Destaques

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Consulta - Câmara dos Deputados realiza consulta de opinião sobre a Rastreabilidade de Medicamentos

Prezados,
O Câmara dos Deputados está realizando uma consulta de opinião pública sobre, conforme abaixo.
Infelizmente as informações que motivam a questão estão, a meu ver, estão distorcidas e até tendenciosas quando publica apenas a opinião da Interfarma como se fosse a única legítima representante da Industria Farmacêutica...
Como sabemos este posicionamento não corresponde com a realidade da esmagadora maioria do segmento, tão pouco se preocupa com a cadeia, em especial com o próprio SUS...
Sendo assim, incentivo a todos que expressem suas opiniões e se manifestem junto aos seus contatos a nível do Congresso Nacional para que esta regulamentação, que todos somos favoráveis, seja implementada com responsabilidade, de forma coerente e na medida da capacidade de absorção e estruturação de toda cadeia que envolve o medicamento.
Permaneço a disposição no aguardo de novos encaminhamentos e certo que todos se manifestarão para o devido ajuste de curso desta propositura.
Abraços
Segue o texto:
O Congresso aprovou uma lei que prevê o Sistema Nacional de Rastreamento de Medicamentos, mas a indústria farmacêutica pede prorrogação de 10 anos para colocar em prática
O Congresso Nacional aprovou a Lei 11.903 em 2009, que prevê um Sistema Nacional de Rastreamento de Medicamentos e trata sobre a produção e o consumo de medicamentos, por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, mas a implementação ainda não se concretizou.
A indústria farmacêutica pede uma prorrogação de 10 anos para colocar em funcionamento o controle do destino dos remédios desde a fabricação até a chegada ao consumidor.
O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, tem uma visão diferente da do mercado de medicamentos no Brasil. Ele defende que seja criado um banco público de informações gerenciado pela Anvisa.
De outro lado, a Associação da Indústria farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) discorda da prorrogação defendida pela indústria farmacêutica, alegando que muitas empresas de pesquisa já compraram equipamentos e que esticar o prazo de implementação só traria prejuízos.
A rastreabilidade dos medicamentos vai inibir a falsificação de remédios? E você, o que acha? O Participação Popular desta semana debate o tema.
Envie perguntas e opiniões pelo telefone gratuito 0800 619 619, pelo e-mailparticipacaopopular@camara.leg.br ou pelo twitter @participacaopop
Apresentação - Fabricio Rocha


NADJA NAIRA VALENTE MAYRINK BISINOTI, foi exonerada do cargo de Coordenadora-Geral de Assuntos Regulatórios da SCTIE

PORTARIA No - 1.139, DE 6 DE AGOSTO DE 2015.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República, resolve:
Exonerar, a partir de 5 de agosto de 2015, NADJA NAIRA VALENTE MAYRINK BISINOTI, do cargo de Coordenadora-Geral de Assuntos Regulatórios, código DAS 101.4, n° 35.0033, do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
ARTHUR CHIORO


JOSÉ IRAN COSTA JÚNIOR, designado membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS como representante do CONASS

MINISTÉRIO DA SAÚDE
DECRETO DE 6 DE AGOSTO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 da Lei no 10.972, de 2 de dezembro de 2004, e no art. 13, caput, inciso III, e § 1º, do Estatuto aprovado pelo Decreto no 5.402, de 28 de março de 2005, resolve DESIGNAR:
JOSÉ IRAN COSTA JÚNIOR, para exercer a função de membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS, na qualidade de representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, com prazo de gestão de três anos. Brasília, 6 de agosto de 2015; 194o da Independência e 127o da República. DILMA ROUSSEFF Arthur Chioro


