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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Direção do Tecpar atua desde 2011 para equilibrar finanças do instituto

Com o objetivo de reduzir custos e ampliar receitas, a direção do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vem adotando, desde 2011, medidas administrativas para contribuir com o equilíbrio das finanças da instituição. Entre as ações, estão a revisão na estrutura organizacional e a redução dos custos operacionais.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, uma das regras da diretoria executiva, assumida já na última gestão, com a determinação do governador, Beto Richa, é fazer mais com menos e melhor. “Atuamos para aumentar a produtividade do Tecpar, diminuindo gastos que possam ser cortados e alavancando receitas. Com ideias simples e inovadoras realizamos grandes mudanças na instituição”, destaca Felix.

Uma das medidas administrativas de maior impacto foi a redução de custos na estrutura organizacional da empresa, que, desde 2011, passa por uma racionalização com sucessivas reestruturações. De 2011 a 2015, foram reduzidos o número de níveis hierárquicos de cinco para três e cargos gerenciais de 90 para 41. “O custo mensal com gratificações, que em 2011 era de R$ 111 mil, foi reduzido para R$ 70 mil em março de 2015, registrando diminuição nos custos na ordem de 36%”, salienta Felix.

Como esforço para equilibrar as finanças da empresa, a diretoria executiva do Tecpar realizou compensações tributárias (não desembolso de caixa) desde 2011 até 2015, gerando resultado positivo de R$ 2,2 milhões.

Custos

Outra ação visando a redução de custos foi a criação do banco de horas. De 2011 para 2015 foi extinto o pagamento de horas extras com a criação de banco de horas, utilizado apenas com prévia autorização da diretoria. A medida gerou uma redução nos custos diretos de R$ 305 mil mensais.

No setor de transportes também houve redução de custos. Entre 2013 e 2015 a frota própria de veículos caiu de 54 para 21, por meio de leilão. Nessa conta estão incluídos os carros considerados como inservíveis ou que originavam gastos elevados com manutenção. A economia com a ação foi de R$ 409 mil. Ainda com transportes, caiu o número de veículos locados, passando de 25 para 13 carros, o que fez baixar os custos mensais de R$ 24,9 mil para R$ 13,8 mil – a redução nos custos com a medida foi de 45%.
Outra medida para racionalizar os custos operacionais da empresa foi a mudança do provedor de telefonia. Com a mudança, o Tecpar obteve redução no valor das tarifas e, com a negociação do contrato, a conta de telefonia passou de R$ 400 mil anuais para R$ 140 mil, com queda de 65% no em seus custos.

Ainda na direção de promoção do enxugamento de gastos, adotou-se a supressão do contrato de manutenção de equipamentos laboratoriais, que passou a ser absorvida por colaboradores internos, registrando redução de custos em valores de cerca de R$ 22 mil ao mês.

Outra ação em busca de economicidade foi a redução dos custos com impressão. O custo anual com impressão e suprimentos, manutenção e aquisição de novos equipamentos, passou de R$ 400 mil para R$ 245 mil, uma redução de 39%.

Cenário atual

Neste ano, a diretoria executiva do Tecpar estimulou a adoção de novas medidas para reduzir ainda mais os custos da empresa e alavancar receitas. Como exemplo, está a mudança do material da embalagem da vacina antirrábica de poliestireno expandido (isopor) para papelão, com redução significativa nos custos finais. “O custo com embalagem da vacina, modificada de isopor para papelão, traz uma economia de 76% nos custos com esse insumo”, ressalta Felix.

Ainda com o propósito de diminuir custos e dar agilidade aos processos, o Tecpar passou a disponibilizar relatórios e laudos realizados pelos laboratórios do instituto pela internet, evitando assim o envio de cópias impressas, poupando despesas postais.

Novos serviços

Para alavancar as receitas da instituição, o Tecpar passará a comercializar relatórios mercadológicos, utilizando a base de dados GlobalData, e cursos de Propriedade Intelectual, Gestão de Projetos e Viabilidade Econômica de Projetos.

Ainda como esforço para aumentar receitas, foi implantado o serviço de avaliações de “Vida de Prateleira”, para soluções de problemas da indústria alimentícia, e a oferta de assessorias para países em desenvolvimento que tenham interesse na tecnologia usadas para produção de vacina antirrábica utilizada no Tecpar. A instituição vai ainda ampliar a prestação de serviços de validação de plantas de fabricação de fitofármacos e segmentos médico-hospitalares, gerando uma receita estimada em R$ 200 mil ao ano.

O diretor-presidente do Tecpar ressalta que a adoção dessas medidas vem sendo feita desde 2011, quando assumiu a presidência do instituto, e serão seguidas pela diretoria executiva nos próximos anos. “Estamos seguindo à risca a determinação do governador, de fazer mais com menos, e visando a sustentabilidade da nossa empresa. Os resultados já estão sendo sentidos no Tecpar, que deve conquistar novos ganhos ainda nos próximos anos”, reforça Felix.

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