Empresas brasileiras de base tecnológica recém-formadas, as chamadas startups, estão recebendo incentivos para se internacionalizar.
A abertura amplia enormemente o mercado potencial, o que pode ser crucial para que essas empresas se tornem técnica e economicamente viáveis e possam se transformar em negócios maduros.
Apoio britânico
A conselheira econômica da Embaixada Britânica no Brasil, Catherine Barber, anunciou que seu país ajudará "até 15 startups brasileiras" a se internacionalizarem.
A iniciativa, chamada de UK Chapter, é uma extensão do Programa InovAtiva Brasil - do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que já capacitou 20 startups brasileiras no Vale do Silício, na região norte-americana conhecida pelo alto grau de inovação tecnológica de suas empresas.
Lá, elas passaram por mentorias, treinamentos e estabelecimento de contatos técnicos e comerciais.
As startups serão selecionadas entre 195 candidatas, sendo 100 relativas ao InovAtiva deste ano e mais 95 finalistas de duas edições anteriores. Segundo Catherine, o Reino Unido tem interesses em projetos nas áreas de tecnologia de informação, desenvolvimento sustentável, indústria criativa, saúde, biotecnologia e de defesa.
Manifestando interesse "na criatividade das empresas e dos empreendedores brasileiros", a conselheira disse que eles terão, além de escritório em Londres, os mesmos benefícios de empresas britânicas em termos de acesso ao mercado de seu país e da Europa.
Todos ao Vale do Silício
Também o Porto Digital, um dos principais polos de inovação e criatividade do Brasil, localizado no Recife, Pernambuco, está com processo de seleção aberto para empresas passarem por um período de imersão e capacitação no Vale do Silício.
O programa Deep Dive San Francisco consistirá em uma imersão com duração de oito semanas nos Estados Unidos. Nesse período, seis empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ou de Economia Criativa do Porto Digital cumprirão uma agenda previamente elaborada pela Apex-Brasil e o parque tecnológico.
Elas receberão duas horas de mentoria individual por semana, participarão de quatro workshops temáticos e ainda de reuniões de negócios com possíveis investidores. As empresas também contarão com suporte físico do escritório da Apex-Brasil, instalado em São Francisco, um endereço onde também se encontram empresas como Uber e Spotify.
O programa é apoiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e pelo Governo de Pernambuco. A fase de imersão internacional terá início a partir do dia 13 de janeiro de 2016. As empresas selecionadas serão conhecidas no dia 19 de novembro.
Mdic
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