PLANEJAMENTO AUTORIZA O PROVIMENTO DE 25 PESQUISADORES PARA O INCA

PORTARIA No - 325, DE 6 DE AGOSTO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência prevista no art. 10 do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, resolve:
Art. 1º Autorizar o provimento de 25 (vinte e cinco) cargos de Pesquisador da Carreira de Ciência e Tecnologia pertencentes ao Quadro de Pessoal Permanente do Ministério da Saúde - MS, no âmbito do concurso público autorizado pela Portaria nº 357, de 10 de outubro de 2014, que visa atender as necessidades de pessoal do Instituto Nacional de Câncer - INCA.
Art. 2º O provimento dos cargos a que se refere o art. 1º deverá ocorrer a partir de agosto de 2015 e está condicionado:
I - à existência de vagas na data da nomeação;
II - à declaração do respectivo ordenador de despesas sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados;
III - à substituição dos trabalhadores terceirizados que executam atividades não previstas no Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997, cujos nomes deverão constar de relação, a ser publicada previamente à nomeação dos candidatos aprovados, de acordo com o disposto no art. 1º da Portaria Interministerial MP/CGU nº 494, de 18 de dezembro de 2009, o que implicará no remanejamento de dotações orçamentárias de "Outras Despesas Correntes" para "Pessoal e Encargos Sociais", no montante equivalente ao custo dos cargos providos, até que esta despesa esteja definitivamente incorporada aos limites orçamentários anuais de pessoal e encargos sociais do MS; e
IV - à extinção da totalidade dos postos de trabalho terceirizados integrantes do INCA, que estão em desacordo com a legislação vigente, obedecendo ao disposto na Cláusula Terceira do Termo de Conciliação Judicial - Processo nº 00810-2006-017-10-00- 7.
Art. 3º A responsabilidade pela verificação prévia das condições para nomeação dos candidatos a que se refere o art. 1º será do Secretário-Executivo do MS, a quem caberá baixar as respectivas normas, mediante a publicação de editais, portarias ou outros atos administrativos. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
NELSON BARBOSA


Aprovadas Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Mieloma Múltiplo

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA No - 708, DE 6 DE AGOSTO DE 2015
Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Mieloma Múltiplo.
A Secretária de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,
Considerando a necessidade de se estabelecerem parâmetros sobre o mieloma múltiplo no Brasil e de diretrizes nacionais para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos indivíduos com esta doença;
Considerando que as diretrizes diagnósticas e terapêuticas são resultado de consenso técnico-científico e são formuladas dentro de rigorosos parâmetros de qualidade e precisão de indicação;
Considerando as sugestões dadas à Consulta Pública no 21/SAS/MS, de 13 de novembro de 2014; e
Considerando a avaliação técnica da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (CONITEC) e da Assessoria Técnica da SAS/MS, resolve:

Art. 1º Ficam aprovadas, na forma do Anexo a esta Portaria, disponível no sitio: www.saude.gov.br/sas , as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas - Mieloma Múltiplo.
Parágrafo único. As Diretrizes de que trata este artigo, que contêm o conceito geral do mieloma múltiplo, critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação, são de caráter nacional e devem ser utilizadas pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes.
Art. 2º É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de procedimento ou medicamento preconizados para o tratamento do mieloma múltiplo.
Art. 3º Os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS, conforme a sua competência e pactuações, deverão estruturar a rede assistencial, definir os serviços referenciais e estabelecer os fluxos para o atendimento dos indivíduos com a doença em todas as etapas descritas no Anexo desta Portaria.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUMENA ALMEIDA CASTRO FURTADO


Abrascão 2015 reforça compromisso por uma saúde universal

A cidade de Goiânia abriu as portas para a realização do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Com o tema Saúde, Desenvolvimento e Democracia: o desafio do SUS universal, a solenidade de abertura do Abrascão, como é conhecido o congresso, contou com a presença do ministro da Saúde Arthur Chioro, que ressaltou a importância da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) na luta por um Sistema Único de Saúde universal. "A Abrasco vem lutando há anos pela democracia e por um SUS para todos, mas essa luta não é apenas dela, todos nós temos responsabilidade pela construção e pelo futuro do SUS, não podemos permitir retrocessos. Após 28 anos da constituição brasileira, novos desafios se colocam e o governo reafirma seu compromisso pela saúde enquanto direito social e universal”.

O ministro pontuou algumas questões decisivas para enfrentar a atual conjuntura, como a reafirmação da importância da atenção básica, através da Estratégia de Saúde da Família - que atualmente conta com 18 mil Equipes de Saúde da Família em todo país - centrada não mais apenas no médico, mas composta por uma equipe interdisciplinar.

"Hoje a oferta da atenção básica é uma realidade para toda a população".

Chioro citou a questão da formação e destacou que desde 2013 mais de seis mil vagas foram abertas em cursos de medicina no Brasil. Discutir a promoção e a vigilância em saúde também foi um ponto citado pelo ministro, que deu como exemplo as altas taxas de cesarianas tanto no sistema privado quanto no sistema público de saúde.

