Destaques

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Treinamento em métodos diagnósticos para detecção de Onchocerca vulvulus no inseto vetor e no hospedeiro humano

VLADIMIR FAZITO DO VALE, Tecnologista em Saúde Pública do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose, da Fundação Oswaldo Cruz, realizará treinamento em métodos diagnósticos para detecção de Onchocerca vulvulus no inseto vetor e no hospedeiro humano, no Departamento de Saúde Global da Universidade do Sul da Flórida, em Tampa, Flórida - EUA, no período de 12 a 29 de setembro de 2015.



ROGÉRIO CARVALHO SANTOS, representará o Ministério da Saúde na Sessão Plenária do Comitê de Avaliação Econômica e de Desenvolvimento, promovida pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico - OCDE, em Paris

PORTARIA Nº 1.324, DE 4 DE SETEMBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo artigo 2º do Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, autoriza o afastamento do país do servidor:
ROGÉRIO CARVALHO SANTOS, Secretário Substituto de Gestão Estratégica e Participativa, com a finalidade de representar o Ministério da Saúde na Sessão Plenária do Comitê de Avaliação Econômica e de Desenvolvimento, promovida pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico - OCDE, em Paris França, no período de 12 a 16 de setembro de 2015.


Rússia habilita estabelecimentos brasileiros exportadores de carne sem inspeção prévia

O Serviço Federal Sanitário e Fitossanitário da Federação da Rússia  – Rosselhoznadzor – aprovou seis novas plantas para a exportação de carnes entre o final de julho e início de setembro. Além disso, o Rosselhoznadzor suspendeu restrições temporárias para outros cinco estabelecimentos de carnes do Brasil. Os estabelecimentos autorizados irão fornecer carne bovina, suína e de aves, bem como miúdos e envoltórios ao mercado russo.

Estima-se, no caso de estabelecimentos de carne bovina, um faturamento da ordem de US$ 14 milhões anuais, por planta. O incremento de receita cambial para os frigoríficos de carne suína é estimado em US$ 6 milhões.

A Rússia é um dos principais importadores de carnes brasileiras. Somente em agosto, foram embarcadas 13,8 mil toneladas de carne in natura, o que representou, em valores, US$ 48,3 milhões.

O ritmo mais intenso de aprovações é reflexo do protocolo de prelisting – lista pré-autorizadas de estabelecimentos exportadores sob garantias do país exportador – para produtos de origem animal, assinado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Rosselhoznadzor, durante a visita da Ministra Kátia Abreu a Moscou, em julho passado.

Do total de onze, cinco plantas foram habilitadas pelas autoridades russas sem inspeção prévia, com base nas garantias apresentadas pelo Mapa.

Fonte: Mapa

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Tendências para o fortalecimento da Assistência Farmacêutica e a promoção do Uso Racional de Medicamentos


Entre os dias 15 e 17 de outubro de 2015, a cidade do Rio de Janeiro sediará a XVIII edição do Congreso de la Federación Farmacéutica Sudamericana e a 8ª edição do Congresso RIOPHARMA de Ciências Farmacêuticas, tendo como tema “A prescrição farmacêutica e os novos paradigmas da profissão” e como eixo central a “A atuação clínica do farmacêutico”.
O evento, organizado Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ), Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), Conselho Federal de Farmácia (CFF), Federación Farmacéutica Sudamericana (FEFAS) e Foro Farmacéutico de las Américas (FFA), acontecerá no Centro de Convenções SulAmérica.

A OPAS/OMS apoia e participa tecnicamente dos Congressos.

Para maiores informações clique sobre a imagem abaixo:
                    


Instituto Fiocruz / BIOMANGUINHOS assina contrato com MERCK-SERONO / BIONOVIS para PDP de BETAINTERFERONA 1a para tratamento da Esclerose múltipla, 4a.feira (9) 14h30 biblioteca de obras raras, Castelo - RJ

