Senado
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que o investimento no grupo JBS Friboi foi feito sem uso de dinheiro público. Segundo ele, os negócios foram feitos pela BNDESPar, que é uma subsidiária do banco criada especificamente para atuar no mercado de capitais. O executivo participou, nesta terça-feira (14), de audiência pública conjunta nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Infraestrutura (CI).

Luciano Coutinho garantiu que a BNDESPar tem lucros acumulados nos últimos oito anos de R$ 23 bilhões e é sócia de grandes empresas de capital aberto, além de mais de 200 pequenas empresas consideradas inovadoras.

— Nenhuma participação acionária da BNDESpar se deu com um centavo de subsídio público, porque não é dinheiro que veio do Tesouro Nacional. Foi dinheiro do giro da carteira de ações e com o objetivo de realizar lucro. A BNDESpar gera lucro para o BNDES e tem respondido por 40% do lucro do banco [...]. Foi um negócio rentável e vai gerar recursos para novos investimentos em novas empresas — declarou.

O líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), criticou o investimento maciço do banco num grupo empresarial, afirmou que a iniciativa prejudicou os produtores do Centro-Oeste e classificou de estarrecedora a situação das plantas frigoríficas na região.

— Todas as plantas frigoríficas foram fechadas porque o BNDES elegeu o JBS, o qual, aliás, repassou R$ 368 milhões para campanhas e R$ 144 milhões para o PT. Em vez de cumprir sua função social, ao alavancar uma empresa como a JBS, depredou toda a estrutura frigorífica do Centro-Oeste. Ou seja, desenvolveu uma estrutura de oligopólio na área de carne — reclamou Caiado.

O senador Reguffe (PDT-DF) também saiu em defesa da desconcentração dos investimentos da instituição. Para ele, para um banco que tem a letra "S" no nome, seria mais justo financiar milhares de pequenos empreendedores que precisam de ajuda financeira.

— O BNDES apoiou a Sete Brasil Investimentos para construção de sondas no valor de R$ 10 bilhões, numa operação sobre a qual paira uma série de dúvidas. Independente disso, com este valor o banco poderia financiar 100 mil pequenos empreendimentos no valor de R$100 mil.  Ou seja, em vez de dar R$10 bi para uma única empresa, o BNDES poderia financiar 100 mil pequenos empreendimentos — argumentou.

Segundo Coutinho, 62% do mercado frigorífico brasileiro ainda é dominado por pequenas e médias empresas e, além disso, entre 2005 e 2008 houve um ciclo de investimento muito intenso, com euforia em relação ao potencial do segmento.

— Com isso, formou-se grande capacidade ociosa, que gerou disputa forte e levou a dificuldades sérias muitas empresas. Estamos submetidos ao Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] e temos que zelar pela concorrência — explicou.

O presidente do BNDES esclareceu que o investimento na Sete Brasil não chegou a ser concretizado, e, se tivesse sido feito, teria envolvido uma grande cadeia produtiva, alcançando 200 mil empregos.

— Além disso, o banco realizou, no ano passado, mais de 800 mil operações de crédito com microempresas, pequenas empresas, através do cartão BNDES — acrescentou.

Eike Batista

O senador Lasier Martins (PDT-RS), por sua vez, citou reportagem do jornal Financial Times, segundo a qual 60% dos empréstimos do BNDES vão para grandes conglomerados econômicos, os chamados campeões nacionais.

— E aí a pergunta que é feita pelo jornal inglês, e nós brasileiros temos o direito de fazer: como justificar, por exemplo, que a BNDESPar seja dona de 17,3% da Petrobras? Como justificar o empréstimo para o empresário Eike Batista? — questionou.

Coutinho negou que o BNDES tenha sofrido prejuízo com investimentos no Grupo X, de Eike Batista. Segundo ele, o banco não deu crédito à OGX, companhia responsável por boa parte dos problemas do conglomerado.

— O BNDES não concedeu crédito e nem investiu na empresa que foi a origem de todo o problema do grupo, a OGX. A empresa foi financiada no mercado de capitais e houve expectativa de que apresentaria desempenho extraordinário; isso não ocorreu, e as ações caíram. Não havíamos investido e não fomos afetados — garantiu.

Campanhas políticas

O investimento em empresas que financiaram campanhas políticas foi outro tema abordado na reunião. O executivo afirmou que é impossível associar a concessão de crédito pelo BNDES a promessas de doação de qualquer tipo, inclusive de campanhas políticas. Ele enfatizou que doar ou não para candidatos é decisão privativa das empresas.

— Temos participação transitória nos conselhos e não interferimos na gestão da empresa privada, salvo para zelar pelas regras de governança e respeito à lei. Não há no processo de concessão de credito qualquer coisa dessa natureza, dado o caráter técnico do processo — explicou.

Caminhoneiros

O senador Blairo Maggi (PR-MT) mostrou-se preocupado com a dívida dos caminhoneiros e pediu apoio do banco para aprovação da Medida Provisória 661/2014, que autoriza o refinanciamento de dívidas contraídas por caminhoneiros e por empresas com faturamento de até R$ 42, milhões na compra de veículos.

— O setor ameaça uma nova greve agora, no dia 22. Houve todo um esforço que foi feito na comissão mista, com essa medida provisória, para dar o sinal de que, sim, será feita a renegociação — disse.

Prestação de contas

Depois de criticar o que classificou de "empréstimos com viés ideológico" a países da América Latina, o senador José Agripino (DEM-RN) sugeriu que o presidente do BNDES compareça ao Senado de dois em dois meses para dar informações sobre as atividades do banco, assim como já faz o presidente do Banco Central.

Agência Senado

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