"Temos 84% de taxas de cesarianas na rede privada e esse número também cresce no SUS. Essa não pode ser a realidade do nosso país. O único Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que não foi alcançado pelo Brasil foi mortalidade materna, precisamos reverter esse quadro".

O ministro apontou, ainda, a importância de se discutir a assistência farmacêutica e as inovações em saúde. Segundo ele, a assistência farmacêutica gratuita para o tratamento da tuberculose, por exemplo, gera apenas 1% de resistência ao tratamento. Chioro enfatizou também que é preciso rever os pactos federativos, o uso das tecnologias da informação para a população, o fortalecimento do campo industrial da saúde e a restruturação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por fim, o ministro entrou na questão do financiamento do SUS. "Temos que lutar por um financiamento sustentável e permanente para o Sistema Único de Saúde. Não podemos deixar de debater essa questão e a sociedade precisa entrar nessa discussão, pois apenas assim saberemos qual sistema público queremos ter", concluiu.

A presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS) Maria do Socorro de Souza abriu sua fala destacando que em 2015 três grandes espaços de discussão da saúde estão abertos, sendo eles o 11º Abrascão, o congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a 15ª Conferência Nacional de Saúde. "É preciso reconhecer a legitimidade desses espaços e dos sujeitos políticos que ali estão, são pessoas que pensam, propõem, avaliam e monitoram a saúde brasileira. O tema desse Abrascão articula uma agenda estratégica para a saúde".

A presidenta do CNS enfatizou também que é preciso repensar os processos produtivos no país sem sacrificar a classe trabalhadora. Segundo ela, a saúde no Brasil ainda é encarada como gasto, apesar de ser uma política social com uma imensa e importante dimensão. "Temos a necessidade de enfrentar a democracia como uma nova reforma política".

Socorro reforçou também que a reforma tributária não pode sair da pauta dos governos, que é preciso democratizar os meios de comunicação no país, além de discutir a desregulamentação dos agrotóxicos e as pesquisas com seres humanos.

"Ainda temos muitos problemas e desafios pela frente, mas temos que concentrar todos os esforços em nossos avanços para seguir em frente na luta para uma saúde universal e equânime".

O presidente da Abrasco, Luis Eugenio Portela de Souza, explicou que há cerca de um ano e meio, quando foi definido o tema do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, Saúde, Desenvolvimento e Democracia: o desafio do SUS universal existia a expectativa de discutir como inserir o SUS em um processo de desenvolvimento econômico e social. Segundo ele, a década anterior fora marcada pela melhoria das condições de vida de milhões de brasileiros e incitava a apontar os limites e a querer mais desenvolvimento sustentável, superação das desigualdades históricas, democracia participativa e políticas públicas para a saúde, mas diante do retrocesso apresentado pelo panorama político atual, as discussões mudaram de rumo.

"Infelizmente, depois das eleições de 2014, ao invés dos ajustes necessários a continuidade do crescimento e da redução das disparidades sociais, assistimos a uma reorientação radical da politica econômica que tem provocado recessão, desemprego, e diminuição dos investimentos nas políticas sociais".

O presidente ressaltou ainda que a saúde coletiva cresceu e se fortaleceu desde sua criação, produzindo conhecimento, formando profissionais e acumulando experiências sempre com espírito crítico e compromisso social. "Aos militantes da Reforma Sanitária cabe unir-se a luta do povo pelos seus direitos, cabe debater com os demais militantes dos movimentos populares, democráticos, nacionalistas e socialistas um projeto de desenvolvimento soberano, sustentável e inclusivo".

O presidente da Abrasco reforçou que a 15ª Conferencia Nacional de Saúde, que já acontece nos estados e municípios, é um espaço privilegiado para mobilização e o envolvimento da sociedade. "Precisamos exigir a mudança da orientação econômica, recusando as políticas de ajuste que comprometem as condições de vida e a saúde dos trabalhadores e da população brasileira e é fundamental que nos manifestemos em defesa da legalidade democrática".

Por fim, Luis Eugenio destacou que é preciso barrar os ataques a universalização do SUS, resistir a lógica privatista e reafirmar o direito à saúde como dever do estado.

"Não ousem tocar no direito à saúde. Nós resistiremos", disse em tom exaltado para, em seguida, ser aplaudido pelo auditório.