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos / Fiocruz), a Merck e a BioNovis assinam na próxima quarta-feira, 9 de setembro de 2015, acordo de transferência de tecnologia da Betainterferona 1a subcutânea (nome comercial: Rebif®), nas apresentações 22 mcg (6MUI) e 44 mcg (12MUI), fruto de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), estabelecida pelo Governo Federal. O biofármaco é indicado em primeira linha para o tratamento da Esclerose múltipla, seguindo os padrões internacionais de tratamento.
Serviço
Assinatura de contrato Bio-Manguinhos/Fiocruz, Merck e Bionovis
Local: Biblioteca de Obras Raras - Castelo da Fiocruz - 3º andar
Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro.
Data: Quarta-feira, 9 de setembro.  Horário: 14h30
Com informações do JB


domingo, 6 de setembro de 2015

Empresas emergentes têm incentivos para internacionalização

Empresas brasileiras de base tecnológica recém-formadas, as chamadas startups, estão recebendo incentivos para se internacionalizar.
A abertura amplia enormemente o mercado potencial, o que pode ser crucial para que essas empresas se tornem técnica e economicamente viáveis e possam se transformar em negócios maduros.
Apoio britânico
A conselheira econômica da Embaixada Britânica no Brasil, Catherine Barber, anunciou que seu país ajudará "até 15 startups brasileiras" a se internacionalizarem.
A iniciativa, chamada de UK Chapter, é uma extensão do Programa InovAtiva Brasil  - do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que já capacitou 20 startups brasileiras no Vale do Silício, na região norte-americana conhecida pelo alto grau de inovação tecnológica de suas empresas.
Lá, elas passaram por mentorias, treinamentos e estabelecimento de contatos técnicos e comerciais.
As startups serão selecionadas entre 195 candidatas, sendo 100 relativas ao InovAtiva deste ano e mais 95 finalistas de duas edições anteriores. Segundo Catherine, o Reino Unido tem interesses em projetos nas áreas de tecnologia de informação, desenvolvimento sustentável, indústria criativa, saúde, biotecnologia e de defesa.
Manifestando interesse "na criatividade das empresas e dos empreendedores brasileiros", a conselheira disse que eles terão, além de escritório em Londres, os mesmos benefícios de empresas britânicas em termos de acesso ao mercado de seu país e da Europa.
Todos ao Vale do Silício
Também o Porto Digital, um dos principais polos de inovação e criatividade do Brasil, localizado no Recife, Pernambuco, está com processo de seleção aberto para empresas passarem por um período de imersão e capacitação no Vale do Silício.
O programa Deep Dive San Francisco consistirá em uma imersão com duração de oito semanas nos Estados Unidos. Nesse período, seis empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ou de Economia Criativa do Porto Digital cumprirão uma agenda previamente elaborada pela Apex-Brasil e o parque tecnológico.
Elas receberão duas horas de mentoria individual por semana, participarão de quatro workshops temáticos e ainda de reuniões de negócios com possíveis investidores. As empresas também contarão com suporte físico do escritório da Apex-Brasil, instalado em São Francisco, um endereço onde também se encontram empresas como Uber e Spotify.
O programa é apoiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e pelo Governo de Pernambuco. A fase de imersão internacional terá início a partir do dia 13 de janeiro de 2016. As empresas selecionadas serão conhecidas no dia 19 de novembro.

Mdic

Exoesqueleto biônico faz paraplégico voltar a andar

Controle neural

Pela primeira vez, um exoesqueleto permitiu que um paciente com paralisia total nas pernas voltasse a andar de forma intencional e controlada.

E a melhor notícia é que o exoesqueleto foi controlado por meio de estimulação vinda diretamente da medula espinhal, mas sem cirurgia - os impulsos nervosos são coletados por eletrodos colocados sobre a pele.

O homem de 39 anos, paraplégico há quatro anos, deu "milhares de passos", segundo a equipe do professor Parag Gad, da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

Um grupo de cinco pacientes já havia testado o sistema de neuroestimulação não-invasiva há poucas semanas, mas ainda suspensos por cordas elásticas no teto, sem o exoesqueleto e, portanto, sem andar realmente.

Exoesqueleto biônico

Neste teste pioneiro realizado agora, o paciente Mark Pollock usou um exoesqueleto biônico autônomo - alimentado por baterias - originariamente projetado para ser acionado pelos movimentos de uma pessoa que ainda controla os membros, mas pode não ter força suficiente para se manter de pé ou caminhar - como idosos ou pacientes internados.

