O Instituto de Tecnologia em Fármacos
(Farmanguinhos/Fiocruz) foi
criado em 23 de abril de 1976. Desde então, não parou de exercer papel de
destaque em pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos essenciais
para a população brasileira. Atualmente, além de parcerias com os setores
público e privado nacionais, Farmanguinhos tem acordos de transferência de
tecnologia com países da África, Ásia e da Europa.
Ao
longo de sua história, Farmanguinhos produziu um total de quase 20 bilhões de
unidades farmacêuticas. Até 31 de dezembro de 2014, o Instituto atingiu
precisamente a marca de 19.043.745.970 unidades produzidas. Nesses 39 anos de
atividade ininterrupta, várias foram as mudanças no perfil de medicamentos da
unidade, englobando dezenas de categorias, de acordo com as necessidades da
população brasileira.
Sulfato
ferroso foi o primeiro medicamento a ser produzido por Farmanguinhos, em 1979.
Na ocasião, a planta industrial estava situada no campus de Manguinhos, zona
norte do Rio de Janeiro. Mais de uma década após o início da fabricação, a
unidade desconhecia como comprimir o produto. A presença deste medicamento é
tão significativa para a história de Farmanguinhos que o sanitarista Sérgio
Arouca, quando presidiu a Fiocruz (1985-89), denominava a unidade de “padaria
do sulfato ferroso”.
Atualmente,
Farmanguinhos desenvolve pesquisas sobre fármacos e produz medicamentos, e
também é um dos principais atores na condução de políticas públicas para a
recuperação da indústria farmoquímica nacional, por meio de Parcerias de
Desenvolvimento Produtivo (PDP). Além de fortalecer este segmento,
Farmanguinhos nacionaliza a tecnologia de medicamentos estratégicos para o
Sistema Único de Saúde (SUS), como antirretrovirais, oncológicos,
imunossupressores, antiasmáticos, hipoglicemiantes, dentre outros.
Confira
aqui a linha cronológica que
mostra a evolução da unidade, tanto em números, quanto em qualidade, entre 1976
e 2000.
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