Protesto na mesa de abertura

Logo que a mesa de abertura do 11º congresso da Abrasco começou a ser composta, um grupo da ASFOC, o sindicato que representa os trabalhadores da Fiocruz, caminhou para a frente do auditório com duas faixas e as exibiu para a platéia. A primeira delas, pedia o reajuste de 27,3% 2016. A segunda, era uma reprovação à proposta de aumento de 21,3% em quatro anos. O protesto voltou a acontecer quando o ministro da saúde Arthur Chioro se dirigiu ao púlpito para fazer seu discurso. Viradas na direção do ministro, as faixas ficaram estendidas durante toda sua fala.

Além de Arthur Chioro, ministro da saúde, Maria do Socorro de Souza, presidenta do CNS e Luiz Egênio Portela, presidente da Abrasco,  estiveram presentes na solenidade de abertura do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva Aldo Rebelo, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz,  Orlando Amaral, reitor da Universidade Federal de Goiás, Paulo Garcia, prefeito de Goiânia, Elias Rassi Neto,  presidente do 11º Abrascão,  Fernando Monti, Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Halin Antonio Girade, Secretário Estadual de Saúde de Goiás, representando o Governador do Estado, Marconi Perillo, o representante da OPAS no Brasil, Joaquim Molina, o presidente da Anvisa Jarbas Barbosa, o senador Humberto Costa, o deputado federal Rubens Otoni, a deputada Estadual Isaura Lemos, o secretário minicipal de saúde de Goiânia, Fernando Machado, a conselheira do conselho federal de enfermagem, Mirna Frota e o diretor executivo da Aliança Global de trabalho em saúde, James Campbell.


Tatiane Vargas

Relatório 2014 e Agenda Regulatória são apresentados na Câmara dos Deputados

O Relatório de Atividades da Anvisa durante o ano de 2014 foi apresentado na manhã desta quinta-feira (6/8) na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. O documento reúne dados e informações da atuação da agência no último ano e destaca tanto as ações sanitárias como as atividades de regulação.

Durante a apresentação, o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, destacou a importância da Agência no cenário econômico do país e a necessidade de se ter uma agência de renome para fortalecer a presença dos produtos brasileiros no mercado internacional. Segundo Barbosa, os produtos regulados pela Anvisa representam hoje pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Dentre as atividades da Anvisa no último ano, o diretor-presidente destacou aos deputados algumas ações, como a revisão de processos de trabalho e das regras de pesquisa clínica, além da avaliação que está sendo feita para uma nova norma sobre o pós registro de medicamentos. Esta última é uma proposta para que as alterações de produtos após o registro sejam avaliadas de acordo com o seu risco e reduzindo o esforço da agência sobre aspectos que não representam mudança no perfil de segurança dos produtos.

Outro destaque do relatório foi o aumento do número de medicamentos inéditos registrados pela Anvisa. Somente na área de genéricos, foram 23 produtos inéditos colocados no mercado. Em 2014, a Anvisa também realizou a avaliação de 449 serviços de mamografias e acompanhou a implantação de 784 núcleos de segurança do paciente em todo o país.

Agenda Regulatória
A Agenda Regulatória da Anvisa para os anos de 2015 e de 2016 também foi apresentada na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira. O documento reúne os temas que serão tratados pela Anvisa no período de dois anos. De acordo com o diretor da Anvisa, Renato Porto, a Agenda é resultado de uma grande consulta feita junto aos setores produtivos e à sociedade.

Para o biênio foram definidos 76 temas e 172 subtemas. Para o diretor, a busca da Anvisa por uma maior participação social em suas consultas é fundamental para que a Agência possa desenvolver seus trabalhos em sintonia com a regulação sanitária que o país precisa. Porto destacou, por exemplo, a tendência de se adotar novos instrumentos com os acordos setoriais e guias como forma de usar formas de regulação mais adequadas a cada momento.



Tecpar Educação realiza curso sobre não conformidades na indústria farmacêutica

O Tecpar Educação, divisão de educação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), promove no dia 10 de agosto o curso “Ferramentas para o tratamento de não conformidades e OOS”, voltado para profissionais das áreas de produção e garantia da qualidade em indústrias farmacêuticas.

O principal objetivo do curso é capacitar os participantes no processo de análise e tratamento de não conformidades e apresentar os procedimentos para correção, prevenção e identificação das causas dos problemas e possíveis melhorias.

Além disso, os participantes serão instruídos para aplicação das principais ferramentas no tratamento de não conformidades, como a identificação das causas e implantação de ações corretivas e preventivas, interpretação de dados OOS (Out Of Specifications) e desvios da qualidade.