"Se o robô fizer todo o trabalho, o indivíduo se torna passivo e o sistema nervoso 'desliga'," explicou o professor Reggie Edgerton, orientador do trabalho, detalhando como o exoesqueleto teve de ser adaptado para identificar a intenção de movimento do paciente.

Como Pollock não pode mover as pernas, os estímulos equivalentes são coletados de um implante neural inovador, cujos eletrodos são colocados em pontos estratégicos sobre a pele, na parte inferior das costas e próximo ao cóccix. Os eletrodos disparam um padrão preciso de pequenos choques que não causam incômodo ao paciente. Os dados lidos de volta por sensores na mesma região são então usados para controlar o exoesqueleto.

Tecnologias de neurorrecuperação

"Será difícil fazer com que pessoas com paralisia completa andem de forma completamente independente, mas mesmo que elas não consigam isso, o fato de que podem controlar elas próprias o andar irá aumentar enormemente sua saúde em geral e sua qualidade de vida," disse Edgerton.

A equipe já fundou uma empresa para tentar comercializar a tecnologia - a NeuroRecovery Technologies - mas afirma ainda não saber quando a técnica poderá ser colocada no mercado tal como foi testada no laboratório.

Bibliografia:

Iron 'ElectriRx' Man: Overground Stepping in an Exoskeleton Combined with Noninvasive Spinal Cord Stimulation after Paralysis
Parag Gad, Yury Gerasimenko, Sharon Zdunowski, Dimitry Sayenko, Piia Haakana, Amanda Turner, Daniel Lu, Roland Roy, V. Reggie Edgerton
IEEE Engineering in Medicine and Biology Society
Vol.: To be published
DOI: 10.1089/neu.2015.4008

Noninvasive Reactivation of Motor Descending Control after Paralysis
Yury P. Gerasimenko, Daniel C. Lu, Morteza Modaber, Sharon Zdunowski, Parag Gad, Dimitry G. Sayenko, Erika Morikawa, Piia Haakana, Adam R. Ferguson, Roland R. Roy, V. Reggie Edgerton
Journal of Neurotrauma
Vol.: 32:1-13

Diário da saúde

Análise de Mídia - REVISTAS

Temas que repercutiram durante a semana são aprofundados pelas revistas que circulam neste fim de semana.
 
Noticiário internacional se sobressai, com reportagens focadas na crise migratória que atinge a Europa. 
 
Com foto do menino sírio-curdo Ayslan Kurdi, de 3 anos, que morreu durante a viagem da Turquia para a Grécia, parte dos veículos destaca o fato como símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio.
 
Reportagem de capa da ISTOÉ afirma que “o grito silencioso do cadáver de Ayslan Kurdi em uma praia turca fez o mundo despertar para a tragédia humanitária dos refugiados que agora chegam à Europa”.
 
Também na capaVEJA avalia que “há uma pequena chance de que a morte de Aylan seja o marco do limite máximo do descaso com a maior tragédia humanitária de nosso tempo”.
 
Temas econômicos e desdobramentos da operação Lava Jato também são abordados.
 
ÉPOCA revela em sua capa que a Procuradoria-Geral da República obtém evidências de que os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Edison Lobão receberam propina de empreiteiras pelo contrato da usina de Angra 3.
 
Em reportagem de capaCARTA CAPITAL trata do déficit de 30 bilhões no Orçamento do ano que vem e afirma que o rombo poderia ser coberto pela caça à sonegação.
 
ISTOÉ DINHEIRO analisa na reportagem de capa a ascensão de uma nova classe de empresas digitais. Texto avalia que esses novos serviços estão transformando a economia. “Mas as empresas tradicionais já estão reagindo à nova ordem digital”. 

CNI NA MÍDIA

Avanço do noticiário internacional é destaque nas revistas. Abordagens políticas e econômicas também merecem atenção.

No entanto, menções à Indústria ocupam espaços discretos na cobertura.
 
ISTOÉ DINHEIRO publica entrevista com João Carlos Brega, presidente da multinacional americana Whirlpool na América Latina (dona das marcas Brastemp, Consul e Embraco).
 
Entre outros temas, o executivo comenta sobre a crise econômica que atinge o Brasil. Questionado sobre a perda de participação que a indústria vem tendo na participação do PIB, ele afirma a Whirlpool precisa se posicionar.
 
