Há uma concentração importante da
cobertura política no noticiário das revistas que circulam neste fim de semana.
As revistas: VEJA, ISTOÉ e CARTA CAPITAL trazem reportagens especiais associadas à operação Lava Jato, acesse os anexos.
Em linhas gerais, os avanços são poucos se comparados ao que os jornais diários publicaram nos últimos dias.
Reportagens exploram os impactos políticos das investigações e posicionam ao centro desdobramentos que envolvem principalmente o PT e o governo.
ÉPOCA se descola das demais e, com exclusividade, informa que documentos inéditos obtidos pela revista indicam que o ex-ministro Antonio Palocci teria recebido R$ 12 milhões de empresas no período em que coordenou a campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010.
Conforme o texto, os serviços não têm comprovação, houve contratos celebrados "de boca". ÉPOCA implica pessoas, cita nomes e menciona casos até então não revelados.
As revistas: VEJA, ISTOÉ e CARTA CAPITAL trazem reportagens especiais associadas à operação Lava Jato, acesse os anexos.
Em linhas gerais, os avanços são poucos se comparados ao que os jornais diários publicaram nos últimos dias.
Reportagens exploram os impactos políticos das investigações e posicionam ao centro desdobramentos que envolvem principalmente o PT e o governo.
ÉPOCA se descola das demais e, com exclusividade, informa que documentos inéditos obtidos pela revista indicam que o ex-ministro Antonio Palocci teria recebido R$ 12 milhões de empresas no período em que coordenou a campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010.
Conforme o texto, os serviços não têm comprovação, houve contratos celebrados "de boca". ÉPOCA implica pessoas, cita nomes e menciona casos até então não revelados.
CNI NA MÍDIA
Os espaços ocupados pelos temas em
foco nas revistas prejudicam o avanço das agendas setoriais. Esse é um
obstáculo que atinge, sobretudo, a pauta de economia.
O fenômeno – comum nos jornais diários ao longo da semana – interfere no volume e na variedade da exposição.
ISTOÉ DINHEIRO analisa em tom opinativo a rejeição de parte dos sindicatos ao projeto de lei que regulamenta a terceirização. “Não deixar aprovar o PL 4.330 é questão de honra da classe trabalhadora, disse Lula”, conforme reproduz o texto, que lembra ainda o recente discurso do ex-presidente em um evento da CUT.
Em relação à disputa travada na Câmara, ISTOÉ DINHEIRO adverte que o que foi visto como uma vitória para as centrais sindicais é considerada uma grande derrota para as empresas, reforçando que a insegurança jurídica persiste.
“Diante da ameaça de desfigurar o projeto com as emendas em discussão, representantes do setor produtivo vão intensificar o diálogo com o Congresso, retomando o trabalho comandado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos últimos meses”, resume ISTOÉ DINHEIRO.
O fenômeno – comum nos jornais diários ao longo da semana – interfere no volume e na variedade da exposição.
ISTOÉ DINHEIRO analisa em tom opinativo a rejeição de parte dos sindicatos ao projeto de lei que regulamenta a terceirização. “Não deixar aprovar o PL 4.330 é questão de honra da classe trabalhadora, disse Lula”, conforme reproduz o texto, que lembra ainda o recente discurso do ex-presidente em um evento da CUT.
Em relação à disputa travada na Câmara, ISTOÉ DINHEIRO adverte que o que foi visto como uma vitória para as centrais sindicais é considerada uma grande derrota para as empresas, reforçando que a insegurança jurídica persiste.
“Diante da ameaça de desfigurar o projeto com as emendas em discussão, representantes do setor produtivo vão intensificar o diálogo com o Congresso, retomando o trabalho comandado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos últimos meses”, resume ISTOÉ DINHEIRO.
ANÁLISE SETORIAL
A terceirização também está em
destaque em reportagens de interesse do setor fabril. Revistas exploram a
polêmica criada em torno do projeto que altera as regras da
terceirização.
Em grande parte, noticiário resgata a exposição que marcou a semana, ilustrando os textos com frases de efeito e manobras protagonizados por trabalhadores, sindicatos, representantes do empresariado, governo e Congresso.
Em grande parte, noticiário resgata a exposição que marcou a semana, ilustrando os textos com frases de efeito e manobras protagonizados por trabalhadores, sindicatos, representantes do empresariado, governo e Congresso.
· CARTA CAPITAL afirma
que o país viu na semana passada “uma onda de indignação nas ruas e na internet
contra o ataque à CLT”. Segundo a revista, “a surpreendente reação amedrontou
os deputados, uniu petistas e tucanos e jogou Cunha contra caciques de seu
próprio partido”.
· Na mesma
reportagem, CARTA CAPITAL especula que “o cenário ficou tão confuso
que não se descarta o enterro do projeto nos próximos dias”.
· Editorial da
revista ÉPOCA posiciona-se favorável ao PL 4330, mas afirma que ele
pode “não ir adiante”. Segundo a revista, a razão é uma só: populismo.
Texto cita acordos fechados entre partidos, pressões de sindicatos, disputas
políticas e até esforços coordenados pelo ex-presidente Lula.
· “A pretexto de
defender os interesses dos trabalhadores, essa aliança populista, na verdade,
opera para barrar a modernização da economia brasileira (...) Equilibrado, o PL
4.330/04 não reduz direitos. Ao contrário. Ao dar condições às empresas
brasileiras para crescer e disputar novos mercados, ele ajuda a fomentar a
criação de mais e melhores postos de trabalho. Que o populismo - e os
interesses - de poucos não atrapalhe a vida de milhões de brasileiros”, resume ÉPOCA.
Questões conjunturais também se reposicionam em meio aos esforços de algumas revistas em amplificar o debate em torno das perspectivas de crescimento da economia neste ano.
Análises específicas centradas em segmentos industriais que passam por dificuldades estão em evidência.
· ISTOÉ DINHEIRO, por
exemplo, informa que as fabricantes asiáticas “trafegam na contramão” das
montadoras concorrentes. “Para as marcas japonesas Toyota, Nissan e Honda, o
mercado nacional é só alegria”, justifica a reportagem.
· Acentuando a
abordagem com foco em negócios, ISTOÉ DINHEIRO entrevista executivos
e publica projeções bastante otimistas relacionadas a vendas e produção. “Ou
seja, apesar de passar por uma tempestade, o setor automotivo continua sendo um
importante motor de desenvolvimento da economia brasileira”, conclui a
revista.
· Complementando a
pauta de perfil mais amplo, mas ainda associada a questões prioritárias
para a indústria, CARTA CAPITAL registra que, apesar das incertezas e
de desempenhos ruins no primeiro trimestre de 2015, “alguns setores mostram
faturamento crescente, manutenção dos investimentos e das contratações”.
· CARTA CAPITAL relata
que determinados segmentos alimentam o seu otimismo com o bom desempenho em
2014. “É o caso das drogarias, com crescimento de 12,8%, fabricantes de
produtos de higiene e beleza, com 11%, e produtos de limpeza, com 11,2%”,
resume.
Anexo:
0 comentários:
Postar um comentário