No dia do curso, o aluno recebe uma apostila de apoio, além do certificado no seu término.
Quem ministra a capacitação é Rodinei Esser Dalcin, farmacêutico bioquímico, especialista em Engenharia da Qualidade. O público-alvo do curso são profissionais que atuam na garantia da qualidade em indústria farmacêutica, veterinária, cosmética, farmoquímica e de produtos para a saúde e saneantes.

O curso faz parte das 14 capacitações de curta duração realizadas pelo Tecpar Educação em parceria com a empresa ESSER Consultoria Técnica.

Serviço
O curso “Ferramentas para o Tratamento de Não Conformidades e OOS (Out Of Specification)” vai ser realizado no dia 10 de agosto, com carga horária de 8 horas, das 8h15 às 17h15. O investimento é de R$ 385. As inscrições vão até o dia 7 de agosto.
A capacitação será realizada no Centro de Treinamento do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) (Rua Algacyr Munhoz Maeder, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba). As inscrições podem ser feitas pelo e-mail anapaula@esserconsultoria.com.br e pelo telefone (47) 3454-81133.

Mais informações com o Tecpar Educação pelo telefone (41) 3316-3142.


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Ministério cria Política de Atenção à Saúde da Criança

Documento busca dar atenção especial à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas e ribeirinhas

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou nesta quarta-feira (6), durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília, a portaria que cria a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. A nova normativa busca integrar diversas ações já existentes para atendimento a essa população. O objetivo é promover o aleitamento materno e a saúde da criança, a partir da gestação aos nove anos    de vida, com especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.

“A Política sintetiza de maneira simples e clara para os gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A elaboração de uma Política Nacional de Saúde da Criança também vem ao encontro do pleito de entidades da sociedade civil, militantes da causa dos direitos da criança e do adolescente, como a Rede Nacional da Primeira Infância, a Pastoral da Criança, além de organismos como Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Os sete eixos estratégicos da Política são: atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido; aleitamento materno e alimentação complementar saudável; promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral; atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; atenção à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz; atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade; vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.

A Política considera como criança a pessoa na faixa etária de zero a nove anos e a primeira infância, de zero a cinco anos. Para atendimento em serviços de pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS), são contempladas crianças e adolescentes menores de 16 anos, sendo que este limite etário pode ser alterado conforme as normas e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento.

“A ideia é manter por mais tempo o acompanhamento do adolescente pelo serviço de pediatria, como preconiza a Sociedade Brasileira de Pediatria, principalmente aquele que sofre de problemas de saúde crônicos, para garantir a continuidade do cuidado pelos mesmos profissionais com os quais mantém vínculo desde a infância”, explica o coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

O processo de elaboração do documento orientador da normativa contou com a colaboração de vários atores governamentais e não-governamentais, como as Coordenações de Saúde da Criança das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde das Capitais, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde dos Estados (CONASS), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).

A construção da Política também contou com um Grupo de Trabalho composto por especialistas e gestores, com apoio conceitual e metodológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis do Instituto Fernandes Figueira.

META – Segundo o Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio (ODM) 2013, o Brasil alcançou em 2012 a meta internacional de diminuição da mortalidade na infância (menores de cinco anos). O índice, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), previa a redução em 2/3 da mortalidade desse público entre 1990 e 2015. No Brasil, a taxa passou de 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 17,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2012, uma redução de 67,7%. O país também já atingiu a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de um ano de idade (mortalidade infantil), passando de 47,1 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 14,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2012, queda de 68,3%.

Os avanços das condições de saúde da criança brasileira são decorrentes de ações como a ampliação da cobertura da atenção básica, do acesso à vacinação, das taxas de aleitamento materno e do nível de escolaridade da mãe, além da diminuição da pobreza obtida pelo programa Bolsa Família. Essas ações se somam a outras políticas públicas que levaram à quase extinção de internações por desnutrição (agravo praticamente residual no país), por doenças imunopreveníveis (sarampo, difteria, tétano neonatal, poliomielite, varíola, rubéola, meningites) e por diarreia/pneumonia.

O aumento das consultas de pré-natal é outro exemplo de ação realizada pelo Ministério da Saúde junto com estados e municípios que contribuiu para a redução da mortalidade infantil e materna. Somente em 2014, foram realizadas mais de 20 milhões de consultas de pré-natal pelo SUS, o que representa aumento de 57% em relação a 2007 (quando foram realizadas 12,7 milhões de consultas).