“Quero valorizar o trabalho do Paulo Skafpresidente da Fiesp, e do Glauco José Côrte, da Força da Indústria Catarinense (Fiesc). Sentimos que estamos muito bem representados por eles, que tentam demonstrar como o setor se sente. Porém, estou preocupado com a posição da CNI.

ANÁLISE SETORIAL

Na agenda setorial, revistas repercutem a divulgação do Orçamento 2016 e questionam a política tributária.
 
Abordagens destacam que o governo fechará as contas no vermelho, com déficit estimado em R$ 30,5 bilhões, o equivalente a 0,5% do PIB, o pior resultado em 21 anos.
 
CARTA CAPITAL, em reportagem coordenada à capa, alerta que as divergências na equipe econômica florescem cada vez mais e que Joaquim Levy converteu-se no “ministro da Fazenda mais fraco em duas décadas e coleciona embates e desgastes com o colega Nelson Barbosa, um ministro do Planejamento forte como há tempos não se via”.
 
Segundo a reportagem, a disputa entre os ministros ficou escancarada na proposta de Orçamento 2016, “tema em que nenhum deles ficou satisfeito”. Texto explica que Levy queria mais arrocho, e Barbosa era simpático a criar novos tributos, entre eles a CPMF.
 
Nesse contexto, ANTONIO DELFIM NETTO, na CARTA CAPITAL, aponta que, com os números das contas nacionais trimestrais publicados na sexta-feira (28), “o quinquênio da presidenta Dilma Rousseff vai provavelmente encerrar-se com um medíocre crescimento total do PIB da ordem de 6%, ou seja, qualquer coisa como 1,2% ao ano”.
 
O ex-ministro lembra que “mesmo antes da posse do segundo mandato, era visível a necessidade de um profundo ‘ajuste fiscal estrutural’”. Segundo ele, a presidente reeleita “reconheceu, intimamente, tal fato e selecionou um competente ministro para fazê-lo. Por que, então, não funcionou?”.
 
“Temos a impressão de que um conjunto de fatores previsíveis, mas não considerados, gerou o sentimento hoje generalizado na sociedade brasileira de que, por mais honesto e bem-intencionado que tenha sido o seu esforço, Dilma conduziu o País a um impasse social, econômico e político”, afirma DELFIM NETTO. “Cada passo mal pensado e mal combinado, que termine em frustração, pode ser o precipício”, adverte.
 
Ainda sobre o déficit orçamentário, ISTOÉ posiciona que a quantia de R$ 30,5 bilhões é um escândalo, mas o rombo pode ser maior. “Os números não mentem: o Estado brasileiro chegou ao fundo do poço financeiro. Ele não tem mais capacidade para administrar suas contas. O nome disso é falência”, afirma, em tom crítico.
 
Reportagem aponta que, em momento de aperto no bolso de trabalhadores e empresários, é uma “insensatez” elevar a carga tributária. “Ela, afinal, vai onerar as empresas, que serão obrigadas a cortar gastos (ou seja, empregos e investimentos). Tudo isso deságua no PIB negativo”, alerta.
 
Em editorialISTOÉ afirma que “abusando da chamada contabilidade criativa, na qual gastar em proveito de um projeto de poder foi regra, Dilma quebrou o Estado. Colocou em colapso as contas públicas e agora quer fazer crer que nada disso foi culpa da tal ‘nova matriz econômica’ que o PT implementou ao longo de anos”.
 
ÉPOCA aponta que, em sua proposta de Orçamento para 2016, a presidente Dilma Rousseff “reconheceu de forma explícita que o governo federal não terá dinheiro suficiente para pagar todos os seus compromissos no ano que vem”.
 
Reportagem avalia que a decisão de Dilma, de apresentar uma proposta de Orçamento deficitário, assustou os analistas. "O governo jogou a toalha no ajuste fiscal", diz à reportagem o economista e consultor Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central (BC).
 
Na mesma reportagem, ÉPOCA aponta que, no mercado financeiro, houve reação imediata à deterioração do quadro fiscal e ao aumento do risco de o Brasil perder o grau de investimento.
 
