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sábado, 5 de setembro de 2015

ANM promove simpósio sobre ensino médico e programa Mais Médicos

A Academia Nacional de Medicina (ANM) promoveu, nesta quinta-feira (3), um simpósio sobre Ensino Médico, o Programa Mais Médicos e o Programa Mais Especialistas. O presidente da ANM, acadêmico Francisco Sampaio, afirmou que a ideia foi, além de discutir o assunto e propor sugestões, dar oportunidade de que na Academia, os dois lados da discussão pudessem expor suas ideias e argumentos.

O encontro reuniu representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), da Comissão Nacional de Residência Médica, além do presidente da ANM, Francisco Sampaio, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, o representante do Ministério da Saúde, Francisco Eduardo de Campos (UMA-SUS), e os acadêmicos José Gomes Temporão (ex-ministro da Saúde), José Luiz Amaral (ex-presidente da AMB) e Paulo Buss, sanitarista e ex-presidente da Fiocruz, além de diversos membros da Academia Nacional de Medicina, médicos e representantes de entidades médicas.

Mesa – 1ª parte do Seminário – Prof. Baracat,AMB, Acad. Francisco Sampaio, Presidente ANM. Dr. Florentino Cardoso,Presidente AMB e representante das Comissões de Residência Médica
O presidente da Academia Nacional de Medicina nomeou uma comissão de cinco membros, representantes da ANM e AMB, que vão elaborar em duas semanas um documento propositivo e bem fundamentado, que será publicado e enviado à Presidência da República e aos Ministérios da Saúde e da Educação, procurando orientar e auxiliar o encaminhamento destas questões, tão importantes para a saúde da população brasileira.
Alguns itens resumidos foram adiantados pela ANM e AMB:
- Os médicos brasileiros sempre estiveram à disposição para contribuir com melhorias para a saúde da população, e muitas vezes foram ao Ministério da Saúde com propostas;
- A carreira de estado para médicos da atenção básica vai melhorar muito a distribuição dos médicos no País;
- O Ministério da Saúde, como parte de seu planejamento, deverá estimar e informar o número de médicos que o Brasil precisa por especialidade, onde devem trabalhar, com que regime de trabalho (CLT) e com que salário;
- A CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica) e a AMB (Associação Médica Brasileira) titulam médicos especialistas há décadas. O número de especialistas no Brasil pode aumentar rapidamente, desde que existam condições adequadas para treinamento em serviços especializados;
- O governo federal e os municípios devem ampliar o apoio à atenção básica, incentivando a todos e não apenas a médicos recém-formados, a ingressar na estratégia de saúde da família,
- Os principais problemas da saúde pública no Brasil são sub-financiamento e gestão deficiente, que deve ser aprimorada



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