Por Luís Felipe Sardenberg, da Agência Saúde

INSTITUTO BUTANTAN vende ao MS soros hiperimunes por inexigibilidade no valor total de R$ 6.440.116,00

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 43/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000025045201511. Objeto: Aquisição dos soros hiperimunes (1.200 frascos-ampolas de soro antidiftérico, 26.000 frascos-ampolas de soro antiaracnídico, 200 frascos-ampolas de soro antibotulínico e 5.000 frascos-ampolas de soro antilomômico) Total de Itens Licitados: 00004. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: O Instituto Butantan é fornecedor e detentor único do registro dos soros em tela. Declaração de Inexigibilidade em 31/07/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 31/07/2015. BRENO VILELA COSTA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde Substituto. Valor Global: R$ 6.440.116,00. CNPJ CONTRATADA: 61.821.344/0001-56 INSTITUTO BUTANTAN.


CNI e IEL assinam acordos que incentivam pesquisas e projetos de inovação no Brasil

Parcerias, firmadas com órgãos públicos e privados, estimulam empresas de base tecnológica, buscam a atração de centros de pesquisa e desenvolvimento para o país e a seleção de profissionais qualificados

Parcerias foram firmadas durante reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), em São Paulo

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) firmaram novos compromissos de promoção e pesquisa em inovação na manhã desta sexta-feira (31), durante reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), em São Paulo. Quatro acordos foram assinados com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A cooperação com o MDIC se dará em duas frentes. Um dos acordos reforça o suporte ao Programa InovAtiva, que visa impulsionar as startups brasileiras, por meio de seleção de projetos e ações de capacitação. O documento prevê também a realização de estudos e propostas de políticas para estimular as empresas de base tecnológica no Brasil.

No segundo contrato de cooperação, MDIC, CNI e IEL aliam-se à Apex-Brasil para ampliar as ações do programa Innovate in Brasil. O programa tem o objetivo de projetar internacionalmente a imagem do Brasil como um destino para investimentos em inovação. Os parceiros desenvolverão, ainda, pesquisas e estratégias para atrair centros de P&D ao Brasil.

FORTALECIMENTO - Durante a reunião, o IEL renovou o compromisso com o CNPq no Programa Inova Talentos, de seleção, capacitação e colocação de pessoal qualificado nas empresas para executar projetos de inovação. O acordo prevê também o Inova Global, que visa aumentar a conexão e o relacionamento da indústria brasileira aos centros de inovação ao redor do mundo.

A parceria firmada entre a indústria e o CGEE é bastante ampla e traz possibilidade de estudos e ações conjuntas sobre a gestão de inovação no Brasil, mas o destaque vai para o projeto que construirá um indicador de inovação nas empresas brasileiras. “Os acordos fortalecem o desenvolvimento dos programas de apoio à inovação no país e demonstram o empenho das instituições nessa agenda”, afirmou o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi.

Por Ariadne Sakkis, de São Paulo
Para a Agência CNI de Notícias


Armando Monteiro: "exportação é a chave para a retomada do crescimento econômico do Brasil"