ISTOÉ DINHEIRO também repercute a proposta de Orçamento e afirma que, “com o envio ao Congresso do primeiro orçamento negativo da história, o Brasil passou a ser tratado pelos investidores como um país sem grau de investimento. Nesse cenário, o horizonte de planejamento para empresas ficou ainda mais nebuloso”.
 
Segundo a revista, “a revelação de que o Brasil pode fechar o terceiro ano consecutivo com as contas no vermelho acentuou a confusão dos empresários sobre o que esperar dos próximos meses. A percepção predominante é de que o País está à deriva, sem direção, o que dificulta o planejamento”.

De volta à ÉPOCA, revista aponta o ministro Joaquim Levy como PERSONAGEM DA SEMANA. Texto relata que ele “foi derrotado não só no Orçamento, mas também quando se colocou contra a recriação da CPMF, o anúncio antecipado da redução da meta de superávit primário deste ano e o pagamento de metade do 13º dos aposentados. Em todos os casos, Dilma preferiu saídas defendidas por Nelson Barbosa”.
 
“Levy sabe que, a cada dia, está mais sozinho com suas ideias que exigem sacrifícios”, posiciona a revista. Segundo a revista, os rumores de uma possível saída de Levy se espalharam pelo mercado e a cotação do dólar disparou.
 
“Não era uma reação a uma situação concreta, já que até o penúltimo dia de agosto o fluxo cambial era positivo em mais de US$ 2 bilhões. Era especulação diante da perspectiva negativa de um governo Dilma sem Levy”, aponta o texto.
 
EXPRESSO, na ÉPOCA, assinala que “Dilma não pode ficar no meio do tiroteio e precisa escolher um lado. Alguns de seus assessores apostam que será o de Levy e de Temer e que, para abafar de vez os boatos sobre substituição na Fazenda, ela terá de enquadrar Barbosa”.
 
EXPRESSO registra que “o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estará em campanha nas próximas semanas contra o aumento de impostos - e ficará ainda mais próximo dos manifestantes pró-impeachment Falar mal de Levy? Vai deixar para outra hora. Tem dedo de Temer nisso”.
 
Abordagens com foco na disparada do dólar também chama a atenção. VEJA registra que a moeda americana chegou a R$ 3,86, um preço não visto desde a crise de 2002, e nas casas de câmbio, o valor pago pelos turistas passou de R$ 4.
 
“É o sinal mais evidente da crise de credibilidade em que o governo jogou o Brasil por ter sido irresponsável com as contas públicas”, avalia a reportagem. Texto assinala que, desde o início do ano, o dólar valorizou-se 46% em relação ao real - a cotação era de R$ 2,65 na passagem do ano.

Mesma reportagem compara que, no Brasil, a alta tem sido mais acentuada do que em outros países. “A razão disso é a crise política e econômica, que eleva o grau de incerteza sobre as perspectivas do país e afugenta os investidores. Os dólares migram para praças mais seguras e promissoras”, adverte.
 
“Na falta de reformas que reduzam o custo Brasil e incentivem a indústria, o enfraquecimento do real cumpre o papel de dar mais competitividade às empresas. Assim, ocorre um processo de substituição de importações e diminuição dos gastos externos”, explica o texto.
 
Nos sete primeiros meses do ano, o país alcançou um saldo comercial de 4,6 bilhões de dólares, revertendo um déficit de 1 bilhão de dólares no mesmo período de 2014. “Mas trata-se de um ajuste vicioso, recessivo, e não virtuoso, feito por meio das reformas”, pondera VEJA.
 
ISTOÉ também analisa a proposta de Orçamento, que prevê um acréscimo de R$ 11,2 bilhões em impostos em 2016. “É tanto dinheiro que equivale ao lucro de um ano inteiro de uma empresa como a Ambev, a maior cervejaria do mundo”, afirma a reportagem.
 
Segundo o texto, a política tributária da presidente Dilma terá forte oposição da sociedade. “O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que qualquer governo ou ministro que defender o aumento de impostos terá a entidade como adversária. Os impostos vão disparar, mas Dilma não terá trégua”, afirma a reportagem.
 
LEONARDO ATTUCH, na ISTOÉ, defende que “mais importante do que a própria permanência ou não de Levy é a manutenção desse selo de bom pagador, que garante ao País e às empresas nacionais mais créditos e investimentos”.
 
Para ele, não será surpresa se “o Executivo e o Legislativo voltarem a discutir possibilidades no campo fiscal, como a própria volta da CPMF, ainda que revestida de outro nome, ou a elevação de tributos como a Cide, que incide sobre os combustíveis e poderia dar competitividade ao setor sucroalcooleiro”.
 
O drama dos refugiados na Europa também está em destaque nas revistas.
 
Reportagem diferenciada da ISTOÉ DINHEIRO aponta que sociólogos, antropólogos e historiadores são unânimes em afirmar que só houve uma consolidação social e econômica da sociedade brasileira graças à acolhida e ao trabalho dos refugiados que aqui chegaram.
 
Texto detalha exemplos de “imigrantes que chegaram sem nada e construíram impérios empresariais”. “É impossível pensar na industrialização sem o sucesso dos estrangeiros que aqui aportaram”, defende.
 
Em outra frente, ISTOÉ DINHEIRO registra que a indústria automotiva “continua demitindo, deteriorando o clima econômico, o que deixa as instituições financeiras e os consumidores mais cautelosos, num interminável círculo vicioso”.
 
Revista aponta que os principais executivos da cadeia automotiva, incluindo o setor financeiro, realizaram um primeiro encontro para discutir medidas. “É a união contra a crise”, resume.

sábado, 5 de setembro de 2015

MDIC publica portaria sobre práticas contratuais entre empresas nacionais e governos estrangeiros

PORTARIA No - 287, DE 2 DE SETEMBRO DE 2015
Estabelece procedimentos para o acompanhamento, supervisão e apoio à execução de contratos entre empresas brasileiras e Governos estrangeiros.
O MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso da atribuição que lhe conferem as alíneas "a", "d" e "e" do inciso IX do art. 27 da Lei nº 10.683, de 2003, resolve: Art. 1o Atribuir à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - ApexBrasil, com suporte técnico da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI, as atividades de acompanhamento, supervisão e apoio à execução de contratos de vendas de bens e serviços firmados por empresas constituídas conforme a legislação brasileira com Governos de outros países, quando solicitado pelo país contratante, podendo firmar os respectivos instrumentos em conjunto ou individualmente. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ARMANDO MONTEIRO NETO

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou hoje (4), no  Diário Oficial da União, a Portaria no 287 estabelecendo procedimentos para o acompanhamento, supervisão e apoio à execução de contratos entre empresas brasileiras e Governos estrangeiros.

A portaria atribui à Apex-Brasil, com suporte técnico da ABDI, “as atividades de acompanhamento, supervisão e apoio de contratos de vendas de bens e serviços firmados por empresas constituídas conforme a legislação brasileira com Governos de outros países, quando solicitado pelo país contratante, podendo firmar os respectivos instrumentos em conjunto ou individualmente”.

A Apex-Brasil observa que alguns países quando lançam licitações públicas abertas à participação de empresas de outras nacionalidades exigem, caso uma empresa estrangeira seja a vencedora, o apoio ou o acompanhamento do Governo de origem durante a relação contratual. Isso não representa, todavia, uma garantia de execução técnica ou financeira. A Portaria se constitui num instrumento ratificador do papel da Apex-Brasil de atuar como facilitadora na promoção das exportações, apoiando as empresas brasileiras quando tal demanda existir.

O primeiro passo foi institucionalizar esse mecanismo por meio da Portaria. O segundo passo será colocá-lo em prática verificando – com apoio da ABDI – a melhor forma técnica de atender demandas de empresas vencedoras de licitações internacionais, cujos países requeiram tal atuação.

Fonte: Apex-Brasil

ANM promove simpósio sobre ensino médico e programa Mais Médicos

A Academia Nacional de Medicina (ANM) promoveu, nesta quinta-feira (3), um simpósio sobre Ensino Médico, o Programa Mais Médicos e o Programa Mais Especialistas. O presidente da ANM, acadêmico Francisco Sampaio, afirmou que a ideia foi, além de discutir o assunto e propor sugestões, dar oportunidade de que na Academia, os dois lados da discussão pudessem expor suas ideias e argumentos.