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse acreditar que as exportações são a chave para a retomada do crescimento econômico do Brasil. "Exportar nada mais é do que contratar demanda externa", explicou. O ministro participou nesta quarta-feira (5) da cerimônia de lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora, em Belo Horizonte, com a presença do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior.
A ação é o braço regional do Plano Nacional de Exportações – lançado pelo Governo Federal em junho deste ano – e tem o objetivo de aumentar o número de empresas mineiras que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços do Estado.
Minas Gerais foi o primeiro estado a receber o Comitê Gestor do PNCE, que será responsável por monitorar a performance do programa com as empresas do estado. Inicialmente, 2 mil empresas de 15 setores econômicos estão aptas a participar do programa. A meta é cobrir todos os estados brasileiros até o final de 2016. Os próximos estados a receber comitê gestor são Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Minas Gerais é o segundo maior exportador do País. Armando Monteiro ressaltou a importância das empresas do estado para o comércio exterior brasileiro . "Minas Gerais já realizou exportações na casa dos US$ 40 bilhões", disse o ministro enfatizando que a pauta do estado é muito concentrada em minério de ferro e que, no momento, os preços internacionais têm prejudicado o desempenho do estado. "Se estivéssemos com os preços de um ano atrás, nos primeiros sete meses do ano, Minas Gerais teria exportado US $ 4 bilhões a mais".
O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, explicou que o principal objetivo do plano é aumentar e diversificar as exportações. "Vamos focar em três frentes: identificação das empresas com potencial exportador; trabalhar para que o comércio exterior se torne uma atividade habitual dessas empresas; e incentivar a diversificação - tanto da pauta quanto de destinos - de empresas que já exportam com regularidade", disse.
Godinho explicou ainda que as empresas participantes do PNCE contarão com uma gama de ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos, e identificação de mercados. “Estaremos bem próximos das empresas de Minas Gerais, oferecendo as ferramentas necessárias para que consigam fazer com que a exportação passe a fazer parte do dia a dia delas”.
As empresas participantes do PNCE vão contar também com apoio dos parceiros na elaboração de avaliação de seus produtos e serviços, consultoria de inteligência comercial (que avalia em quais mercados aquele produto ou serviço tem potencial de venda), participação em missões comerciais e rodada de negócios com compradores estrangeiros; e outros.
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, disse que vê uma grande oportunidade para as empresas mineiras. "Vejo com muita alegria e esperança Minas Gerais ter sido o estado escolhido para o lançamento do PNCE".
Para Olavo Machado Junior, o plano abre mercado nos quatro cantos do mundo para as empresas do estado. "Mas entendemos que é muito importante nos aproximar de mercados como o do Paraguai, que tem muita complementação com o nosso estado". Olavo citou como exemplo o custo da energia elétrica no Paraguai, que segundo ele, é menor que no Brasil.
Em Minas, o programa conta com o apoio de 20 parceiros – entre regionais e nacionais – como os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); das Relações Exteriores (MRE); da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); a Fiemg; Governo do Estado; Sebrae; Apex-Brasil; ABDI; Correios; Banco do Brasil; Caixa Econômica; ACMinas e outros. As empresas participantes do PNCE contarão com uma cesta de produtos e serviços, voltados para o aumento da competitividade em mercados estrangeiros.
O PNCE é desenvolvido em cinco etapas bem definidas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização. O programa conta ainda com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão. Algumas das ações previstas:
Sensibilização
Banco do Brasil: capacitação em negócios internacionais. Fundamentos de comércio exterior, exportação, financiamento à exportação, câmbio, entre outros;
Correios: palestra, curso e consultoria sobre o programa Exporta Fácil;
CNI/Fiemg:  eventos de sensibilização em internacionalização de empresas;
MDIC: promoção de treinamento em exportação para empresas pequeno porte. Oficina sobre os programas Vitrine do Exportador, Aliceweb e Radar Comercial.
Inteligência comercial
Apex-Brasil: apresentação do perfil exportador de Minas Gerais;
Inmetro: treinamento sobre barreiras técnicas no Mercosul;
MDIC: treinamento do Capta – para que as empresas aprendam a utilizar as preferências tarifárias previstas em acordos comerciais assinados pelo Brasil.
Adequação de produtos e processos
INPI: Propriedade Intelectual para empresas exportadoras;
Sebrae: SEBRAEtec -  promove o acesso de pequenos negócios a soluções em sete áreas de conhecimento da inovação: design; produtividade; propriedade intelectual; qualidade; inovação; sustentabilidade; e tecnologia da informação e comunicação.
MCTI: Sibratec – o Sistema Brasileiro de Tecnologia tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras, bem como melhorar a qualidade dos produtos colocados nos mercados interno e externo. Dá condições para o aumento da taxa de inovação dessas empresas e, assim, contribui para o aumento do valor agregado de faturamento, produtividade e competitividade no mercado.
Promoção comercial
Apex-Brasil: oficinas de Negócios Brasil Trade;
CNI/Fiemg: Projeto Comprador Internacional e Projeto Comprador Minas Trend Preview;
MRE: videoconferência com os Setores de Promoção Comercial (Secoms) das embaixadas dos mercados prioritários para entender quais são as peculiaridades do país para a entrada de produtos brasileiros.
Comrcialização
Sebrae: curso ‘Condições de Venda para os Mercados Externos’; e curso ‘Procedimentos para Exportação’;
Senac: curso de aperfeiçoamento sobre desembaraço aduaneiro; Banco do Brasil: capacitação sobre cartas de crédito e financiamento às exportações.
Fonte: MDIC



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