O encontro reuniu representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), da Comissão Nacional de Residência Médica, além do presidente da ANM, Francisco Sampaio, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, o representante do Ministério da Saúde, Francisco Eduardo de Campos (UMA-SUS), e os acadêmicos José Gomes Temporão (ex-ministro da Saúde), José Luiz Amaral (ex-presidente da AMB) e Paulo Buss, sanitarista e ex-presidente da Fiocruz, além de diversos membros da Academia Nacional de Medicina, médicos e representantes de entidades médicas.

Mesa – 1ª parte do Seminário – Prof. Baracat,AMB, Acad. Francisco Sampaio, Presidente ANM. Dr. Florentino Cardoso,Presidente AMB e representante das Comissões de Residência Médica
O presidente da Academia Nacional de Medicina nomeou uma comissão de cinco membros, representantes da ANM e AMB, que vão elaborar em duas semanas um documento propositivo e bem fundamentado, que será publicado e enviado à Presidência da República e aos Ministérios da Saúde e da Educação, procurando orientar e auxiliar o encaminhamento destas questões, tão importantes para a saúde da população brasileira.
Alguns itens resumidos foram adiantados pela ANM e AMB:
- Os médicos brasileiros sempre estiveram à disposição para contribuir com melhorias para a saúde da população, e muitas vezes foram ao Ministério da Saúde com propostas;
- A carreira de estado para médicos da atenção básica vai melhorar muito a distribuição dos médicos no País;
- O Ministério da Saúde, como parte de seu planejamento, deverá estimar e informar o número de médicos que o Brasil precisa por especialidade, onde devem trabalhar, com que regime de trabalho (CLT) e com que salário;
- A CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica) e a AMB (Associação Médica Brasileira) titulam médicos especialistas há décadas. O número de especialistas no Brasil pode aumentar rapidamente, desde que existam condições adequadas para treinamento em serviços especializados;
- O governo federal e os municípios devem ampliar o apoio à atenção básica, incentivando a todos e não apenas a médicos recém-formados, a ingressar na estratégia de saúde da família,
- Os principais problemas da saúde pública no Brasil são sub-financiamento e gestão deficiente, que deve ser aprimorada



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

IQUEGO fornecerá ao MS Amoxicilina, Captopril, ibuprofeno, paracetamol, propranolol no valor total de R$ 1.510.000,00

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 853/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000085333201516 . Objeto: Aquisição de 3.000.000 de cápsulas de Amoxicilina 500mg; 500.000 frascos de Amoxicilina 50mg/ml pó p/ suspensão oral; 5.000.000 comprimidos de Captopril; 3.000.000 comprimidos de Ibuprofeno; 5.000.000 comprimidos de Paracetamol; e 1.000.000 comprimidos de Propranolol. Total de Itens Licitados: 00006. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso VIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: IQUEGO é um laboratório oficial, pessoa jurídica de direito público interno, criado para esse fim específico. Declaração de Dispensa em 01/09/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 02/09/2015. BRENO VILELA COSTA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde - Substituto. Valor Global: R$ 1.510.000,00. CNPJ CONTRATADA : 01.541.283/0001-41 INDUSTRIA QUIMICA DO ESTADO DE GOIAS S A IQUEGO



MUDANÇA NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA HEMOBRAS; ELIANE MARIA GIANNOTTI é a nova representante do CONASEMS no lugar de ANTONIO NARDI

MINISTÉRIO DA SAÚDE
DECRETOS DE 3 DE SETEMBRO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 da Lei no 10.972, de 2 de dezembro de 2004, e no art. 13, caput, inciso IV, do Estatuto aprovado pelo Decreto no 5.402, de 28 de março de 2005, resolve
DISPENSAR
ANTÔNIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI da função de membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS, na qualidade de representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, em virtude de renúncia.
Brasília, 3 de setembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Arthur Chioro
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 da Lei no 10.972, de 2 de dezembro de 2004, e no art. 13, caput, inciso I, alínea "d", do Estatuto aprovado pelo Decreto no 5.402, de 28 de março de 2005, resolve
DESIGNAR
ELAINE MARIA GIANNOTTI, para exercer a função de membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS, na qualidade de representante do Ministério da Saúde, com prazo de gestão de três anos.
Brasília, 3 de setembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Arthur Chioro


Calendário Agenda